Jovem mestre Damien animal de estimação - Capítulo 656
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656: Feira na vila – Parte 2 656: Feira na vila – Parte 2 Dobrando o pergaminho rasgado, Penny o colocou de volta no bolso de seu vestido.
“Venha, deixe-me mostrar-lhe a vila. Ouvi de uma das criadas que há uma feira local que foi organizada,” disse Penny, puxando Caitlin consigo.
Retornando à igreja onde a carruagem dos Quinn’s estava estacionada, elas foram até a próxima cidade e como esperado, a vila estava decorada com cores vivas de papel penduradas no ar enquanto muitas pessoas se reuniam em volta do centro da feira que tinha lojinhas em tendas expondo itens valiosos, assim como comidas. Jogos eram realizados para crianças pequenas, enquanto alguns eram para adultos.
“Lembro-me dessas coisas que aconteciam em Valéria,” comentou Caitlin enquanto caminhavam em direção à feira, “Seu pai e eu frequentemente escapávamos de casa para participar desses eventos. Tio e tia nunca gostaram disso, eles temiam algo, talvez que nos matássemos ao ar livre, já que éramos bruxas e ouvíamos um bom sermão quando voltávamos para casa. Alguns anos depois, nunca lhes contávamos e simplesmente saíamos de nossas camas e quartos para visitar e ver o que essas feiras tinham a oferecer.”
“Parece que meu pai e você eram crianças travessas,” disse Penny com um sorriso nostálgico após ouvir as palavras da tia.
“Realmente éramos. Jovens e com a felicidade da ignorância, a vida era perfeita, acho que naquele momento. Quando somos crianças, acreditamos no que nos é dito. Aceitamos como a verdade e depois crescemos. Quando éramos jovens, seu pai inventava histórias de que a melancia carregava a água de Bonelake dentro dela, por isso que era tão aquosa. É porque a fruta não é frequente em Valéria.”
Penny sorriu com as palavras de Caitlin. Ela estava feliz em saber que tanto seu pai quanto sua tia tinham boas memórias de infância.
Elas passaram de loja em loja, uma após a outra, olhando o que cada uma tinha a oferecer enquanto seguiam para a próxima. Pegando algumas coisas para comer pelo caminho, Caitlin e Penny passaram um bom tempo juntas. Era bom ouvir histórias de sua tia sobre ela e seu pai, o que por sua vez fez Penny sentir-se ainda mais próxima ao seu pai do que antes.
Neste momento, parecia que ela o conhecia. Penny lembrava-se de seu pai em sua mente, sua imagem iluminava seus pensamentos dando-lhe a esperança e a força que precisava.
“Por que está sorrindo tanto?” Caitlin perguntou ao olhar para sua sobrinha.
“Não sei se te disse isso, mas estou feliz que você esteja aqui.”
Caitlin acenou com a cabeça, “Várias vezes, mas não me importo de ouvir novamente,” disse ela calorosamente, abrindo os braços para um abraço, e então disse, “Vem aqui.”
Penny deu um passo à frente para abraçar sua tia no meio da multidão, “Você é uma menina forte, Penelope. Mais forte do que o próprio seu pai e não deixe ninguém fazer você pensar o contrário. Você tem o sangue da bruxa da primeira geração correndo em você, isso por si só já é especial.”
“Você disse isso a si mesma também?” perguntou Penny depois que elas se afastaram uma da outra.
A mulher deu de ombros, olhando ao redor com um sorriso antes de seus olhos encontrarem os verdes de Penny, “Sim. Quando não há ninguém para te motivar, você acaba dizendo muitas coisas sem sentido para si mesmo.”
Isso fez com que Penelope risse e sorrisse amplamente. Parecia que Penny não havia herdado apenas as qualidades de sua mãe e ela estava grata por isso. Em vez disso, ela tinha pegado os traços de seu pai e de sua tia.
“Olha lá!” Penny indicou com a cabeça em direção a uma loja que vendia comidas quentes, “Acho que podemos dar uma olhada em algumas delas e depois voltar,” ela sugeriu, olhando para o céu onde era difícil dizer se iria chover agora ou mais tarde.
Depois de pegar mais algumas comidas para comer, estavam voltando e saindo da feira quando algo chamou a atenção de Penny pelo canto do olho. Virando a cabeça, ela viu um monte de pedras que estavam expostas lá.
“Não são aquelas pedras do encanto?” perguntou Caitlin, “Quer dar uma olhada?” Penny acenou rapidamente com a cabeça e foram até a barraca que estava montada com uma mulher sentada à frente vendendo-as.
“Venha aqui apenas se for comprar. Estou cansada de entreter pessoas que vêm aqui só para olhar,” reclamou a mulher para as pessoas que haviam se amontoado ao redor para logo deixar o lugar da frente e ir para a próxima barraca.
Quando a mulher avistou Penny e Caitlin, que estavam melhor vestidas em comparação com o restante das pessoas que tinham aparecido em frente à sua loja, ela olhou para Penny e disse,
“Estas são pedras raras que você não vai encontrar em nenhum outro lugar. Cada pedra é especial pois possui habilidades diferentes. Temos vermelha, marrom, azul, preta e verde. Diga a cor e eu encontrarei uma apropriada.”
Penny deu um doce sorriso para a senhora e perguntou, “Quanto custa cada uma delas?”
“São apenas dez moedas de ouro para cada uma,” a mulher sorriu de volta, levantando-se com dificuldade. Ela veio até a frente com as mãos se torcendo enquanto esperava finalmente fazer algum dinheiro.
“Que barato,” Caitlin comentou em um tom sarcástico, recebendo um pequeno olhar de reprovação da senhora da loja.
“Você acha que pedras do encanto são baratas? São as pedras mais caras que você jamais encontrará. Elas vêm das montanhas de Abile depois que o vulcão para.”
“Que interessante,” Caitlin continuou a humilhar a mulher. Tanto Penelope quanto Caitlin sabiam que as pedras do encanto eram feitas pelas mãos das bruxas brancas e não algo que surgisse através das mãos da natureza.
Penny, que já conhecia a aparência das pedras do encanto e havia tentado recriar algumas delas, observou-as atentamente. Ela não tinha a habilidade como Alexander, mas como tinha trabalhado com as pedras em Valéria, ela podia dizer que estas não eram reais.
“Você não está tentando enganar as pessoas, senhora?” Penny perguntou à mulher que a olhou como se ela estivesse falando bobagens.
“Você sabe como uma pedra do encanto é?” a senhora questionou de volta com uma sobrancelha levantada.