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Jogos da Rosie - Capítulo 472

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472: Nascer do Sol e Passado 472: Nascer do Sol e Passado O coração de Rosalinda palpita com uma mistura de curiosidade e empolgação quando Lucas a leva para longe da hospedaria.

Ela havia convencido ele a levá-la para um local onde pudesse testemunhar a grandiosidade do nascer do sol, esperando criar um momento especial em meio à expectativa da caça ao tesouro iminente na praia. A reputação de Sloryn por seus mares azuis de tirar o fôlego apenas aumentava suas expectativas pelo espetáculo que estava prestes a se desenrolar.

Contudo, enquanto eles seguiam para o destino, Rosalinda não podia deixar de se perguntar como Lucas sabia daquele lugar em particular. O caminho que trilhavam divergia da rota esperada, enveredando-se para um penhasco em vez das areias arenosas abaixo.

Perguntas dançavam na ponta de sua língua, mas ela guardou suas palavras, optando por abraçar o mistério que se desdobrava.

Para seu espanto, Lucas revelou duas cadeiras de seu bolso espacial, seguidas por uma pequena mesa adornada com uma variedade de chás e iguarias. O canto dos lábios de Rosalinda curvou-se num sorriso encantado.

Não só havia casado com um homem bonito, mas também com alguém que sabia infundir os momentos da vida com alegria e extravagância. Ela expressou sua gratidão, seus olhos brilhando com apreciação, antes de se acomodar na confortável cadeira posicionada na beira do penhasco.

Enquanto Lucas preparava o chá com habilidade, o olhar de Rosalinda fixou-se no céu distante. O mundo ao seu redor parecia desvanecer-se, deixando apenas a majestosa tela acima. O ar carregava um sentimento de antecipação, como se os próprios céus estivessem se preparando para uma performance grandiosa.

Os primeiros sinais da alvorada começaram a se insinuar pelo tecido da noite. Um suave rubor pintou o horizonte, lançando um brilho delicado que contrastava com a silhueta escura do mar abaixo.

As cores aprofundavam, mudando de tons de rosa crepusculares para laranjas vibrantes e vermelhos flamejantes. O céu se transformou em uma obra-prima giratória, uma tapeçaria dos traços mais finos da natureza.

Rosalinda sentiu um nó em sua garganta ao presenciar a grandiosidade se desenrolando diante dela. O ardente orbe do sol emergiu de seu esconderijo, lançando raios cintilantes que pintavam as águas em tons dourados.

O azul do mar pareceu ganhar vida, suas ondas dançando em harmonia com o espetáculo celestial. Era uma visão que tocava sua alma, evocando um profundo sentimento de pasmo e admiração.

Em meio a essa cena deslumbrante, Rosalinda voltou seu olhar para Lucas. A luz quente da manhã envolvia-o, iluminando suas feições e lançando um suave halo ao redor de sua silhueta.

Seus olhos se encontraram, e naquele momento, uma compreensão não verbal passou entre eles. Era uma apreciação compartilhada pela beleza da natureza, um reconhecimento da preciosidade de seu tempo juntos.

Eles sorveram seu chá, os sabores misturando-se com a brisa salgada que varria o penhasco. A atmosfera crepitava com antecipação, refletindo o entusiasmo que crescia dentro deles para a caça ao tesouro que se aproximava. O drama do nascer do sol parecia impregnar seus espíritos, aguçando seus sentidos e enchendo-os de energia renovada.

À medida que o sol revelava totalmente sua forma radiante, o mundo ao seu redor despertava. Os penhascos projetavam longas sombras nas areias cintilantes abaixo, e o ar zumbia com o som das ondas distantes se chocando contra a orla.

Rosalinda sentiu uma onda de gratidão por este momento, pelo privilégio de experimentar tamanha beleza natural ao lado de Lucas.

A beleza do momento envolvia os sentidos de Rosalinda, gravando-se nas profundezas de seu ser. As vibrantes cores do nascer do sol pintavam o céu em uma sinfonia de tirar o fôlego, lançando um brilho quente sobre o mundo ao seu redor.

Era uma visão que agitava sua alma e trazia lágrimas aos seus olhos, embora ela nem tivesse percebido que estava chorando até Lucas tocar gentilmente sua bochecha.

Sobressaltada, Rosalinda piscou confusa. “O quê?” perguntou, sua voz repleta de uma mistura de surpresa e curiosidade.

Lucas sorriu ternamente, seu olhar repleto de compreensão. “Você estava chorando,” ele sussurrou, seu polegar suavemente enxugando uma lágrima que ficara.

A mão de Rosalinda instintivamente subiu para tocar sua bochecha molhada, confirmando sua observação. Era estranho para ela que lágrimas tivessem escapado silenciosamente de seus olhos, despercebidas em meio à beleza avassaladora diante dela.

Contudo, enquanto ponderava as emoções subjacentes dentro dela, reconheceu a significância daquele momento. Em sua vida anterior, seus dias tinham sido desprovidos de tais alegrias simples, de momentos roubados para testemunhar o mundo despertar com esplendor deslumbrante.

Jeames, seu ex-marido na vida anterior, nunca a havia levado para experimentar a serenata dos pôres do sol ou a dança etérea dos nasceres do sol. A rotina deles tinha sido previsível e desprovida de maravilhamentos.

As manhãs eram passadas no conforto mundano de seu lar, compartilhando um café da manhã perfunctório antes de mergulhar nas responsabilidades e obrigações de suas vidas separadas. As noites eram marcadas por um retorno quieto ao abraço familiar do sono, um ciclo que se repetia por anos a fio.

Em retrospecto, Rosalinda lamentava os anos que havia desperdiçado, os momentos de beleza inspiradora deixados por ver e apreciar. Seu coração sentia-se pesado com o peso das oportunidades perdidas e o anseio por algo mais.

Mas Lucas havia mudado tudo. Ele trouxera espontaneidade e aventura de volta à sua vida. Com ele, ela embarcou em uma jornada repleta de reviravoltas inesperadas, revelando um mundo de cores vibrantes e conexões sinceras.

“Pare de pensar sobre isso,” a voz de Lucas cortou seu devaneio, suas palavras entrelaçadas com encorajamento gentil. “O que quer que seja que fez você chorar, deixe isso ir. Solte ao vento e permita-se estar completamente presente neste momento.”

Os olhos de Rosalinda se arregalaram em espanto. Ele realmente podia ler sua mente, sentindo as profundezas de seus pensamentos e emoções? Parecia quase sobrenatural, a maneira como ele parecia compreendê-la tão intimamente. Um sorriso suave brincava em seus lábios, enquanto ele continuava, seu toque traçando padrões de conforto em suas bochechas.

“E apenas pense em mim,” ele sussurrou, sua voz transbordando de amor e segurança.

Naquele instante, o coração de Rosalinda pulou uma batida, uma onda de calor se espalhando por suas veias. Ela olhou para Lucas, seus olhos cheios de uma devoção inabalável que dissipava a tristeza remanescente.

Suas lágrimas se transformaram de traços de tristeza para expressões de gratidão, pois naquele momento, ela percebeu que havia encontrado um parceiro que não só abraçava a beleza do mundo, mas valorizava sua presença nele.

Seu sorriso radiante iluminou seu rosto enquanto ela se dava um momento para deleitar-se no caloroso abraço do sol, acalentando seu chá em suas mãos. Mal sabia ela que essa cena serena seria estilhaçada por uma intrusão inesperada.

“Hm?” Uma voz irritada e penetrante rompeu a tranquilidade, desviando sua atenção dos raios reconfortantes. Assustada, ela se virou para encontrar um casal parado atrás deles, sua presença lançando uma sombra indesejada.

O olhar desdenhoso da mulher perfurava Rosalinda e Lucas, e sua irritação era palpável. Ela mal dispensou a Lucas um olhar fugaz, sua atenção fixada em Rosalinda. Com uma aceno brusco em direção ao homem imponente ao seu lado, ela exigiu que eles se retirassem. “Faça-os sair.”

Rosalinda ergueu uma sobrancelha perfeitamente arqueada, sua curiosidade aguçada. Um reconhecimento surgiu em sua mente ao perceber quem eles eram. A Senhora Seraphina Harrington, conhecida por sua disposição altiva, e o General Alexander Stormcrest, uma figura formidável conhecido por sua brilhante estratégia. Eles eram participantes da caça, um evento prestigiado que exigia não só habilidade, mas também influência política. Rosalinda e Lucas haviam inadvertidamente tropeçado em seu mundo.

O olhar do General estava cravado em Lucas, sua expressão severa denunciando sua suspeita. Ele podia perceber que Lucas não era um homem comum. Como poderia um mero mortal conseguir transportar cadeiras, uma mesa e uma variedade de lanches para este penhasco remoto? Os instintos do General diziam-lhe que havia algo extraordinário sobre esses dois estranhos diante dele.

“Diga seu nome e propósito,” o General olhou fixamente para Lucas.

“Devemos ir embora?” Lucas perguntou, indiferente ao escrutínio do General. Ele se virou para Rosalinda com um ar despretensioso. Sua dispensa casual da autoridade do General surpreendeu tanto Rosalinda quanto o experiente militar.

Rosalinda assentiu em concordância. Embora desejasse saborear a vista encantadora e apreciar o delicioso chá, suas responsabilidades atuais exigiam sua partida. Eles teriam que retornar em outra ocasião, quando estivessem livres de seus encargos.

“Muito bem,” Lucas disse, levantando-se de sua cadeira. Os instintos protetores do General dispararam enquanto ele prontamente se posicionava na frente da Senhora Seraphina, protegendo-a de qualquer ameaça potencial. Sua mão instintivamente alcançou sua arma, pronto para defender contra qualquer perigo que pudesse surgir.

“Estamos fazendo uma pergunta,” disse a Senhora Seraphina, sua voz impregnada de autoridade. “Digam-nos seus nomes ou nem pensem em sair deste lugar!”

“Esta senhora…” Rosalinda respondeu, seu tom calmo. “Você realmente quer que nos retiremos? Ou não?”

“Como ousa falar comigo dessa maneira!” A Senhora Seraphina gritou, suas palavras ecoando pela encosta do penhasco. “General, exijo que prenda esta mulher insolente imediatamente! Ela mostra um desrespeito flagrante por uma nobre!”

“O que está esperando?” A Senhora Seraphina perguntou. “Olhe… não os deixe partir sem antes receberem punições pelo seu desrespeito!”

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