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La Esposa del Demonio - Capítulo 123

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  3. Capítulo 123 - 123 Caia ou Mergulhe Em Mim-III 123 Caia ou Mergulhe Em
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123: Caia ou Mergulhe Em Mim-III 123: Caia ou Mergulhe Em Mim-III Lady Elise, com medo, observava a mão dele, o gesto convidativo e seu sorriso diabólico que a tentava a dar mais passos em sua direção. Mas ela cairia! Lady Elise ainda não estava na borda, pois ainda havia mais alguns passos, mas com o chão tão frágil, ela temia que com o peso de duas pessoas o chão se quebrasse e eles caíssem.

Seus olhos azuis que encaravam a mão estendida dele desviaram-se para seus olhos que transpareciam uma intenção travessa, porém, ela se sentia mais segura com o olhar calmo dele que aquecia seu coração.

Lady Elise ainda não havia se decidido, mas seus sapatos lentamente se aproximavam dele, e sua mão direita, que repousava ao lado, estendia-se para pegar a mão que Lord Ian lhe oferecia. Seus dedos lentamente tocaram a pele dele, que era fria, e ao se ajustarem à sua grande palma, a frieza se transformava em calor.

Lord Ian estava contente com a aquiescência de Lady Elise em relação a ele. “Que adorável,” pensou Ian consigo mesmo. Sua língua deslizava sobre seus dentes superiores, sentindo a nitidez deles.

Elise era como um cordeiro, e a menina não sabia o quanto isso afetava o lado perverso de Ian sempre que ele via a ingenuidade dela em relação a ele. Sua querida menina confiava demais nele e, embora fosse o que ele almejava, Ian pensou que deveria avisá-la de que a maldade dentro dele não era algo bonito de se ver e que ela deveria tomar cuidado.

Lady Elise levantou os olhos quando se aproximou dele. Ela não queria ver o chão que desaparecia sob seus pés. Lady Elise não tinha um coração forte o suficiente para isso. Ela olhava para ele, apenas para ser cativada por seu olhar intenso e vermelho que a fazia estremecer. O tremor era diferente de um tremor de medo e Lady Elise não conseguia descrever o que estava sentindo. Mas seu corpo estava quente.

“Se continuarmos parados aqui, não cairíamos?” Ela perguntou ao ver o sorriso dele aumentar.

“Cairíamos,” ele confirmou suas palavras ao ver os olhos dela questionadores, e disse, “Não se preocupe, se caíssemos poderíamos subir de volta. Eu já caí deste lugar mais de mil vezes, se minha memória não me falha.”

Usando magia? perguntou Lady Elise para si mesma, sem vocalizar a questão.

“Por que estamos aqui?” Lady Elise fez a pergunta para manter seu coração tranquilo, e Lord Ian viu como os olhos de Lady Elise se desviavam do chão para ele. Olhar para o chão a amedrontava, mas fitar os olhos de Lord Ian lhe dava uma sensação indescritível e avassaladora.

Lady Elise fechou seu olho direito quando sentiu a mão dele movendo-se para tocar a parte de trás de sua orelha. Seu movimento era gentil e um tanto sensual, deslizando o dedo da parte de trás de sua orelha até o seu pescoço.

“Sua punição, querida, e eu tenho algo que quero que você veja,” sussurrou ele em seus lábios, e Lady Elise rapidamente recolheu seus lábios para dentro.

“Não é isto o que você quer que eu veja?” ela perguntou a ele, ainda sentindo os calafrios que faziam sua pele formigar. Era estranho, havia medo em seu coração por estarem em pé na beira do penhasco, mas sua respiração se acelerava por uma razão diferente do medo.

Lord Ian sorriu, seu dedo lentamente se afastando do pescoço de Lady Elise e ele estendeu o braço, “Claro que não é isso. É muito simples, não acha?” Seria? Lady Elise questionou seu coração. “Não tem perguntas para mim, Lady Elise?” Ele perguntou, sua voz brincalhona, e abaixou sua voz para dizer, “Você estava me olhando intensamente na sala de tribunal.”

Lord Ian viu seus olhos azuis sobressaltados como se ela não percebesse o que estava sentindo. “Eu…” Lady Elise não conseguia olhá-lo nos olhos e seus olhos olharam para as nuvens, se ela pudesse, já que tudo que ela podia ver era o peito dele quando seu queixo baixou.

Ela engoliu em seco, encorajando seus lábios a perguntar cuidadosamente, “O ser imortal, é você, Mestre Ian?”

Lady Elise observou seus cabelos que estavam desalinhados pelo vento, os longos fios retos caindo sobre sua testa, ligeiramente cobrindo seus olhos vermelhos que brilhavam quase demasiado brilhantes para ela. O silêncio se expandiu e tudo que Lady Elise podia ouvir era o vento e sua própria pulsação acelerada até seus lábios se abrirem para dizer,
“Sim.” Lord Ian confirmou, uma resposta clara e sem enigmas ou charadas para ela.

Levou um momento para Lady Elise processar a única palavra que ele disse. Seus punhos frouxos se apertaram e ela não sabia o que dizer. Lord Ian era o ser imortal. Foi por isso que as palavras que ele disse naquele dia na galeria ressoaram tanto nela.

“Surpresa?” perguntou Lord Ian a ela, seus lábios nunca deixando de sorrir agora que viam sua expressão perdida em deslumbramento, como o livro de uma menina que caía em um mundo muito diferente, cujo nome soava quase parecido com Lady Elise.

“Estou… surpresa.” respondeu Lady Elise, em algum lugar ela sabia que Lord Ian era o imortal sobre o qual falavam, mas ela não tinha certeza disso e a forma como Lord Ian admitiu o fato a surpreendeu. “Quantos anos você tem, Mestre Ian?” perguntou Lady Elise, sua pergunta confusa em sua mente que ela não sabia por onde começar.

Lord Ian murmurou uma melodia e seus olhos se estreitaram ligeiramente para pensar, “Desde que parei de envelhecer, seriam mais de novecentos anos. É difícil manter a idade exata, pois eu não conto os anos que passam. Os anos se transformam em números e eles se tornam triviais de anotar quando você sabe que nada mudará com os números se acumulando.”

Lady Elise piscou sob o olhar dele. Uma vez. Duas vezes. Novecentos anos, ela repetiu em sua mente. Desde então, quantos eventos aconteceram com Lord Ian? Era por isso que ele nunca era afetado por nada?

“Isso é muito.” disse Lady Elise e Lord Ian poderia dizer que as palavras dela saíam de seus lábios porque ela não sabia o que dizer.

Lady Elise não sabia até onde podia perguntar, mas Lord Ian ainda não havia dito para ela parar, “Você tem família?”

Ela testemunhou os olhos de Lord Ian ficarem frios ao responder, “Eu tinha.” Tinha como no passado, pensou Lady Elise. Eles haviam morrido o que significava que nem todos em sua família podiam viver tanto quanto ele. Ou talvez, não ser capaz de morrer.

Lord Ian continuou, “A vida de ninguém é completamente pacífica. Assim como você, querida, eu tive parentes irritantes o suficiente para matar. Era pior no passado.” Os dedos de Lord Ian brincavam com a fita de sua capa, o lóbulo de sua orelha parecia vermelho do frio e ele queria mordê-lo. “Eu fiz questão de que eles encontrassem o fim que mereciam e pagassem o que me deviam. Foi divertido.” Ele comentou.

Pelas palavras, ficou claro que a relação de Lord Ian com sua família não era pacífica. Ela imaginou o passado de Lord Ian e tinha curiosidade em saber mais, mas antes disso havia uma pergunta que ela tinha que fazer, “O que são seres imortais? Eles são-” A indagação de Lady Elise parou quando o dedo dele, que estava com luvas, pressionou seus lábios rosados, um sinal para ela parar.

“Essa pergunta será respondida mais tarde.” Lord Ian sorriu para ela, seus lábios se curvando ao ver que agora a única coisa e pessoa que ocupava a mente de Lady Elise era ele. Lá estava o olhar curioso de Lady Elise. Desde a primeira vez que se encontraram, ela sempre usava o mesmo olhar para ele, curiosa, querendo saber, e isso só a fazia se apaixonar por ele.

“Vamos para a ação principal então?” Lord Ian sorriu e sua mão pegou os dois pulsos de Lady Elise, “Lady Elise, você sabe o que aconteceria se alguém caísse deste penhasco?”

Insegura sobre por que Lord Ian perguntou, ela respondeu, “Eles morrem?”

“Já vi uma vez alguém sendo jogado aqui; é um bom lugar para descartar quem não é inteligente o suficiente para obedecer às regras e leis, como o falecido Vervor, ou Verve?” Os olhos de Lord Ian se desviaram para baixo para que Lady Elise também olhasse. “Se a pessoa está viva, ela gritaria por ajuda, mas quando caem, o som do grito desaparece bem devagar, mas rapidamente. Então, logo você não ouve mais nada, até olhar para baixo e ver que a pessoa encontrou seu fim fatal.

Havia uma precisão nas palavras de Lord Ian, como se ele tivesse assistido ou jogado alguém aqui, mas talvez ele tivesse, considerando suas palavras anteriores.

“Devemos testar isso.” Lord Ian sugeriu a ideia mais louca que saiu de seus lábios.

“Testar?” Ela teria que cair daqui? Lady Elise acreditava e confiava inteiramente em Lord Ian. Ela sabia que Mestre Ian não a empurraria penhasco abaixo, afinal, ele foi a pessoa que a salvou aqui. Então quem? Que ela não lhe diga que Mestre Ian trouxe uma pessoa para ser jogada só para mostrar a morte?

Perguntas circulavam em sua mente e Lord Ian sabia. Ele sorriu, sua maldade o fazendo se sentir mais vivo do que nunca. “Não estaremos empurrando ninguém aqui.” Ele falou como se soubesse o que ela estava pensando.

Mestre Ian e seus métodos únicos. O que ele quis dizer com mostrar se ninguém fosse cair do penhasco? Mas ouvir que ninguém iria fez com que seu coração se acalmasse, o que durou pouco quando Lord Ian disse, “Afinal, preparei um.”

“O quê?” Lady Elise ofegou, suas sobrancelhas se franzindo. Era ela? Ele estava brincando? Lady Elise endureceu seu coração ao acreditar fielmente que Mestre Ian não a empurraria. Ela não tinha asas.

“Lady Elise.” Lord Ian a chamou e ela o olhou, seus olhos ainda com emoções misturadas, e ele a instruiu, “Mantenha seus olhos em mim.”

Lady Elise fez o que ele pediu, observar. Ela o olhava, vendo Lord Ian estendendo a mão e com um único toque, ele se inclinou para trás como se fosse cair do penhasco e ele caiu.

Na fração de segundo, o homem que estava diante dela caiu para trás. Cair não era a palavra certa, pois Lord Ian voluntariamente recuou para girar seu corpo para o lugar onde não havia superfície para seus pés caminharem.

Lady Elise sentiu seu coração parar, embora estivesse claro que ele estava trovejando em seu peito. Todos os sons desapareceram de seus ouvidos como se ela tivesse ficado entorpecida. Seu coração, que estava eufórico com ele por perto, agora havia caído da nuvem mais alta ao chão mais baixo.

Tudo foi em câmera lenta aos olhos dela. Ela viu seu sorriso, o riso, e então sua mão que estava segurando a dela deslizou conforme Lord Ian girava para trás. Lady Elise, em seu ímpeto, estendeu a mão para frente, ambas as mãos tentando pegar Lord Ian, mas seus reflexos foram muito lentos para conseguir alcançá-lo já que ela nunca esperava que Lord Ian se atiraria penhasco abaixo.

Naquele momento, ela pensou que não era possível para ele se atirar, mas ele o fez e Lady Elise, que o viu cair, deu um passo à frente com seus sapatos, pronta para mergulhar com ele do penhasco.

Nota do Autor/Autora: Não se esqueça de votar para 1000 pedras de poder, estamos perto do objetivo! ^^

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