Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 750
- Home
- Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO
- Capítulo 750 - Capítulo 750: Uma cobaia
Capítulo 750: Uma cobaia
Reese parou no momento em que entrou em seu escritório. Seu olhar foi de Arwen para a parede de fotos, e algo em seu olhar mudou. Um lampejo de preocupação cruzou seus olhos,
“Eu estava apenas olhando ao redor. Espero que você não se importe,” Arwen falou com uma leve hesitação. Ela não queria parecer uma intrusa, e foi por isso que se segurou para não perguntar sobre sua confusão.
Reese a encarou por um momento antes de balançar a cabeça. Caminhando mais para dentro, em direção à sua mesa, ele respondeu. “Essas fotos estão penduradas aí para que possam ser vistas. Não há nada com que se preocupar.”
Arwen sorriu e então se virou para dar uma olhada nas fotos. “Essas fotos realmente dizem muito sobre você. Elas capturaram cada fase da sua vida. Até seus dias de juventude.”
“Sim, capturaram,” Reese murmurou e assentiu antes de ir para trás de sua mesa e tirar seu casaco. “Você está curiosa sobre algo nessas fotos?” ele perguntou, e sua pergunta fez Arwen parar.
Talvez porque ela não esperava que ele realmente perguntasse sobre isso.
“Eu… eu não sei. Estava apenas curiosa para saber se é você naquela foto,” ela apontou para a fotografia que tinha o menino jovem.
“Sim, sou eu,” Reese respondeu, assentindo para ela. Seus olhos estavam olhando para onde Arwen estava apontando.
“Eu quase adivinhei,” ela disse antes de olhar para outra imagem para perguntar, “E quem é esse homem com você? Ele é —”
“Esse é meu avô,” Reese respondeu antes que Arwen pudesse perguntar.
Quando ela se virou para olhar para ele, ele continuou, “Meu avô também era um cientista médico. Meu modelo. Eu segui a carreira de medicina por causa dele.”
“Ele é seu avô,” Arwen repetiu, sua voz carregava ceticismo. “Eu sinto que já o vi em algum lugar.”
Reese ficou tenso por um segundo, mas logo se recuperou. Mantendo suas emoções sob controle, ele olhou para ela e sorriu. “Ele sempre permaneceu discreto. Eu não acho que você o tenha conhecido.”
“Oh,” Arwen aceitou. Ela não encontrou nenhuma razão para não aceitar.
“Há mais alguma coisa?” Reese perguntou quando pegou seu olhar vagando.
Ela rapidamente balançou a cabeça. “Não, eu sinto que estou apenas sendo paranoica. Claro, como eu poderia conhecer seu avô?”
“Está tudo bem,” Reese dissipou seu constrangimento suavemente antes de gesticular para a cadeira oposta à sua mesa. “Sente-se. Vamos falar sobre seu relatório.”
Arwen assentiu e então se dirigiu para a cadeira que ele havia indicado. Seus nervos se acumulavam em seu peito enquanto ela se sentava. “Você encontrou alguma coisa?”
O olhar de Reese permaneceu nela, ponderando sua escolha de palavras. Então, com calma medida, ele disse, “antes de te contar qualquer coisa, deixe-me esclarecer uma coisa. Não há ameaça à sua vida… não mais. Sua saúde já voltou ao normal há muito tempo. O que você aprender agora não mudará isso. Então…” Ele se inclinou ligeiramente para frente. “Você ainda quer saber? Você sempre pode evitar e escolher seguir em frente.”
O coração de Arwen doeu dolorosamente. Pensando por um momento, ela respirou fundo antes de assentir. “Sim… eu quero saber. Eu quero saber o que aconteceu comigo, mesmo que não tenha relação com minha situação atual.” Suas palavras vieram tão firmes quanto podiam ser.
O olhar de Reese permaneceu nela por um longo momento antes de ele assentir. Então ele empurrou sua cadeira um pouco e se virou para o lado de sua mesa. Atingindo, ele lentamente abriu a gaveta e retirou o arquivo dela.
“Sua suspeita sobre sua situação estava certa,” ele disse, olhando para ela antes de estender o arquivo na direção dela.
Os olhos de Arwen se estreitaram um pouco. As palavras dele se repetiam em seu pensamento —não apenas uma ou duas vezes, mas ecoaram várias vezes.
Sua suspeita estava certa.
Sua suspeita —de que sua amnésia foi causada por uma droga.
Seu fôlego ficou irregular. Ela tinha considerado isso antes, mas ouvir a confirmação fez seu corpo inteiro sentir-se frio. Embora ela estivesse desconfiada disso, não estava preparada para aceitar. Como ela poderia?
Quem usaria uma droga dessas nela?
E por quê?
Não, poderia haver algo mais. Arwen pensou consigo mesma. Ela poderia acreditar que poderia haver alguém que seria tão cruel ao ponto de usar uma droga nela em uma idade tão tenra e jovem.
“É algum tipo de reação alérgica?” ela perguntou, tentando agarrar-se à pequena esperança que ainda tinha. “Quero dizer, como se algum medicamento não tivesse reagido bem ao meu organismo, e acabei perdendo minhas memórias como efeito adverso.”
As sobrancelhas de Reese se juntaram em uma carranca. Ele sabia o que ela estava tentando fazer. Mas também sabia que isso não ajudaria. Assim, ele decidiu ajudá-la.
Balançando a cabeça, ele explicou para ela. “Não é qualquer reação adversa a qualquer medicamento. A droga usada em você era específica, e foi usada para fazer você esquecer tudo. Esquecer suas memórias, seu passado… esquecer a si mesma.”
O rosto de Arwen empalideceu. Seus dedos se curvaram ao redor do braço da cadeira em que estava sentada.
Reese a ajudou a abrir o arquivo que ela nunca tinha tocado. Em seguida, lentamente empurrando-o em sua direção, ele apontou para a seção. “A droga usada em você se chama Oblivion-X. É uma droga realmente perigosa, e a pesquisa sobre ela foi banida antes mesmo de ver a luz do dia. Ela corrói o hipocampo, rompendo os caminhos da memória. E —”
Enquanto ele explicava, Arwen olhava fixamente para a página na parte da escrita que ele estava mostrando para ela. Ela não podia entender as palavras da ciência complicada, mas ela podia entender bem o que Reese estava explicando para ela.
Olhando para ele, ela perguntou como se não pudesse acreditar, “O que eu era para eles?” Sua voz tremia. “Uma cobaia? Por que usariam isso em mim? Por quê?”
Ela não conseguia encontrar a razão por trás disso. O que poderia fazer alguém usar uma droga dessas nela?
