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Jogos da Rosie - Capítulo 476

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  3. Capítulo 476 - 476 Uma Guerra de Desgaste 476 Uma Guerra de Desgaste O rosto
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476: Uma Guerra de Desgaste 476: Uma Guerra de Desgaste O rosto de Magda se contorceu com preocupação enquanto ela servia a Rosalinda uma xícara de chá fumegante. “Essa é uma mulher muito estranha,” ela comentou, com os olhos cheios de suspeita. “Por que ela viria aqui apenas para fazer essa pergunta quando já perguntou à Rainha? Conhecendo os atuais sentimentos de sua majestade em relação àquela mulher, ela poderia tentar manipular a Rainha a emitir um decreto para deixar o Duque acompanhar Lady Dorothy.”

Rosalinda tomou um gole pensativo de seu chá, sua mente acelerada com as possibilidades. A observação de Magda tinha alguma verdade, mas havia mais nisso. “Você está certa, Magda,” disse Rosalinda, seus olhos brilhando de intriga. “Mas eu não acho que o objetivo da Dorothy seja fazer o Duque acompanhá-la.”

Magda arqueou uma sobrancelha, ansiosa para saber mais. “Então o que é? Ela está tentando voltar a Rainha contra a propriedade?”

“Não,” Rosalinda respondeu, balançando a cabeça. “É mais astuto do que isso. Dorothy sempre tem um plano meticuloso; ela não é de agir às cegas. Veja, temos duas opções aqui.”

Rosalinda explicou a Magda os dois cenários possíveis. O primeiro envolvia permitir que o Duque acompanhasse Dorothy para fora da propriedade, garantindo sua segurança. A segunda opção era para o Duque representar a propriedade e liderar a equipe ele mesmo, essencialmente juntando-se à competição. Isso, no entanto, poderia atrair atenção indesejada dos nobres, o que poderia afetar o relacionamento do Rei com Lucas.

Magda franziu a testa, tentando entender as implicações de cada escolha. “Mas por que Dorothy gostaria que o Duque se juntasse à Caçada? Certamente, ela sabe que ele nunca participou antes. E a participação do Duque poderia nos tornar imediatamente o vencedor da Caçada. Muitos nobres com certeza achariam isso injusto.”

Um sorriso irônico surgiu nos lábios de Rosalinda enquanto ela começava a ver através do ardil de Dorothy. Dorothy quer que o Duque recuse seu convite. Se ele escolher a segunda opção, ele poderia usar isso como uma razão legítima para recusar a oferta dela. No entanto, isso significa que o Duque teria que se juntar à competição.

Na verdade, tudo o que Dorothy queria era manipular a situação de modo que parecesse estar estendendo um ramo de oliveira, enquanto secretamente espera que ele a rejeite. Assim, ela pode fingir inocência e alegar que está apenas tentando fazer as pazes. E o mais importante, ela queria que o Duque deixasse a propriedade e fosse para as muralhas.

Rosalinda mastigou alguns petiscos pensativamente preparados por Magda. “Dorothy é uma especialista em criar esquemas sem um caminho claro para seu oponente vencer. Mas ela subestimou completamente o Duque de Wugari.”

Rosalinda zombou interiormente. Aquela mulher ardilosa realmente pensou que eles seriam tão facilmente enredados por suas opções manipuladoras?

Justo quando Rosalinda estava prestes a terminar seu chá, houve uma batida na porta e Lucas entrou na sala com Denys, seu sorriso confiante provocando um arrepio nela.

O Duque então fez um gesto para Magda e Denys saírem da sala, deixando-o a sós com Rosalinda.

Lucas se inclinou para beijar a bochecha de Rosalinda. “A Rainha emitiu um decreto,” ele começou casualmente, como se estivesse discutindo o clima do dia, “para me fazer acompanhar Dorothy às traiçoeiras terras das bestas do norte.”

Os olhos de Rosalinda se arregalaram levemente, mas ela manteve a compostura. Ela não esperava que a Rainha enviasse imediatamente um decreto! “E?” ela perguntou, sua voz firme, embora sua mente estivesse acelerada de curiosidade sobre sua decisão.

“Eu recuso,” Lucas declarou de forma direta, sua voz tingida de desdém.

Ela não pôde deixar de rir baixinho. “Bem, eu não posso dizer que estou surpresa,” ela admitiu, seus olhos encontrando os dele. Ela sempre soube que Lucas possuía uma determinação inabalável, e a ideia de ser manipulado para algo assim era risível.

“Mas você realmente pode recusar uma oferta da Rainha tão abertamente?” Rosalinda indagou, sua curiosidade tomando conta dela. Ela sabia que recusar abertamente um decreto real poderia ter suas consequências.

“Eu posso,” Lucas respondeu com um toque de desafio na voz. “Isso não seria justo com a competição,” ele desprezou, claramente pouco impressionado com o esquema desinteressante de Dorothy. “Se eles queriam tramar e planejar, pelo menos poderiam ter inventado algo mais criativo.”

Rosalinda admirou a resiliência e audácia de Lucas, mas ela não conseguia afastar a preocupação que persistia em sua mente. As repercussões de desafiar o decreto da Rainha não eram para ser levadas levianamente. A Corte Real estava repleta de sussurros, e rivais estavam sempre procurando por fraquezas para explorar.

“E o Rei?” Rosalinda perguntou, sua testa franzindo com preocupação.

“Ele não tem nada a dizer,” Lucas respondeu com um encolher de ombros despreocupado, sua expressão contemplativa. “Parece que a Rainha está se tornando mais ousada a cada dia,” ele refletiu, recostando-se em sua cadeira. “Eu não consigo imaginar por que ela iria querer que eu acompanhasse outra pessoa. Simplesmente não faz sentido.”

Rosalinda assentiu, sua mente girando com pensamentos e possibilidades. A insistência da Rainha em enviar Lucas para longe com Lady Dorothy estava relacionada ao seu desejo de ter um filho? A ideia de que a Rainha poderia estar disposta a sacrificar tudo pelo bem de um herdeiro pesava fortemente em seu coração.

Enquanto ela encarava o olhar impaciente de Lucas, Rosalinda hesitou antes de abordar um tópico delicado. “Você vai fazer algo a respeito da Rainha?” ela perguntou, sua voz suave, sabendo que essa decisão teria implicações significativas para o relacionamento deles e para a propriedade deles.

“Naturalmente,” Lucas interrompeu firmemente, cortando qualquer discussão adicional. “Não há necessidade de isso continuar por mais tempo. Eu vou cuidar disso prontamente.”

Rosalinda assentiu, sua confiança no julgamento de Lucas trazendo um sentimento de alívio. Ela tinha compreendido como ele operava – rápido e decisivo em suas ações, sem perder tempo com drama desnecessário ou indecisão. Embora esse comportamento pudesse ser visto como frio por alguns, Rosalinda encontrava conforto no fato de que Lucas enfrentava os desafios diretamente.

Sua abordagem pragmática na resolução de assuntos a deixava tranquila, sabendo que ele não deixaria as coisas saírem do controle.

“Ah, parece que Korusta acabou de atacar Sloryn…” Lucas falou, seu rosto adornado com um sorriso perturbador. “A primeira centelha de guerra começou.”

A testa de Rosalinda se franziu ao ouvir, um sentimento de mau presságio se instalando sobre ela. A guerra não era apenas um embate de armas; era um evento aterrorizante que poderia despedaçar inúmeras vidas, deixando cicatrizes que perdurariam por gerações. Ela não conseguia afastar as memórias de sua vida passada, onde tinha testemunhado as consequências devastadoras de conflitos como esse.

Em sua vida anterior, Sloryn tinha sofrido grandemente durante a guerra, embora o próprio Império tivesse conseguido sobreviver. O conflito se arrastou por anos, com ambos os lados sofrendo grandes perdas. Era uma guerra de atrito, uma batalha sem um vencedor claro.

“Como esperávamos, Ena Thun imediatamente veio em auxílio de Sloryn,” Lucas continuou, seu tom denotando uma corrente subjacente de preocupação. “No entanto… parece que Korusta detinha algumas vantagens dessa vez.”

Rosalinda inclinou-se, ansiosa para entender os detalhes do conflito que se desenrolava. “Como eles conseguiram isso?” ela perguntou, sua mente repleta de possibilidades.

“A batalha aconteceu no deserto,” Lucas explicou. “Sloryn estrategicamente enviou tropas para bloquear os soldados de Korusta de entrar em seu território, pretendendo fazer parecer que eram indiferentes ao assunto. Na verdade, eles tinham planejado uma emboscada, esperando pegar Korusta de surpresa. Mas infelizmente, não funcionou como planejado. Dizem que Sloryn perdeu mais da metade de suas tropas no encontro.”

A carranca de Rosalinda se aprofundou, perplexa com o resultado inesperado. “Mas como isso é possível? Se foi uma emboscada premeditada, então os soldados exaustos de Korusta, que haviam marchado por dias, deveriam estar em desvantagem.”

Lucas sorriu. “Parece que Korusta estava mais preparada do que qualquer um antecipou,” ele respondeu, sua mente analisando a situação. “Eles poderiam estar fatigados, mas parece que seus comandantes tinham preparado um plano de contingência para tal cenário. Talvez eles tenham sido capazes de mobilizar suas tropas de um jeito que pegou Sloryn desprevenida.”

A testa de Rosalinda se contraiu enquanto ela ponderava sobre os detalhes do relatório. Algo sobre isso não lhe soava bem, e seus instintos lhe diziam que havia mais nesta história. Lucas notou sua reação e não pôde deixar de rir de sua astúcia. “Então você percebeu?” ele perguntou, admirando sua mente aguçada.

“Foi Josefina?” Rosalinda perguntou, sua mente fervilhando com as possibilidades. Josefina havia conseguido escapar das garras de duas personalidades formidáveis no passado. Além disso, ela optou por ficar em Korusta, escolhendo permanecer ao lado de Lachlan.

Então, não era absurdo pensar que ela poderia estar envolvida no conflito atual. Talvez ela tivesse previsto a emboscada e desempenhado um papel crucial na vitória de Korusta.

“De fato, ela esteve envolvida, mas não é a única razão pela qual eles venceram desta vez,” Lucas respondeu de maneira enigmática, deixando Rosalinda ansiosa por mais informações.

“Então o que foi?” ela perguntou, a curiosidade brilhando em seus olhos.

“Korusta há muito tempo se preparava para esta guerra,” Lucas revelou, sua voz séria. “Suas ambições eram abrangentes, e eles vinham estabelecendo as bases por anos. Eles plantaram espiões em cada Império, escondidos entre os nobres, operando nas sombras.”

Os olhos de Rosalinda se arregalaram em descrença. “Você quer dizer que Korusta vinha planejando travar guerra contra os outros Impérios desde o início?” ela perguntou, uma mistura de choque e preocupação em sua voz. Então, isso não era apenas sobre Lachlan e Brinley?

Lucas assentiu. “Exatamente. Isso não foi uma decisão impulsiva. Eles cuidadosamente tramaram e maquinaram, esperando o tempo até terem a vantagem para atacar. Seus espiões haviam infiltrado nossas cortes, ganhando posições de poder e confiança dentro de suas próprias terras.”

A realização atingiu Rosalinda como uma onda de água fria.

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