Jovem mestre Damien animal de estimação - Capítulo 550

550: Noite em Artemis – Parte 5 550: Noite em Artemis – Parte 5 “Você é o responsável por corromper o rio,” Damien confrontou o homem, que lhe lançou um olhar vago, como se não soubesse de nada.

“Isso é uma acusação precipitada?” o bruxo negro apertou o gatilho e disparou a bala, que errou Damien.

“Você está aqui há apenas alguns meses. E nesses poucos meses muitas coisas aconteceram,” os magistrados foram assassinados e o rio foi envenenado de tal forma que os humanos ficaram sob o controle das bruxas brancas. Para ser específico, da Artemis, “E os seus pais? Você não se importa com eles?” Damien questionou o bruxo negro.

“Acho difícil me preocupar com alguém que me expulsou e foi a razão pela qual eu não pude ver o rosto do meu irmão pela última vez,” havia uma certa vazio enquanto ele falava essas palavras, “Para que serve a família, se uma pessoa não pode sustentá-la até o fim, não é?”

“Você ainda pode mudar seus caminhos,” Damien moveu a cabeça, inclinando-a para a esquerda quando a bala passou raspando por sua bochecha.

Isaiah já tinha decidido. Ele havia chegado a Valéria antes de Damien e Penelope chegarem. Ele estava ajudando a Artemis quando encontrou Penelope caminhando pela rua, sorrindo para esse homem como se o mundo inteiro girasse em torno desse vampiro de sangue puro.

A mulher que ele não conseguiu reconquistar estava aqui e ele havia feito um acordo para manter Penelope quando a Artemis descobriu que a mulher e o conselheiro, junto com os outros, estavam metendo o nariz onde não eram chamados.

“Permita que Penelope venha para o meu lado,” Isaiah negociou, já tendo decidido como resolver as coisas entre eles,
Damien deu ao homem um sorriso, antes de dizer, “Claro. Após a sua morte, ela pode sentar ao seu lado.”

O tiroteio não parou até que ambos esgotassem suas balas e logo começaram a lutar fisicamente. Cadeiras quebraram e a mesa continuou se movendo por causa da constante colisão.

Por fim, o vampiro de sangue puro era muito mais ágil em comparação com o bruxo negro que tentou usar algo venenoso em sua perna enquanto eles estavam no chão, lutando. Rapidamente, Isaiah se afastou dele.

Ele riu ao ver Damien lhe dar um olhar confuso, “Você não sabe o que é, não é?” Damien pôde sentir uma pontada de dor percorrendo seu corpo, que ele já havia sentido antes, “Sabe, enquanto todos estavam ocupados tentando matar os vampiros de sangue puro, eu arranquei um monte daquela grama antes que ela fosse queimada. A última, que é especialmente guardada para você.”

“Espigão venenoso,” Damien murmurou em voz baixa, sua visão ficando pesada junto com sua respiração.

Isaiah riu, um sorriso surgindo em seu rosto ao pensar que poderia ser tão fácil. Ele pensou que teria que lutar contra o homem e espancá-lo até ficar fraco, para que pudesse injetar o líquido nesse vampiro de sangue puro.

“Sabe, é por isso que você não deveria bater nas pessoas como bem entende. Quando as coisas voltam para você, pode ser uma baita duma cadela.”

“Ou uma bela de uma bruxa,” Damien disse, recostando-se na parede para que pudesse ter algum tempo para seu corpo se ajustar ou piorar.

“Você me bateu com aquele arame farpado e agora eu estou com um hematoma,” disse Isaiah, com os lábios tremendo enquanto ele tocava seu rosto onde a marca jazia, “Beijando a mulher que EU AMO!” ele gritou agora.

Damien sentiu seu coração bater mais forte. Isso não era bom, ele pensou consigo mesmo enquanto ouvia o bruxo negro gritar com ele, “A petulância que você tem com essa sua atitude pomposa. Uma vez que seu coração seja corrompido, você não será mais você. Você estará morto antes mesmo de saber, porque todos nós sabemos… todos nós sabemos que criaturas que não seguem as normas não merecem estar aqui.”

“Diz aquele que se transformou de bruxo branco para bruxo negro. Ainda acho você lamentável. Forçando a mulher que você afirma amar, encurralando-a. Se eu tivesse a oportunidade agora, eu não só te espancaria com o arame farpado, como também te penduraria na árvore com ele.”

Isaiah se sentou sobre seus calcanhares, para encontrar o olhar de Damien, “Você pode continuar esperançoso enquanto eu assisto você morrer pelas mãos do seu próprio primo. Eu serei apenas um homem que não tinha ideia do que aconteceu e que veio ajudar, enquanto você estará há muito morto.”

“É isso que você sonha?” perguntou Damien, “Se não for, vamos fazer isso,” Damien se levantou, sentindo seu coração bater alto no peito.

Damien pousou a mão na parede, sua respiração saindo pesada e seu sangue correndo pelas veias, o que ele podia sentir agora. Era sempre o mesmo processo antes que seus olhos e seu corpo começassem a tomar o controle através da corrupção de seu coração. Ultimamente, lidar com a corrupção estava difícil. Havia momentos em que ele achava difícil controlar seu impulso de rasgar corpos ou a ânsia de beber sangue até a última gota que restasse no corpo.

“Ouvi dizer que a poção havia chegado à sua casa, mas infelizmente ela nunca chegou a nenhum dos seus familiares ou a você. Que sorte,” o bruxo negro tsskou, apreciando a dor que se refletia no rosto de Damien agora.

Os nervos começaram a saltar em seu rosto, movendo-se rapidamente dos olhos para as têmporas. A cor de seus olhos tornando-se negros como piche e suas presas aumentando de tamanho, assim como suas unhas.

“Como está se sentindo?” Isaiah perguntou-lhe, pouco preocupado. A aflição de Damien trazia alegria a Isaiah, que se apoiou na mesa. Damien sentiu sua respiração ficar curta, seu coração apertando como se alguém estivesse tentando espremê-lo.

Sua cabeça havia começado a latejar, a dor de cabeça aumentando a cada palavra que o bruxo negro falava, “Por que você não vem aqui para eu te mostrar,” Damien encarou o homem, mostrando seus caninos.