Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 647
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Capítulo 647: Don’t you want to know why he calls you that?
Aiden deixou seus olhos fixos em Arwen enquanto alcançava o telefone. “Vou atender essa ligação, então.”
Ela assentiu para ele, estendendo a mão para indicar a saída. Ele empurrou a cadeira e se levantou para sair.
Arwen observou sua silhueta desaparecer, e um suave sorriso adorável curvou seus lábios. Ela sempre pensou que estar chateada com algo era pesado e angustiante. Mas com ele, até isso parecia divertido.
Ela se sentia bem provocando-o. Era por isso que ele sempre a provocava? Porque ele também achava igualmente satisfatório?
Ela balançou a cabeça com esse pensamento. Mas então, pelo canto dos olhos, ela viu alguém se mover atrás dela.
Ela imediatamente olhou e parou. “Srta. Martin,” ela chamou suavemente. “O que há de errado? O jantar novamente não estava do seu gosto?” Seus olhos dispararam para olhar o prato de Selene, que estava do outro lado da mesa.
Ela não pôde ver direito, mas podia dizer que Selene mal tinha tocado a comida.
“Você mal comeu alguma coisa,” ela comentou com uma carranca. “Você não está se sentindo bem? Devemos chamar um médico?” Virando-se para o mordomo, ela estava prestes a dar a ordem, “Sr. Jones, —”
No entanto, as palavras de Selene a fizeram parar.
“Pare com isso, Arwen.”
Arwen parou, virando-se para olhar para ela, uma leve confusão reluzindo em seu olhar.
“Por que você tem que me humilhar assim?” Selene perguntou de volta, e Arwen piscou por um momento, tentando entender sua acusação.
Ela apontou um dedo para si mesma enquanto perguntava com uma quieta diversão. “Eu te humilhei? Como? E quando?”
A mandíbula de Selene se contraiu enquanto ela dava um passo ameaçador para frente. No entanto, a postura de Arwen nunca vacilou. Ela permaneceu de pé, enraizada e firme.
“Arwen, eu te subestimei,” ela disse, balançando a cabeça. “Pensei que você fosse gentil, mas nunca soube que era tão cruel antes. Você nunca planejou desistir daquela cadeira. Você fez parecer que sim, mas só queria que eu me sentisse insultada, não era?”
Arwen ficou um pouco surpresa. Não porque Selene disse algo que não era verdade, mas porque ela esperava se entregar tão facilmente. Não tinha sido fácil demais?
Balançando a cabeça internamente, ela cruzou os braços e olhou para ela. “Cruel?” ela repetiu as palavras antes de puxar os lábios em um sorriso para perguntar. “Então você pode me dizer como eu poderia ter sido gentil com você?”
“Você —”
“Você pediu a cadeira, eu te dei, não foi?” Arwen a interrompeu suavemente… sem esforço. “Como isso não foi gentil da minha parte, Srta. Martin?”
Selene ficou sem palavras. Ela queria ser precipitada com Arwen, mas parecia que Arwen estava no controle. Ela simplesmente não a deixaria falar mais alto.
“Se você mudar sua perspectiva, verá que foi muito gentil da minha parte, Srta. Martin,” Arwen falou novamente, seu tom suave e gentil. “Dar a você o que é meu, mesmo que seja apenas uma cadeira, é gentil da minha parte, porque eu não te devo gentileza alguma. Então, da próxima vez que fizer uma declaração dessas, escolha bem suas palavras — palavras que realmente signifiquem me representar.”
“Eu não sou cruel,” ela sorriu antes de dar um passo em sua direção e depois se inclinar para sussurrar. “Eu apenas não sou uma santa.”
As sobrancelhas de Selene se franziram enquanto ela a encarava, por um segundo surpreendida.
Arwen percebeu o devaneio dela, e simplesmente aprofundou seu sorriso para acrescentar: “Não sou santa ao ponto de entregar meu homem a uma mulher aleatória de forma tola.” Ela levantou o dedo, apontando algo que não poderia ser ignorado, “E mais uma coisa, na verdade não fiz nada do que você acha que eu fiz.”
Ela fez?
Na verdade, não.
O que ela fez?
Selene pediu a cadeira — Arwen deu a ela para sua satisfação.
Selene queria sentar ao lado de Aiden — Arwen até deu a ela a chance para isso.
Agora, se Aiden resolveu sentar no canto mais distante da mesa com ela. Foi culpa dela? Não foi.
“Eu fiz o que você me pediu, agora se Aiden ainda não sentou ao seu lado, como isso é culpa minha?” Arwen perguntou, não em um tom de deboche, mas de forma geral. “Você precisa entender algo aqui. Sabe o que?”
Ela perguntou, dando a chance. Mas quando Selene não parecia pronta para falar mesmo após alguns segundos, a expressão de Arwen mudou, ficando séria, como um aviso. “Que… quando algo não pertence a você,” sua voz profunda e ligeiramente sombria, “não importa o que você faça, nunca pertencerá a você. Porque nunca foi para ser.”
Selene cerrou os dentes. Embora Arwen não tenha mencionado nada em particular, ela não era tola para não perceber que era tudo sobre Aiden.
Como ela ousava falar com ela naquele tom?
Ninguém jamais ousou. No entanto, hoje, ela fez isso, Selene não conseguiu retrucar.
Por que a aura dela parecia tão forte?
“Sr. Jones,” Arwen chamou, e o mordomo que estava a uma certa distância atrás respondeu de imediato.
“Sim, senhora.”
“A Srta. Martin parece ter perdido o apetite. Certifique-se de preparar um lanche da meia-noite para ela e enviá-lo para o quarto. Ela pode precisar assim que sentir fome.”
O Sr. Jones assentiu e se retirou para a cozinha.
Arwen deu uma última olhada para Selene e então, pressionando um sorriso nos lábios, virou-se para sair.
No entanto, assim que fez isso, Selene chamou alto. “Lua!”
Arwen parou em seus passos. Ela não se virou, mas suas sobrancelhas franziram levemente ao ouvir a chamar assim.
Até agora, exceto por Aiden, ninguém a chamava assim. E hoje, ouvindo Selene chamá-la assim, percebeu que só gostava do som disso quando Aiden o fazia.
“É assim que ele te chama, certo?” Selene perguntou, seu tom carregando desprezo ao dar um passo à frente para ficar de frente para Arwen, mais uma vez. “Mas você não quer saber por que ele te chama assim?”
Arwen ergueu o olhar para ela, apenas para ver um sorriso lento surgindo no canto dos lábios de Selene.