Jovem mestre Damien animal de estimação - Capítulo 521

521: O que aconteceu lá – Parte 4 521: O que aconteceu lá – Parte 4 “Te vejo em breve,” disse Caitlin antes de seguir o mordomo sem dirigir uma palavra aos dois homens com quem ela tinha vindo. Alexander pareceu voltar para o seu próprio quarto, deixando Damien e Penny sozinhos.

Damien caminhou para frente, puxando Penny para seu abraço, “O que você está fazendo?” ela sussurrou, olhando para os lados para ver se alguém os tinha visto e no momento exato uma criada que apareceu na porta só para se virar e voltar para dentro quando Damien se inclinou para beijar Penny nos lábios.

“Estava com saudades,” ele sussurrou contra seus lábios. Seus lábios tocaram a ponta do nariz dela fazendo-a sorrir. Damien estava feliz em ver que ela não estava escapando de suas mãos e o recebia bem, não importava onde e em que horário estivessem juntos.

“Também estava com saudades, gato,” ela respondeu antes de se corrigir, “Espera, não gato. Você é um lobo.”

Damien enlaçou seus braços ao redor da cintura de Penny, “Me chame como quiser,” afastando uma mão da cintura dela, ele usou para mover uma única mecha de cabelo que estava perto da têmpora dela.

“Camponês também?”

“Exceto isso,” ele respondeu, feliz em vê-la assim, segura em seus braços. Não era que Damien esperava, mas sabia que daria a Penny a vida pacífica que ela merecia e ele estaria lá para vivenciá-la ao lado dela. Uma vez que resolvessem o perigo necessário, como tirar a mãe dela do caminho, Damien prometeu a si mesmo levar Penny para algum lugar longe e tranquilo onde não haveria ninguém para perturbar a vida que teriam construído juntos.

“Olhem os dois pombinhos piando no meio do corredor. O quarto não era suficiente?” Elliot comentou enquanto puxava a criada que estava de pé na sala de jantar esperando o primo do Senhor e a dama se afastarem dali como se ela não tivesse visto nada. Mas Elliot, que estava na frente, avistou a criada que tinha um rubor no rosto e não resistiu em provocar puxando a moça.

Damien não soltou Penny e continuou segurando sua cintura, “Quarto nunca é suficiente,” Penny deu uma cotovelada no lado de Damien ao ouvir isso, não querendo que ele dissesse em voz alta o que tinha em mente a respeito disso.

Elliot arqueou as sobrancelhas para Penny antes de piscar para ela, enquanto continuava a puxar a criada com ele, “Vocês dois pombinhos estavam tão ocupados no corredor que ela ficou com medo de passar por vocês,” a essa altura até Sylvia que estava no outro quarto apareceu junto com Isaiah.

O homem de cabelos vermelhos soltou a mão da criada, mas a expressão de Sylvia se tornou levemente sombria quando viu Elliot segurando a mão da criada na dele.

“Seremos mais cuidadosos da próxima vez,” Penny pediu desculpas a eles, mas não deixou de notar o olhar de Sylvia que desapareceu num piscar de olhos fazendo alguém pensar se foi só imaginação. Depois de passar alguns dias aqui e conversando tanto com Elliot quanto com Sylvia, Penny chegou à conclusão que talvez Sylvia gostasse de Elliot, mas Elliot, sendo um homem volúvel que tocava e segurava uma mulher sem querer dizer nada, não compartilhava dos mesmos sentimentos que ela, e era por isso que Sylvia nunca reagia às investidas dele.

Como se não tivesse visto nada, ela se juntou a todos na sala de jantar e após algum tempo, Caitlin apareceu no quarto que pegou um assento ao lado de Sylvia que estava vago. Depois de uma rodada de apresentações, Penny viu como a mesa estava um pouco cheia.

Isso a fez lembrar das palavras de Sylvia sobre Alexander. Sobre ele viver sua vida sozinho, sem ninguém diretamente próximo a ele agora que estivesse morando aqui ou por perto em Valeria.

Enquanto comiam, Penny se inclinou perto de Damien, “Por que ela parecia irritada mais cedo. O que você fez?” sua voz pretendia ser baixa e talvez tivesse sido se as pessoas na mesa estivessem conversando ao invés de concentrar na comida.

“Só o de costume. Pensei que ela já estaria acostumada,” Damien respondeu.

As sobrancelhas de Penny se uniram em uma expressão de dúvida, “Acostumada com quê?”

Embora os outros tenham ouvido, nenhum deles respondeu, mas certamente estavam interessados ​​em saber do que se tratava enquanto Elliot, Sylvia e também a bruxa negra, Isaiah, decidiram prestar mais atenção à conversa.

Embora Caitlin parecesse muito mais calma agora do que quando haviam chegado, e ela não tinha falado muito à mesa e estava em vez disso ocupada comendo sua comida, pegando um alimento após o outro como se fazia anos desde que ela tinha tido uma refeição decente.

Penny ainda estava esperando por Damien junto com o resto quando Damien disse,
“Tivemos um pouco de cena no estabelecimento dos escravos,” ele cortou a carne macia com seu garfo e faca que estava no seu prato, “Apenas algumas perdas de dedos e ossos quebrados.”

Tudo isso aconteceu em quarenta minutos?

“Foi o carcereiro?” havia um tom de excitação na voz de Penny enquanto ela o perguntava.

Alexander que tinha estado quieto foi quem respondeu a ela, “Mais que o carcereiro. Havia alguns guardas que se envolveram nisso. Não ficaria surpreso se eu receber uma carta em dois dias sobre isso. Ou se Nicholas receber uma,” o Lorde de Valeria pegou o copo de vinho, bebendo-o como se não fosse grande coisa.

Quando a refeição terminou, Penny procurou por Caitlin que estava em seu quarto sem querer sair com medo de alguém vê-la. Penny bateu na porta para ouvir Caitlin dizer,
“Entre.”

Girando a maçaneta, Penny entrou no quarto para ver a mulher que estava sentada na cama em frente à lareira. A mulher parecia muito mais acessível e amigável desde a primeira vez que tinham compartilhado a cela juntas.

“Venha sentar, Penélope,” Penny percebeu que algo estava realmente diferente. Ela tomou um assento ao lado dela, a cama afundando quando ela se acomodou.

“Peço desculpas por trazê-la aqui tão abruptamente,” Penny começou com um pedido de desculpas, já que na última vez que se encontraram, Caitlin tinha sido clara o suficiente para recusar a oportunidade de sair.

“Sem problemas. Eu pensei um pouco depois que você partiu e consegui,” a mulher apontou para seu queixo mostrando o hematoma que tinha se formado em seu rosto, “Talvez seria bom incriminar meu tio e tia do que fugir e me esconder para sempre deles. Isso também pode salvar muitas vidas.”

Penny ficou contente em ouvir isso, pelo menos a mulher não estava zangada por ter sido forçada a deixar o estabelecimento dos escravos.