Ligada a um Inimigo - Capítulo 766
Capítulo 766: O Problema de Amanhã
Várias horas se passaram antes de Caleb voltar ao quarto onde Ashleigh já havia adormecido esperando por ele.
Ele trocou de roupa e entrou na cama atrás dela, envolvendo seus braços em torno da cintura dela e puxando seu corpo contra o dele. Ele acariciou a parte de trás do cabelo dela, respirando o aroma suave do shampoo que se misturava com seu cheiro único.
Caleb fechou os olhos, sua presença o relaxando e aquecendo.
A mão dela roçou sobre o braço dele, arranhando gentilmente a pele com suas unhas.
“Você está bem?” ela perguntou sonolenta.
Caleb a apertou suavemente e assentiu.
“Eu estou com você”, ele sussurrou, “como poderia não estar?”
Ashleigh sorriu, seus olhos ainda fechados. Ela se inclinou para trás contra ele.
“Senti sua falta,” ela sussurrou.
Caleb ergueu a mão e afastou o cabelo dela do rosto e ombro. Ele se inclinou para frente, colocando um beijo suave na pele exposta.
“Também senti sua falta,” ele sussurrou de volta.
O calor do corpo dela em seus braços. O toque da pele dela contra a sua. E a consciência de que apenas o tecido fino de sua regata e suas respectivas roupas inferiores os separavam.
Sua língua deslizou entre seus lábios entreabertos, tocando levemente a pele quente do ombro dela. Ashleigh respirou fundo, soltando lentamente o ar novamente.
Caleb não podia deixar de se sentir excitado sempre que estava com Ashleigh, e ele podia sentir que a excitação era compartilhada entre eles.
Ela era dele, e ele era dela. Ambos prontos e dispostos a serem reivindicados pelo outro a qualquer momento. Tudo o que ele precisava fazer era guiar sua mão sob o tecido da calcinha dela e deslizar seus dedos entre as dobras acolhedoras dela.
Ele sabia como ela reagiria, a maneira como ela se balançaria contra sua mão enquanto ele mergulhasse seus dedos em suas profundezas. A maneira como ela ofegaria e gritaria enquanto ele a levasse cada vez mais perto.
Tinha sido apenas meio dia desde a última vez que estiveram juntos, mas, neste momento, parecia que havia sido muito, muito mais tempo. Ele precisava dela, dolorosamente.
“Cale—!” Ashleigh começou a chamá-lo, mas suas palavras foram interrompidas por um suspiro agudo quando foi inesperadamente tomada por uma onda de calor e desejo.
Ela reconheceu imediatamente como pertencente a Caleb. Sua excitação puxava a dela. Extraindo-a em um frenesi de desejo por ele. Ashleigh soltou um suspiro trêmulo enquanto a excitação crescendo entre suas pernas se intensificava em uma quase dolorosa necessidade.
Caleb engoliu ao ver o efeito em Ashleigh. Ele alcançou entre eles e se livrou do tecido restritivo de sua cueca.
A mão de Ashleigh moveu-se naturalmente em direção à linha da calcinha, desejando aliviar-se da pressão que sentia. Mas seus braços foram subitamente presos atrás das costas, pinçados entre seus corpos.
Ela sentiu a mão áspera dele em sua coxa, apertando seu músculo e então puxando sua perna para trás sobre a dele. Ele então puxou a calcinha dela para o lado. Ashleigh ofegou ao sentir, por apenas um momento, o ar frio do quarto contra o calor de seu centro exposto.
Mas foi apenas por um momento.
Ashleigh chorou ao sentir Caleb entrar nela, penetrando-a o mais fundo possível. Ela arqueou as costas e ofegou por ar ao ser surpreendida e preenchida por ele.
Uma vez que ele se acomodou completamente dentro dela, Caleb fez uma pausa, gostando da sensação dela o envolvendo, apertando-o. Ele lambeu os lábios e beijou o ombro dela.
Ashleigh respirava de forma irregular enquanto ele lentamente começava a se mover. Gemidos suaves escaparam de seus lábios, e ela o apertava reflexivamente para prolongar o prazer vindo daqueles movimentos. Ela mordeu o lábio inferior enquanto ele gemia atrás dela toda vez que o apertava.
Caleb envolveu o braço em torno da cintura dela, segurando-a firmemente. Ele se empurrou fundo dentro dela e então pausou seu movimento de impulsão. Ashleigh não tinha certeza do que esperar. Sua mente estava turva com a excitação e prazer que estava percorrendo seu corpo.
Ela se sentiu sendo levantada e virou-se, rolando com ele até ficar de costas contra a cama, e ela estava deitada sobre ele de frente para o teto com os joelhos dobrados na cama.
Para Ashleigh, era uma posição estranha, uma que mal podia se movimentar, mas Caleb não lhe deu muito tempo para pensar nisso. Ele começou a se mover por baixo dela de novo. De alguma forma, parecia que ele a estava atingindo ainda mais fundo e intensamente.
Um de seus braços ainda a segurava firmemente, pressionando contra o estômago dela. Com cada impulso, aquela pressão extra fazia com que ela o sentisse dentro dela ainda mais.
Ashleigh ofegou e gemeu enquanto o prazer parecia tanto crescer quanto explodir por todo seu corpo.
Ela estava perto. Ela estava há algum tempo, e embora o prazer fosse avassalador, quase torturante, ela sabia que precisava de mais.
“Vou te dar o que você precisa…” Caleb sussurrou provocativamente em seu ouvido, mordiscando seu lóbulo enquanto seu hálito quente ainda estimulava outra parte dela.
Ashleigh gemeu e rolou a cabeça contra ele. Sua garganta estava seca, e sua mente perdida na névoa de seu prazer. Ela não tinha certeza de quanto mais poderia aguentar.
Um gemido alto e ofegante foi arrancado de seus lábios quando os dedos de Caleb se moveram entre suas dobras. Enquanto ele esfregava contra seu clitóris inchado e se movimentava forte e profundamente.
Todo o corpo de Ashleigh se retesou e tremeu enquanto o orgasmo a assolava como uma onda. Caleb a segurou firmemente enquanto ela o apertava e contraía violentamente. Ele gemeu e soltou um grunhido enquanto se entregava.
Mesmo com os pequenos choques de prazer, Ashleigh tremia e espasmava de maneiras que faziam Caleb inconscientemente continuar se movendo devagar dentro dela até que a necessidade ficou forte demais.
Com um rosnado, Caleb a ergueu e a deitou na cama. Ela olhou para ele com olhos entorpecidos e respiração ofegante.
Caleb a fitou com aquele olhar faminto nos olhos. Ele se empurrou dentro dela mais uma vez.
Ashleigh reduziu sua respiração, tentando manter seus pensamentos claros. Ela precisava dizer para ele parar. Já se sentia exausta e sabia que continuariam até o sol nascer se não o parasse agora.
Ele se inclinou para ela e sorriu.
“Eu prefiro assim,” ele sussurrou, beijando seus lábios. “Olhar nos seus olhos enquanto fazemos amor.”
Ashleigh olhou nos olhos dele. A fome estava lá, mas com isso estava a ternura e o carinho que ela ansiava dele. Ela suspirou e alcançou os braços atrás do pescoço dele, puxando-o para um beijo apaixonado.
Ela sabia que estaria dolorida amanhã, mas isso era um problema para amanhã.