Capítulo 626: Os Jogos Terminaram

Galen observava enquanto os dedos de Bell se moviam ao longo de suas dobras, enquanto ela brincava com seu clitóris e soltava gemidos suaves de prazer. Sua boca salivava com a visão, e ele ansiava por estar enterrado dentro dela.

Sua esposa sempre foi desejável. Galen passava a maior parte do tempo, quando estavam juntos, lutando contra o impulso de possuí-la em qualquer lugar e a qualquer momento. Mas agora, ela estava mostrando a ele um lado dela que ele nunca tinha visto antes.

É claro que ele sabia que ela se tocava. As conversas telefônicas deles tornavam impossível que ela não o fizesse. Mas ela nunca havia mostrado isso a ele antes. Ela nunca havia permitido-se ser tão vulnerável diante dele a ponto de deixá-lo assistir enquanto ela se dava prazer.

Galen nunca esteve tão excitado quanto estava neste momento. Saber que ela se sentia confortável e segura o suficiente para fazer isso agora com ele. Ele estava tentado a deixá-la continuar até o ápice, apenas parar e observá-la.

Mas ao escutar os gemidos dela e ver o corpo dela se contorcendo, o desejo de tocá-la e ser o responsável por fazer ela gemer era intenso demais.

Galen engatinhou até a cama e empurrou seu rosto entre as pernas dela.

Bell retirou a mão com um gemido de prazer, levando-a para prender os lençóis enquanto a língua de Galen saboreava os líquidos dela e girava contra o botão sensível. Ela respirou trêmula enquanto ele deslizava um dedo, e depois um segundo, em seu interior, enquanto sugava suavemente.

Não demorou muito para Bell sentir o ápice crescendo enquanto ela movimentava os quadris e se impulsionava contra a boca dele, enquanto os dedos dele se curvavam dentro dela. Ela mordeu o lábio enquanto ele sugava e movia sua mão com um último impulso que a fez ultrapassar o limite.

Bell empurrou a cabeça contra o colchão, fechando os olhos enquanto tentava recuperar o fôlego da onda de prazer que espalhava-se pelo corpo, deixando seus dedos e dedos dos pés formigando.

Ela queria rir e chorar ao mesmo tempo. Enquanto o calor de seu clímax continuava a subir e descer pelo corpo, só agora ela podia acreditar que ele estava ali com ela. Não era sua imaginação cansada e desesperada. Ele estava ali.

Bell abriu os olhos e olhou para ele. Galen ainda estava entre suas pernas, sentado de joelhos. Ele limpou a boca e olhou de volta para ela com um sorriso.

“Você voltou,” ela sussurrou.

Galen franziu a testa e então soltou uma risada suave.

“Você só percebeu agora?” ele perguntou.

Bell sentou-se, olhando nos olhos dele.

“Eu comecei a achar que você não voltaria…” ela disse.

“Eu prometi que voltaria,” ele respondeu com um sorriso gentil.

“Sim,” ela disse, assentindo e rindo suavemente. “Você prometeu.”

Galen respirou fundo. Por mais que ele quisesse continuar reconectando-se fisicamente, ele não queria pressionar Bell demais. Ficava claro que ela esteve com medo de que ele não voltaria. Ele queria confortá-la e tranquilizá-la. A última coisa que queria era fazê-la sentir como se ele se importasse mais com o sexo do que com seus sentimentos.

Ele moveu as mãos para cobrir sua ereção ainda muito evidente.

“Vou tomar um banho rápido,” ele disse, um sorriso gentil nos lábios. “Que tal você preparar um café para nós, e então podemos ter uma boa conversa?”

Bell assentiu.

“Sim, provavelmente devemos fazer isso,” ela disse suavemente.

Galen assentiu e começou a se mover para sair da cama, apenas para ser impedido por Bell, que escalou sobre ele e montou-se em seu colo. As mãos dele automaticamente moveram-se para os quadris dela para apoiá-la, deixando seu membro inchado pressionado entre eles contra seu estômago.

“Depois,” ela sussurrou, inclinando-se para beijá-lo suavemente. “Podemos conversar depois.”

Galen engoliu em seco.

“Você tem certeza?” ele perguntou.

Bell afastou-se, mantendo o olhar fixo nele. Ela alcançou entre eles, segurando-o com um aperto firme. Galen gemeu e lambeu os lábios. Ela sorriu enquanto relaxava a pegada e começava a acariciá-lo, observando enquanto a respiração dele mudava e seu foco vacilava.

Bell ergueu-se de joelhos.

Os olhos de Galen permaneceram fixos nos dela enquanto ela o movia para alinhar-se com sua entrada. Ele engoliu em seco ao sentir o calor emanando dela. Ele estava lutando contra todos os instintos dentro dele que queriam empurrar-se contra ela naquele momento.

Ela estava liderando de maneiras que nunca havia feito com ele antes. Ele estava mais excitado do que nunca, mas queria ver até onde ela iria. Ele deixaria ela fazer o que quisesse com ele.

Bell baixou-se sobre ele lentamente.

Galen gemeu enquanto a ponta de seu membro escorregava dentro dela. Ele estava excitado demais, demasiado preparado. Tudo que queria era enterrar-se completamente nela e senti-la apertando-se ao redor dele enquanto a segurava nos braços.

Bell respirou fundo e devagar pelo nariz enquanto movimentava os quadris, provocando-o ainda mais. Ela estava tentando ser sexy, provocá-lo e brincar com ele. Mas sua fome por ele estava lutando contra seu desejo de brincar.

No final, foi Galen que não aguentou mais. Ele soltou um baixo rosnado.

“Desculpe,” ele sussurrou. “Não consigo mais aguentar…”

Ele segurou os quadris dela e empurrou-se dentro dela. Bell gritou enquanto ele pressionava contra suas paredes, enfiando as unhas nos ombros dele.

Ela inclinou-se para frente, descansando a cabeça contra o ombro dele enquanto ambos respiravam fundo. De repente, ela soltou uma risada.

Galen franziu a testa preocupado.

“Você… sentiu tanta falta assim de mim?” ela questionou entre respirações com outra risada.

Galen então lembrou-se de ter provocado ela apenas alguns momentos atrás sobre sua impaciência. Ele riu. Parece que ela queria vingança.

“Sim,” ele respondeu, segurando-a firme enquanto movia os quadris para penetrá-la.

Bell gemeu e cravou as unhas mais forte nos ombros dele.

“Eu senti,” ele sussurrou, empurrando-a com mais força.

Os jogos haviam acabado. E pelas horas seguintes, o casal reunido deixou de lado as preocupações do mundo fora do quarto deles e simplesmente entregaram-se aos desejos carnais que tinham um pelo outro.