La Esposa del Demonio - Capítulo 738

738: Choque, Surpresa e Resposta-III 738: Choque, Surpresa e Resposta-III Era um demônio. O homem não era um demônio de alta patente, mas também não era fraco para um demônio menor. Senhorita Ester observava o rosto do homem, tentando descobrir quem ele era, mas não conseguiu reconhecê-lo.

“Você é o pai da Senhorita Welyn?” Foi Ester quem perguntou. Em um momento tão tenso, ninguém além dela poderia perguntar e ela aproveitou a oportunidade para fazê-lo.

Os olhos do homem desceram perigosamente até ela e Belzebu retribuiu seu olhar com ódio. “Você está enganada.”

“Não. Eu sei que tenho a pessoa certa. Você é Belzebu, aquele garoto que minha filha salvou e que você se aproveitou da bondade dela para usá-la!”

Belzebu franziu a testa, “E quem te disse isso?”

Os olhos do demônio pousaram na demônia que permanecera em silêncio. Diante disso, o olhar de Belzebu se ampliou, “Você—”
O rosto da demônia permaneceu silencioso. Ela fechou os olhos, lembrando-se do tempo em que ainda estava adormecida. Muitos chamaram seu nome, tentando invocá-la para suas necessidades.

Na época, ela ainda estava adormecida. Em uma guerra que ocorreu milhares de anos atrás, a guerra não deixou apenas feridas em seu rosto, mas também uma cicatriz profunda em seu coração e em sua alma.

Cansada de tudo, ela decidiu descansar, fechando os olhos e repousando sua alma em um sono eterno. No entanto, como uma mariposa atraída pela chama, mesmo ferida pelos próprios humanos e independente de como ela havia descansado sua alma, parece que ela não conseguia se furtar de ouvir o chamado dos humanos por seu nome.

Ela observou o que eles precisavam, ouvindo seus sofrimentos. No início, ela não tinha nenhum apego a nenhum dos humanos que a invocavam. Demônios também começaram a invocá-la, já que Ariel a havia transformado em uma deusa no Inferno a partir de sua história de vida, omitindo seu fim.

Para ela foi inesperado aprender que os desejos dos demônios são às vezes mais altruístas em comparação aos humanos que desejam riquezas e luxo. Os desejos dos demônios eram matar seus inimigos que haviam prejudicado suas famílias.

A princípio, ela ainda estava cética em ajudá-los, mas com o tempo, seu coração gradualmente se comoveu e a vontade de ajudá-los cresceu em seu coração.

Ela manteve um registro em si mesma daqueles a quem ela não pôde ajudar devido à sua condição e uma das pessoas que ela mais se lembrava era uma mulher humana que havia escapado do abismo.

Era um acontecimento estranho e raro. Para um humano fazer um pedido a ela no Inferno e para um humano conseguir escapar do abismo.

Começou como uma pura curiosidade, mas rapidamente se transformou em mais do que interesse. A partir da história da mulher, ela a compadeceu e investiu sua preocupação na mulher.

A mulher humana havia invocado ela do lago oculto. Jogando a pedra três vezes antes de fazer um desejo no lago deveria ter sido o ritual para invocá-la, mas enquanto a mulher humana realizou os dois primeiros passos, ela nunca pronunciou seu desejo a ela.

Essa mulher humana era Welyn.

De volta ao presente, Ester ficou surpresa ao ver para quem o pai de Welyn apontava sua mão. Assim como ela, Beel ficou tão chocado quanto ela. Ela se lembrou do aviso da demônia antes de terem deixado o andar anteriormente.

‘Nós nos tornaremos inimigos.’
Foi isso o que ela quis dizer?

“Deve ser um mal-entendido — não, é um mal-entendido!” Ester elevou a voz para o pai de Welyn. O demônio não lhe deu ouvidos e seria inútil tentar convencê-lo, mas ela não queria perder a chance.

Welyn desempenhou um papel importante na vida de Belzebu. Por causa da mulher, Beel poderia estar aqui com ela. Mesmo que ela não tenha conhecido Welyn antes, Ester estava profundamente grata por sua ajuda e ela podia dizer que Beel tinha mais respeito, gratidão e culpa para com ela.

Ele não desejaria machucar o pai de Welyn, o pai de sua salvadora.

“Silêncio, mulher. Não mostrarei misericórdia a você, mesmo que você seja da mesma família que minha filha”, para o homem, ele havia perdido sua filha. Sua preciosa filha havia sofrido com a morte de seu filho e, embora ele tentasse ajudá-la em seu sofrimento, ele ainda era incapaz de persuadi-la a seguir adiante para seu futuro.

Não era que ele não entendesse a dor de Welyn ao perder seu querido filho. Seu filho também era seu neto, mas como a pessoa à margem, ele só poderia incentivá-la a seguir em frente com seu futuro. Só agora que ele também a perdeu que compreendeu a angústia que a atormentava.

Ele também entendeu agora da maneira mais dolorosa possível sua razão para desistir de sua vida para ressuscitar seu filho. Infelizmente para ela, ela não teve sucesso, já que o demônio à sua frente a matou!

“Você não sabe que dor alguém pode sentir ao perder uma pessoa querida”, disse ele com raiva, onde todos podiam ver sua fúria fervendo. “Mas eu tenho certeza de que você entenderá essa dor quando perder alguém importante para você.”

A mão de Belzebu rapidamente puxou o ombro de Ester para si. O coração de Ester pulou de susto e ela olhou para cima apenas para sentir um calafrio percorrer sua espinha, enquanto uma ameaça profunda coloria seu rosto de roxo escuro.

“Nem se atreva,” Belzebu não deixaria ninguém tocar Ester, nem mesmo se a ameaçassem com palavras. “Que jogo é este em que você está se metendo? Eu conheço você?” Belzebu dirigiu sua pergunta à demônia que permaneceu em silêncio e continuou seu silêncio.

“Por que você está mentindo?” Um sorriso irritado cresceu nos lábios de Belzebu. “Considerando que você é uma demônia poderosa, deveria saber melhor que ninguém o que aconteceu naquela época!”

“Pare de falar e lute comigo!” O demônio à sua frente gritou, irritando-o ainda mais. Vendo que era impossível convencer o homem por meio do diálogo, Belzebu só viu uma saída para isso: ele teria que incutir a verdade na cabeça do homem.

Ele puxou Ester para trás dele, “Não se afaste de mim,” ele avisou, mas Ester balançou a cabeça.

“Não importa o que aconteça, você pode me prometer que não o machucará ou matará?” Ester questionou enquanto segurava seu braço.

Belzebu pôde dizer naquele momento o que ela estava planejando, ele a olhou, seus olhos não mostravam mentiras, já que ele tinha prometido ser franco com ela sem mentiras como barreira entre eles.

“Não posso te prometer isso.”

Ester viu sua relutância e lentamente acomodou sua mão em suas bochechas, “Então é melhor eu acabar com isso rapidamente.”

Belzebu segurou a mão dela e quando ela o deixou, ele teve que franzir a testa para segurar sua raiva. Levantando o queixo, seus olhos vermelhos fixaram-se no pai de sua antiga amiga. “Não teste mais minha paciência. Eu não posso prometer que não o matarei se você continuar.”

Ester caminhou em direção à demônia. Quando chegou perto, a mulher não se defendeu. Simplesmente olhou de volta para ela com um olhar vazio.

“Foi Welyn quem começou um contrato com você?” Ester afirmou diretamente, indo direto ao ponto.

“Como você sabe?”

“Não é muito estranho? Todas as conhecidas de Welyn estão aqui, Beel e seu pai. Eu duvidaria que pudesse ser outra pessoa além do marido dela e ela mesma. Mas seu marido, se minha memória está correta, a deixou antes do filho morrer. Os mortos não podem fazer contratos, mas antes de morrerem, podem.”

A demônia permaneceu em silêncio até que disse, “Ela queria o filho de volta. Esse é o único desejo dela que consigo encontrar.”