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Capítulo 453: Aiden, você pode me dar aquele colar?

“Esposa?” Selene zombou, com uma expressão distorcida de ridículo. “Você está sã? Do que você está falando?” ela riu, sacudindo a cabeça como se tivesse acabado de ouvir a maior piada de sua vida.

“…” Olivia permaneceu em silêncio. Não sabia mais o que dizer.

Nenhum anúncio oficial havia sido feito, verdade —mas o que ela tinha ouvido não era um boato.

Aiden Winslow havia comparecido pessoalmente a um leilão pouco antes de voltar para casa —um onde ele fez um lance para comprar as joias de uma mulher. Isso por si só já era suficiente para confirmar tudo.

“Aiden não pode se casar com ninguém,” Selene disse firmemente, mas suas palavras soaram mais como uma auto-reafirmação do que uma convicção. “Como ele pode ter uma esposa? Ele não pode.”

Ela se voltou para olhar Olivia, seus olhos quase implorando, esperando que ela negasse sua própria afirmação —dizendo-lhe que tudo isso era um grande mal-entendido.

No entanto, ao ver Olivia simplesmente parada ali, sem dizer uma palavra, sua fúria aumentou dez vezes.

Sem aviso, ela pegou um vaso recém-colocado na cômoda e o jogou no chão.

As criadas próximas não esperavam isso. Uma delas, que estava arrumando um canto em silêncio, gritou de horror quando um caco rasgou sua bochecha.

“Ah–!”

Todos congelaram. Os olhos de Olivia se arregalaram de choque enquanto ela se virava para a criada ferida, que agora tremia, segurando seu rosto sangrando.

As outras criadas correram até ela, murmurando palavras suaves de conforto. Porém, nenhuma delas ousou levantar a voz para Selene. Nem mesmo levantaram os olhos. Elas simplesmente se agacharam ao redor da principal, confortando-a em silêncio, a simpatia restringida pelo medo.

A governanta entrou furiosa momentos depois. Quando viu a garota ferida, sua expressão vacilou —mas apenas brevemente. Rapidamente se recompôs e disse, “É apenas um pequeno ferimento. Não há necessidade de fazer alvoroço. Vão terminar as outras tarefas. Limpem este quarto depois.”

Então ela olhou para a criada ferida e fez um gesto para que ela também saísse. “Você, vá se tratar e depois deixe a casa. A família Martin irá compensá-la e não a responsabilizará.”

Ninguém objetou. Ninguém questionou. Isso não era novidade na casa dos Martin. As criadas há muito tinham se adaptado a esse silêncio cruel.

Enquanto o grupo se dispersava, Selene simplesmente ficou ali, sem remorsos.

“Com quem ele se casou?” ela perguntou friamente, sua voz carregada de veneno.

O olhar de Olivia voltou para ela. Ela engoliu em seco e depois balançou a cabeça. “Nós não sabemos, senhora. O casamento dele não foi oficializado. Mas as pessoas têm certeza —ele tem uma esposa em casa. E ela é a razão pela qual ele escolheu mudar a base da empresa para Cralens.”

Os dedos de Selene se fecharam em punhos. “Nenhuma mulher poderia ter esse tipo de efeito sobre ele,” ela insistiu, tentando soar segura de si.

Mas, mais uma vez, soou mais como um sussurro desesperado —uma ilusão na qual ela precisava acreditar apenas para respirar.

Porém, por alguma razão, hoje, essa ilusão não parecia suficiente.

A autoafirmação não parecia mais suficiente.

Ela precisava de algo mais. Então, pegou o telefone.

Olivia não compreendeu o que ela estava fazendo, mas no momento em que viu Selene discando um número, a compreensão surgiu. Ela teria impedido —se não estivesse muito atordoada para reagir.

O telefone tocou, e os toques vieram pelo alto-falante. Um … dois … três … quatro —antes de ser atendido.

“Alô,” veio a voz profunda e magnética de Aiden da outra ponta da linha.

E Olivia observou a expressão de Selene mudar completamente. Seus olhos se iluminaram, suas feições suavizando-se com um deleite tímido.

“Aiden, você atendeu! Eu quase pensei que você não atenderia minha ligação.”

“Ainda faltavam alguns minutos. Me diga —há algo que você precisa?” ele perguntou. Seu tom não possuía sua usual indiferença, carregando um calor sutil. Parecia que ele reconhecia o vínculo entre eles.

E isso era suficiente para Selene.

Afinal, ela sempre foi a mais próxima dele. Não havia mais ninguém. Não podia haver mais ninguém.

A confiança voltou a brotar em seu coração, e um sorriso satisfeito surgiu em seus lábios.

“Soube que você estava em Nova York. Acabei de voltar na noite passada e estava me perguntando se poderíamos nos ver algum dia. Faz tempo, e … Sinto sua falta.”

Houve uma pausa.

Mas não durou muito. Aiden respondeu logo depois.

“Farei os arranjos na próxima vez que eu voltar. Agora preciso ir, Selene.”

Seus dedos se cerraram levemente, mas seu sorriso recatado permaneceu em seu rosto,

“Oh … Você está partindo novamente. Eu entendo. Encontraremos outro momento.”

Aiden murmurou ao telefone. “Se —”

Ele estava prestes a encerrar a ligação, mas Selene rapidamente o interrompeu, sua voz tingida de urgência.

“Aiden,” ela disse, soando deliberadamente hesitante, “na verdade … tem algo que eu queria te pedir. Ou mais como … te solicitar.”

“O que é?” ele perguntou.

Selene sorriu para si mesma, como se tranquilizada por algo que só ela sabia.

Ela pausou, escolhendo as palavras com cuidado. “Não é nada grande, na verdade. Mas de alguma forma, ainda sinto que é errado eu pedir.”

“Selene,” Aiden interrompeu gentilmente. “Eu te disse antes —se há algo que você queira, e está ao meu alcance, eu te darei. Você não precisa hesitar.”

Selene sorriu abertamente.

Isso era exatamente o que ela queria ouvir. Ela precisava dessa reafirmação. Queria ouvi-lo dizer que ainda havia uma parte dele que pertencia a ela e sempre pertenceria. Queria que ele negasse a existência de qualquer outra mulher na vida dele.

E o fato de ele ainda se lembrar de sua promessa para ela … era o suficiente.

Finalmente capaz de respirar, ela disse, “Eu sei. E é por isso que estou te pedindo agora, Aiden. Fico realmente feliz que, mesmo depois de todos esses anos, você ainda me trate da mesma forma.” Sua voz suavizou. “Ouvi dizer que foi você que comprou aquele colar ontem. Eu queria te pedir … seria possível você me dar ele?”

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