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Ligada a um Inimigo - Capítulo 756

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Capítulo 756: Relaxe e Ouça

Galen continuou com seus homens e a equipe que Bell havia enviado para ajudar a limpar a área. Enquanto isso, Bell e Ashleigh voltaram para o hospital para tratar o ferimento de Ashleigh.

Bell entrou na sala, e Ashleigh já estava sentada na cama. Sua camisa ensopada de sangue havia sido substituída por uma bata de hospital.

“Já faz um tempo desde que fizemos isso,” Bell sorriu enquanto reunia seus suprimentos.

Tudo estava ordenadamente disposto na bandeja. Bell ligou uma luz brilhante bem acima da cama, e Ashleigh fechou os olhos, naturalmente virando o rosto.

“Desculpe, luz forte,” Bell disse. “Vou precisar que você se vire em direção à porta para que eu veja tudo claramente.”

Ashleigh fez como instruído, e Bell colocou um par de luvas novas antes de remover o curativo que tinha colocado no campo.

Era um corte profundo, mas sem danos significativos. Seriam necessários pontos, e haveria cicatrizes, mas, fora isso, o ferimento estava limpo e direto.

Bell começou limpando o ferimento novamente e esfregando-o. Certificando-se de que não havia nada dentro. Não havia sinais de destroços estranhos ou veneno na lâmina que fez o corte.

Havia uma comoção no corredor. Gritos e coisas batendo na parede, depois mais gritos. Ashleigh ficou tensa e focou na porta. Ela estava pronta para pular e lutar a qualquer momento. Ela inclinou a cabeça ligeiramente, tentando dar um melhor ângulo para sua audição.

“Se você se mover assim enquanto eu estiver costurando, teremos um problema,” Bell suspirou.

Ashleigh virou e olhou para Bell. Ela franziu as sobrancelhas.

“Você não está preocupada com o que está acontecendo lá fora?” Ashleigh perguntou, olhando novamente para a porta.

“Há muitas pessoas lá fora para se preocuparem com isso. Estou preocupada com o que está acontecendo aqui dentro,” Bell respondeu.

Ela estendeu a mão e pegou o queixo de Ashleigh, forçando-a a virar para estar de volta à posição adequada e à iluminação para o procedimento.

Ashleigh respirou fundo pelo nariz.

“Como você consegue ficar tão calma?” ela perguntou, ficando o mais imóvel possível. “Ainda não consigo entender o que aconteceu lá fora…”

Bell soltou uma leve risada.

“Calma?” ela perguntou, focando seus olhos no ferimento. “Meu filho está preso em uma sala de pânico embaixo da escola dele, com uma barreira impedindo qualquer um de alcançá-lo, eu incluída. Meu marido está sendo fisicamente atacado por pessoas que o conhecem e respeitam a vida inteira. Eu saí e essencialmente cacei pessoas para atingi-las com tranquilizantes…”

Bell recostou e sorriu para Ashleigh.

“O mundo ao meu redor está completamente inclinado agora,” ela disse. “Por dentro, estou gritando, chorando, berrando e jogando tudo o que estiver ao alcance.”

Bell fez uma pausa e respirou.

“Posso me inclinar para o medo e a ansiedade. Deixar tudo à mostra, assim como aquelas pessoas lá no corredor agora… e criar ainda mais problemas para ainda mais pessoas,” ela disse suavemente. “Ou posso fazer o que realmente faço bem.”

Ela sorriu novamente.

“Fazer piadas e resolver todos os dodóis e machucadinhos que vocês, bonecos de teste de colisão, trazem à minha porta.”

Ashleigh suspirou e deu um sorriso fraco.

“Não foi você que me disse que eu não poderia fazer isso…” ela disse baixinho.

Bell sorriu e assentiu.

“Sim,” ela disse. “Evitar sua dor e medo não é realmente uma escolha saudável.”

“Mas está tudo bem para você fazer isso?” Ashleigh perguntou. Olhando para Bell com um sorriso triste.

Bell pensou por um momento em como responder. Mas, não importa como ela formulasse, a resposta ainda seria dolorosa para Ashleigh ouvir.

“Eu não faço isso,” Bell disse. “Não mais.”

Ashleigh franziu as sobrancelhas.

“Eu coloquei de lado, aqui, agora. Enquanto preciso cuidar de meus pacientes e daqueles ao meu redor,” Bell continuou. “Mas, mais tarde… em casa… vou desmoronar. Vou deixar sair. Vou gritar, vou chorar, vou jogar coisas. Vou sentir as coisas que sinto e colocar o trabalho para superar isso.”

Ashleigh olhou fixamente para Bell. Era como se ela tivesse se tornado uma pessoa diferente. Por tanto tempo, Ashleigh nem sabia das cicatrizes que Bell carregava em seu corpo e em seu coração. Ela as escondia bem e mantinha em segredo enterrando-as profundamente dentro de si mesma.

“Você consegue fazer isso agora?” Ashleigh perguntou, quase sem querer.

Bell sorriu e assentiu.

“Eu posso desmoronar,” ela disse gentilmente. “Porque eu sei que Galen sempre vai me ajudar a juntar os pedaços.”

A dor no peito de Ashleigh voltou a arder. A sensação de vazio em seu estômago parecia se estender ainda mais.

“Luna Ashleigh!” veio um grito do corredor. “Luna Ashleigh! Por favor! Precisamos dela!”

Ashleigh cerrou o maxilar e fechou os olhos enquanto o ar ficava denso.

Os gritos continuaram, mas aos poucos foram ficando mais baixos enquanto o paciente era contido e levado embora.

“Você está bem?” Bell perguntou.

Ashleigh respirou fundo e depois outro. O ar lentamente voltou ao normal, e ela relaxou um pouco.

“Eu simplesmente não entendo nada disso,” ela suspirou. “Por que estão focados em mim? Eu nunca sequer atuei como Luna…”

Bell recostou e olhou cuidadosamente para sua amiga. Ela podia ver a confusão frustrante que Ashleigh sentia. Ela falava sério quando dizia que não entendia.

A guerra trouxe tantas mudanças para o mundo deles e causou tanta dor e perda. Mas Ashleigh não conseguia ver além de Caleb.

Bell respirou fundo.

“Você já ouviu alguma das histórias que esses lobos contam sobre você?” ela perguntou.

Ashleigh franziu a testa e olhou para Bell.

“Você quer dizer os rumores?” ela perguntou.

Bell balançou a cabeça.

“Não, quero dizer as histórias. A forma como eles descrevem os eventos antes e durante a guerra, as coisas que você fez, que você poderia fazer.”

Ashleigh suspirou e olhou para longe novamente.

“Por que eu iria querer ouvir isso?” ela perguntou. “Eu estava lá, vivi isso. Sei o que aconteceu melhor do que ninguém.”

“Sim, você sabe,” Bell assentiu. “Mas eu não disse que eles sabem tudo o que aconteceu. Eu disse que eles contam histórias.”

Ashleigh olhou para ela.

“Você sabe o propósito de uma história?” Bell perguntou.

Ashleigh respirou fundo e soltou um suspiro irritado.

“Você não disse que isso precisava ser resolvido agora?” ela perguntou, apontando para seu maxilar.

Bell bufou suavemente e assentiu.

“Você está certa, e eu deveria começar a trabalhar.”

Bell inclinou-se para frente e pegou uma pequena seringa da bandeja. Ela a ergueu para que Ashleigh pudesse ver.

“Injeção de anestésico,” ela disse. “Para tornar isso tudo um pouco mais fácil para você.”

Ashleigh assentiu e se virou para dar melhor acesso a Bell. Ela respirou fundo pelo nariz e fechou os olhos enquanto o medicamento era injetado.

“Pronto,” Bell cantou. “Agora posso costurar você. Se deite e fique confortável.”

Ashleigh assentiu e deitou-se para que Bell pudesse facilmente alcançar seu ferimento.

“Apenas lembre-se, você precisa ficar parada,” Bell instruiu. “Sem se mover, sem balançar a cabeça, sem falar. Sua boca precisa ficar fechada durante todo o processo.”

Ashleigh fez sinal de positivo. Bell sorriu diante de sua obediência.

“Ótimo,” Bell sorriu. Ela pegou a agulha de sutura e se posicionou. “Agora, relaxe e ouça a história.”

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