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  3. Capítulo 533 - 533 Confuso e Indefeso 533 Confuso e Indefeso Quem é você
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533: Confuso e Indefeso 533: Confuso e Indefeso “Quem é você?” Jeames perguntou no momento em que avistou uma sombra não muito distante de onde estava confinado. Olhando ao redor, Jeames percebeu que não reconhecia o lugar de maneira alguma. Não parecia uma masmorra. Mais como uma sala subterrânea, o que é comum no norte.

“Você veio ao norte para me matar, não foi?” disse a voz. Desta vez, Jeames a reconheceu como a voz de uma mulher. Ao ouvir a voz da mulher, algo se encaixou em sua cabeça. Seus olhos se arregalaram enquanto ele tentava mover os braços que estavam amarrados atrás das costas.

“Você—”
“Jeames Sencler, não é?” a pessoa encapuzada se aproximou. Ela então fez um gesto com a mão e luzes surgiram na sala.

Jeames fechou os olhos; o súbito assalto de luz branca pura machucou suas retinas.

“Você não se lembra de mim?” Lentamente, o indivíduo encapuzado removeu o capuz e revelou um rosto muito familiar. Como Jeames esperava, era de fato Rosalinda.

No entanto, ela não estava usando seu belo rosto atual, mas o rosto que Jeames conhecia muito bem no passado. Era o rosto mediano de uma mulher com cabelos pretos.

“Você—” Jeames não sabia o que dizer. Para ser honesto, ele nunca esperava que ela agisse primeiro. Mas como? Como ela sabia que era ele?

Jeames se manteve discreto.

Nunca causou problemas e nunca chamou atenção ou qualquer encrenca. Ele pensou que era muito bom em se misturar.

Como ela sabia?

Ele perdeu algo?

Ou será que era possível que ela já soubesse quem ele realmente era no momento em que ele chegou ao norte?

Seu olhar antes confuso tornou-se frio imediatamente.

Isso é impossível.

“Eu pensei em te dar uma morte indolor…” Rosalinda sorriu para ele, sua mente preenchida com as memórias de sua vida passada. “Talvez algo tão rápido que você nem perceberia que estava morto.” Então ela deu de ombros e virou-se de costas para ele.

Ela andou em direção à parede à esquerda de Jeames, e foi então que ele percebeu que o lugar estava cercado por paredes. Não havia janelas ou portas.

Seu coração acelerou no peito.

Essa mulher estava planejando enterrá-lo vivo até ele ficar sem ar?

“Aí… eu pensei que seria fácil demais. Como poderia ser fácil? Você não merecia isso,” Rosalinda continuou. Ela usava uma capa preta que parecia dois tamanhos maior do que ela, mas isso não era suficiente para esconder a súbita melancolia que parecia cobri-la da cabeça aos pés.

Melancolia?

Por que ela sentiria melancolia em relação a ele?

“Eu sempre me perguntei por que você fez isso,” Rosalinda continuou. “Então comecei a pensar se era divertido.” Ela virou-se para ele, sorrindo. “Era divertido enganar alguém? Era divertido partir o coração de alguém? Com certeza, algo nisso te divertia ou você não teria persistido por anos…”

Jeames franziu a testa. “Eu não sei do que você está falando!” Ele nunca a enganou. Bem, houve uma tentativa, mas por que ela falava como se Jeames tivesse conseguido? Será que era possível que ela se apaixonou por ele e realmente acreditou em tudo?

Não. Isso era impossível.

Jeames pensou que Rosalinda tinha se apaixonado por ele, mas no fim, ele sabia que ela havia superado esse sentimento há muito tempo. Ele entendeu essa situação como Rosalinda ficou nas montanhas por anos.

No final, ele aceitou que essa já não era mais a mulher ingênua que o seguia por aí.

“Quem diria que você seria tão bom em fingir?” ela murmurou e soltou um suspiro.

“O norte fez você perder a cabeça?” ele perguntou.

“Talvez,” Rosalinda disse. Ela não podia negar o fato de que o Norte a mudou. Apresentou-a a tantas coisas, tantas pessoas. Tornou-se seu santuário. “Talvez,” ela murmurou enquanto fechava os olhos.

Para ser sincera, no momento em que renasceu, ela pensou em maneiras de lidar com Jeames e Dorothy. Ela queria matá-los, puni-los. Ela queria fazer com eles o que fizeram com ela.

Primeiro, ela teve que fugir.

E então foi quando ela percebeu que sua vida não deveria girar em torno daquelas pessoas. Esta já era sua segunda chance.

Qual era o ponto de gastá-la odiando as pessoas de sua vida passada?

Tudo o que ela precisava fazer era mudar seu destino e depois deixar que essas pessoas se punissem.

No entanto, ela não percebeu que o passado sempre a seguiria se ela não o cortasse e lidasse com ele de uma vez por todas.

Uma vez que Rosalinda abriu os olhos, seu olhar já havia se tornado frio. Ela estreitou os olhos em Jeames.

“O que você está planejando fazer?” ele perguntou.

“Você sabe o que aconteceria se um objeto amaldiçoado te esfaqueasse?” ela perguntou.

“Você—”
Rosalinda sorriu e revelou a adaga amaldiçoada em sua mão.

“O que você vai— Jeames se debateu ainda mais forte, fazendo o melhor para tentar remover a corda de sua mão. “O que você vai fazer? Eu não fiz nada— Espere— Não se aproxime— Não!”

Rosalinda irradiava enquanto se abaixava até que seu rosto estivesse no mesmo nível que o de Jeames.

Em sua vida passada, ela se sentiu tão impotente e inútil quando ouviu a conversa dele com Dorothy. Seu coração se partiu em milhões de pedaços, e antes que pudesse juntar esses pedaços, ela foi assassinada.

Não era isso muito trágico?

Ela se perguntou se o mesmo sentimento de desamparo que Jeames sentia hoje era exatamente o mesmo que ela teve em sua vida passada. Um sorriso logo apareceu em seu rosto. Ela inclinou a cabeça e observou o pânico nos olhos dele.

Então, sem dizer uma palavra, ela usou a faca para lhe cortar o rosto.

Em breve, o som de gritos e súplicas ecoou pela sala.

A despeito disso, Jeames nunca saberá. Ele sempre se perguntará por que Rosalinda fez isso.

E isso era o que Rosalinda queria. Deixá-lo confuso e desamparado.

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