La Esposa del Demonio - Capítulo 667
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667: Brincando de Bobo-III 667: Brincando de Bobo-III Lady Esther bateu com os punhos na caixa onde estava trancada. Quanto mais forte ela batia, mais esperava que alguém a ouvisse. Considerando o quão rápido os anjos conseguiram entrar no castelo, ela temia que nos poucos minutos em que estivera trancada na caixa, os anjos já houvessem se espalhado por todos os cantos do castelo, prontos para derrubar o Inferno a qualquer momento.
Mas, de alguma maneira, além do medo de ter o Inferno invadido pelos anjos, Lady Esther estava mais preocupada com o bem-estar do estúpido demônio com quem lutara. Felizmente, Lady Esther conseguiu soltar a amarra de sua boca. “Socorro!” Ela gritou, mas não obteve resposta. Isso a fez lembrar do tempo em que fora trancada na caixa e salva pelo Sr. Belzebu. Ao pensar nele, ela se sentiu tanto zangada quanto preocupada.
Sacudindo a cabeça, Lady Esther então elevou sua voz mais alto, “Socorro! Eu estou aqui dentro! Tem alguém aqui!” Novamente não houve resposta, e, por algum motivo, ela podia ouvir o som das ondas próximas. Lady Esther mal tinha percebido o som, já que tinha estado com pressa. Há muitos mares no Inferno e ela não conseguia identificar se ainda estava dentro do castelo ou se o anjo a tinha jogado em algum lugar.
Enfurecida por não ter ninguém por perto e frustrada, Lady Esther bateu na caixa novamente, sem saber que sua caixa estava na borda de um pequeno penhasco. Inicialmente, a caixa onde ela estava tinha sido colocada longe do penhasco, mas Lady Esther, tentara de todas as formas se mover para se libertar das cordas que a prendiam pelo corpo e pelos joelhos, somado às batidas de seu corpo contra a caixa, isso só fez com que a caixa se movesse lentamente até finalmente inclinar para o lado.
Sem saber disso, Lady Esther deu um golpe mais forte na caixa quando sentiu sua visão inclinar à medida que a caixa começou a rolar da borda do penhasco. Lady Esther gritou quando sentiu seu corpo, junto com a caixa, caindo livremente. A gravidade que a puxava para baixo fez todos os pelos de seu corpo se arrepiarem. Para piorar, no caminho da caixa descendo, ela bateu na borda do chão pontiagudo abaixo do penhasco, o que fez a caixa continuar a rolar perigosamente.
Lady Esther tentou parar a caixa de se mover, mas sua cabeça girava à medida que, na segunda vez que a caixa atingia o chão, ela involuntariamente batia a testa na borda da caixa, fazendo sangue fluir de sua pele rasgada. Lady Esther conseguia dizer que, se a caixa rolasse mais fundo, mais cedo ou mais tarde ela bateria no chão e se espatifaria como um ovo quebrado, o que não estava errado, já que no final da jornada da caixa estava uma árvore grande e partida que perfuraria diretamente pelo meio da caixa.
Para Lady Esther, era difícil pedir ajuda, não quando tudo acontecia rápido demais do que ela poderia imaginar. Quando Lady Esther tentou focar sua visão, ela se surpreendeu ao ver um galho de árvore perfurando bem na frente de seus olhos.
Lady Esther tentou se segurar empurrando um lado da caixa para estabilizá-la, mas o caminho que havia seguido estava escorregadio depois de ter sido encharcado por uma chuva leve algumas horas antes. Conforme ela estava encurralada sem mais nenhuma maneira de se salvar, Lady Esther decidiu fechar os olhos e se preparar para o pior. Se o pior fosse a morte… “Que seja,” sussurrou Lady Esther enquanto cerrava os olhos com força.
Como se Deus tivesse ouvido suas preces, a caixa parou por conta própria. Lady Esther podia sentir como seu coração batia alto contra seu peito. Se ao menos ela fosse uma demônia completa, Lady Esther tinha certeza de que conseguiria quebrar a caixa com sua mágica, mas os Anjos tinham sido tão cuidadosos em seu trabalho que selaram seu poder dentro da caixa.
Desta vez, Lady Esther foi cuidadosa ao tentar sair da caixa. Primeiro, ela não sabia em que a caixa tinha parado e, segundo, estava assustada de que qualquer movimento pudesse fazer a caixa inclinar mais e cair no pior lugar possível.
Lady Esther mordeu a corda em seus joelhos, pois desfazer o nó era considerado impossível. Uma vez livres as pernas, ela olhou ao redor em busca de qualquer coisa que pudesse ajudá-la a abrir a caixa. Ela procurou em suas roupas, tentando encontrar algo útil, mas até mesmo o confiável punhal que escondia em seus sapatos havia sido levado. Olhando para a caixa para encontrar uma pequena brecha, ela então notou como o galho de árvore poderia perfurar a caixa.
Ela entendeu que, embora a caixa de madeira parecesse resistente, ela havia sido conjurada com uma magia de selamento para que a pessoa guardada dentro da caixa não pudesse usar sua mágica, mas era fraca a objetos normais que não estivessem infundidos com mágica. A magia de selamento também tinha diminuído a durabilidade da caixa, o que mesmo um galho tão fino poderia penetrar a caixa.
Lady Esther havia se acostumado a revestir seus dedos com sua mágica para ajudar a aumentar sua proeza, resultando em suas tentativas inúteis de bater até que a caixa tombasse na encosta.
Desta vez, Lady Esther usou seus dedos nus, tentando criar um buraco na caixa de madeira com a ajuda do galho da árvore. Quando o buraco foi feito, ela usou as mãos para alargar a cavidade. Seus dedos sangraram quando as farpas perfuraram as pontas dos dedos, mas ela ignorou a dor e continuou a abrir a caixa até que finalmente uma abertura do seu tamanho foi feita.
Lady Esther não demorou dentro de um lugar tão escuro e empurrou-se para fora da caixa. Ela se levantou cuidadosamente no chão, percebendo como estava em uma borda muito íngreme de uma colina onde, diretamente abaixo dela, estava um tronco grosso que estava posicionado para cima. Quando imaginou a possibilidade de sua caixa rolar morro abaixo e ser perfurada pela ponta afiada do tronco, seu corpo arrepiou.
“Eu não deveria ficar parada aqui,” sussurrou Lady Esther para si mesma, tentando correr rapidamente para longe, quando o chão debaixo dela começou a desmoronar. Perdendo o apoio, Lady Esther tentou agarrar o solo em vão, seus olhos se arregalando de medo ao perceber que o local onde estava caindo era diretamente em direção ao tronco de madeira quebrado.
Lady Esther fechou os olhos quando sentiu seu corpo flutuando em vez de cair. A dor que esperava em seu abdômen milagrosamente não veio. “Você perdeu o juízo?” A voz do Sr. Belzebu ressoou em seus ouvidos. “Preste atenção onde você está pisando!”