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Capítulo 627: Bom Saber

Quando Axel chegou ao hospital, ele foi tratado por hipotermia severa. Ao mesmo tempo, os médicos lutaram para conter a infecção na perna dele. O tratamento tornou-se complexo porque o gelo era claramente um resultado do uso do poder de Axel.

Peter teorizou que Axel havia voltado o frio contra si mesmo, esperando que isso fizesse exatamente o que estava fazendo: desacelerar a infecção. Mas, infelizmente, o corpo dele parecia estar no piloto automático, continuando a congelar para parar a doença, enquanto o matava ao mesmo tempo.

Não apenas os efeitos de longo prazo do frio em seu corpo, mas o uso prolongado de seus poderes estavam drenando-o. Como resultado, medidas para salvar sua vida tiveram que ser tomadas mais de uma vez para impedi-lo de morrer durante o tratamento.

Alice tinha passado por um exame completo depois de encontrar Axel e voltar ao hospital. Ela foi liberada de preocupações médicas, mas confinada ao seu quarto com ordens de ficar na cama.

Ficar sozinha naquele quarto esperando qualquer notícia sobre Axel quase a deixou louca. Felizmente, quando Myka descobriu, ele fez com que Sadie fosse levada ao quarto de Alice para que ele pudesse cuidar de ambas.

Ele contou a ela sobre o portal, Ashleigh e o que ela disse sobre Caleb.

Estava acontecendo tanta coisa ao mesmo tempo que Alice não tinha certeza do que fazer. Ela finalmente havia encontrado uma família, seu companheiro, sua mãe e até mesmo sua irmã. Mas agora Axel estava morrendo, Corrine estava em estado crítico, e Ashleigh tinha sido levada às pressas para o hospital.

Alice abraçou seu estômago. O exame mostrou que os bebês estavam seguros e crescendo. Ela tinha corrido um risco para salvar Axel e não se arrependia, mas agora ela estava ainda mais aterrorizada de perder muito mais.

Myka colocou o braço em volta dela e a segurou perto ao ver as lágrimas rolando silenciosamente pela bochecha dela.

“Eles vão ficar bem,” ele sussurrou.

“Quem?” Alice perguntou com um sorriso amargo.

“Todos eles,” ele sorriu de volta.

“Você não sabe disso,” ela disse.

“Ninguém sabe,” ele respondeu. “Mas eu tenho fé em Peter. Ele liderou o cuidado de Corrine e está trabalhando com Bell para salvar Axel. Juntos, esses dois podem salvar qualquer um.”

Alice soltou um leve riso irônico.

“E Ashleigh?” Alice perguntou.

“Está brincando?” ele perguntou. “Ela é teimosa demais para morrer, igual a você.”

Alice riu, enxugando as lágrimas.

“É verdade,” ela concordou. “E Corrine é uma das pessoas mais fortes que já conheci e uma mãe devota. Ela nunca deixaria a morte levá-la com seus filhos em perigo.”

Myka assentiu.

“E Axel não a deixaria,” ele disse. “Nem os bebês.”

Myka sorriu, olhando para o estômago de Alice. Ele estava feliz por ela e aliviado. Isso tinha rasgado um buraco em seu coração quando soube o custo de salvar sua vida. Alice tinha salvo sua vida mais vezes do que ele podia contar. Mas aquela foi a única vez em que ele desejou que ela tivesse escolhido diferente.

Depois que soube que ela estava grávida, ele caiu de joelhos em lágrimas. Peter o segurou por horas enquanto Myka deixava sair a culpa e o pesar que pesavam em seu coração.

“Talvez ele não tenha escolha,” Alice respondeu tristemente.

“Não pense assim,” Myka disse.

“Você não viu a perna dele, a infecção,” Alice suspirou, olhando para o lado. “Estava se espalhando tão rápido… Você ficou com ela por dias, ele não poderia tê-la por mais do que algumas horas, mas parecia muito pior que a sua.”

Myka respirou fundo e a abraçou novamente.

“Eu acredito em Axel, em Peter e em Bell. Eles vão encontrar uma maneira de ajudá-lo,” ele sussurrou, beijando o topo da cabeça dela. “Você merece sua família mais do que qualquer outra pessoa neste mundo, Alice. Ele vai conseguir.”

Eles ficaram sentados em silêncio por um longo tempo até que Sadie acordou. Então, os dois colocaram sorrisos e rostos corajosos para ela. Conversando e rindo. Fazendo piadas e falando sobre qualquer coisa que distraísse Alice e fizesse Sadie sorrir.

“Estefan acha que eu não sei que é ele, mas eu sei que foi ele quem deixou flores na minha janela,” Sadie disse com um sorriso suave.

“Mesmo?” Myka perguntou, cruzando os braços. “E por que ele está deixando flores para você?”

Alice ergueu uma sobrancelha para Myka com uma risada suave.

“Ele faz isso nos dias em que sabe que estou triste,” Sadie respondeu. “Acho que ele só quer me fazer sorrir.”

“Ah,” Myka sorriu. “Isso é muito gentil da parte dele.”

“Estefan é um garoto muito doce,” Alice disse. Pensando no jovem garoto que ela havia trazido de Outono, um dos únicos sobreviventes do bando Recife Azul.

Sadie assentiu.

“Ele disse que eu o lembro da irmã dele,” Sadie continuou. “E quando ela estava triste, ela gostava de olhar para as flores que cresciam nos penhascos perto da casa deles em Recife Azul.”

Alice abaixou o olhar, afastando a imagem que entrou em sua mente do corpo sem vida da garota.

“A irmã dele se foi agora,” Sadie disse, “mas ele me perguntou se eu poderia ser a nova irmã dele.”

Alice olhou para Sadie e então para Myka. Ela podia ver pela expressão dele que ele havia percebido algo. Ela esperava que fosse a mesma coisa que vinha tentando fazer Peter reconhecer há algum tempo.

“Sadie,” Myka chamou suavemente, aproximando-se e ajoelhando para olhar nos olhos dela. “É por isso que Estefan não quis ficar com a família de Mordida de Gelo? Porque ele achou que vocês seriam separados?”

Sadie assentiu tristemente.

“Eu não queria que ele desistisse de uma família por mim,” ela disse. “Eu disse a ele que não podemos ficar juntos. Não somos irmãos de verdade. Mas ele só ficou chateado e me disse que quer me proteger como não conseguiu protegê-la.”

Alice respirou fundo. Ela estava preocupada com Estefan. Ele passou por muitos traumas em Outono. Ela tinha visto que ele e Sadie se aproximaram e esperava que isso fosse bom para os dois. Mas agora ela temia que separá-los pudesse causar mais danos.

“Você o vê como um irmão?” Myka perguntou.

Sadie olhou para ele e depois olhou para o lado.

“Não importa,” ela disse.

Myka estendeu a mão e tocou no queixo dela para que ela o encarasse novamente.

“Importa para mim,” Myka sorriu.

Sadie engoliu em seco e então assentiu.

“Eu nunca me aproximei de nenhum dos outros no laboratório,” ela disse. “Mas Estefan é legal. Ele é engraçado. Ele é um bom irmãozinho.”

“Está bem,” Myka sorriu com um aceno de cabeça. “Isso é bom saber.”

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