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Jogos da Rosie - Capítulo 461

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461: Contaminado 461: Contaminado Exatamente um mês após o casamento secreto de Rosalinda e Lucas, um anúncio inesperado ecoou pelos corredores da Propriedade Rothley. A doença outrora debilitante que tinha assolado os habitantes da propriedade havia, milagrosamente, desaparecido.

A notícia se espalhou como fogo, acendendo esperança e alívio entre o povo. Contudo, essa nova alegria foi ofuscada por uma tempestade de drama e intriga que estava prestes a se desdobrar.

Dentro de um dia após a proclamação do Duque, uma série de convites e presentes extravagantes inundou a propriedade. Não eram apenas as nobres famílias do norte que enviavam suas oferendas, mas também as prestigiosas Famílias dos Sete Impérios.

O puro volume e opulência dessas homenagens falavam muito sobre a magnitude desta união.

Ouvindo os relatos dos serventes da Rainha, Dorothy serviu uma xícara de chá para a Rainha Aurinda enquanto comentava com um sorriso, “Parece que o casamento do Duque e da Duquesa recebeu um imenso favor. Até os anciãos das Sete Famílias enviaram seus generosos presentes.” No entanto, suas palavras encontraram uma reação inesperada da Rainha. A expressão geralmente composta de Aurinda contorceu-se numa feia máscara de desagrado.

“Peço perdão pelo meu desabafo sem sentido, Vossa Majestade,” Dorothy rapidamente se desculpou, percebendo a insatisfação da Rainha.

Acenando com a mão de forma displicente, a Rainha Aurinda reconheceu o conhecimento dos presentes, mas deixou claro seu ressentimento. “Essas pessoas enviam seus presentes à propriedade sem sequer se darem ao trabalho de mostrar um pingo de respeito a meu marido e a mim. Somos os governantes deste Reino, e ao menos deveriam ter a cortesia de nos informar de suas intenções.”

Sua outrora serena estufa, um santuário que acalmava sua mente atribulada, fracassou em acalmar a tempestade que se formava dentro dela. A raiva borbulhava por baixo da superfície, alimentada por um senso de injustiça. Não eram os presentes em si que a incomodavam, já que pouco se importava com possessões materiais.

O que ela achava intolerável era o desrespeito flagrante demonstrado aos Reais do Reino. Impotente para tomar uma atitude contra eles, seu marido, o Rei, era forçado a engolir seu orgulho e sorrir apesar de tudo.

Mas por que ela deveria permanecer em silêncio? Que direito ela tinha de se queixar dessas questões?

“Vossa Majestade, a Duquesa de Wugari solicita uma audiência,” um atendente a informou, quebrando o silêncio tenso.

Um escárnio escapou dos lábios da Rainha, sua amargura palpável. Ela estreitou o olhar para as flores outrora belas à sua frente, agora manchadas por suas emoções turbulentas. Elas já não tinham o poder de acalmar seus nervos perturbados.

Dorothy imediatamente ofereceu uma palavra de cautela. “Recusar vê-la pode enfurecer Sua Majestade.” Ultimamente, o Rei e a Rainha vinham discutindo muito, e Dorothy rapidamente lembrou a Rainha das questões passadas.

Os olhos da Rainha Aurinda brilharam de desafio enquanto ela respondia. “E o que ele pode fazer a respeito? Deixe que fique irritado. Não me curvarei ao desrespeito deles.”

Entretanto, após alguns segundos tensos, a curiosidade da Rainha falou mais alto. “Deixe-a entrar. Estou curiosa para saber por que ela escolheu este momento para nos agraciar com sua presença, após recusar me ver por um mês inteiro!” Como que em resposta às suas palavras, a porta da estufa rangeu e os passos de Rosalinda ressoaram contra o chão.

Rosalinda entrou, cumprimentando graciosamente antes da Rainha. Um sorriso adornou seus lábios enquanto saudava a Rainha e a Senhora Dorothy. “Vossa Majestade, Senhora Dorothy, confio que ambas estejam bem.”

Ignorando as formalidades, a Rainha gesticulou para que Rosalinda se sentasse. “Estas sobremesas são de Rakha. São bastante requintadas. Você deveria experimentá-las,” ela comentou, seu tom entremeado com um desafio subentendido.

“Obrigada, Vossa Majestade,” Rosalinda respondeu, surpreendendo a todos com sua atitude cordial. Sem aguardar mais palavras ou oferecer desculpas ambíguas, ela prontamente se serviu das iguarias diante dela, deleitando-se com os sabores com genuíno prazer.

A Rainha ficou em silêncio, incapaz de encontrar as palavras para expressar seus pensamentos. Seu plano cuidadosamente elaborado para perturbar Rosalinda aparentemente se voltou contra ela, pois a Duquesa permaneceu composta e inafetada pelas tentativas da Rainha de desestabilizá-la.

Senhora Dorothy, com seu costumeiro sorriso doce, aproveitou a oportunidade para quebrar a tensão. “Vossa Graça, já faz muito tempo desde nossa última interação. Somos realmente gratas que a propriedade tenha sido abençoada com o desaparecimento da doença. Parece que os céus de fato sorriram para nós.”

Rosalinda, ainda saboreando a sobremesa, entoou com entusiasmo. “Vossa Majestade, esta sobremesa em particular está excepcional. O que é?”

A Rainha cerrou os dentes em silêncio, lutando para manter a compostura. “Isso,” ela finalmente conseguiu dizer, “é um presente de Sloryn. Chama-se Delícia de Zephyrberry.”

Surpreendentemente, Rosalinda fez-se de desentendida, acenando como se não tivesse conhecimento do olhar penetrante da Rainha. “Sloryn? Eu não fazia ideia de que eles possuíam tais iguarias culinárias. Esta Delícia de Zephyrberry é verdadeiramente notável. O equilíbrio entre a acidez e a doçura é exquisito, com apenas a quantidade certa de cobertura para tentar as papilas gustativas. Verdadeiramente impressionante.”

Os olhos da Rainha se estreitaram, surpreendida pelo genuíno elogio de Rosalinda. Ela esperava desestabilizar a Duquesa, expô-la como uma impostora no reino da sofisticação e refinamento. Em vez disso, encontrou-se diante de uma mulher que possuía não apenas graça e serenidade, mas também um paladar apurado.

As palavras da Rainha pingavam desdém gélido enquanto ela estendia uma oferta, “Se você gostou… pode levar algumas.”

Sua irritação parecia apenas crescer a cada momento que passava, e por algum motivo inexplicável, a resposta de Rosalinda apenas alimentava o fogo ardente dentro dela.

Um sorriso travesso dançou nos lábios de Rosalinda enquanto ela encontrava o olhar da Rainha com confiança inabalável. “Hmmm… Magda definitivamente fará isso. Peço desculpas antecipadamente por qualquer intrusão.” Sua atitude casual e expressão despreocupada provocaram um profundo sentimento de irritação na Rainha. Esta mulher estava simplesmente ali para se aproveitar das iguarias oferecidas, como se não tivesse nenhum respeito pelo protocolo real?

A Rainha não pôde deixar de divagar, contemplando as circunstâncias da presença de Rosalinda. Seria possível que o Duque a tivesse mantido em um estado de fome e privação nos confins de sua propriedade? O pensamento a atormentava, alimentando sua raiva e aprofundando seu desprezo pela Duquesa.

“De fato, Senhora Dorothy está correta. Faz uma eternidade desde que vossa graça nos agraciou com sua presença,” a Rainha comentou, um tênue sorriso brincando em seus lábios. Suas palavras pingavam um ódio oculto que ela não se esforçava para esconder.

A curiosidade brilhou nos olhos da Rainha enquanto ela continuou, sua voz embebida em malícia. “Posso perguntar por que a Duquesa escolheu hoje para nos fazer uma visita?” O sorriso da Rainha desmentia a intenção venenosa por trás de suas palavras.

Os olhos de Rosalinda se arregalaram incrédulos, lágrimas brilhando à beira de transbordar. “Vossa Majestade, como a senhora pode falar da minha visita dessa forma? É como se acreditasse que eu tinha escolha no assunto. Isto…” A voz de Rosalinda tremia, suas emoções à flor da pele. “Isto foi um sacrifício que eu tive que fazer para manter Vossa Majestade a salvo. Eu não poderia suportar a ideia de macular a sacralidade de seu palácio. Além disso, desejei poupar-lhe de qualquer contágio potencial. A doença que nos assolou era extremamente letal. Não poderia arriscar expô-la.”

A Rainha silenciou, seu coração pesado com o peso das palavras de Rosalinda. Uma onda de culpa ameaçou romper a fachada gélida que ela havia construído. Ela questionou novamente por que essa mulher tinha escolhido vir aqui. Sua intenção era realmente infligir um tormento insuportável sobre ela, lentamente corroendo sua sanidade até que ela desmoronasse sob o peso de sua própria ira?

Senhora Dorothy, incapaz de permanecer calada por mais tempo, interveio com um sorriso forçado. “Vossa graça, a senhora não deve falar dessa forma. Quase soa como se estivesse desejando o mal para Vossa Majestade. Estou sempre ao seu lado, cuidando de sua saúde física.”

“Você está certa, a Senhora Dorothy realmente reside no palácio,” a Rainha reconheceu, tentando retomar o controle da situação. Como Rosalinda conseguira virar o jogo novamente?

“Mas,” Rosalinda rapidamente retrucou, sua voz cheia de convicção, “Senhora Dorothy não deveria se orgulhar de suas habilidades. Como pode afirmar cuidar do sagrado corpo de Vossa Majestade quando não conseguiu curar nem um único soldado na propriedade?”

O sorriso até então confiante de Dorothy vacilou, sua compostura momentaneamente despedaçada. Rosalinda insistiu, sua voz firme. “Senhora Dorothy estava presente durante o surto da praga. As pessoas dentro da propriedade sabem muito bem que ela não conseguiu trazer cura nem para um único soldado. Como, então, ela pode se proclamar capaz de cuidar de um corpo real abençoado pelos próprios céus?”

O silêncio envolveu a estufa enquanto Dorothy lutava para encontrar uma resposta adequada. Sua voz permaneceu presa na garganta, deixando-a indefesa contra as acusações penetrantes de Rosalinda.

“Se as pessoas comuns ouvissem este assunto… elas pensariam que a Família Lux é verdadeiramente não confiável. Isso não só mancharia sua reputação, mas também a visão de Vossa Majestade por permitir que você ficasse ao seu lado,” Rosalinda sorriu antes de tomar um pequeno gole de seu chá amargo.

Como sempre, o chá amargo ainda é o melhor.

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