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Ligada a um Inimigo - Capítulo 46

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  3. Capítulo 46 - 46 Pare de Procurar 46 Pare de Procurar Ashleigh olhou por
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46: Pare de Procurar 46: Pare de Procurar Ashleigh olhou por cima do ombro enquanto era conduzida de volta para sua casa, mas já estava muito longe. Tudo o que ela conseguia ver era as costas de sua mãe.

Seus amigos faziam pergunta após pergunta sobre a Primavera e o Verão. Granger respondia o que podia, mas Ashleigh estava distraída.

“E você, Ashleigh? O que viu do Verão?” Renée perguntou animadamente.

“Eu treinei na maioria das vezes.” Ashleigh sorriu, tentando afastar as memórias de correr pelas árvores, a casa na árvore secreta de Caleb e a lua cheia.

“Que chato!” Bell disse, brincando.

“Bem, você tem dois membros do Verão aqui por duas semanas. Então por que não perguntar a eles como é,” Ashleigh respondeu.

“Talvez eu faça isso.” Bell sorriu maliciosamente.

“Não há razão para se aproximar de nenhum deles.” Granger resmungou.

Bell virou-se para ele, sua expressão estava preocupada, mas antes que ela pudesse dar voz à sua preocupação, Renée interrompeu seus pensamentos.

“Luna!” chamou Renée enquanto Corrine se aproximava delas. “O que aconteceu?”

Ashleigh virou-se para olhar para sua mãe — normalmente uma imagem de beleza — o olhar no rosto dela estava preocupado.

“Eu tinha que entregar uma mensagem urgente para o Alfa Caleb. Recebemos notícias há apenas uma hora de que o Verão foi atacado por lobos renegados,” Corrine respondeu calmamente. “O Alfa Caleb retornará imediatamente. O Beta Galen ficará para continuar com o programa de intercâmbio.”

Todos reagiram com surpresa. Ashleigh sentiu um frio apertar seu peito.

“Ash?” chamou Bell, olhando para ela com preocupação cuidadosa.

Ashleigh olhou para sua amiga, oferecendo-lhe um sorriso.

“Preciso guardar minhas coisas e tomar um banho. Foi uma longa viagem.”

“…Ok,” Bell respondeu hesitante.

“Com licença, Mãe, estou precisando desesperadamente de um banho.” Ashleigh riu. Corrine sorriu para ela e a desculpou.

Ashleigh continuou para dentro de casa. Uma vez que ela tinha saído do campo de visão delas, ela correu escada acima para o seu quarto. Jogou suas bolsas no chão e correu até a janela para olhar lá para baixo, para o SUV preto. Caleb estava segurando na porta do motorista; Galen estendeu a mão para o seu ombro.

Ela sentiu aquela tristeza profunda mais uma vez. Sua respiração falhou no peito enquanto assistia Caleb entrar no carro. Então, colocando a mão na janela, ela sentiu uma lágrima quente rolar pela bochecha enquanto ele se afastava.

‘Pare,’ ela sussurrou em sua mente. ‘Você não pode ter o pé em dois mundos. Você ama o Granger. Pare de olhar para o Caleb.’
Ashleigh olhou pela janela por um longo tempo, tão focada em se estabilizar mentalmente que nem sequer ouviu a porta atrás dela se abrir.

“Pensei que você ia tomar um banho,” disse Granger.

Ela respirou fundo e se afastou da janela, mantendo a cabeça baixa enquanto se dirigia à cômoda.

“Estou me preparando agora,” ela respondeu.

“O que você estava fazendo aqui em cima?” ele perguntou, dando outro passo em direção a ela.

“Só me alongando um pouco. Foi muito tempo no carro.”

“Alongando?” ele perguntou friamente. “Perto da janela?”

Ela pegou um conjunto fresco de roupas e fechou as gavetas. Então, pegando uma toalha em cima da cômoda, ela se moveu em direção ao banheiro.

“Eu vou tomar um banho, então você precisa ir em—”
Ele agarrou bruscamente o braço dela enquanto ela tentava passar por ele. A força a surpreendeu, cortando suas palavras e atraindo seus olhos arregalados para os dele. Lá ela viu um fogo frio ardendo.

“Desde quando um pequeno alongamento causa lágrimas em seus olhos?” ele cuspiu em fúria contida.

Ele a surpreendeu quando a agarrou, mas seus sentidos retornaram rapidamente. Ela puxou o braço dela de volta.

“Não me pegue assim,” ela declarou firmemente.

“Desculpe,” ele disse, observando-a de perto.

O fogo em seus olhos se apagou, substituído quase instantaneamente por seu eu feliz habitual.

“Fiquei preocupado quando entrei,” ele gesticulou para a porta, “eu pude ver o brilho das lágrimas frescas no seu rosto.”

Ele estendeu a mão lentamente e acariciou sua bochecha.

“Eu estava preocupado.”

Seu toque era terno, mas Ashleigh sentiu uma frieza nele que não conseguia explicar. Ela se afastou.

“Se você achava que eu estava no chuveiro, você não deveria ter entrado no meu quarto de qualquer forma.”

Granger debochou e se virou para longe dela.

“Vejo que você está brava que eu interrompi o seu momento terno com o seu amante.”

“Do que você está falando?” Ashleigh respondeu.

“Você realmente acha que eu não sei porque você estava na janela?” ele perguntou.

Ashleigh sentiu seu coração acelerar. Ela respirou fundo e tentou acalmar seus nervos.

“Eu não sei o que você pensa que sabe. Mas você está enganado,” ela disse.

“Eu acho que no momento em que você ouviu que ele estava partindo, você correu para cá. Eu acho que a sua janela tem uma visão perfeita de onde ele estava estacionado.”

Indo até a janela enquanto falava, ele olhou para fora para ver as marcas de pneus onde um SUV preto tinha estado estacionado anteriormente. Ele apoiou o braço na janela, sem olhar para trás para ela.

“Então, Ashleigh, eu acho que você, minha companheira, meu amor, subiu aqui para se sentir perto dele e sentí-lo falta.” A voz de Granger estava dolorida, zangada, mas cheia de dor.

Ele fez uma pausa, apoiando a cabeça em seu braço e fechando os olhos. Então, permitindo que suas emoções reprimidas transbordassem, sua voz quebrou quando ele disse baixinho, “Me diga que estou errado.”

Ashleigh sentiu uma onda de culpa passando por ela, repetidamente. Ela estava arrastando esse homem que a amava pelas profundezas da tristeza. Como ela poderia fazer isso com ele? Ela precisava ser melhor.

“Você está errado,” ela conseguiu manter a voz estável. “Eu não estou tentando estar perto de ninguém exceto você.”

Ashleigh caminhou até ele. Colocando a mão em sua bochecha, ela se levantou na ponta dos pés e o beijou nos lábios.

“Eu te amo, Granger. Você é o único que eu escolho.”

***
Cada alcateia era uma sociedade autossuficiente, completa com hospitais, restaurantes, centros comerciais, distritos de entretenimento.

Outono excedia em muito nas luxúrias da vida. Primavera era bem conhecida pelos produtos e negócios que criava. As técnicas médicas e produtos que surgiam do Verão eram praticamente milagrosos. Mas havia uma área, além da luta, em que Inverno tinha a realização mais notável.

Álcool.

Devido à sua rápida cicatrização e metabolismo acelerado, a maioria dos álcoois simplesmente não afetava os lobos. Mas Inverno aperfeiçoou as receitas de hidromel transmitidas pelos humanos com quem outrora conviveram. Eles se adaptaram e tornaram-no mais potente do que nunca. Beber um par de pintas da receita atual já era suficiente para deixar qualquer lobo um pouco embriagado. Toda alcateia, incluindo Verão, tinha um acordo de fornecimento de hidromel.

Granger estava sentado no bar, com seu terceiro pinta quase acabado.

“Meu amigo, que surpresa bem-vinda!”

Ele se virou para ver aquele sorriso demasiado familiar se aproximando dele pela porta do bar.

“Holden,” ele disse com um aceno de reconhecimento.

“Você parece abatido, Granger. Deixe-me te comprar uma bebida.” Holden ofereceu alegremente. Ele chamou a atenção do bartender e fez seu pedido.

“O que você está fazendo aqui?” Granger perguntou, tomando um gole.

“Cheguei não faz muito tempo com a mulher do Outono. Ela me lembrou que Inverno fabrica os melhores hidromeis e cervejas. Então decidi que iria me soltar nesta primeira noite e experimentar um dos hidromeis de mel escuro que ela mencionou.”

Granger acenou novamente antes de voltar à sua bebida. Sua cabeça sentia-se um pouco pesada, e os pensamentos transitavam livremente entre suas inseguranças e frustrações.

“Mas o que o preocupa, meu amigo?” Holden perguntou com preocupação.

Granger olhou para ele; o homem estava como sempre, ainda baixo, ainda tinha cabelos castanhos encaracolados, e ainda tinha aquele sorriso de gato de Cheshire.

“Está preso?” Granger perguntou.

“Está o quê preso?” Holden respondeu.

“O sorriso,” ele disse, apontando para sua boca enquanto falava, “ele nunca desaparece. Mesmo quando você parece triste ou preocupado, ainda tem esse negócio rastejando no seu rosto.”

Ele sabia que estava ficando cada vez mais bêbado, mas não era isso melhor do que simplesmente sentir raiva?

“Ha!” Holden riu, “Sim, já ouvi algo parecido antes. Mas, não, Granger, ele não está preso. Sou simplesmente um homem feliz.”

Holden sentou-se e concentrou sua atenção.

“Gosto que meus amigos estejam felizes também. Talvez eu possa te ajudar?”

“Duvido.” Ele bufou.

“Seria ruim tentar?” sorriu Holden.

Tomando o último do hidromel de seu copo, Granger pensou sobre o que o incomodava. Talvez ajudasse falar com alguém que não era parte da situação.

“Alpha Caleb, ele demonstra muito interesse nela,” Granger resmungou, girando o copo vazio em sua mão. “E ela… faz o mesmo.”

“Entendo,” disse Holden, sorrindo sombriamente enquanto Granger olhava para seu copo vazio.

O bartender deixou os dois copos que Holden tinha pedido. Em seguida, pegando o copo vazio de Granger, ele o substituiu por um cheio.

“Você não deveria se preocupar tanto, querido rapaz; sua companheira é jovem. No entanto, não é estranho para ela ter uma paixão passageira pelo Alpha Caleb. Ele é realmente um espécime,” Holden respondeu.

Granger rosnou ao ouvir o último.

“Não que você não seja, claro!” Holden acrescentou rapidamente, “Só quero dizer que não é nada com que se preocupar. No máximo, é uma paixonite. Afinal, você é o companheiro dela. Uma vez que estejam ligados, nada mais poderá separá-los.”

“Uma vez que estejamos ligados…” Granger sussurrou em seu copo antes de tomar outro gole.

“Sim,” disse Holden, “Não há nada mais forte do que a força da ligação dos companheiros. Um companheiro escolhido nunca terá mais peso do que aquele que é fadado.”

‘Eu te amo, Granger. Você é o único que eu escolho.’ as palavras dela ecoaram em sua mente, zombando dele.

“Então, não há nada a temer. Por mais que tente, Alpha Caleb não pode roubar o que é somente seu,” sussurrou Holden.

Granger olhou cuidadosamente para Holden; ele sabia melhor do que confiar nele. Embora geralmente fosse uma alcateia pacífica, Primavera sempre foi colecionadora de segredos. Então, talvez isso fosse exatamente o que ele precisava. Segredos, informações pouco conhecidas.

“Você já ouviu falar de um lobo ter dois companheiros?” ele perguntou em voz baixa.

“Dois companheiros?” Holden perguntou, com os olhos arregalados de surpresa.

Holden ficou calado por um momento. Ele olhou para Granger, pensando cuidadosamente.

“Ah, entendo,” ele disse, seu sorriso uma vez mais dando lugar ao seu sorriso familiar. “Foi isso que ele disse a ela, não foi?”

Granger olhou para Holden tão rapidamente que o mundo ao seu redor levou um momento para alcançá-lo.

“O que você quer dizer?” ele perguntou, desespero em sua voz.

“Você está dizendo,” Holden começou calmamente, se inclinando para perto de Granger, “que Alpha Caleb disse à sua Ashleigh que eles são companheiros, embora ela já seja sua companheira?”

“O que você quer dizer com ‘disse’?” Granger perguntou.

“Quero dizer, dois companheiros?” Holden riu. “Não, não, a Deusa dá um companheiro e somente um.”

“Mas ela foi atraída por ele; ela sentiu a atração. Então foi Ashleigh que o descobriu. Não o contrário.” Granger rebateu.

“Então, você acredita que Ashleigh seja a única e exclusiva loba abençoada pela Deusa duas vezes e que o segundo companheiro por acaso seja o inimigo de seu pai?”

Granger franziram as sobrancelhas. Era estranho. Mas o que mais poderia explicar?

“Deixe-me perguntar, Granger, você sabe algo sobre a magia antiga dos Fae?”

Granger balançou a cabeça. Ele havia aprendido todos os fundamentos, os êxitos e fracassos, mas não tinha prestado muita atenção ao que os Fae tinham criado ou quais magias eles manejavam. Não importava. Eles haviam desaparecido milênios atrás.

“Sabemos que a magia Fae envolve muita secreção e enganação.”

“E daí?” Granger perguntou, começando a se sentir irritado com o homem à sua frente. Sua bebedeira estava começando a tomar controle de sua mente. As palavras de Holden estavam embaralhadas e ecoando enquanto a luz da sala estava escurecendo.

Granger olhou para seu ‘amigo’. Aquele sorriso sempre presente parecia ter crescido de forma sobrenaturalmente maior. Sua voz estava brincalhona, quase excitada enquanto falava a seguir.

“E se eu te dissesse que há relatos de Verão usando magia Fae?”

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