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Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 786

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Capítulo 786: Porque, com você, pela primeira vez… ela escolheu a si mesma.

O dia seguinte —

O sol pairava baixo no céu, seu brilho dourado se estendendo pelo jardim. A brisa suave carregava o perfume de lírios e rosas —as favoritas de Brenda. Estava tão quieto e sereno… quase como se o próprio jardim entendesse a solenidade do momento.

Arwen caminhava com Aiden e Ídris ao seu lado, suas mãos trêmulas segurando a urna que continha as cinzas de Brenda. Era uma peça de porcelana simples, mas elegante, adornada com delicados padrões de lavanda e branco —as cores que Brenda sempre amou.

Arwen a segurava junto ao peito, como se agarrasse a última parte tangível de sua Vovó.

Seu olhar vagou ao redor para encarar o jardim de flores que se estendia diante dela —vibrante e cheio de vida. Ela ainda se lembrava de como sua Vovó costumava passar incontáveis horas ali —cuidando de cada flor como se cada uma significasse algo para ela.

“Vovó, você as ama muito, não é?”

Brenda tinha rido disso, mas não refutou. “Eu amo você mais do que qualquer outra pessoa ou coisa neste mundo, Winnie.”

“Você está mentindo, Vovó,” Arwen fez bico. “Você não cuida de mim assim tão ternamente. A cada oportunidade que você tem, você a usa para me provocar por algo ou por outro. Onde está o seu amor?”

“Isso é porque eu amo você de uma maneira diferente —uma maneira em que eu aproveito ao máximo ao seu redor. E quanto a essas flores…” Ela tinha pausado para olhar para elas com um olhar gentil, como se transmitisse seu propósito. “Eu as amo para que elas possam me amar de volta quando eu vier descansar entre elas.”

Naquela época, Arwen era jovem demais para entender que tipo de descanso sua Vovó queria entre essas flores. Mas hoje, quando o momento chegou, ela finalmente o entendeu.

Seus passos pararam perto do pequeno local de sepultamento que havia sido preparado sob um florescente arbusto de rosas, o mesmo arbusto que Brenda plantou décadas atrás com suas próprias mãos. Suas flores estavam em plena floração, suas pétalas balançando suavemente como em uma despedida suave.

Ídris estava silenciosamente ao lado de Arwen, sua mão repousando levemente em seu ombro em um apoio silencioso.

Aiden estava lá também, um pouco atrás dela. Sua expressão era solene, e sua presença parecia sólida —como uma âncora silenciosa ali para mantê-la unida.

O padre concluiu as últimas orações. Sua voz baixa e estável, mesclando-se com o sussurro da brisa vespertina. E então, era a hora. Ele gesticulou para Arwen, indicando que ela avançasse.

Arwen assentiu. E então, com movimentos lentos e reverentes, ela avançou. Suas mãos que seguravam a urna tremiam, mas ela não se deixou vacilar. Ela a baixou no pequeno buraco no chão. Ao colocá-la no local, sua respiração se entrecortou. Sua visão ficou turva com lágrimas.

“Este é o lugar onde você queria estar, Vovó, não é?” ela sussurrou, sua voz tremendo. Ela deixou seus dedos deslizar sobre a fria porcelana uma última vez. “Entre suas flores… aquelas que você plantou com tanto carinho.”

Ao dar um passo para trás, todos foram lentamente para frente para cobrir a urna com terra, camada por camada, até que o terreno estivesse nivelado novamente. Algumas pétalas de rosas frescas foram espalhadas no topo, seu suave rosa contrastando lindamente com o solo escuro.

Quando tudo terminou, Arwen respirou fundo. Seu coração ainda doía, mas havia também um silencioso senso de retidão, como se ela tivesse aceitado —aceitado que a alma de Brenda encontrou o caminho para casa.

“Princesa!” Idris falou suavemente, sua voz carregada de compreensão calma, “Devemos voltar agora. Deixe-a ter a paz que ela precisa.”

Do canto dos olhos, ela podia ver que até mesmo Aiden estava olhando para ela, como se esperasse para abraçá-la e oferecer o calor que ela nem sabia que estava desejando.

“Pai… Aiden,” ela murmurou lentamente, sem se virar para olhar para nenhum deles. Seus olhos ainda estavam fixos na placa memorial. “Posso… ter um tempo sozinha? Por favor.”

Idris trocou um breve olhar com Aiden antes de assentir. “Claro, querida,” ele disse gentilmente.

Aiden olhou para Arwen, mas não disse nada. Ele sabia que ela precisava desse tempo para curar —curar-se dos arrependimentos que estava guardando dentro de si. Seu olhar permaneceu nela por um momento —protetor e firme. Então, ele silenciosamente guiou Ídris alguns passos para longe, dando-lhe o espaço de que ela precisava. Ele não se afastou, apenas o suficiente para permanecer perto o bastante para vigiar à distância.

Enquanto eles recuavam, o mundo ao redor de Arwen ficou em silêncio. Apenas o canto dos pássaros distantes e o farfalhar das folhas permaneciam no ar.

Ela se agachou ao lado do monte fresco de terra. Encarando-o por um longo momento, ela lentamente colocou a palma da mão sobre ele, como se tentasse alcançar sua Vovó através do solo.

“Eu sinto muito, Vovó,” ela sussurrou suavemente, com os lábios tremendo enquanto falava. “Fui muito cruel com você com minhas palavras. Eu não deveria ter dito tudo aquilo —não quando sabia que você nunca me trairia … nunca faria nada que me colocasse em perigo. Se você escondeu algo de mim, deve ter sido para me proteger de algo que me destruiria da pior forma. Eu sabia disso … sempre soube, mas eu disse todas aquelas coisas ruins para você. Sinto muito, Vovó. Eu sinto muito. Eu … eu nunca te odiei. Como poderia, se tudo que me lembro é de você me amar e me adorar?”

Finalmente, suas lágrimas transbordaram, rolando por suas bochechas. Mas ela não as conteve, nem tentou escondê-las. Ela permitiu que caíssem livremente, regando o solo que agora guardava as cinzas da mulher que tinha sido seu mundo inteiro desde que se lembrava.

Aiden estava distante e a observava. Sua mão e coração se apertaram ao vê-la se emocionar. Seu rosto estava frio, suas mandíbulas cerradas —revelando claramente o quão insuportável era para ele vê-la assim.

Ao seu lado, Ídris observou sua expressão e não pôde evitar o sorriso sutil e conhecedor que curvou seus lábios. Com as mãos cruzadas atrás das costas, ele lentamente se virou para olhar sua filha antes de falar, sua voz baixa e pensativa. “Agora entendo por que ela escolheu você,” murmurou.

O olhar de Aiden se afastou de Arwen enquanto se virava para Ídris com surpresa silenciosa.

Ídris não olhou para ele imediatamente; seus olhos permaneceram na figura distante de Arwen por um longo momento, como se estivesse se lembrando de algum momento. Sua expressão suavizou com o orgulho e a melancolia de um pai.

“Ela sempre foi a melhor filha —cuidadosa e amorosa,” ele disse calmamente. “E eu sempre soube que ela nos amava mais do que qualquer um ou qualquer coisa no mundo. Portanto, quando ela escolheu você em vez de nós, eu não consegui entender. Eu aceitei, mas a questão do porquê sempre permaneceu em algum lugar da minha mente. A questão de por que ela escolheu se afastar da família que ela tanto amava por um homem que mal conhecia. Mas agora …”

Ele pausou, finalmente se virando para encontrar os olhos de Aiden. Um sorriso satisfeito surgiu em seus lábios —não de resignação, mas de compreensão genuína.

“Mas agora … eu vejo. Entendo por que ela fez isso. Por que ela nunca hesitou em nos deixar, apenas para escolher você.”

Aiden permaneceu em silêncio, seu olhar firme.

O sorriso de Ídris se aprofundou, e um calor brilhou em seus olhos. Ele colocou sua mão sobre o ombro dele. “Porque com você, pela primeira vez … ela escolheu a si mesma. Ela escolheu alguém que sabia que ficaria ao lado dela, a protegeria e a amaria da forma que ela merece. Ela escolheu um futuro onde sabia que não precisaria continuar se sacrificando e sacrificando seu verdadeiro eu para agradar aos outros. Ela escolheu alguém que a protegeria tanto em seu silêncio quanto em seu caos … igualmente.”

O orgulho nunca brilhou no olhar de Aiden. Se fosse qualquer outro no lugar dele, talvez se sentisse arrogante, mas Aiden … Aiden deu ouvidos a tudo como se não fosse nada exagerado. Todas as suas ações eram algo básico … algo que todo homem deveria fazer por sua mulher sem se sentir compelido ou forçado a isso.

Seu olhar lentamente se voltou para a direção de Arwen. Ela ainda estava sentada ali. “Eu —” Ele estava prestes a dizer algo, justo quando foi interrompido.

“Senhor —”

Tanto Aiden quanto Ídris se viraram para olhar, apenas para ver um homem que reconheceram como funcionário da Residência Serenity em pé, segurando um telefone em sua mão.

“Tem uma ligação para você,” o homem disse com um pouco de hesitação.

As sobrancelhas de Aiden se franziram em uma carranca enquanto seu olhar baixava para olhar o telefone. Era o telefone que ele reconhecia muito bem.

Arwen não estava com seu telefone, e ela o deixara deliberadamente no carro.

Alguém estava ligando para ele no telefone dela.

“Eles estão ligando insistentemente,” o homem explicou, “então eu tive que trazer para você.”

Aiden pegou o telefone e viu o número piscando na tela. Não havia identificação de contato …apenas a sequência de números.

“Alô!” ele falou pela linha, e no momento em que ouviu a pessoa falar do outro lado, suas sobrancelhas se franziram.

Ídris notou a mudança em sua expressão, e se virou para fitá-lo como se esperasse ouvir o que havia feito seu humor mudar assim.

E bem nesse momento, até mesmo Emyr veio apressado. “Senhor, recebemos a notícia de que Selene Martin deixou Nova York e já chegou em Cralens. Ela foi vista saindo do aeroporto muito cedo pela manhã. Mas mais tarde, a perdemos de vista. Nossos homens ainda estão à procura dela.”

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