746: Reunião de Família – Parte 5 746: Reunião de Família – Parte 5 Penny e Piers finalmente pararam de correr quando cruzaram os corredores, que supuseram serem mais longos do que esperavam. Com o coração martelando no peito, Penny virou-se para ver onde estavam. Encontrando uma porta à sua frente, ela se aproximou e puxou a trava para encontrar um quarto escuro. Quando ela estalou os dedos, uma luz mais forte apareceu. Piers se inclinou por trás dela e exclamou,
“São tantos…”

“Todos os sapos transformados,” Penny completou o pensamento dele, “Precisamos tirar todo mundo daqui. Quando seus olhos percorreram as paredes, ela encontrou a janela quebrada e disse, “Rápido, pegue os sapos e coloque-os para fora da casa,” pelo menos assim, os sapos não estariam em perigo.

Com esse pensamento, Penny e Piers decidiram pegar dois sapos cada um em suas mãos, caminhando em direção às janelas. Quando ela foi empurrar o sapo para fora da janela quebrada, o sapo não conseguiu passar, o que a fez franzir a testa.

“O que aconteceu?” Piers perguntou a ela.

“Eu acho… que esta casa tem mais que um feitiço colocado nela. Uma vez que você entra na casa—”
“Você não pode sair,” Robarte estava de volta, compartilhando o mesmo espaço que eles. De onde ele veio?! Eles começaram a recuar e se afastar de Robarte, “Uma vez que você entra, não há saída e você fica presa aqui pela vida toda. O que você acha disso?”

“É uma merda,” Penny pronunciou as palavras que trouxeram um sorriso aos lábios dele.

E assim como isso, os olhos de Robarte caíram sobre Piers, “Quem é essa bruxa negra que você encontrou?”

Robarte parecia diferente agora, uma criatura mista entre ser bruxo negro e vampiro. Eles deram mais alguns passos para trás e nesse momento, sua mãe finalmente fez sua aparição no quarto.

“Minha querida filha, é tão bom ver você,” a bruxa negra deu um passo à frente e Penny levantou a arma que estava em sua mão, apontando-a para sua mãe.

“Nem pense nisso,” Penny falou em voz baixa.

“O que foi? Não quer abraçar sua mãe?” perguntou Laurae com um sorriso suave que ela costumava dar a sua filha.

A última vez que se encontraram, Penny ainda estava com o coração partido pela maneira como sua mãe a havia tratado. Afinal, as memórias de enterrá-la sob a terra e colocar a lápide realmente a destroçaram, mas desta vez era diferente.

Penny tinha visto e sentido com seus próprios olhos o que a mulher a quem ela chamava de mãe tinha feito com ela, com as pessoas ao seu redor e como ela tinha matado seu marido sem qualquer hesitação.

Ela não ia cair nisso, nunca mais isso iria acontecer.

“Parece que seu feitiço desapareceu, Laurae. Você disse que ela era uma boa menininha,” falou Robarte olhando para Penny e depois para sua irmã com um sorriso malicioso, “Ela tem atirado em mim. Que falta de educação receber seu parente de sangue desta forma.”

“Você não é parente meu. A pessoa que está viva e que eu considero minha parenta é Caitlin,” ambos os irmãos bruxos negros ergueram as sobrancelhas com isso.

“Aquela vagabunda está viva?” surgiu um brilho de maldade nos olhos de Robarte, “Eu pensei que alguém já teria a matado com o tempo que se passou. Se eu soubesse que ela estava viva, teria ido encontrá-la pessoalmente. Que tal baixar suas armas e termos uma conversa pacífica, apenas a família,” Robarte moveu sua mão para apontar sua arma para Piers.

“Não se incomode,” Penny disse a Robarte enquanto Piers parecia preocupado nesse momento, mesmo tendo uma arma própria apontada para o bruxo negro, “Não acho que isso seja necessário. Especialmente considerando que ela não quer te encontrar,” Penny respondeu a ele.

O sorriso maligno no rosto de Robarte não desapareceu e ele disse, “Agora que penso nisso, foi ela que te deu a dica sobre o Artemis e aqui estava eu, me perguntando qual bruxa negra os traiu naquela época. Você sabe,” disse Robarte, seus olhos olhando para Penny agora com fendas vermelhas, “Eu sabia quem você era no momento em que você subiu no palco e estava sendo vendida. Tentei encontrar oportunidades. Quebrei a roda da sua carruagem para que você viajasse comigo, mas uma vampira tonta interveio.”

Era ele. Foi ele que tinha quebrado a roda da carruagem quando ela tinha ido a uma das festas e Damien tinha saído cedo. No mesmo dia em que Damien tinha cortado os dedos do Senhor Reverale.

“Então, eu envolvi a vampira ingênua na trama. Ela parecia muito desesperada para se casar e como eu disse, ela adorava falar mal de você. Mas todas as vezes pareciam planos fracassados e no final, estamos aqui como você vê,” ele moveu sua outra mão livre para cima e para baixo.

“Onde ela está?” Penny perguntou, sua mão apertando a arma mais forte do que antes.

“Ela está em algum lugar aqui. Segura e quieta,” quando Robarte disse isso, Penny engoliu a preocupação que estava borbulhando. Será que realmente a mataram?

Sua mãe foi quem esclareceu ao dizer, “Nós tivemos que matá-la, ela era muito barulhenta,” apesar de Penny não gostar de Grace por suas ações e comportamento, a morte dela não lhe parecia bem, “Não fique tão triste. Você ficaria triste se eu dissesse que ela estava aqui para fazer um acordo com Robarte. Para te manter aqui para sempre como escrava dele?”

Penny não sabia como responder a isso. Por enquanto, ela deixaria seus sentimentos por Grace de lado. Ela tinha que usar sua consciência calma para lidar com essa dupla de bruxas negras porque elas eram astutas e manipulativas por natureza.

Se ela estivesse certa, sua mãe estava lutando com Damien. Onde ele estava?

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Capítulos de privilégio serão lançados no dia 1º de junho. Ao serem retirados e você poderá acessá-los como capítulos normais.