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Ligada a um Inimigo - Capítulo 732

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Capítulo 732: Não Vai Demorar

[DOIS ANOS ATRÁS]

Fiona havia passado boa parte dos primeiros dois anos fazendo tudo o que podia para tirar Verão da miséria deixada pela guerra. Ela havia retomado suas funções como Luna, assim como aquelas do Alfa.

Enquanto Galen havia focado em fortalecer as conexões entre Verão e todas as outras matilhas, Fiona havia assumido todas as responsabilidades e necessidades da matilha em casa.

Depois que Ashleigh partiu para se juntar aos ataques de monstros, Fiona começou a ouvir as preocupações que flutuavam em torno de Verão. Mas nunca parecia crescer além de alguns lobos com algumas diferenças de opinião. Com tanto para reconstruir e novas alianças para manter, ela não tinha tempo nem energia para prestar muita atenção nisso.

Ela tinha outras preocupações. Outras coisas que pesavam em seu coração e mente.

Fiona havia liderado Verão por muito tempo, com e sem Caim, com e sem Caleb. Ela sabia como liderar e como liderar bem. Mas algo havia mudado. Algo estava diferente.

Estava mais cansativo, mais pesado. Tarefas simples que ela fazia há anos estavam começando a parecer esmagadoras às vezes. Enquanto caminhava pelos corredores dos prédios antigos e novos, descobriu que as paredes pareciam estar mais próximas do que antes, e o caminho que ela caminhava parecia crescer mais longo.

Ela procurava o conforto do ar aberto e da brisa. Ansiava pelo cheiro de flores e ervas selvagens. Mas com todos os seus deveres, um passeio pela floresta não era mais algo que ela podia fazer sempre que quisesse.

O melhor que podia fazer era ir ao pátio no topo do prédio de comando. No ano seguinte ao retorno de Ashleigh para se juntar aos ataques e, subsequentemente, juntar-se, não oficialmente, à matilha de Liam, Fiona havia se encontrado vindo aqui pelo menos uma vez por dia. Tinha se tornado uma espécie de refúgio.

Um pequeno jardim, um banco confortável e uma das vistas mais claras do território de Verão. De um lado, ela podia olhar para o centro, os prédios de pesquisa e as zonas residenciais. Do outro lado, ela podia ver as montanhas e a floresta.

Ela se sentou no banco, apoiando ambas as mãos sobre sua bengala, que ficava entre suas pernas. Respirando fundo pelo nariz, fechou os olhos e tentou afastar os pensamentos e medos que a cercavam.

Mas misturado àquela inalação do ar fresco, ela encontrou um cheiro que havia se tornado bastante familiar para ela. Um que não pertencia a Verão.

Fiona suspirou.

“Este é um espaço privado,” ela disse. “Acredito ter deixado isso claro em várias ocasiões.”

Fiona não se deu ao trabalho de olhar para trás. Ela sabia que ele continuava se aproximando, apesar de ter indicado claramente que não queria a companhia dele ou de qualquer outra pessoa.

Landon se sentou ao lado dela sem hesitação ou vergonha. Mesmo sem virar o olho na direção dele, ela sabia que ele estava olhando para ela com um sorriso autossatisfeito.

“Você já sente ao menos um pouco de vergonha?” ela perguntou. “Você é um Alfa, não uma criança.”

Landon deu uma risadinha e se recostou no banco, respirando fundo dramaticamente.

“Ainda sou novo em tudo isso,” ele disse. “Acho que ainda não aprendi como ser um Alfa propriamente dito.”

Fiona balançou a cabeça com um suspiro cansado.

“Já faz três anos,” ela disse.

Landon sorriu e se inclinou para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos e virando-se para olhar para cima, para ela, com um sorriso diabólico enquanto falava.

“Talvez seria melhor se eu tivesse um professor,” ele disse, “alguém com anos de experiência que pudesse me guiar corretamente.”

Fiona sentiu o acelerar de seu coração. Ela se virou, fechando os olhos, cerrando o maxilar e segurando firme sua bengala.

Por dois anos, esse rapaz havia corrido atrás dela. Ela pensou que ele teria se cansado deste jogo sem sentido e desistido há muito tempo, mas ainda assim ele perseverava.

Para sua decepção, seu corpo havia começado a traí-la na presença dele. Por muito tempo, ela sentira apenas surpresa e irritação pela atenção que ele dedicava a ela. Mas, com o tempo, a forma como ele a olhava, as coisas que dizia e observava, começaram a lhe causar preocupação.

“Quem poderia tolerar sua infantilidade o suficiente para isso?” ela zombou.

Landon riu e se recostou no banco novamente.

“Eu sou realmente tão mau?” ele perguntou.

Fiona suspirou mas não respondeu.

“Por que você está aqui?” ela perguntou. “Além de me importunar.”

Landon não respondeu imediatamente.

“Existem outros aqui em Verão que não acham minha presença tão ofensiva,” ele disse, seu tom brincalhão havia sumido.

Fiona franziu a testa. Ela se virou para ele. A expressão que ele usava era séria. Geralmente, ele fingia como se não entendesse a importância de seu papel, como se fosse apenas um jogo. Mas Fiona sabia muito bem o quão sério ele poderia ser.

Crag Quebrado sempre foi uma pequena matilha de pouco interesse para qualquer outra matilha além de sua destreza de luta. Eles eram um grupo solitário e fechado, não receptivo a estranhos e não mostrando qualquer interesse em qualquer um além de suas fronteiras.

Mas, nos três anos desde a guerra, Crag Quebrado havia se levantado para estar igualmente ao lado de Inverno e Verão. Os esforços que fizeram antes, durante e depois da guerra para ajudar os lobos como um todo foram reconhecidos por todos.

Jonas era um grande homem. Ele fez tudo o que podia para seus lobos e desempenhou um papel significativo na formação do que eram agora. Mas foi Landon quem esteve ao lado de Axel e Galen em cada reunião, compartilhando ideias e oferecendo soluções. Landon havia aberto os portões do Penhasco para aqueles em necessidade e enviado seus lobos para reforçar as fronteiras quando os renegados tentaram reivindicar terras danificadas na guerra.

Landon havia mais do que provado ser um homem forte e poderoso. Ele era um líder que se importava com seu povo e entendia a necessidade tanto de força quanto de compaixão.

Então, enquanto o olhava agora, com a expressão que usava como Alfa, ela se viu preocupada com o significado potencial de suas palavras.

Se ele estivesse tentando insinuar que havia encontrado outra mulher para perseguir, se estivesse tentando fazê-la sentir ciúmes, sua expressão não teria mudado. Ele teria continuado sorrindo e rindo. Ele teria tentado persuadi-la a baixar a guarda, não fazê-la reforçá-la.

“O que isso significa?” ela perguntou, sua voz firme.

Landon encontrou seus olhos, imperturbável e focado.

“Seus lobos estão inquietos,” ele disse. “Estão circulando, rosnando e mordendo os calcanhares um do outro.”

“Toda matilha tem altos e baixos,” ela disse. “Você entenderá quando tiver mais experiência.”

Landon olhou para longe.

“Não vai demorar muito agora,” ele disse quietamente.

“Até?” Fiona perguntou.

Ele se virou para ela, seus olhos se fixando nos dela.

“Até que estejam prontos para cravar os dentes na garganta um do outro.”

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