Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 764
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Capítulo 764: Desde quando joguei limpo?
Ryan congelou, por um momento incapaz de reagir. Suas mãos pararam na cintura de Zenith, e sua respiração ficou presa no peito. O torpor se desfez apenas quando uma pontada aguda se espalhou pelo seu pescoço.
Zenith o mordeu.
Um sibilo escapou de seus lábios. Seus dedos instintivamente se apertaram na cintura dela enquanto o ardor dos dentes dela pressionava sua pele.
O calor da respiração dela ventilava contra ele e, por um instante mínimo, algo primal dentro dele ameaçou se libertar.
Um leve gemido dela se seguiu, e então seus lábios tocaram a marca que ela tinha feito —inconsciente, desesperada e movida pela droga em seu sistema. Ela não sabia o que estava fazendo, mas cada pequeno movimento dela parecia um súplice silencioso —como se estivesse implorando para ele aliviar o tormento que a consumia.
“Zenith!” A voz de Ryan veio profunda, preenchida com algo obscuro por baixo.
Mas Zenith não estava em condições de entender o que aquela escuridão significava. Seus olhos vidrados imploravam enquanto sua voz quebrava, “Por favor… me ajude. Não estou me sentindo bem. Por favor…”
A mandíbula de Ryan se apertou quando a realidade o atingiu com força. Ele praguejou em voz baixa. “Droga…”
Ela agarrou sua camisa, suas unhas raspando levemente em seu peito, seu corpo tremendo mas arqueando em direção ao calor dele.
O chuveiro frio que caía sobre eles estava fazendo pouco para domar o fogo que queimava nela. Os lábios dela roçaram contra a mandíbula dele desta vez —leve como uma pluma, trêmulo, mas o suficiente para enviar seu controle em espiral.
Cada centímetro dele gritava para responder aos avanços dela —aceitar o que ela estava lhe oferecendo tão inocente, tão desesperadamente.
Mas sua mente rugia em protesto. Ela não sabia o que estava fazendo. Ela não era ela mesma. E se ele cedesse agora, não seria melhor do que os homens que ele acabara de afastar dela.
Ryan respirou fundo antes de suas mãos se moverem para segurá-la pelos ombros, mantendo-a no lugar enquanto ela tentava se inclinar para ele novamente. Sua testa pressionou a dela, sua respiração saindo áspera e irregular.
“Pare,” ele rosnou roucamente, sua voz tremendo com contenção. “Se você não parar, talvez eu não consiga me impedir de fazer algo do qual você talvez não possa me perdoar.
Zenith gemeu novamente, seus lábios tremendo como se buscassem os dele, suas palavras arrastadas. “Dói… por favor, faça parar. Você disse que faria… por favor.”
Ryan fechou os olhos. Seu peito subia e descia violentamente como se estivesse lutando uma guerra interna.
O rosto dela marcado por lágrimas, seu corpo frágil tremendo em seus braços, o manteve com os pés no chão. Ele nunca poderia —nunca iria —tirar vantagem dela.
Mas como ele poderia resistir quando ela estava assim? Parecia pura agonia.
Seus olhos pairaram no rosto dela antes de voltarem para a blusa que agora grudava em seu corpo como uma segunda pele. Seus olhos escureceram com um impulso primal, mas ele forçou-os de volta ao rosto dela, apertando os dentes.
Seus dedos pressionaram mais firmemente nos ombros dela, seu controle por um fio.
Finalmente, ele sussurrou, “Você pediu. Espero que, amanhã de manhã, quando acordar, não se arrependa.”
E com isso, ele não hesitou mais.
Pegando um roupão de banho fresco da prateleira, ele forçou-se a um controle rígido. Ele retirou suas roupas encharcadas rápida mas cuidadosamente, nunca deixando seus olhos se demorarem. Seu foco permaneceu aguçado, movendo-se com precisão, como se qualquer deslizamento pudesse destruir sua determinação.
Quando seu corpo finalmente estava livre do tecido colante, ele a envolveu com segurança no roupão macio, amarrando-o firmemente em torno de sua cintura.
Só então ele exalou — uma respiração longa e áspera.
Assim que ela estava vestida, Ryan a pegou em seus braços novamente e saiu do banheiro. Cada passo era firme, determinado.
————
De volta à Residência Winslow —
Após o jantar, Aiden preparou água para Arwen se refrescar. Enquanto ela foi ao banheiro, ele pegou seu telefone para fazer a ligação.
Discando o número de Emyr, ele esperou. E logo após os dois primeiros toques, a chamada foi atendida.
“Senhor!” A voz de Emyr veio pela linha.
E a expressão de Aiden mudou. A mesma escuridão de antes voltou antes que ele perguntasse sem demora. “Você descobriu?”
Emyr fez uma pausa por um breve segundo antes de responder. “Sim, senhor. Eu investiguei. Os Martins não fizeram nenhum movimento recentemente. Eles têm seguido suas instruções. Até Selene Martin não foi permitida sair da casa da família Martin. Ela foi confinada na mansão desde o dia em que voltaram para Nova York.”
Aiden não reagiu a isso. Ele ofereceu tempo a Emyr para terminar suas palavras. E quando ele terminou, ele perguntou: “Algo mais?”
Emyr fez uma pausa novamente como se estivesse hesitando em especular sobre algo. “Umm… Eu não tenho certeza, Senhor. Mas recentemente, houve uma noite em que Caden Martin encontrou-se coincidentemente com Dafydd Winslow.”
A sombra dos olhos escuros de Aiden mudou, tornando-se um tom mais profundo. Era como se ele estivesse esperando ouvir exatamente isso.
“Mas eu verifiquei e revisei todos os detalhes daquela noite. Esse encontro parece ser puramente uma coincidência —nenhuma das partes planejou isso.” continuou Emyr.
No entanto, Aiden interrompeu já com o julgamento. “Neste mundo, não há coincidências. Se eles se encontraram, significa que tinham a intenção de se encontrar.”
“Mas Senhor, —”
“Já que Caden Martin não sabe aprender com conselhos e sugestões, parece que ele vai aprender com as consequências.” disse Aiden, sem hesitar por nem mesmo um segundo. “Quero o legado deles de gerações em ruínas amanhã.”
Emyr ficou um pouco surpreso. Embora ele nunca ousasse desobedecer, uma pequena suspeita o fez hesitar. “Mas, senhor… e se eles não estivessem realmente envolvidos no acidente da Madame. Isso não seria injusto com eles? Afinal, …”
Afinal, Aiden tinha prometido poupá-los, desde que não ousassem fazer outro movimento contra Arwen.
“Desde quando eu joguei limpo?” Aiden perguntou, sua voz baixa e impiedosa.
“O momento em que eles sequer pensaram em me desafiar, em ferir a única mulher que significa vida para mim, eles selaram essa consequência para si mesmos.” Ele continuou, seus olhos escurecendo enquanto se endureciam. “E quando se trata dela, eu não pouparei ninguém —nem um Winslow, nem um Martin.”
Emyr respirou silenciosamente do outro lado da linha. Ele não tinha simpatia pelos Martins. Era apenas que ele queria ter certeza de que não estava dando nenhuma informação errada. “Entendi, senhor. Será feito.”
Aiden não falou mais nada. Desligando a chamada, ele se olhou no espelho. Seu olhar estava duro, e a fúria dançava neles.
Naquele momento, a porta do banheiro deslizou e Arwen saiu, parecendo revigorada. Ela parou seu movimento no momento em que avistou Aiden no espelho.
“O que aconteceu?” ela perguntou, suas sobrancelhas já franzindo um pouco em confusão. “Algo aconteceu?”
Aiden olhou para ela através do reflexo do espelho e sorriu como se sua expressão anterior fosse apenas uma ilusão.
“Nada aconteceu,” ele respondeu. “Eu estava apenas verificando e senti que estou envelhecendo recentemente. Preciso fazer algo a respeito. Não posso deixar você ficar decepcionada.”
Arwen ergueu a sobrancelha ao ouvi-lo e lentamente entrou no quarto. Deixando a toalha na cadeira ao lado, ela caminhou em direção a ele.
Aiden, quando a viu vindo em sua direção, virou-se para encará-la.
Ao se aproximar, ela deixou seus braços envolverem seu pescoço. “Fique tranquilo,” ela murmurou suavemente, sua voz tão terna quanto poderia ser, “Sua aparência nunca pode me decepcionar, Ide. Se algo, eles me fazem me apaixonar por seus encantos todos os dias por diferentes razões.”
Aiden fez uma pausa, não por suas palavras, mas pelo nome com que ela o chamou. Suas mãos rapidamente se moveram para segurá-la pela cintura antes de puxá-la para mais perto.
“Como você me chamou agora?” ele perguntou, seus olhos inquietos estudando-a, como que tentando descobrir se ele tinha escutado certo ou se era tudo uma ilusão.
Arwen o encarou. Ela não respondeu imediatamente. Apenas o olhou, tentando ler a profundidade de seu desespero.
Ele estava à beira de perder a calma, apenas com o feitiço de seu nome. Como ele suportou todo esse tempo enquanto ela não se lembrava dele… não se lembrava do passado deles.
“Lua!” Sua voz carregava uma urgência desesperada. “Como você me chamou agora? Diga-me… por favor.”
O olhar de Arwen nunca deixou seu rosto. Olhando em seus olhos, ela deixou seus lábios se transformarem em um sorriso terno antes de chamá-lo novamente.
“Ide!” Sua voz não era alta, mas quando ela o chamou assim, foi apenas esse nome que vibrava no ar. O resto de tudo parecia ter caído em silêncio.
Seus olhos procuraram o rosto dela, ansiosos por saber algo. Algo que o estava confundindo. “Como você chegou a esse nome? Você…?”