Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 757
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Capítulo 757: Apaixonado de forma altruísta
Aiden não conseguia expressar o que estava sentindo por dentro ao vê-la daquela forma. Ele não mentiu — estava matando-o. Cada segundo, cada momento, toda vez ele percebia que mesmo tendo sua presença, ela ainda estava sofrendo uma dor da qual ele não fazia ideia.
Ele queria saber o que a havia levado a esse estado, mas o silêncio dela apenas tornava isso mais difícil para ele.
Seu maxilar se apertou enquanto sua paciência cuidadosa começava a escapar. Ele tinha a tolerância do mundo quando se tratava dela, mas quando ela estava assim… ele não conseguia se segurar. “Se você não vai me contar, Lua, vou descobrir do meu próprio jeito,” ele disse, sua voz baixa e tensa, antes de se virar para levantar-se da cama.
Mas assim que ele estava prestes a se afastar, a mão de Arwen se estendeu e segurou a dele, impedi-lo de ir.
Ele congelou e virou-se para olhar para ela. Seus olhares se encontraram, e sua expressão franzida se intensificou.
Ela não o soltou. Em vez disso, olhando direto em seus olhos, ela sussurrou, “Se você quer saber algo, pode me perguntar. Você não precisa procurar outra pessoa.”
O peito de Aiden apertou. Ele lentamente sentou-se novamente, abaixando-se sobre seus joelhos diante dela, tomando sua mão tremendo entre as dele. Seu polegar deslizou sobre os nós dos dedos dela com uma gentileza dolorosa.
“Mas você não está me contando, Lua,” ele disse, sua voz quebrando sob o peso de sua contenção. “O que devo fazer? Isso está me machucando — ver você assim. Está —”
“É mais do que me ver não reconhecendo você?” ela interrompeu, suas palavras tremendo, mas afiadas, perfurando-o como uma lâmina.
Seu fôlego se prendeu. Os olhos inchados dela buscaram seu rosto, como se ela não se importasse com a resposta que ele daria com palavras — ela queria ver em seus olhares, cru e sem filtros.
Por um momento, Aiden hesitou. Ele podia compreender o que ela queria dizer. Ele a encarou, parecendo confuso, quando ela percebeu sua dificuldade e reformulou suas palavras para explicar melhor.
“Doeu da mesma forma quando eu esqueci você e toda sua existência da minha vida?”
Aiden foi pego de surpresa. Ele não conseguiu processar da primeira vez, mas quando ela disse pela segunda vez, ele não pôde fingir que não sabia do que ela estava falando.
“Lua, como você —”
Arwen interrompeu novamente, balançando a cabeça para ele. “Não me pergunte como, o quê, quando ou por quê neste momento, marido. Apenas me diga o que eu perguntei.”
Por um momento, Aiden não conseguiu dizer nada. Seu peito subia e descia, pesado, apertado, como se seu coração estivesse sendo espremido por todos os lados. Então ele estendeu a mão, apertou sua mão.
“Isso não importa, Lua. A dor é nada em comparação à felicidade e satisfação que senti ao ainda acabarmos juntos. Encontrando nosso caminho de volta um ao outro.”
Suas palavras fizeram as lágrimas ressurgirem em seus olhos. Ela não as conteve. Ela não as escondeu dele. Ela apenas deixou que escorressem por seus olhos.
“Isso ainda não responde minha pergunta. Por favor, me conte… por favor.” Ela implorou, não porque queria desvendar sua dor, mas porque queria saber o quanto exatamente o machucou. Ela um dia conseguirá compensá-lo?
Aiden encarou o rosto dela. E depois de um momento, ele finalmente falou, “Foi o inferno,” ele sussurrou, sua voz rouca. “Cada segundo que você olhava para mim e não me conhecia, não me via do jeito que deveria — me despedaçava. Mas mesmo assim, acredite em mim, eu estaria disposto a suportar tudo isso de novo se fosse por você. Porque você vale tudo isso.”
Arwen não conseguiu se segurar por mais tempo. Um soluço escapou de seus lábios, e ela abaixou seu rosto, chorando amargamente.
Quando Aiden tentou segurar seu rosto, ela inclinou-se mais em sua mão, encontrando o consolo que ele sempre tinha para ela… desde o primeiro dia.
“Desculpe… Eu realmente sinto muito,” ela se desculpou entre seus soluços. “Você nunca mereceu nada disso, mas ainda teve que passar por isso. Não sei o que devo fazer. Não consigo pensar em nada que me ajude a corrigir isso. Eu…” ela chorou, e Aiden sentiu seu coração se quebrando.
“Shhhh… Está tudo bem, Lua. Eu não te culpo. Nunca culpei. Eu —”
“Por que?” Arwen perguntou, olhando para ele. Quando ela viu ele olhando para ela com um olhar cheio de compreensão, isso a machucou ainda mais. “Por que você nunca me culpou? Não seria melhor se tivesse? Você poderia ter sido melhor se tivesse me odiado pelo que fiz com você. Por que você não me odiou? Por quê?”
As lágrimas nunca pararam de escorrer. Como poderiam? Não vinham apenas por uma razão.
Aiden a encarou antes de se aproximar para segurar suavemente seu rosto. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, ela olhou para ele desesperadamente e balançou a cabeça.
“Por favor, não me odeie,” ela implorou, lágrimas brilhando em seu olhar, turvando sua visão. Mas ela não estava deixando-se piscar diante dele. “Eu sei que mereço ser odiada. Mas, por favor… por favor, não me odeie. Não seria capaz de suportar seu ódio. Nem mesmo o menor dele. Eu —”
Antes que ela pudesse falar mais, Aiden pressionou um dedo sobre seus lábios, silenciando-a para não falar mais.
Quando ela parou, ele finalmente disse. “Eu não te odiei, Lua.” Sua voz era calma e firme, como se fossem feitas para tranquilizá-la. “Eu não te odiei… nem por um segundo porque simplesmente não podia. Se fiz algo, apenas amei você. Cada momento, cada segundo da minha vida… eu só amei você.”
“Por quê?” Arwen não podia deixar de perguntar. “Por que você está tão altruistamente apaixonado por mim? O que eu fiz para merecer isso?”