Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 752
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Capítulo 752: Vou te dar um espetáculo melhor.
Enquanto isso, o carro de Dafydd finalmente parou. Seu homem hesitou, mas olhando pelo retrovisor, anunciou, “Senhor, chegamos ao local.”
Dafydd pausou ao ouvir isso. Seu olhar se voltou para a janela, estreitando-se ao observar os arredores desertos. O silêncio lá fora não parecia pacífico – em vez disso, parecia sufocante, carregado com o peso de algo escondido sob sua tranquilidade. Um caos.
Seu cenho franziu ainda mais enquanto estudava o lugar.
“Que tipo de lugar de me*da é este?” murmurou, embora sua voz carregasse uma tensão que ele não conseguia esconder. Tentou não se deter nos pensamentos que o atormentavam, mas em seu coração, um frio temor já começava a se espalhar.
Seu homem olhou ao redor cautelosamente, as sobrancelhas se apertando. “Este é o local que recebemos, senhor. Se a dica for confiável … então o Jovem Mestre Bryn deveria estar aqui. Mas não temos certeza.”
“Por que ele estaria mantido em um lugar como este?” Dafydd quase rosnou, mas antes que pudesse deixar sua raiva se inflamar ainda mais, seu corpo o traiu. Seu peito apertou, e ele foi tomado por uma sequência de tosses, ásperas e incontroláveis.
“Senhor!” O homem rapidamente se virou, desenroscando uma garrafa de água e oferecendo-a a ele com mãos urgentes. Sua expressão estava marcada pela preocupação. “Por favor, não se esforce. Ainda não sabemos qual é a situação. Precisamos confirmar antes de entrar às pressas.”
Os dedos de Dafydd se apertaram em torno da garrafa. Seus nós dos dedos ficaram brancos enquanto sua respiração se estabilizava com esforço.
O simples pensamento de seu querido filho — seu Bryn — trancado em um lugar como este, talvez sofrendo, talvez machucado … fazia seu sangue ferver até que suas veias gritassem de fúria.
Seus lábios se curvaram em um rosnado.
“Aiden,” ele murmurou, veneno em cada sílaba, “é melhor que você não tenha tocado um dedo em Bryn. Porque se você tiver …”
Seus olhos escureceram, a fúria neles quase selvagem. “… então nem os céus serão suficientes para proteger você de mim.”
A porta do carro fez um clique ao abrir, e Dafydd saiu, seus sapatos esmagando a gravilha do local abandonado. Seu homem o seguiu de perto.
A entrada do armazém abandonado surgia à frente como um monstro arreganhado, esperando para engoli-los.
Se não fosse por Bryn, Dafydd nunca teria pisado em tal imundície. Mas agora ele não tinha outra opção. Tudo em que conseguia pensar era em seu filho. Precisava levá-lo embora, são e salvo.
Dentro do armazém, o ar parecia úmido, pesado com ferrugem e mofo. Os passos de Dafydd ecoavam com intensidade. Seu olhar percorreu as figuras estacionadas ali — homens em pé rígidos, silenciosos, observando como sombras.
“Onde está meu filho?” ele perguntou em um rosnado, agarrando um pelo colarinho.
A mandíbula do homem se apertou. No entanto, ele nada disse, como se tivesse sido instruído a não falar uma palavra.
“Você … por que não está falando? Eu perguntei onde meu filho está! Onde está Bryn —”
Sua voz se interrompeu.
“Arghhh —!!!”
Um grito rasgou o ar.
Não era apenas um grito qualquer. Era um grito que Dafydd reconhecia muito bem.
O grito de Bryn.
O som o estremecia até a medula. Seu aperto afrouxou quando seu corpo congelou. Sua cabeça se virou em direção ao corredor escuro de onde o grito veio, seu coração batendo como um tambor de guerra.
Seus punhos se cerraram, e ele avançou.
Ninguém o impediu. Dezenas de homens alinhavam as paredes, mas nenhum levantou a mão. Era como se tivessem sido instruídos a deixá-lo passar.
O armazém era um labirinto de sombras, mas quanto mais ele avançava, mais claro ficava. Uma única lâmpada brilhava à distância, balançando levemente de uma corrente, sua luz projetando sombras recortadas nas paredes.
E então Dafydd viu.
O salão cavernoso se estendia à sua frente, silencioso exceto pelo som úmido do couro se estalando, ecoando no ar.
Abaixo da lâmpada oscilante. Bryn estava sentado, caído em uma cadeira de aço. Seus braços estavam amarrados firmemente atrás dele, seu corpo se sacudindo a cada golpe.
Sua camisa há muito havia sido rasgada em farrapos, sua pele embaixo estava em carne viva e lacrimosa. Cada golpe do quadril de Tariq rasgava tiras de sua carne, o som doentio e úmido, como se carne estivesse sendo arrancada do osso.
O momento em que Dafydd o viu assim, ele não conseguiu se mover. Parecia que sua alma já havia deixado seu corpo. Ele tinha imaginado o pior acontecendo, mas em nenhum de seus devaneios ele havia imaginado ver Bryn em tal condição sangrenta.
Era como se a cena tivesse sido encenada — criada deliberadamente para ele testemunhar.
“Por favor … me deixe ir, d-deixe-me —” Bryn implorou roucamente, suas palavras se interrompendo quando outro golpe rasgou suas costas. Seu grito quebrou o silêncio. “Arhhh!”
Dafydd estremeceu com o som agudo e cortante. Seu controle se quebrou, assim como seus sentidos aturdidos. “Como você se atreve?” ele rugiu.
Tariq ficou imóvel, virando-se lentamente para olhá-lo. E Bryn também.
“P-Pai …!” A voz de Bryn tremia, incerta se o que via era real ou mais um truque cruel de sua mente.
Os maxilares de Dafydd se trancaram. Ele não respondeu. Em vez disso, ele avançou, seus passos pesando com autoridade, raiva sangrando de cada poro.
Os olhos de Tariq o seguiram, frios e indecifráveis. Ele não se mexeu, não falou, até que Dafydd estava perto o suficiente para que suas sombras se encontrassem.
“Há algo em que posso ajudá-lo, Senhor?” Tariq perguntou calmamente, como se Dafydd tivesse apenas entrado em seu escritório.
“Eu perguntei,” Dafydd cuspiu, “como você se atreve a tocar meu filho?”
Tariq inclinou a cabeça, uma leve ruga se formando entre as sobrancelhas. Seu olhar oscilou de Dafydd para Bryn, e de volta. Sem mais uma palavra, ele levantou o chicote — e açoitou Bryn mais uma vez.
“Assim?”
“Arhh!” O grito de Bryn cortou o ar.
As pupilas de Dafydd se dilataram, a raiva queimando dentro dele. “Você … desgraçado! Eu —”
“Espere,” a voz de Tariq cortou sua fúria, quieta, mas carregada de algo perturbador. Suas sobrancelhas se moveram, a curiosidade brilhando nos olhos — maníaca, deliberada.
“Não me diga que você conhece uma maneira melhor de chicotear?” Ele inclinou a cabeça, os lábios se curvando em um sorriso frio. “Se você conhece … então, por favor, me mostre. Eu vou aprender imediatamente. E depois eu lhe darei um show melhor. Afinal, é para isso que estou encarregado.”
Dafydd franziu a testa como se não entendesse o que ele quis dizer. “O que você quer dizer?”
Tariq inclinou a cabeça, colocando uma expressão de descrença no rosto. “Espere … ainda não entendeu?” Seu tom era cheio de surpresa, como se ele não pudesse compreender a confusão de Dafydd.
Quando a expressão de Dafydd apenas se aprofundou, sua paciência se esgotando, Tariq de repente deu uma risada alta — um som agudo e zombeteiro que ecoou contra as paredes de aço. “Posso entender. Você deve ter estado muito ocupado curtindo o espetáculo para perceber que não veio aqui por conta própria.”
“Você está aqui,” Tariq continuou, a voz cheia de escárnio, “porque você deveria estar aqui. Para aproveitar o show. Então me diga …” ele se inclinou para a frente, levantando um dedo no ar. “Você aproveitou o suficiente?”
O punho de Dafydd se apertou.
“Mesmo que não tenha,” Tariq continuou, seu sorriso se alargando, “não há nada com que se preocupar. Não acabou ainda. Na verdade …” sua voz caiu para um sussurro. “Apenas começou. Tenha paciência, senhor. Tenho certeza de que chegará um momento em que até você … aproveitará.”
Cada palavra enviava arrepios pela espinha de Dafydd. Ele não sentia que estava confrontando um humano. Quanto mais ele ouvia Tariq, mais sentia que estava diante de um psicopata — um louco — aquele que perdeu completamente a razão.
“Deixe meu filho em paz. Deixe-o ir,” Dafydd latiu, sua voz comandando, embora cheia de desespero.
Mas isso apenas fez Tariq rir novamente, acenando com a mão de forma desdenhosa. “Ah, vamos lá, senhor. Não desista tão cedo. O show acabou de começar. E eu ainda não te mostrei como transformei seu precioso garoto em um aleijado vivo.”
“Você fez o quê?” Dafydd foi pego de surpresa. As palavras o atingiram como um raio. Seus olhos se voltaram para Bryn, forçando-se a focar na luz fraca, procurando desesperadamente ver se era verdade — ou apenas outra provocação doentia.
Mas algo estava errado. Terrivelmente errado. A maneira como Bryn estava largado na cadeira … a imobilidade antinatural de seus membros …
“Bryn …” A voz de Dafydd se quebrou enquanto ele se aproximava. “Bryn, filho, diga-me que você está bem. Não está?”
“P-Pai …” A voz trêmula de Bryn perfurou o ar, encharcada de terror. “Por favor … me salve. Me salve, Pai … ou eu vou morrer”.
O apelo torceu uma faca no peito de Dafydd. O horror o tomou totalmente, e a raiva veio em seguida. Sua respiração ficou irregular, sua visão se estreitando até que apenas o rosto sorridente de Tariq permaneceu em foco.
“Como você se atreve —!” ele rugiu, sua voz trovejando pelo salão.
No entanto, o efeito morreu quase instantaneamente.
Porque junto com seu rugido veio o som de passos — pesados, deliberados, ecoando com um ritmo arrepiante que abafou todo o resto.
A cabeça de Dafydd se virou em direção ao som apenas para ver uma longa sombra escura se estendendo pelo chão, lentamente invadindo o espaço.