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Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 770

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Capítulo 770: Haven’t I Guessed It Perfectly Right, Vovó?

A testa de Brenda franziu. Ela havia acabado de tomar os remédios e estava prestes a cair em um sono profundo, mas uma presença familiar ao redor estava mexendo com seus sentidos. Como se pedisse que ela acordasse e respondesse.

Normalmente, ela teria ignorado facilmente, rendida ao peso do sono. Mas havia algo naquela voz — uma persistência teimosa que lembrava a ela uma garotinha que ela amava muito, aquela que nunca desistia até obter uma resposta.

Seus cílios tremularam, pesados de fadiga, e depois de algumas tentativas, ela conseguiu abrir os olhos. No início, sua visão estava embaçada, mas à medida que foi clareando, ela viu Arwen sentada ao lado de sua cama. Os olhos dela estavam fixos em Brenda.

Suas sobrancelhas se franziram ainda mais, como se suspeitasse que estava alucinando. Porém, quando percebeu que era de fato sua neta, uma ruga apareceu em seu rosto pálido.

“O que você está fazendo aqui?”

Arwen não respondeu de imediato. Seu silêncio pesou, seus olhos nublados por tantas emoções que era difícil nomeá-las. E quando finalmente falou, suas palavras tinham uma borda afiada. “Eu nunca soube que não estava permitido vir aqui. Você nunca me disse claramente que eu não podia.”

“Eu não disse,” Brenda admitiu, sua voz frágil mal acima de um sussurro. O som dela apenas apertava mais o peito de Arwen. Ela odiava o quanto tinha se tornado frágil… como sentia-se estrangeira em comparação ao que lembrava. “Mas você não é mais uma criança. Você cresceu agora. E crianças crescidas deveriam marcar um horário antes de fazer uma visita assim.”

Os lábios de Arwen se curvaram em um sorriso amargo, sua voz tremendo de raiva contida. “É assim que você vai continuar com suas mentiras?” ela perguntou antes de zombar sem hesitar. “Se eu fosse você, teria parado por um segundo e considerado novamente. Ou, talvez encontrado e inventado algo melhor.”

Brenda encarou sua neta, seu olhar suavizando ao ver sua presença. Ela nunca quis que Arwen a visse daquele jeito. Mas agora que ela tinha visto, sentia que era melhor. Pelo menos não teria que se esconder dela. Não mais. E ela poderia vê-la cada vez mais.

No entanto, na nebulosidade de seu olhar, ela não percebeu algo diferente em Arwen. Algo que ela não teria escolhido ignorar se estivesse em sua mente certa, no estado certo.

Ela interpretou a zombaria de Arwen como uma reação ao testemunhar seu estado atual. Mas mal sabia ela que não era só isso.

“De que mentiras você está falando?” ela riu, tentando descartar. “Eu nunca menti para você, nem faria isso. Eu apenas não queria que você me visse feia. Mas adivinhe, você arruinou meu plano. Agora está feliz?”

“Feliz?” Arwen quase zombou. “Devo estar feliz por vê-la assim?”

“Wennie,” a voz de Brenda suavizou com um suspiro afetuoso, “a velhice vem para todos. Chegou para mim hoje; chegará para outra pessoa amanhã. Você não pode —”

Antes que Brenda pudesse terminar, Arwen a interrompeu bruscamente.

“Você realmente nunca mentiu para mim?”

Sua interrupção deixou Brenda momentaneamente sem palavras.

Arwen continuou, seus olhos se estreitando. “Deixe-me dar-lhe outra chance de reconsiderar suas palavras. Deixe-me ver o quanto você é verdadeira.”

Brenda franziu a testa, olhando para ela como se tentasse ler sua expressão, mas sua doença nublava sua força, deixando-a incapaz de manter sua posição.

“Wennie, —”

“Lembra-se dos chocolates que você sempre me trazia?” Arwen perguntou de repente, sua voz tensa. “Claro, mesmo que você esteja doente, ainda deve se lembrar deles. Era sua especialidade, não era? Você sempre os trazia para mim; se não, enviava-os nas mãos de outra pessoa, para que eu pudesse tê-los todos os dias sem falhar.”

Brenda pausou, sua respiração se prendendo levemente. Seus dedos se torceram contra os lençóis.

A mudança em sua expressão não parou Arwen. Sua paciência havia se esgotado. “Quase se tornou um ritual diário para mim. Então, me diga —o que havia de tão especial neles?”

A sala caiu em um silêncio opressivo. Os lábios de Brenda se abriram, mas nenhuma palavra saiu. Seu peito subia desigualmente, o bip constante do monitor traindo seu desassossego.

“Wennie, você sabe —”

Arwen levantou a mão, interrompendo-a friamente. Sua voz era firme, mas seus olhos queimavam. “Acho que isso é um pouco difícil para você. Deixe-me simplificar. Apenas me diga —quem você mais amou neste mundo.”

“É você, Wennie,” Brenda respondeu sem hesitar. Não porque era uma pergunta fácil, mas porque ela havia se ensinado essa resposta repetidamente até que se tornasse sua segunda natureza. “Você é minha neta —a quem tenho mimado e adorado a vida inteira. Quem mais posso amar mais do que você?”

Os dedos de Arwen se fecharam em punhos apertados. Por toda a sua vida, ela acreditou no mesmo —que sua Vovó a amava acima de tudo. Que ela havia sido valorizada além da medida. Mas hoje…

Hoje, o véu parecia ter sido rasgado.

Seus lábios tremiam, sua voz cortante com o fio afiado da traição. “Não, você mentiu sobre isso de novo, Vovó. Não sou eu.”

Brenda tentou balançar a cabeça e rejeitar suas palavras. “Wennie, me ouça —”

Mas Arwen não parecia disposta a dar-lhe a chance. “Não sou eu quem você mais ama neste mundo,” sua voz se elevando, apesar do nó em sua garganta. “Não sou eu, mas sua filha.”

“Wennie —”

“A pessoa que você mais ama não sou eu. Nunca fui eu,” Arwen balançou a cabeça cruelmente para ela. “Sempre foi sua filha. Caso contrário, por que —para salvá-la —você não pensaria duas vezes antes de me arriscar e à minha vida? Não é assim que você trata quem mais ama no mundo.”

“Wennie, —”

“Não adivinhei perfeitamente certo, Vovó?” Arwen perguntou, levantando as sobrancelhas, já certa de que tinha.

Brenda fechou os olhos. Ela queria recusar, mas não podia. Como poderia, quando isso sempre foi a verdade.

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