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Jogos da Rosie - Capítulo 477

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  3. Capítulo 477 - 477 Torneio de Combate 477 Torneio de Combate Ao mergulhar
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477: Torneio de Combate 477: Torneio de Combate Ao mergulhar mais fundo nas memórias de sua vida passada, Rosalinda não pôde deixar de sentir um arrepio de intrigas percorrer sua espinha. A estranheza da situação tornava-se mais evidente a cada recordação. Naquela era remota, em vez de conflitar com Korusta, as batalhas eram travadas contra Dreaston e Raston, territórios pertencentes à notória Família Thun.

Enquanto as peças de suas memórias fragmentadas começavam a se conectar, ela recordou vagamente sobre ouvir sussurros de algumas armas sinistras sendo desenvolvidas por Korusta — uma criação perigosa semelhante a uma bomba, capaz de desencadear efeitos devastadores. A gravidade dessa revelação a deixou contemplativa. “Korusta pode estar tramando algo,” murmurou ela, com a mente em um turbilhão de possibilidades.

Lucas, o sempre curioso companheiro dela, inclinou-se para frente, um brilho de antecipação em seus olhos. “O que você está pensando?” perguntou ele, ansioso para compartilhar a epifania que se desenrolava.

“Uma relíquia…” Rosalinda finalmente falou, suas palavras carregadas com uma mistura de tremor e entusiasmo. A única explicação que surgira das memórias de sua vida passada apontava para a existência de um artefato há muito perdido. Infelizmente, ela não tinha provas concretas para validar essa suspeita, e os espiões que eles despacharam para investigar as ações de Korusta haviam misteriosamente desaparecido sem deixar vestígios. Para aumentar o enigma, ela havia recentemente descoberto traços de Korusta na pessoa de um mordomo traidor, Arman, que acabaria por trair Martin Lux.

Sua voz tremeu levemente quando ela ponderou sobre a possibilidade arrepiante, “Será que… Korusta era o marionetista orquestrando todas as guerras e devastação em minha vida passada?”

A sobrancelha de Lucas arqueou-se em admiração, cativado pela teia de intrigas que ela tecia. “Uma relíquia?” ele repetiu.

“Hmmm…” Rosalinda assentiu, agora escolhendo suas palavras cuidadosamente. “Eu acredito que tropecei nesse conhecimento proibido no mercado negro,” ela mentiu casualmente, não querendo revelar ainda as verdadeiras profundezas dos segredos de sua vida passada.

“Oh?” A curiosidade de Lucas intensificou-se.

“É apenas um rumor fugaz, nada para se animar,” Rosalinda começou, sua voz tingida de intriga. “Eu simplesmente pensei que valeria a pena mencioná-lo. Dizem que Korusta está escondendo uma relíquia — um tesouro oculto, por assim dizer. Embora, devo admitir, não estou completamente certa da verdade por trás disso.” Conforme as palavras saíam de seus lábios, ela observava o Patriarca da Família Blaize, cujo acordo imediato para criar um portal conectando Korusta a Wugari levantou ainda mais suas suspeitas.

Inicialmente, ela havia acreditado que o velho homem havia concordado apenas por causa dos demônios, mas agora dúvidas turvavam sua mente. Será que havia mais nisso do que ela havia assumido inicialmente?

Lucas, sempre composto e atencioso, sorriu e respondeu, “Eu não tenho conhecimento prévio sobre nenhuma relíquia em Korusta, mas asseguro-lhe, investigarei o assunto pessoalmente.”

“Agora, vamos falar sobre a caçada,” Lucas continuou, mudando o tópico.

“A Caçada?” Rosalinda franziu a testa intrigada com sua mudança súbita de assunto. “O que tem ela?” ela insistiu, ansiosa para ouvir seus insights.

“Tanto Korusta quanto Sloryn estarão enviando representantes desta vez,” Lucas explicou, sabendo que a revelação poderia ser recebida com ceticismo.

Seu espirro de incredulidade foi imediato ao ouvir suas palavras. O grande embate entre os dois poderosos impérios apenas começara, e agora eles estavam prestes a enviar representantes para participarem de uma simples competição de um reino menor como Wugari. A incongruência da situação pareceu-lhe dramaticamente absurda.

“Isto está ficando cada vez mais dramático,” ela comentou com um sorriso irônico, servindo mais chá para si mesma enquanto considerava pensativamente as implicações. Então, com um gesto de graça, ela também serviu chá para o marido dela, ciente das complexidades que se avizinhavam.

“Então, você pretende impedir que eles se matem enquanto estiverem na propriedade?” ela perguntou, reconhecendo a nobre responsabilidade de manter a ordem e a paz. No entanto, Lucas sempre foi um nobre imprevisível, diferente de qualquer um que ela havia encontrado antes.

“Claro que não,” Lucas respondeu, surpreendendo-a com sua honestidade franca. “O que eles decidirem fazer não me preocupa nem um pouco,” ele declarou destemidamente.

“Eu só queria que você soubesse que se aproximar deles pode ser perigoso,” Lucas advertiu, sua voz tingida de preocupação. “Fique longe dos seus representantes. Deixe que se matem. Assistir a um espetáculo não seria nada mal,” ele acrescentou de forma enigmática. “Certifique-se de pedir à Magda para sempre preparar chá para essa ocasião.”

Seu aviso sobre os representantes de Korusta e Sloryn apenas aprofundou sua intriga sobre os eventos que se desenrolavam. Ela assentiu em resposta, silenciosamente reconhecendo seu conselho, embora sua mente estivesse repleta de perguntas.

À medida que os dias passavam, a antecipação de Rosalinda crescia, esperando por uma visita de Dorothy ou talvez até mesmo uma convocação da Rainha. No entanto, para sua surpresa, nenhum desses contatos aconteceu. Esse silêncio inesperado imediatamente a deixou em alerta, sabendo que qualquer desvio da norma poderia ter implicações significativas.

Entretanto, a Duquesa era uma mulher prática e sabia que se fixar em mistérios não produziria respostas. Com o Duque ao seu lado e dentro da segurança de sua propriedade, ela escolheu focar sua energia na iminente Celebração de Florada Gélida.

O festival era uma grande celebração da primavera, marcando o fim dos árduos meses de inverno que cobriam os três reinos do Norte. Como uma das anfitriãs, o coração de Rosalinda se encheu de orgulho e um toque de nervosismo empolgado. Era sua primeira vez participando da Celebração, e ela sentia o peso da responsabilidade enquanto lidava com os preparativos.

O Duque ofereceu sua orientação e pediu a Rosalinda para se concentrar em três aspectos-chave das festividades.

Entretenimento e Atividades:
Rosalinda pôs-se a planejar uma infinidade de atividades para deleitar os participantes e frequentadores do festival. Ela imaginou competições de arco e flecha, onde atiradores habilidosos de diferentes regiões competiriam por glória. O Grande Corrida de Cavalos contemplaria cavalos ágeis e majestosos trovejando por uma pista designada, cativando os corações da audiência.

O Concurso de Escultura na Neve seria um elogio à beleza do inverno, exibindo equipes ou indivíduos esculpindo designs intrincados e imaginativos a partir da neve abundante. Enquanto isso, o Baile de Máscaras e Dança Tradicional envolveriam os foliões em uma aura de elegância e encanto, convidando os convidados a mergulhar na cultura local.

Para preservar as tradições orais do Norte, Rosalinda reuniu um grupo de bardos locais talentosos. Esses contadores de histórias habilidosos regalariam a audiência com mitos antigos, histórias heroicas e anedotas humorísticas, cativando os ouvintes e celebrando o rico patrimônio da região.

Mercado e Feira:
Como defensora do apoio aos artesãos locais, Rosalinda cuidou com grande atenção da organização do Mercado e da Feira de Florada Gélida. A Alameda dos Artesãos tornou-se um refúgio dedicado para os artesãos exibirem suas obras-primas — tecidos intrincadamente tecidos, cerâmicas requintadas e esculturas de madeira finamente entalhadas estavam entre os tesouros exibidos.

Por outro lado, o Bazar de Delícias atraiu os visitantes com uma variedade tentadora de iguarias culinárias. Especialidades regionais e delícias raras deliciaram o paladar dos convidados, deixando-os com experiências gastronômicas inesquecíveis.

No Mercado de Florada Gélida, os vendedores enfeitaram suas barracas com flores vibrantes e vegetação exuberante, evocando a essência da primavera. Os convidados encontrariam suvenires únicos como coroas florais, velas perfumadas e joias inspiradas pela flora e fauna da região, lembranças perfeitas para preservar as memórias da Celebração.

Troca Cultural:
Com um coração voltado para promover a unidade e o entendimento, Rosalinda idealizou uma Troca Cultural que deixaria um impacto duradouro nos participantes do festival. Ela cuidadosamente planejou uma Exposição de Tradições, onde artefatos e relíquias representando as culturas únicas dos Três Reinos eram exibidos. Documentos históricos, vestuários tradicionais e itens cerimoniais se destacavam como símbolos de seu patrimônio.

As Vitrines de Performance tornaram-se uma plataforma para representantes de diferentes regiões demonstrarem suas expressões artísticas. De danças folclóricas animadas a músicas encantadoramente belas, cada Reino apresentaria suas joias culturais, fomentando apreciação mútua entre os participantes.

O Banquete de Fusão Culinária transformou-se numa celebração das alegrias compartilhadas de comida, apresentando uma fusão de pratos dos três Reinos. Enquanto os convidados saboreavam uma mistura deliciosa de sabores e tradições culinárias, eles simbolizariam simbolicamente a unidade entre as regiões.

As Oficinas de Idioma e Artesanato incentivavam representantes a aprender frases básicas dos idiomas nativos uns dos outros, fomentando a compreensão intercultural e a colaboração. Essas oficinas também permitiam que os participantes criassem artesanatos tradicionais de cada Reino, consolidando ainda mais os laços de amizade forjados durante a Celebração.

Conforme os preparativos ganhavam forma, Rosalinda não pôde deixar de se maravilhar com a grandeza da Celebração de Florada Gélida. Cada elemento foi cuidadosamente selecionado para criar uma experiência cativante que celebrava a chegada da primavera e homenageava a rica diversidade do patrimônio do Norte.

Porém, a Duquesa não havia terminado ainda. Um lampejo de inspiração a atingiu enquanto ela contemplava a lista de eventos. Havia mais algo que ela queria adicionar — uma adição audaciosa e emocionante que transformaria a Celebração num espetáculo como nenhum outro. Era uma ideia que faria corações acelerarem e guerreiros colidirem.

Desta vez, Rosalinda estava determinada a organizar um Torneio de Combate como parte da Troca Cultural. Era um plano que possuía potencial para drama e emoção além das expectativas de qualquer um. Com um sorriso decidido, ela começou a elaborar os detalhes do torneio, ansiosa para ver sua visão tomar forma.

Rosalinda segurava a lista de eventos para o Torneio de Combate em suas mãos, seus dedos passando sobre o planejamento meticulosamente detalhado. Ela havia dedicado seu coração e alma na criação deste grande espetáculo, e agora, com um toque de excitação dançando em seus olhos, ela entregou o documento para Lucas.

O olhar do Duque demorou-se na lista, sua curiosidade aguçada pela engenhosidade da ideia de sua esposa. “Um Torneio de Combate parece interessante,” ele refletiu, reconhecendo o potencial de emoção que isso traria para a Celebração de Florada Gélida.

O sorriso de Rosalinda se alargou ao ver o lampejo de compreensão nos olhos de Lucas. “Não é?” ela replicou, um brilho travesso em seu olhar. “Mas não é só pelo espetáculo. É também uma maneira de lidar com a tensão entre os representantes do Império Korusta e do Império Sloryn.”

Suas palavras continham um toque astuto que Lucas logo captou, seus próprios lábios se curvando num sorriso compreensivo. “Ah, eu não sabia que havia casado com uma esposa tão astuta,” ele comentou. Ela sorriu em resposta.

Na verdade, Rosalinda estava proporcionando um palco legal e controlado para eles canalizarem seus espíritos competitivos.

“Você me conhece muito bem,” Rosalinda riu.

O torneio poderia potencialmente evitar conflitos indesejáveis entre os dois poderosos impérios através do Torneio de Combate. Era nada menos que um golpe de gênio!

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