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Jogos da Rosie - Capítulo 459

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  3. Capítulo 459 - 459 Um Contraste Nítido 459 Um Contraste Nítido O que há de
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459: Um Contraste Nítido 459: Um Contraste Nítido “O que há de pequeno nisso?” Lucas perguntou enquanto arqueava as sobrancelhas, sua voz cheia de sarcasmo. “Você vem me parabenizar de mãos vazias e espera gratidão. Considere-se sortudo por eu estar de bom humor; caso contrário, você já estaria morto.”

Belisarius serviu-se de um copo de vinho, tentando esconder sua inquietação. “Você não se atreveria…” ele murmurou em voz baixa.

Lucas deu de ombros de forma despretensiosa, mantendo-se em silêncio. Belisarius sentou-se à sua frente, seu olhar complicado.

“Você deve estar encantado que o corpo dela foi capaz de absorver a essência de um demônio,” Belisarius comentou, tentando atingir um ponto sensível. “Mas não nos esqueçamos…”

“Eu sei,” Lucas interrompeu, cortando-o. “Não há necessidade de me lembrar. Você soa como um velho resmungão.”

Belisarius riu, reconhecendo a verdade nas palavras de Lucas. De fato, ele não era nada além de um velho resmungão. Por alguns segundos, eles se sentaram em silêncio, o peso de seus pensamentos pairando entre eles.

De repente, Belisarius quebrou o silêncio. “Aquela mulher ao lado da Rainha de Wugari é bastante intrigante.”

“Ela não é deste continente,” Lucas respondeu prontamente, sua voz cheia de certeza.

“Talvez ela tenha subestimado as consequências de vir para cá,” Belisarius disse, um brilho sinistro aparecendo em seus olhos. “Já faz eras desde que demônios foram capazes de possuir um humano. Será que as sete famílias estão envolvidas?”

Lucas ponderou por um momento. “Seria estranho se isso não tivesse nada a ver com eles. Já faz tanto tempo desde que eles agiram.”

Belisarius insistiu, perguntando sobre os planos de Lucas. “Você está planejando agir?”

“Não,” Lucas respondeu firmemente.

“E você vai me dizer por quê?” Belisarius insistiu.

“Não,” veio a resposta rápida de Lucas.

Belisarius bufou desdenhosamente. “Eu não preciso que você me diga. Eu já sei por que você está relutante em agir desta vez.”

Lucas sorriu, seu olhar fixo em Belisarius. “Então por que você continua fazendo perguntas quando já sabe as respostas? Isso não é um tanto tolo?”

Belisarius suspirou, reconhecendo a futilidade de suas perguntas. “Não agir não impedirá que ela faça alguma coisa. Afinal, ela ainda é humana.”

Lucas o encarou silenciosamente, sua expressão indecifrável.

“O que você fará se ela tentar defender os humanos novamente?” Belisarius pressionou.

“Ela não fará,” Lucas respondeu, sua voz cheia de certeza inabalável.

Belisarius questionou sua confiança. “E o que te faz ter tanta certeza? Até poucas semanas atrás, você estava incerto sobre tudo. Agora você ousa dizer que ela não agirá. Mas a alma dentro do corpo dela…”

“Porque ela é forte,” Lucas interrompeu, sua voz tingida de finalidade. Belisarius franziu a testa, surpreso com a convicção de Lucas. “Quer você entenda ou não, isso não tem nada a ver comigo. Logo você verá o que quero dizer.”

Belisarius balançou a cabeça em exasperação. “Falar com você é realmente…” Ele fez uma pausa, optando por não terminar a frase, e bebeu seu vinho. “Eu não acredito que você ainda tem este vinho de trezentos anos. Se eu soubesse…”

A resposta de Lucas foi resoluta. “Mesmo que você soubesse, eu não o teria compartilhado com você.”

Belisarius olhou para ele, perplexo. “Como você pode ser tão insensível?”

“O que há de errado em ser insensível?” Lucas retrucou, rindo da pergunta de seu amigo. De fato, ele estava de bom humor e não queria que Belisarius estragasse isso.

Belisarius suspirou, percebendo a futilidade de sua conversa. Falar com Lucas era como falar com um pedaço de madeira, inflexível e não responsivo. Ele só podia suspirar, resignado.

“Faz tanto tempo desde que lutei contra demônios,” Belisarius falou, sua voz cheia de entusiasmo infantil. “Ver aquela mulher de alguma forma despertou um sentimento eufórico dentro de mim. Devemos eliminá-la imediatamente?” Seu tom era inocente e suave, como se estivesse discutindo algo delicioso, em vez de matar um demônio.

“Faça o que quiser,” Lucas sugeriu, sua postura relaxada enquanto se reclinava em sua cadeira. Belisarius não pôde deixar de notar o ar de despretensão que envolvia o amigo.

Quando foi a última vez que ele viu Lucas assim? A lembrança lhe escapava, enterrada nas profundezas de sua mente.

Belisarius procurou as palavras certas, sua voz cheia de preocupação. “Você realmente vai permanecer passivo em relação àquela mulher, Benjamim? Está disposto a deixá-la livre sem consequências?”

Lucas soltou um riso de desdém, um brilho de diversão dançando em seus olhos. “Você me toma por um monstro insensível? Não sou de atacar preventivamente. Não vou machucar alguém que não representou uma ameaça. Tal crueldade não me cai bem.”

O silêncio pesou no ar enquanto Belisarius absorvia a resposta de Lucas. Tornou-se claro para ele que a inação de Lucas tinha uma motivação completamente diferente.

Rosalinda, sua esposa.

Belisarius percebeu que Lucas estava se contendo porque esperava o chamado de Rosalinda para agir. Se ela optasse por confrontar Dorothy, Lucas a apoiaria prontamente. Era um gesto de confiança e deferência ao vínculo deles.

Belisarius suspirou interiormente, reconhecendo a profundidade da paixão de seu amigo. Mais uma vez, Lucas estava sob o feitiço de uma mulher, e desta vez era alguém completamente diferente. No entanto, a alma que habitava o corpo de Rosalinda pertencia inegavelmente à mulher que uma vez havia cativado o coração de Lucas.

Nesse momento, Belisarius balançou a cabeça incrédulo. Como alguém pode se render tola e apaixonadamente ao encanto de alguém que já lhes causou dor no passado?

A complexidade do coração humano era um enigma para ele, para sempre além de sua compreensão.

Belisarius sabia que nunca poderia realmente compreender a profundidade das emoções de Lucas, nem a extensão de sua lealdade. E assim, ele aceitou isso como mais uma faceta enigmática de sua amizade.

A voz de Belisarius carregava um tom de tristeza ao responder, seu olhar fixo em Lucas com uma mistura de preocupação e resignação. “Parece que você já tomou sua decisão. Mais uma vez, seu coração encontrou seu caminho firme.”

Lucas se inclinou para trás na cadeira, um toque de desafio em seus olhos. “Você me vê como alguém que vacila em assuntos do coração? Quando meu coração escolhe seu caminho, não me desvio facilmente dele.”

Belisarius balançou a cabeça lentamente, sua expressão uma mistura de empatia e melancolia. No fundo, ele entendia a profundidade da devoção inflexível de Lucas, uma devoção que há muito ultrapassara os limites da razão. Tinha cruzado para o reino da obsessão — a mesma obsessão que havia levado à maldição da Deusa sobre ele.

Ele só podia desejar que a alma dentro de Rosalinda nunca despertasse.

Um suspiro escapou dos seus lábios antes de decidir partir. Desta vez, ele não sabia quando voltaria.

Num movimento rápido, Belisarius lançou uma caixa de veludo em direção a Lucas, interrompendo seus pensamentos e trazendo-o de volta ao presente. Curiosidade cintilou nos olhos de Lucas ao pegar a caixa, seus dedos traçando suas bordas. “O que é isso?” ele perguntou, sua voz cheia de uma mistura de intriga e cautela.

“Um presente de casamento,” Belisarius respondeu, sua voz carregada de preocupações não ditas. “Um sinal de cautela, meu amigo. Lembre-se, ela ainda é humana. Não a sobrecarregue com o peso de carregar seu filho.”

Lucas ergueu uma sobrancelha, uma mistura de surpresa e confusão cruzando suas feições. Ele considerou cuidadosamente as palavras de seu amigo, sentindo a gravidade por trás delas. Lentamente, ele abriu a caixa, seus olhos fixos em seu conteúdo, apenas para fechá-la novamente, o peso de suas implicações assentando sobre ele.

Enquanto Belisarius falava de sua iminente viagem para o outro continente, a indiferença de Lucas revelava-se, seu gesto despretensioso de dar de ombros em contraste acentuado com os perigos potenciais que os aguardavam. “As rachaduras na barreira, o portal pelo qual demônios haviam infiltrado este continente, sinalizavam uma trama sinistra orquestrada pelas sete famílias,” Belisarius falou. A urgência de Belisarius em proteger o frágil equilíbrio era esperada, ainda assim Lucas se encontrava distante, envolto no conforto da presença de sua esposa.

Com um suspiro de resignação, Belisarius desapareceu em pleno ar, deixando Lucas para confrontar a tempestade que se formava dentro de si. Assim que o silêncio se estabeleceu, o som de passos ecoou pelo cômodo, sinalizando a aparição de Rosalinda saindo do banheiro. Ela ficou diante dele, envolta em um roupão que mal escondia sua nudez, uma visão etérea que acendeu uma mistura de desejo e conflito dentro de Lucas.

“Você estava falando com alguém?” ela perguntou, sua voz tingida de curiosidade.

“Não,” Lucas respondeu, seu olhar fixo nela, um brilho de travessura dançando em seus olhos. Ele se levantou, colocou seu copo de vinho vazio na mesa e diminuiu a distância entre eles. “Terminou?”

Rosalinda assentiu, seus olhos brilhando com um toque de travessura. “Hmmm… Como está o palácio?” ela perguntou, sua curiosidade aguçada.

Um sorriso malicioso surgiu nos lábios de Lucas, e ele não pôde deixar de provocá-la. “Você acabou de sair do banho e já está mais interessada nos assuntos do palácio. Acha-os mais cativantes do que eu?”

Rosalinda soltou um resmungo em resposta, um brilho travesso em seus olhos. Ela tentou passar por ele, mas Lucas, rápido nos pés, desviou e bloqueou seu caminho. Uma ruga formou-se em sua testa conforme ela franzia o cenho, sua intriga aguçada.

“O quê?” ela questionou, sua voz misturada com curiosidade e um toque de frustração.

Lucas encontrou seu olhar, seu sorriso malicioso se aprofundando. “O quê?” ele ecoou, sua voz baixa e sedutora.

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