Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 712
- Home
- Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO
- Capítulo 712 - Capítulo 712: Uma última chance
Capítulo 712: Uma última chance
Selene franziu a testa quando as palavras de Arwen a desestabilizaram. Mesmo que ela tentasse manter sua fachada calma, uma fissura apareceu em sua expressão.
“Aceitar isso como a jornada de lady da casa para uma mera e simples convidada não deve ser fácil, não é?” Selene zombou enquanto distorcia o significado das palavras de Arwen conforme sua conveniência.
Porém, Arwen apenas deu de ombros. “Eu não acho. Afinal, delírios não são tão difíceis de criar. Basta os próprios pensamentos voluntários de alguém.”
A linha entre as sobrancelhas de Selene apenas aprofundou. “Do que você está falando?” ela perguntou, seus dedos se fechando em punhos.
“Claro, você! Estou falando de você,” Arwen apontou o queixo na direção dela. “Quem mais você acha?”
“Arwen!”
“Srta. Martin,” Arwen interrompeu suavemente, seu tom afiado, mas calmo. “Delírios são difíceis de curar, eu sei. Mas definitivamente não são difíceis de reconhecer. Você só precisa abrir os olhos e olhar ao redor … então você saberá.”
O olhar de Selene se afiou, seus olhos queimando de hostilidade. Mas por mais venenoso que seu olhar se tornasse, isso não fez Arwen hesitar.
Em vez disso, ela a encarava, sustentando o olhar dela de forma igual.
Nesse momento, os olhos de Carla se estreitaram em direção à bagagem. Ela se aproximou de Selene e sussurrou com um tom cauteloso.
“Srta. Selene … essas malas … parecem ser suas.”
A cabeça de Selene virou na direção da velha babá, apenas para vê-la inquieta.
“Essas malas de rodinha parecem ser suas, Srta. Selene,” Carla repetiu nervosamente, instando-a a confirmar por si mesma se ela não acreditasse.
“Como isso poderia ser possível?” Selene zombou, pronta para negar.
Entretanto, mais uma vez, a voz de Arwen interrompeu — suave e uniforme, como uma lâmina deslizando sobre a seda.
“É muito possível, Srta. Martin”, ela disse, deixando seus lábios se curvarem no canto — bastante evidentemente. “Porque elas são verdadeiramente suas.”
Ao seu sinal, as empregadas moveram-se rapidamente, empurrando a bagagem e colocando-a diretamente ao lado de Selene.
Aiden, que estivera calado o tempo todo, parou. Seu olhar nunca se desviou de Arwen. Algo nela hoje o surpreendeu — familiar, mas surpreendentemente diferente.
O rosto de Selene se contorceu. “Arwen, qual é o significado de tudo isso? Você foi arrumar suas coisas. Então, por que trouxe minha bagagem?”
“Espere!” Arwen ergueu o dedo em um gesto para detê-la. Suas sobrancelhas franziram de confusão, como se genuinamente confusa. “Quando eu disse que ia arrumar minhas coisas. Se eu tivesse que arrumar minhas coisas, eu teria ido para o meu quarto. Mas —” ela inclinou a cabeça em direção às empregadas, “eu fui?”
As empregadas, bem treinadas em ler seu tom, balançaram a cabeça em uníssono.
“Não, a Senhora não foi para o quarto dela.”
“Ela foi direto para o quarto da Srta. Martin e nos pediu para arrumar todas as coisas dela,” acrescentou outra firmemente.
“Veja!” Arwen espalhou as mãos em um gesto de obviedade. “Eu te disse. Eu nunca fui arrumar minhas coisas. E por que eu iria? Eu não vejo razão. Eu não sou a convidada aqui — você é. Se alguém tem que ir embora, é você. Portanto, —” ela gesticulou em direção à bagagem, seus lábios se curvando em um sorriso afiado como navalha, “Eu te ajudei a arrumar suas coisas. Para que você possa ir embora — facilmente, sem qualquer atraso.”
A fachada calma de Selene desmoronou completamente. Seu rosto ficou sombrio, sua compostura rasgada em pedaços na frente de todos. Ela abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu — ela apenas olhou para ela como se quisesse reduzi-la a ruínas se tivesse oportunidade.
“Arwen, isso não foi o que foi decidido entre nós,” Selene sussurrou, seu peito arfando. “Não me diga que você está voltando atrás nas suas palavras.”
“Eu não estou,” Arwen rebateu imediatamente, sem um pingo de hesitação. “Eu, Senhora Arwen Aiden Winslow, nunca volto atrás nas minhas palavras. E mesmo hoje, não estou.”
“Então, o que é tudo isso?” Selene estalou, apontando para suas malas arrumadas. “O que é essa atitude? O que você quer dizer ao me pedir para sair agora?”
Os lábios de Arwen se curvaram lentamente — a curva tênue de seus lábios lhe dava um ar arrogante e presunçoso. “Como eu disse, estou mantendo minha palavra. Estou deixando que você veja quão firme estou sobre minhas promessas.”
“Você —”
Antes que Selene pudesse continuar, Arwen a cortou bruscamente, seu tom não carregando mais o pingo de gentileza que tinha até então.
“Eu não avisei para você não esgotar minha paciência e gentileza?” Seus olhos brilhavam como aço afiado. Se olhares pudessem ferir, Selene teria sido deixada espancada em segundos. “Mas você fez isso de qualquer maneira, sem se importar com as consequências. Então, agora é hora de enfrentar isso por sua própria conta, Srta. Martin.”
O olhar de Arwen deslizou para Aiden, carregando consigo uma possessividade — a intenção primal de uma reivindicação que queimava como fogo. Aiden olhou de volta para ela, suas sobrancelhas se franzindo, como se tentasse entendê-la. No entanto, pela primeira vez, ele não conseguiu. Era como se ela tivesse construído uma parede, impedindo-o de ler seus pensamentos.
“Eu te lembrei repetidamente — não cobice o que não é seu,” a voz de Arwen caiu, vibrando com uma fúria contida. “Ainda assim, você se atreveu a cobiçar a única pessoa que eu nunca vou compartilhar. Como você ousa?”
As empregadas, que estavam ali, estremeceram inconscientemente, e o Sr. Jones congelou, atordoado no lugar.
Selene franziu a testa. Suas unhas cravaram em sua palma, fazendo sangue escorrer. “Arwen, cale essa besteira já. Admita que você simplesmente não está pronta para aceitar sua derrota.”
“Derrota?” Arwen repetiu, avançando. Seus olhos carregavam o aviso que fazia Selene recuar instintivamente.
“Sim, derrota. Você perdeu para mim, e simplesmente não está pronta para aceitar isso.”
“Sério?” Arwen zombou. “Deixe-me ver como você me derrotou.”
Antes que Selene pudesse entender o que isso significava, Arwen se virou para Aiden e disse, “Eu vou te dar uma última chance, marido. É melhor você pôr a verdade — nua e clara.”
Aiden olhou para ela, seus olhos tão sérios quanto podiam ser.
“Quem você realmente ama?”
Suas sobrancelhas se franziram; no entanto, o olhar de Arwen permaneceu fixo nele, esperando por sua resposta.
Os dedos de Aiden se fecharam em punhos, mas ele lentamente caminhou mais perto, parando na frente dela. “Quem você acha?” ele perguntou, e quando a viu inclinar a cabeça para ele, ele estendeu a mão para tocar seu cabelo gentilmente com todo o cuidado e amor que tinha reservado para ela … apenas ela.
“Sempre foi você, Lua. Só você!”