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  3. Capítulo 640 - Capítulo 640: Eu Sei Que Não Ajuda
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Capítulo 640: Eu Sei Que Não Ajuda

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“Você está bem?” Ashleigh perguntou, preocupada com o comportamento de Alice.

Alice inclinou a cabeça com um sorriso.

“Você está preocupada?” ela perguntou. “Por mim?”

Ashleigh engoliu e desviou o olhar.

“O jeito como você estava falando,” Ashleigh respondeu suavemente. “Soava como o jeito que você costumava falar antes de Axel.”

Alice sorriu e voltou sua atenção para Axel.

“Mecanismos de enfrentamento vêm em todas as formas, tamanhos, sabores e cores,” ela disse com uma voz animada.

Alice tomou um breve fôlego.

“Às vezes, eles vêm embalados com sarcasmo e comentários autoiludidos,” continuou. “Permitem uma separação do eu em relação à realidade por tempo suficiente para respirar… antes de ela voltar e te puxar para as profundezas frias e sombrias.”

Ashleigh mordeu o lábio inferior, desejando não ter dito nada.

“Você vai dizer oi?” Alice perguntou.

Ashleigh levantou os olhos. Alice ainda estava olhando para Axel, mas ela sabia que as palavras eram dirigidas a ela.

“Eu posso ir embora se você quiser privacidade para falar com ele,” Alice disse suavemente. “Mas prefiro ficar perto e não ficar longe por muito tempo.”

Ashleigh deu um passo à frente. Ela olhou para seu irmão mais velho deitado na cama, como se ele estivesse simplesmente cochilando. Uma parte dela queria chamá-lo. Dizer para ele parar de brincar e levantar.

O relatório dizia que sua perna estava gravemente danificada. Que seu corpo estava quase coberto de gelo. Seu coração parou. A infecção era agressiva e se espalhava rapidamente. Seu frio mantinha a infecção sob controle, mas a um preço alto. Sem o poder de Myka, o frio o teria matado. E sem o sangue de Bell, os danos internos o teriam matado.

Em sua mente, ela viu Caleb olhando para ela com olhos cheios de amor enquanto as raízes envolviam seu corpo e o puxavam para a escuridão. Ela cerrou o maxilar dolorosamente.

Axel deveria ter morrido naquela noite. Mas Alice o salvou. Myka o salvou. Bell o salvou.

Caleb só tinha ela.

Ashleigh engoliu e se virou, afastando-se do irmão, olhando de volta para Alice.

“Eu vim para ver você,” ela disse.

Alice franziu a testa e levantou o olhar.

“Eu?” ela perguntou.

“Sim,” Ashleigh respondeu. “Eu preciso da sua ajuda.”

Alice olhou para Ashleigh curiosa e então respirou fundo.

“Não.”

Os olhos de Ashleigh se arregalaram, e ela soltou um suspiro agudo.

“Você nem sabe do que eu preciso,” Ashleigh disse.

“Eu sei que o que quer que seja, vai exigir que eu saia,” Alice respondeu. “E sabendo de você, também vai exigir que eu arrisque minha vida.”

Ashleigh desviou o olhar.

Alice sorriu.

“Desculpe,” ela sussurrou.

Ashleigh olhou de volta para ela com a testa franzida. Por que ela estava se desculpando?

“Eu sei que isso não ajuda,” Alice disse. “Mas acredito que você vai encontrá-lo.”

“Você acredita?” Ashleigh sussurrou.

“Eu acredito,” Alice respondeu, ajustando os cobertores na cama de Axel. “Você precisa de Caleb.”

Ashleigh encarou Alice. A confusão tomou conta dela. Que jogo Alice estava jogando? Ela disse que acreditava que Caleb estava vivo e que Ashleigh o encontraria. Mas se recusava a ajudar?

“Então me ajude,” Ashleigh disse. “Você consegue encontrar coisas que ninguém mais encontra. Você conhece os segredos de todos antes mesmo de eles saberem! Você deve saber algo ou alguém que possa me ajudar a trazê-lo de volta!”

Alice olhou para Ashleigh.

“Eu dei a Galen e Verão acesso completo a todos os arquivos que eu tinha sobre Primavera e Outono,” ela disse. “Eles têm pessoas vasculhando cada um deles procurando qualquer ligação com a linha ley ou os portões do caminho.”

Alice levantou-se de sua cadeira e deu um passo em direção a Ashleigh.

“Mas,” ela disse silenciosamente. “Eu preciso te contar, eu nunca realmente soube nada sobre esses assuntos. Pelo que eu consigo perceber, Outono também não tinha informações sobre isso, e Primavera…”

Alice soltou um suspiro.

“As chances são muito altas de que nada útil será encontrado nesses arquivos,” ela disse honestamente.

Ashleigh sentiu o peso se instalar sobre seu peito mais uma vez. Aquela sensação de que não conseguia inalar ar suficiente.

“Me leve para Primavera!” Ashleigh gritou. “Me leve para o monturo. Sim, nós destruímos, mas pode ainda ter algum tipo de conexão.”

“Primavera não é segura,” Alice disse. “Para ninguém.”

“Eu vou proteger você,” Ashleigh afirmou com firmeza.

“Corrine lê esses relatórios para Axel toda noite,” Alice disse, “Primavera está tomada. Por mais forte que você seja, você não poderia se proteger, muito menos me proteger.”

“Tudo bem, mas tenho certeza de que você sabe de um jeito de nos ajudar a evitar problemas,” Ashleigh insistiu.

“Ashleigh,” Alice suspirou. “Eu não vou deixar Axel, e mesmo que eu estivesse disposta a fazê-lo, eu não colocaria minha família em perigo dessa forma.”

Os olhos de Ashleigh seguiram o movimento da mão de Alice até sua barriga. Ela engoliu em seco e mordeu o lábio interno. Corrine já havia contado sobre a gravidez. Mas ao ver a pequena protuberância e como Alice tocava com tanta ternura, aquilo se tornou real.

A voz calorosa e brincalhona dele sussurrou em seu ouvido enquanto a memória se desenrolava em sua mente.

“Então, nesse cenário,” Caleb disse, virando seu corpo em direção a ela enquanto fechava o último botão de sua camisa. “Eu estou tentando proteger minha esposa… e filho?”

“Eu só estava dizendo, se. Se você fosse Galen, é isso que você faria.”

“Sim,” ele disse, movendo-se em direção à cama. “Se eu fosse Galen, e se você fosse Bell.”

“Mmhmm,” Ashleigh respondeu.

Caleb ajoelhou-se na cama, e Ashleigh não pôde deixar de sorrir enquanto ele se movia com a graça e a concentração de um lobo perseguindo sua presa.

Ashleigh deitou-se na cama, descansando a cabeça nos travesseiros enquanto ele se rastejava sobre ela. Ele puxou o lençol para baixo. Ela usava uma regata sem sutiã. Caleb deslizou os dedos sob a barra da camisa, levantando-a até um pouco abaixo de seus seios.

Ele inclinou-se para frente, sua boca pairando logo acima de seu estômago.

Ashleigh mordeu o lábio inferior enquanto seu coração acelerava com o ritmo constante.

“E se você estivesse carregando nosso próprio filhote, bem aqui,” ele sussurrou. O calor de sua respiração a provocou e enviou pequenos choques por todo o corpo.

Ela inspirou de forma trêmula enquanto ele pressionava os lábios contra a pele macia de seu estômago.

Ashleigh sentiu o puxão doloroso de outra memória emergindo à superfície.

“Eu não estava tentando dizer que deveríamos começar a planejar agora, Ash,” Caleb disse. “Só… que seria bom, um dia.”

“Claro,” Ashleigh disse com uma pausa. “Um dia.”

Caleb engoliu em seco e olhou para ela atentamente.

“Ash,” ele chamou. “Você… quer ter filhos, certo? Quero dizer, quando conversamos antes… Eu sei que você disse que não estava pronta, e eu entendo. Também não estou com pressa. Mas você quer filhos em algum momento, certo?”

Ele parecia tão esperançoso naquele momento e tão assustado.

“Eu só estou dizendo… que não é o momento certo,” Ashleigh respondeu com hesitação. “Eu não tenho nem dezenove anos, e com todas as nossas responsabilidades… Acho que vai levar algum tempo. É só isso.”

“Ok,” ele respondeu, virando com um sorriso gentil. “Eu entendo.”

Ashleigh assentiu, e ambos voltaram sua atenção para a estrada. Ela sabia que ele estava tentando, mas podia ver a decepção em seus olhos.

Naquele momento, Ashleigh não conseguia entender como eles poderiam sequer considerar ser pais. Como poderiam ter um bebê quando havia tantas outras responsabilidades nas quais precisavam se concentrar?

Mesmo agora, ela sabia que não estava pronta para ter filhos. Mas tudo o que conseguia pensar era em uma menininha com seu sorriso, um menininho com os olhos dele, e na possibilidade de que nenhum dos dois jamais existiria.

Ashleigh reprimiu seu arrependimento e tristeza. Ela voltou sua atenção para Alice, frustrada.

“Você me deve,” ela disse.

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