La Esposa del Demonio - Capítulo 132
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132: Nightmare Again-I 132: Nightmare Again-I *Talvez isso te assuste um pouco se você estiver lendo isso à noite, eu não tenho certeza^^*
Até a noite a festa do chá continuou. Elise, que tinha a função de trabalhar principalmente dentro do castelo, não teve a chance de ver se tudo corria bem lá fora a não ser que houvesse um alvoroço, o que não aconteceu. Elise só viu os convidados partindo da janela quando percebeu da janela depois de passar onde muitos convidados estavam saindo.
Hallow, que ficou dentro do bolso de Elise, adormeceu. Como um ceifador, ele não precisava dormir, mas no corpo do pintinho, ele começou a dormir regularmente como o pintinho faria. Observando os convidados partirem, Elise notou Lady Ellen e seu coração se encheu de emoções misturadas.
Falando francamente, Mestre Ian com Lady Ellen formavam um quadro perfeito. A bela senhora tinha um coração maligno, mas sua beleza era real. Elise começou a notar como seu desconforto evoluiu para uma antipatia unilateral pela mulher. Mas seu julgamento de que Lady Ellen não era uma boa mulher estava correto.
À noite, quando Elise estava dormindo, Hallow, que havia feito seu próprio ninho no quarto de Elise, com medo de ser pego pelo Demônio e colocado em um vaso novamente, decidiu dormir lá. Quando Elise caiu profundamente no sono, sutilmente uma melodia chegou aos seus ouvidos, acordando-a do sono.
Empurrando-se para fora da cama pelo cotovelo, não era uma melodia que vinha de seu sonho, mas sim uma melodia que soava fracamente pelos corredores. Elise se perguntou quem poderia estar cantando à noite? Seria a empregada da noite? Elise desviou os olhos para o relógio de madeira pendurado em seu quarto, notando que passava das três da manhã, que era a hora das empregadas da noite dormirem. Quem seria, então?
Não encontrando resposta sentando-se, Elise desceu da cama, calçando os sapatos que tinha consigo, os mesmos que costumava usar diariamente para trabalhar. Girando cuidadosamente a maçaneta, Elise observou se Hallow ainda estava dormindo; ela não queria perturbar seu sono, pois o pintinho parecia estar muito cansado.
Elise então saiu do quarto, apenas com a cabeça para fora, observando como os corredores estavam completamente escuros. Nem mesmo luzes conseguiam entrar no corredor que parecia muito sinistro. A maior parte do tempo à noite a cortina era deixada aberta para que a luz da lua ajudasse a andar no escuro, mas naquela noite parecia que a empregada se esqueceu de abrir a cortina.
Elise decidiu trazer uma vela consigo. Se andasse sem luz, teria muito menos machucados e, como suas pernas já estavam feridas, ela não queria que isso acontecesse. Levando o castiçal, ela fez seu caminho para fora do corredor depois de fechar a porta novamente de forma suave.
Com apenas um único castiçal, isso não ajudou Elise a ver muito e ela pensou se deveria ter trazido dois. Se, por um acidente, o vento apagasse um. Não haveria luz restante para ela caminhar, mas por algum motivo, Elise sentiu que poderia virar seu corpo. Ela tentou algumas vezes, achando estranho como seu corpo não queria se mover.
Ela ainda estava sonhando? Se estivesse, parecia real demais para ela. Ela sentiu um arrepio quando o vento soprou. Subitamente um pequeno sussurro surgiu atrás e Elise virou a cabeça rapidamente. Bom Deus, o que estava acontecendo! Elise desejava poder voltar, não seguir a melodia por mais tempo e dormir, mas ela não conseguia.
Elise continuou a caminhar. Pensando que, se não pudesse voltar, deveria ir até o quarto de Ian. Era o quarto mais seguro para Elise naquele momento.
Assim que ela pensou isso, a chama do castiçal apagou. Elise sentiu o pânico súbito chegando a ela e ela não emitiu um som, fechou os olhos e no momento que abriu os olhos, Elise viu seus pés, os sapatos haviam desaparecido de suas pernas e o que viu agora foi como seu pé descalço estava a apenas um passo de cair do telhado, quase caindo. Ela ainda estava atordoada, confusa em como, ao abrir os olhos, ela havia chegado ali quando estava caminhando pelos corredores antes.
Demorou mais alguns minutos para Elise perceber o quão grande era a lua diante dela e a vista diferente do cenário fora do castelo, que parecia pequeno.
Como ela estava ali? Isso ainda era um sonho? Elise começou a entrar em pânico ao perceber como seus pés estavam na ponta dos pés na parte cimentada que era feita em linha reta. O telhado ao lado dela tinha uma inclinação, se caísse para a direita ou esquerda, ela deslizaria e cairia até a morte. Mas seguir em frente também não era uma opção.
“Elise?” Ian chamou seu nome e seus olhos lentamente desceram para ver Ian, que estava de pé no balcão, que ficava logo abaixo da borda do telhado onde ela estava. “Afaste-se da beirada.” Ian a instruiu.
Suas palavras foram ditas com muito cuidado, o calor era evidente em sua voz, onde não havia sorriso ou risada presente em seu rosto, mas ele também não parecia zangado.
“Eu não consigo,” Elise sussurrou, sua voz tornou-se fraca quando ela sentiu como o vento, que estava frio em sua pele, estava balançando seu corpo. “Não há espaço para eu me afastar.” Ela tinha medo de cair. Uma vez caída, ela tinha certeza que viraria como uma abóbora esmagada, uma visão que não era bonita e muito dolorosa de se olhar.
Gradualmente caiu a ficha de que aquilo não era um sonho, mas sim realidade. Ela estava mesmo no topo do telhado do castelo. Elise não ousou olhar para baixo, mas quando o fez, viu o quanto o chão estava distante e a distância deixou seus olhos tontos.
Se alguém pensasse que cair de um penhasco diminuiria seu medo de cair do telhado, isso era falso. Em vez disso, Elise sentiu o medo rastejar em sua pele, seu sangue esfriar em confusão sobre como ela acabou ali; bem acima do castelo quando estava caminhando dentro do castelo.
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