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Ligada a um Inimigo - Capítulo 31

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  3. Capítulo 31 - 31 Muito Pessoal 31 Muito Pessoal Ashleigh estava caminhando
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31: Muito Pessoal 31: Muito Pessoal Ashleigh estava caminhando ao redor de uma fonte, apenas aproveitando um pouco de tempo livre para explorar enquanto Caleb estava preso em reuniões a manhã toda. Ela esperava que ele terminasse mais cedo; tinha certeza de que hoje conseguiria vencê-lo no treinamento de combate. Até agora, eles estavam empatados.

Caleb e Ashleigh passaram os últimos dias lutando pela dominância nas salas de treinamento, suas naturezas competitivas os mantinham entretidos e os impulsionavam a trabalhar mais do que nunca.

Contanto que se concentrassem em seu dever, eles se davam perfeitamente bem, com poucas ou nenhumas discussões.

Eles até descobriram que gostavam de passar tempo juntos, sem o constrangimento do vínculo para distraí-los.

O único problema real que tinham era a agenda do Caleb. Ele estava constantemente sendo arrastado para reuniões, relatórios e deveres gerais como o Alfa. Mas Ashleigh entendia e aproveitava o tempo para treinar ou ver mais do Verão.

Explorar o Verão havia sido uma revelação para ela. Ela sempre soube que o Inverno era mais isolado que as outras matilhas, em parte devido ao ambiente, mas em grande parte devido às suas tradições. Isso nunca a incomodou antes, não o suficiente para se sentir inquieta.

Mas agora.

Quando ela contornou a esquina do prédio pelo qual caminhava, surpreendeu-se ao ver um grupo de crianças em um parquinho. Elas dançavam e brincavam, rindo e sorrindo. Ela se sentou em um banco e as observou por um curto período.

“Observar crianças é frequentemente visto como um sinal de alerta.”

Ashleigh olhou por cima do ombro para um sorridente Galen.

“Olá,” ela sorriu, voltando a observar as crianças.

“Sério, devo me preocupar?” Galen riu, aproximando-se para ficar ao lado do banco onde ela estava sentada.

“Não seja bobo,” ela suspirou. “Eu estava apenas absorvendo. É diferente do que estou acostumada.”

“De que forma?” Galen perguntou, olhando para as crianças.

Ela olhou de volta para ele e depois para as crianças novamente.

“Estou aprendendo que o Inverno é muito diferente das outras matilhas, em muitas maneiras fundamentais.”

Ashleigh suspirou, observando enquanto um menino empurrava uma menina em um balanço. “Como foi sua infância, Galen?”

“Bem, isso é uma pergunta muito pessoal.” Galen riu, um pouco constrangido. “Mas eu acho que foi bastante comum.”

“O que é comum?” Ashleigh suspirou, “Você brincava? Você treinava? Você aprendia sobre o mundo?”

“Um pouco de tudo,” Galen respondeu.

“E sobre a transformação,” Ashleigh perguntou, observando uma menina de cerca de oito anos rindo no parquinho.

“Agora, isso,” Galen respondeu seriamente. “É muito pessoal.”

Ele sentiu a mão do seu pai segurando seu ombro, ouviu os sussurros de condolências ecoando em sua memória. Ele os afastou e focou de volta em Ashleigh.

“Desculpe,” ela suspirou. “Eu sei que é.”

Galen a observava cuidadosamente. Eles não eram próximos. Ele tinha meio que evitado ela desde a noite da lua cheia. Ele tinha ficado com perguntas e alguns sentimentos ruins em relação a ela depois de ter visto Caleb no dia seguinte. Mas no fundo, ela ainda era a Luna dele, e ele sentia uma profunda lealdade por ela.

“Descobri na minha vida que ajuda falar sobre as coisas que incomodam nossas mentes. Perguntas que não vão embora, observações que aguçam nossa curiosidade. Não posso prometer todas as respostas, mas posso prometer ouvir.”

Ashleigh olhou para Galen, não pôde evitar sorrir. Bell estava certa; ele realmente era como um grande cachorro. Doce, gentil e leal ao extremo.

“O quê?” ele perguntou com um sorriso, sentindo a mudança no humor dela.

“Eu estava apenas pensando em algo que Bell disse sobre você,” ela riu.

Os olhos dele se iluminaram e ela quase podia imaginar grandes orelhas pontudas e um rabo peludo abanando felizmente.

“Ela mencionou me?” ele perguntou, tentando manter a voz casual.

“De passagem,” Ashleigh respondeu, segurando uma risada.

Galen lambeu os lábios antes de se sentar ao lado dela. Ele fez o seu melhor para parecer relaxado enquanto suas entranhas faziam cambalhotas.

“Como ela está?” ele perguntou.

“Da última vez que vi, ela estava bem.”

“Bom, fico feliz em saber,” Galen assentiu, “ela parece ser uma pessoa muito legal.”

Ashleigh não conseguiu segurar mais, soltou uma risada alta. Galen sorriu de forma desajeitada enquanto um rubor tomava conta dele.

“Minha nossa,” a voz brincalhona e sempre sorridente de Alice veio da sua esquerda. “Que tipo de diversão está acontecendo aqui?”

“Nada de especial, estávamos apenas conversando,” Ashleigh respondeu simplesmente.

“Mas o rubor no rosto deste pedaço delicioso de homem parece sugerir um pouco mais de diversão do que tudo isso,” Alice sorriu sugestivamente.

“Por favor, não pare por minha causa, eu adoro ver um homem bonito corar.”

Galen gemeu baixinho ao lado dela, e Ashleigh não pôde deixar de sentir por ele. Alice não tinha sido sutil sobre seu interesse nele.

“Preciso voltar para a arena de treinamento.” Ashleigh suspirou enquanto se levantava do banco.

“Ah, que pena, estraguei a diversão,” Alice fez beicinho, “Talvez na próxima vez que eu ver uma diversão assim, não devo anunciar minha presença.”

O sorriso em seus lábios era malicioso.

“Pensei que você não fosse uma espiã,” Galen respondeu, com um toque de irritação em sua voz.

“Não sou,” Alice sorriu, “palavra de escoteira.”

Ashleigh sorriu enquanto caminhava em direção a ela, ao chegar perto, ela sussurrou para que apenas Alice pudesse ouvir suas palavras.

“Uma escoteira é apenas o rosto que o espião mostra ao mundo.”

Ashleigh não parou, continuou seu caminho sem sequer olhar na direção de Alice.

O sorriso de Alice se alargou ainda mais, ela observou enquanto Ashleigh se afastava.

“Eu gosto dela,” ela disse em voz alta, voltando-se para Galen com um sorriso, “eu realmente gosto.”

Pela primeira vez, as palavras que ela disse eram exatamente o que ela queria dizer.

***
“Nossa amizade se tornou algo precioso para mim.” Holden sorriu enquanto entregava uma garrafa de água para Granger.

Granger pegou a água com um suspiro pesado. Eles tinham terminado as sessões diárias de reconhecimento mais de uma hora antes. Ele tinha decidido fazer um treino, mas tinha esquecido sua garrafa de água.

Holden tinha o hábito de aparecer sempre que Granger precisava de algo. Se não fosse pelo fato de que ele geralmente também trazia algum tipo de notícia ruim ou perturbadora, ele poderia até gostar dele.

“E por que é isso?” Granger perguntou, abrindo a garrafa e dando um gole.

Holden apenas sorriu em resposta.

Granger odiava esse sorriso de Gato de Cheshire, geralmente significava que Holden estava prestes a ‘acidentalmente’ revelar algo irritante.

“O que é agora?” Granger rosnou.

“Não dá pra te enganar, né?” Holden riu, “então vamos deixar de lado a pretensão.”

Holden entregou a Granger o grande envelope que ele estava segurando atrás das costas.

“Como eu disse, considero nossa amizade preciosa. Eu faço questão de ser um bom amigo, de todas as formas que posso.”

Granger abriu o envelope, antes mesmo de vê-las, já sabia que seriam fotos, e já desconfiava de quem estaria nelas.

Ele não estava errado.

Imagem após imagem de Ashleigh e Caleb. Em algumas eles estavam no meio de um combate, em outras estavam rindo. Em todas elas, estavam sozinhos.

Granger jogou as fotos no chão.

“E de que maneira isso é ser um bom amigo!” Granger gritou com um rosnado zangado, erguendo-se para olhar para Holden.

Holden apenas sorriu.

“Melhor saber, do que se perguntar ou ser mentido mais tarde.”

“Ela não faria isso!” Granger rosnou. “É impossível.”

“Ora, às vezes eu acreditei em até seis coisas impossíveis antes do café da manhã.” Holden gargalhou, olhando para Granger com expectativa.

“Do que diabos você está falando?” Granger respondeu, sua irritação crescendo a cada segundo.

“É uma citação, Alice no País das Maravilhas.” Holden sorriu feliz. “Eu gosto bastante dela.”

“Nunca teria imaginado,” Granger resmungou sarcasticamente, pensando no sorriso estúpido de Holden enquanto tomava outro gole da garrafa de água.

“Sim, eu acho que se você examinar os livros e até os filmes ou jogos inspirados neles, há muito a aprender com muitos dos personagens.” As palavras de Holden foram ditas em voz alta, mas Granger sentiu que ele estava falando mais consigo mesmo do que com qualquer outra pessoa.

“Foi assim que escolhi o nome dela,” ele disse essas palavras tão baixinho, que até mesmo Granger não ouviu.

O sorriso de Holden se alargou de repente, e ele olhou de volta para Granger.

“A questão permanece. Impossível, você diz, que ela mentiria para você. Ainda assim, você não sabia que ela tinha ido para o Verão até eu te contar,” Holden respondeu.

Granger cerrou os dentes e chutou as fotos antes de voltar a sentar no banco que ocupava antes da chegada de Holden.

“Eles estão treinando. É por isso que ela está lá. Qual é o sentido dessas fotos?” ele resmungou irritado.

Holden agachou-se no chão, mexendo nas fotos até encontrar a que procurava.

“Isso é algum novo método de treinamento? Admito que não estou atualizado nas últimas táticas de luta.” Holden riu enquanto entregava a foto para Granger.

Era uma imagem que mostrava Ashleigh olhando para Caleb, e ele para ela, enquanto a mão dele repousava ao lado do rosto dela.

Granger fervia de uma raiva profunda enquanto suas mãos se cerravam em punhos, esmagando as laterais da foto.

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