Liberar-me, Amar de Novo-O Casamento Relâmpago com o Sr. CEO - Capítulo 626
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Capítulo 626: É ela.
Na tarde —
Emyr veio buscar Aiden.
E logo depois que ele saiu, Arwen pediu ao Sr. Jones para ajudá-la a preparar o carro também.
“Senhora, Alfred está pronto com o carro?” o Sr. Jones a informou enquanto ela descia as escadas, pronta para partir.
Acenando com a cabeça, ela murmurou em reconhecimento. “Obrigada, Sr. Jones. Vou sair agora, então.” E com isso, ela saiu da mansão.
O carro estava esperando bem na entrada. Assim que ela apareceu, Alfred avançou e abriu a porta para ela com uma reverência respeitosa. “Senhora!” ele cumprimentou.
Arwen ofereceu-lhe um pequeno sorriso antes de entrar no banco de trás. Ele fechou a porta após sua entrada e, em seguida, deu a volta e assumiu seu lugar no banco do motorista.
“Me leve primeiro para a empresa, Alfred,” ela instruiu suavemente.
“Sim, Senhora,” Alfred respondeu, captando seu olhar brevemente no espelho retrovisor antes de ligar o motor.
O carro afastou-se suavemente da propriedade, desaparecendo além dos portões.
————
Enquanto isso, da varanda de cima, Selene estava observando o carro enquanto ele saía de vista. Sua postura estava imóvel, os braços cruzados, mas seus olhos queimavam com algo mais sombrio.
Ressentimento.
“Arwen, você pode estar se vangloriando hoje,” ela murmurou para si mesma, “mas amanhã, certamente trocaremos de lugar. Vamos ver quanto tempo dura esse seu orgulho.”
Voltando-se para dentro, ela entrou em seu quarto — mas não estava sozinha.
Olivia, sua assistente, estava perto da penteadeira. E sentada no sofá estava Carla, a velha babá da família que criou Selene como se fosse sua e fez parte de sua vida por tanto tempo quanto ela conseguia se lembrar.
Selene mal as olhou. “Feche a porta,” ela disse secamente.
Olivia piscou, confusa com o comando abrupto, mas fez o que lhe foi solicitado, trancando a porta. Ela não sabia o que Selene estava planejando, mas podia perceber que fosse o que fosse, não era nada bom.
Carla se levantou e se aproximou de Selene lentamente. “Srta. Selene, o que há de errado?” ela perguntou gentilmente, seus olhos escaneando o rosto pálido da jovem. “Você não parece bem. Sua tez também está ruim. Devemos chamar um médico para examiná-la?”
Selene olhou para cima, e por um segundo, seu olhar não estava vazio, mas oco — assombrado.
“É ela,” ela sussurrou.
As duas mulheres trocaram olhares.
Carla franziu o cenho. “Quem, Srta. Selene?” ela perguntou com cautela, sua voz suave. “De quem você está falando?”
Seus olhos se viraram para Olivia, silenciosamente se perguntando se a assistente sabia de algo.
No entanto, Olivia estava tão sem pista quanto ela. Ela tinha vindo aqui apenas hoje. Como ela saberia?
Além disso, ela era apenas uma assistente. Não era sua obrigação investigar os assuntos pessoais de Selene, nem ela estava interessada nisso. Então, o tempo todo, ela sempre tentou o seu melhor para manter tudo o mais profissional possível.
Ela balançou a cabeça para a velha antes de olhar de volta para Selene, que parecia ter perdido todo o seu mundo em apenas uma noite.
Selene rangeu os dentes, sua voz estava rouca. “Arwen,” ela articulou, seu paladar estava amargo.
Seus dedos se fecharam em punhos, apertando os lençóis até seus nós dos dedos ficarem brancos. “É ela,” ela repetiu, sentindo o ódio do fundo das suas entranhas.
“Ela não é alguma mulher aleatória, como eu pensava,” ela soltou uma risada amarga antes de sua mandíbula se fechar e seus olhos se tornarem malévolos. “Mas sim, ela… ela é a mulher que eu mais invejei. O primeiro amor de Aiden —uma que o manteve completamente cativado, mesmo sem estar por perto.”
Ela não queria acreditar, mas sabendo de tudo, não podia ignorar.
Como poderia ignorar quando viu Aiden tão encantado por ela?
Como poderia ignorar quando o ouviu chamá-la de Lua —a afeição que ele reservou apenas para uma mulher em sua vida?
E aquela receita de macarrão… ela rangeu os dentes ao pensar nisso. Ela disse que tinha provado quando Aiden claramente uma vez lhe disse que cozinharia apenas para uma mulher em toda a sua vida. Ele não tinha cozinhado para ela, mesmo quando ela implorou. Mas ele… cozinhou para ela.
Tudo isso não poderia ser apenas mera coincidência.
Era ela —Arwen, e sua suspeita apenas se confirmou quando ouviu Aiden falando com o Sr. Jones na noite passada.
Carla ainda estava confusa. Ela não sabia muito sobre os assuntos. A única coisa que ela sempre soube era que sua senhora Selene estava apaixonada pelo jovem herdeiro da Família Winslow… tanto que ela não se importava consigo mesma e com o medo de agulhas ao doar sangue para a falecida senhora da Família Winslow.
“Como ele poderia se apaixonar por alguém mais?” ela perguntou, sentindo-se magoada e traída pela posição de Selene. “Você fez tanto por ele. Ele deveria te amar e —”
“Ele vai me amar, Carla,” Selene a interrompeu. “Ele vai, mais cedo ou mais tarde. Eu vou fazer ele me amar.”
“Mas Srta. Martin, você não disse que a Sra. Winslow é o primeiro amor do Sr. Winslow. Eles até estão casados agora. Como ele poderia se apaixonar por você?” Olivia franziu a testa com a obsessão.
Selene lançou um olhar em sua direção, fazendo-a abaixar o olhar.
“Eu estava apenas perguntando. Eu não quis dizer —”
“Então, e daí se eles estão juntos agora?” Selene perguntou. “Então, e daí se ela é o primeiro amor dele —aquele que ele sempre valorizou com ou sem a presença dela por perto?”
Seus lábios se ergueram em um sorriso arrogante. “Ela não se lembra de nada disso. E enquanto ela não se lembrar dele —eu tenho uma chance. Tenho uma chance de fazê-la acreditar que não é ela, mas eu quem deve estar ao seu lado.”
Olivia ficou surpresa —não porque não entendesse o que Selene queria dizer, mas porque sabia exatamente o que ela falava.
“Você quer dizer que vai fingir ser ela?” ela perguntou, atônita. “A mulher que o Sr. Winslow amou por todos esses anos?”
Selene não respondeu, mas o sorriso que jogou sobre seus lábios dizia tudo.