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  3. Capítulo 486 - 486 Sonho de Isadora 486 Sonho de Isadora O cômodo estava
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486: Sonho de Isadora 486: Sonho de Isadora O cômodo estava carregado de tensão enquanto os olhos da Princesa Isadora encontravam os de Rosalinda. “Creio que houve algum mal-entendido,” começou a Princesa Isadora com um tom incisivo, o peso da coroa real pressionando seus pensamentos. “As informações que possuo têm um valor significativo…”

“Então compartilhe conosco,” interrompeu Rosalinda prontamente, seu olhar firme. “Alternativamente, discuta isso com o Duque. Isto não é simplesmente fofoca. Diz respeito diretamente ao seu destino matrimonial.”

A Princesa Isadora firmou os ombros. “O Duque jamais ignoraria minhas palavras. Mas escolhi confiar em você em consideração à atual Duquesa do Norte”, declarou ela, sua voz ecoando o orgulho de sua linhagem real.

Rosalinda, momentaneamente surpresa pelo tom autoconfiante da Princesa, recompos-se rapidamente. “Muito bem,” respondeu, sua voz agora entrelaçada com um toque de gelo. “Sugiro que leve este assunto diretamente ao Duque. E fique certa, se ele a escolher como sua noiva, partirei do norte, deixando-o ao seu lado, para sempre.” Com isso, Rosalinda começou a se levantar. “Se não há mais nada para discutir…”

“Mas e se a nobreza ficar sabendo disso?” insistiu a Princesa Isadora, seus olhos buscando em Rosalinda um vislumbre de medo. “O Rei e Rainha de Wugari e os outros nobres dos vários Reinos não hesitarão em usar essa revelação contra o Duque e a Duquesa.”

Rosalinda se inclinou para frente, um sorriso astuto brincando em seus lábios. “E isso não a preocupa? Se Rakha for ameaçada por bestas mais uma vez, e se o Duque não vier em seu socorro?” A satisfação dançava em seus olhos enquanto observava a cor desaparecer do rosto da Princesa. “O Duque não deve nada a Rakha. É bastante o contrário. Lembro dos dias em que ele afugentava aquelas criaturas sem esforço. Provocar um homem desses… seria imprudente.”

A Princesa ficou sem palavras, sua fachada régia se quebrando. Conforme o sorriso de Rosalinda se ampliava, ela acrescentou, “Agora, se realmente terminamos aqui, preciso descansar. Tenho uma audiência importante com o Rei amanhã.” Sem esperar nenhuma resposta da Princesa, Rosalinda saiu graciosamente da câmara, dirigindo-se aos seus próprios aposentos.

Assim que entrou, Magda, sua confidente, aproximou-se com preocupação. “Você está bem?”

“Bem, houve aquele contratempo infeliz,” começou Magda, sua voz baixando para um sussurro conspiratório. “A Princesa Isadora foi lançada de seu cavalo durante um passeio. Ela ficou inconsciente por vários dias. Quando finalmente acordou, imediatamente organizou um grande banquete.”

“Alguma coisa inadequada aconteceu desta vez?” perguntou Magda, os olhos arregalados de curiosidade.

“Nada digno de nota,” respondeu Rosalinda com uma leve sacudida de cabeça. Ela então emitiu uma diretriz firme à sua confidente. “Certifique-se de que nenhum outro convidado seja admitido esta noite, Magda. Preciso descansar.” Ela tinha um encontro com o rei no dia seguinte e precisava estar no seu melhor.

….

Enquanto a porta oculta rangia ao fechar, um homem emergiu da câmara secreta situada nas profundezas do estudo da Princesa. “Ela recusou a sua oferta, como você previra,” ele relatou, uma sombra de dúvida turvando seus olhos.

A Princesa Isadora suspirou com um tom de resignação na voz. “Ela só recentemente se tornou sua noiva,” comentou. “É pouco surpreendente que não aceitasse minha oferta de imediato.” Voltando seu olhar para o homem, seu irmão mais velho e herdeiro do trono de Rakha, ela acrescentou de forma brincalhona, “Seu rosto trai seu ceticismo. Está duvidando da intuição de sua própria irmã?”

O Príncipe exalou, o cenho franzido em contemplação. “Não é sua intuição que duvido. É a audácia de almejar um homem já comprometido em matrimônio que me perplexa. E esse… sonho do qual você falou… podemos realmente confiar em sua autenticidade?” Ele estava se referindo ao sonho angustiante que a Princesa Isadora alegava ter tido — um vislumbre de um possível futuro.

No sonho perturbador dela, demônios romperam as barreiras protetoras do mundo, resultando em perdas catastróficas e sofrimento para a humanidade. No meio do caos, o Duque de Wugari, livre de um casamento, emergiu como um farol de esperança, lutando contra a horda demoníaca e se posicionando como o último baluarte contra a escuridão invasiva. E então, tão abruptamente quanto começou, o sonho terminou.

Inicialmente, a própria Princesa Isadora havia sido cética. Será que ela realmente possuía a capacidade de prever o futuro? No entanto, compelida por sua visão, ela lançou uma investigação sobre os antecedentes do Duque e sua misteriosa Duquesa.

Os resultados foram surpreendentes. A Duquesa parecia ser um enigma — uma mulher sem passado. Sua história era fabricada, e seu súbito casamento com o Duque levantou mais perguntas do que respostas. Indicava fortemente um casamento de conveniência.

Determinada a desvendar a verdade, a Princesa Isadora articulou uma estratégia astuta para induzir a Duquesa a revelar mais. Pelo visto, seu plano estava começando a dar frutos.

“Não há dúvida,” declarou a Princesa Isadora, seu tom tão límpido quanto o vinho que girava em seu cálice. Ela desviou o olhar para o irmão, agora ocupando a cadeira que Rosalinda havia deixado mais cedo. “Iniciei uma investigação detalhada sobre o assunto, e meus instintos me dizem que os eventos previstos estão se aproximando.” O futuro que ela havia visto, contudo, era um mosaico complexo de variáveis e possibilidades em constante mudança que ela lutava para compreender plenamente.

O Príncipe esfregou as têmporas, sua face uma máscara de preocupação. “Você mencionou que o Duque estava solteiro em sua visão, e Lonyth era a terra caída, não Cirid. Há incongruências em seu relato que me inquietam,” admitiu, sua voz cansada. “Acho que você deve envolver nosso pai nesta questão. É grave demais para enfrentar sozinha. Suas perspectivas matrimoniais não são um assunto frívolo, Isadora. Como pode basear seu futuro em um sonho?”

Sua irmã encontrou seu olhar preocupado com um firme e resoluto. “Você não viu o que eu vi, irmão. Minha decisão é final. Devo permanecer ao lado do Duque, aconteça o que acontecer.”

O Príncipe suspirou pesadamente. “E se o Duque realmente nutrir afeição por esta Duquesa? E se—”
“Chega!” interrompeu a Princesa Isadora abruptamente. “Aquele homem não entende o conceito de amor.” Erguendo-se graciosamente da cadeira, ela se dirigiu à sua mesa repleta de papéis. “Posso lhe garantir, ele não tem espaço no coração para ninguém.” Sentando-se atrás da mesa, ela alcançou um diário bem manuseado, suas páginas repletas de sua caligrafia impecável. Este era o registro que ela mantinha desde que suas visões começaram — uma narrativa detalhada de suas premonições induzidas pelo sonho.

Ela abriu o diário e começou a se perder em sua própria escrita.

No sonho dela, Isadora testemunhou os horrores de um futuro cataclísmico – uma praga mortal, um ataque de bestas e uma guerra brutal que colocava as Sete Famílias umas contra as outras. O resultado foi uma paisagem de desespero e luto. Então veio o colapso da barreira, um evento catastrófico que desencadeou um terror ainda maior.

Rakha, seu próprio reino, foi o primeiro a sentir o peso da invasão demoníaca. Ela viu seu pai e irmão serem mortos no caos que se seguiu. Em meio ao pesadelo, um cavaleiro a levou para o reino do Norte, buscando santuário na propriedade do Duque. Esse encontro onírico com o Duque e seu povo despertou uma estranha familiaridade em Isadora.

A cascata de tragédias continuou. O poderoso Império Aster desmoronou logo após a queda de Rakha, seguido por Raston e Dreaston. Cada uma das Sete Famílias sucumbiu, uma após a outra, ao ataque demoníaco. Determinada a evitar esse futuro sombrio, Isadora sabia que tinha que se casar com o Duque, o salvador profetizado que protegeria a humanidade de um destino certo.

Fechando seu diário com um suspiro pesado, Isadora lutou com a magnitude de suas premonições. Por mais absurdo que pudesse parecer, as evidências eram inegáveis. A iminente erupção das Montanhas Uivantes era um claro presságio do desastre que se aproximava!

“Acredito que você está excessivamente consumida por este sonho…” a voz do irmão a trouxe de volta de seus devaneios. “Não é que eu não confie no seu julgamento, mas… casamento não é algo que se decide por impulso. Você tem que—”
“Não vou discutir isso mais com você,” interrompeu a Princesa Isadora asperamente. Sua voz carregava uma dureza atípica. “Preciso de solidão. Por favor, saia.”

“Isadora…” a voz do irmão ecoou com preocupação.

Invocando um semblante de calma, Isadora suspirou. Normalmente, ela não era tão vulnerável, especialmente quando perturbada. Desde a infância, havia sido ensinada a restringir suas emoções, a mascarar qualquer sinal de fraqueza. Mas as imagens aterrorizantes que ela tinha visto em seu sonho não eram facilmente descartáveis. “Preciso descansar, irmão,” disse ela, sua voz suavizando para um sussurro.

“Tudo bem então, voltaremos a conversar pela manhã,” concedeu o Príncipe com um suspiro pesado. Relutantemente, ele saiu do estudo, a porta de madeira fechando-se suavemente atrás dele. No silêncio que se seguiu, Isadora desabou na cadeira, seus olhos fechados e o peso da insônia gravado em seus delicados traços.

Já fazia dias, talvez até semanas, desde que ela encontrou resgate em um sono tranquilo. Toda vez que fechava os olhos, a vividez daqueles sonhos assustadores se repetia, deixando-a em um estupor acordado. Esse constante bombardeio estava cobrando seu preço na saúde mental e emocional dela. No entanto, apesar do estresse, uma realização roía seu núcleo.

Ela estava convencida de que esses sonhos não eram apenas divagações de uma mente hiperativa. Eles tinham um propósito. Após uma reflexão profunda, Isadora acreditava que algum poder ou força superior a escolhera para testemunhar essas visões. Era um apelo, um chamado desesperado por intervenção, instando-a a alterar o rumo sombrio do futuro do continente.

Ela precisava mudar o futuro!

…

N/A: Ela deveria estar sonhando com o passado de Rosalinda. Coisas que aconteceram depois que Rosalinda morreu em sua vida passada.

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