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Capítulo 519: Sr. Melhor Advogado.
Refém!
Essa era uma palavra grande.
Arwen ficou imóvel por um momento antes de finalmente reagir. “Refém?” ela ecoou, a incredulidade marcando sua voz. “Por que fariam isso?”
Gianna rangia durante a ligação. “Porque eu ameacei processá-los! Mas de qualquer forma, mesmo que eles me tenham mantido aqui, no momento em que eu sair deste lugar, vou fazer uma denúncia contra eles.”
Isso não era preocupação de Arwen no momento.
As questões legais podiam ser resolvidas mais tarde. Agora, tudo que importava era a segurança de Gianna.
“Anna, você está usando seu telefone, o que significa que tem acesso à internet,” Arwen disse enquanto começava a tirar roupas do armário, já se preparando para sair. “Me envie sua localização e eu vou te buscar.”
Gianna fungou do outro lado. “Ok, vou mandar agora mesmo. Vem logo, Wenna.”
“Estarei aí o mais rápido possível. Não se preocupe. Apenas mantenha a calma e não os provoque mais do que já fez,” Arwen avisou, sua voz uma mistura de urgência e preocupação.
Porque mesmo que ela ainda não conhecesse toda a história, ela conhecia sua amiga.
Gianna tinha tolerância zero para muitas coisas —e uma tendência a causar problemas quando se sentia injustiçada.
“Eu não provoco as pessoas, Wenna. Elas me provocam,” Gianna resmungou. “Eu só —”
“Entendo, Anna. Mas ainda assim, estou te implorando, apenas mantenha a calma. Deixe que te provoquem, mas não reaja. Você consegue fazer isso, certo?”
“Posso tentar … mas não posso prometer nada.”
Arwen suspirou mas não insistiu. “Tudo bem. Apenas lembre de tentar o seu melhor, tá bom?”
“Tá bom …” Gianna murmurou, e então a chamada foi desconectada.
Quase imediatamente, Gianna enviou sua localização. Quando acabou, ela olhou para o homem à sua frente —o suposto infrator —e desdenhou.
“Você acha que vai conseguir me manter aqui para sempre?” ela perguntou com um sorriso desdenhoso. “Minha amiga estará aqui em breve. E quando eu sair deste lugar, vou garantir que você pague pelo que fez. Vou te processar. Pode acreditar.”
O rosto de Jacob escureceu com sua declaração.
Essa … mulher.
Ela era a primeira pessoa em toda sua vida a fazê-lo perder a paciência que ele havia construído como um advogado de alto nível.
Ele nunca imaginou que alguém realmente o ameaçaria —Jacob Thorne —com um processo.
Se isso não era a piada do ano, ele não sabia o que mais seria.
“Mulher, ouça isso muito cuidadosamente,” ele disse, sua voz baixa e tensa. “Eu não sou alguém que você pode ameaçar com ações legais.”
“Você nem sabe quem eu sou?”
Giann cruzou os braços, sua postura despreocupada, seu olhar frio. “Você acha que eu me importo com seu nome ou sua identidade?”
Ela desdenhou novamente, adicionando, “Tudo que me importa é te processar. Isso é suficiente para mim. O resto não importa.”
Jacob exalou com força, sua mandíbula se contraindo. “Isso deveria importar. Porque você está tentando processar alguém que não é apenas advogado, mas um dos melhores do país. Eu sou —”
Antes que ele pudesse dizer seu nome, Gianna cortou suavemente.
“Ah, então você é advogado?” ela riu, sem se impressionar. “Você realmente acha que essa certificação será suficiente para te proteger?”
Jacob abriu a boca para falar novamente, mas ela o superou.
“Se você acha que isso te torna imune às consequências, então talvez você não saiba quem eu sou. Eu não vou deixar isso passar. Na verdade, agora estou ainda mais determinada. Vou garantir que você perca essa licencinha brilhante sua.”
E isso foi a gota d’água.
Num piscar de olhos, Jacob avançou em sua direção, sua mão estendendo-se. Ele agarrou seu pescoço —não para machucar, mas apenas para intimidar. Seus olhos —aqueles olhos afiados e de aço —estavam ardendo com um aviso.
“Ninguém me ameaça na minha profissão,” ele rosnou, sua voz perigosamente calma.
Qualquer outro teria congelado sob sua aura, teria ficado paralisado de medo.
Mas Gianna? Ela nem sequer piscou.
“Nunca ninguém fez isso, não significa que ninguém possa,” ela disse calmamente. “Eu tenho todos os motivos para fazer isso —e você sabe disso.”
Então, sem desviar o olhar, ela ergueu a mão e empurrou sua mão para longe de seu pescoço com força surpreendente.
“Claro, eu sei,” Jacob disse, suas palavras impregnadas de raiva contida. “Mas eu acho que você não sabe que o acidente —que aconteceu entre nós —não é suficiente para provocar as consequências que você acha que terá. Desculpe iluminar você, mas você não vai conseguir me processar. Você pode conseguir pedir indenização, mas não vai conseguir cancelar minha licença.”
Gianna pausou diante disso.
E justo quando Jacob pensou que havia vencido, ele a ouviu falar com a mesma arrogância.
“Ah, é mesmo?” ela arqueou as sobrancelhas como se estivesse verdadeiramente impressionada, mas essa expressão não durou muito. Logo, foi substituída por algo que irritou Jason ainda mais.
“Então adicione outra ofensa a isso e veja se será suficiente.” Seu tom transbordando desafio. “Adicione a ofensa de me manter refém aqui e veja. Eu tenho certeza de que isso fará diferença.”
Jacob rangeu os dentes. Seus dedos se cerrando em um punho.
Gianna se sentiu satisfeita ao vê-lo assim. Mas para adicionar mais sabor satisfatório a isso, ela não parou aí. Sorrindo, ela continuou, “Mas se você ainda acha que não é suficiente, tenho outra ofensa à qual você não pode recusar. A ofensa de manuseio impróprio.”
Sua sobrancelha se franziu, e ela olhou para ele como se não pudesse acreditar que ele não lembrasse.
“Espere, não me diga que você esqueceu tão rápido.” Ela apontou para seu pescoço e disse, “Agora mesmo você tentou me estrangular.”
Antes que Jacob pudesse dizer qualquer coisa, ela estalou os dedos para ele, metade surpresa e metade em deleite. “Oh sim, e isso me lembra de outra coisa. Tentativa de homicídio. Afinal, sufocar e estrangular assim poderia levar à morte. Posso te acusar disso. Tenho certeza. Ou não tenho? O que você diz, Sr. Melhor Advogado?”