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Jogos da Rosie - Capítulo 441

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  3. Capítulo 441 - 441 Inveja 441 Inveja Rosalinda optou por ignorar a expressão
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441: Inveja 441: Inveja Rosalinda optou por ignorar a expressão sombria de Lucas, recusando-se a ser influenciada pela sua presença carregada. Ela segurou a pérola firmemente em sua mão, sentindo a superfície lisa contra sua pele. Era um presente notável, que havia despertado um vislumbre de curiosidade dentro dela.

“De onde você acha que ele obteve esta pérola?” Rosalinda perguntou, seu olhar fixo em Lucas. Mais uma vez, ela desconsiderou seu ar ameaçador, determinada a buscar respostas em seus próprios termos.

Lucas deu de ombros. “Por que você está tão interessada em assuntos tão triviais?”

“É linda,” Rosalinda respondeu, sua voz cheia de apreciação sincera. “Qual o problema em querer coisas bonitas? Afinal de contas, sou uma mulher.”

A réplica de Lucas pairou no ar, sua desaprovação palpável. No entanto, Rosalinda não lhe deu atenção enquanto voltava sua atenção para o banquete à sua frente. Os aromas deliciosos preencheram seus sentidos, instigando-a a se deliciar com as iguarias culinárias que adornavam a mesa.

Ao saborear cada garfada, Rosalinda não pôde deixar de pensar sobre as origens de Belisarius. Ela já havia encontrado com ele em seus sonhos antes, mas agora, ele estava diante dela em carne e osso. O enigma de sua presença permanecia sem solução, mas naquele momento, ela escolheu deixar de lado suas perguntas e mergulhar no prazer do presente.

Ela sabia que Lucas tinha as respostas que procurava, mas por ora, preferiu se deleitar no sabor da refeição extraordinária, permitindo-se um descanso das circunstâncias tumultuadas que a cercavam.

“Se você quisesse algo assim, poderia ter dito!” A voz de Lucas reverberou pelo cômodo, trançada com uma mistura de frustração e exasperação. Rosalinda, sem hesitar por um momento, respondeu com igual determinação, suas palavras cortando o ar tenso.

“Eu não achei que isso importava,” ela retrucou, sua voz transbordando desafio. Ela realmente não achava que importava! Em sua vida passada, Evan não perguntava o que ela queria! Nesta vida, Lucas só a tinha casado devido a um acordo!

Por que ela diria algo assim para ele?

Porém, assim que as palavras saíram de seus lábios, Lucas desapareceu, deixando nada além de um vazio onde antes ele estava. As sobrancelhas de Rosalinda se juntaram em uma expressão perplexa. Seu súbito desaparecimento serviu apenas para atiçar ainda mais a sua frustração.

Esse homem, ela pensou consigo mesma, tinha um talento incomum para mostrar suas habilidades nos momentos mais inconvenientes. No entanto, ela recusou deixar que a sua atuação de desaparecimento a desanimasse. O cansaço e o estresse que a haviam sobrecarregado ultimamente exigiam que ela encontrasse consolo em algo, mesmo que fosse apenas uma refeição simples.

Inabalável, Rosalinda continuou comendo, saboreando cada bocado como se fosse o último sabor de liberdade que ela experimentaria. Ela estava cansada e sobrecarregada, mal conseguindo encontrar alegria nos prazeres mais simples. Mas à medida que os sabores dançavam em seu paladar, ela sentiu um lampejo de contentamento, um breve descanso do fardo que pesava em seu coração.

Ela terminou o último bocado que Lucas havia preparado meticulosamente antes de se postar diante da janela, onde a neve lá fora pintava uma cena serena e etérea. O sono a havia evitado, sua mente inquieta e seus pensamentos emaranhados em uma teia de incertezas.

E foi então que a atingiu.

A irritação que sentia, a raiva borbulhante que fervia dentro dela, não estava direcionada apenas ao desaparecimento súbito de Lucas. Era o ápice de toda a confusão que sentia por dentro. Não saber nada sobre nada realmente estava a irritando.

A comida, o banquete que a havia distraído momentaneamente.

No fim, um suspiro pesado escapou dos lábios de Rosalinda enquanto ela se retirava para sua cama, sua mente girando com confusão e frustração. Justo quando pensou que estava sozinha, um calafrio desceu por sua espinha ao avistar Lucas de pé atrás dela, sua aparição súbita aguçando os seus sentidos.

“Por que… Por que você apareceria de repente assim?” ela exigiu, sua voz tingida de irritação.

Esse homem tinha um talento para desaparecer e reaparecer nos momentos mais inesperados, deixando-a perpetuamente desequilibrada. Antes que pudesse pronunciar outra palavra, seus olhos se fixaram na grande caixa de veludo que Lucas segurava diante dela.

“O que são esses?” ela perguntou, sua voz entrelaçada de antecipação, seu olhar oscilando entre Lucas e a misteriosa caixa que ele apresentava.

“Me dê a pérola…” As palavras de Lucas pairaram no ar, sua voz carregada de uma intensidade desesperada. “Eu posso te dar vinte delas.” Com um floreio teatral, ele abriu a caixa, revelando uma coleção de pérolas de diferentes tamanhos e cores. Cada uma seduzia com seu fascínio, prometendo poderes e possibilidades incontáveis.

A mente de Rosalinda acelerou, um turbilhão de pensamentos e perguntas colidindo dentro dela. Ela estava hipnotizada pela magnitude do que estava diante dela, o fascínio intoxicante desses tesouros raros.

Ele foi rápido ao explicar cada uma das pérolas.

Aparentemente, existiam cinco pérolas capazes de salvar uma pessoa moribunda, cinco com a habilidade de contrariar qualquer veneno, cinco que detinham o poder de alterar a aparência de alguém, e outras cinco que continham um veneno potente que poderia dobrar a vontade dos outros a ela.

“Eu…” A voz de Rosalinda falhou, sua garganta apertada com uma mistura de temor e reverência. Milhares de perguntas clamavam por sua atenção, implorando para serem faladas. Como Lucas veio a possuir tais pérolas extraordinárias? Qual era a origem delas?

“Essas pérolas,” Lucas começou, sua voz baixa e tingida com um toque de urgência, “não deveriam existir neste lugar… nesta dimensão.”

Quando ela não disse uma palavra, ele falou novamente. “Me dê a Pérola que Belisarius te deu.”

“Por quê? Foi um presente de aniversário.” Por que esse homem estava agindo de maneira tão mesquinha? Era apenas um presente! Seria porque ele estava com ciúmes? Ela foi rápida em descartar o pensamento de sua mente.

Isso é impossível.

Um lampejo fraco de raiva atravessou os olhos de Lucas, um vislumbre das emoções que ele havia escondido tão habilmente. “Somente eu posso te dar um presente de aniversário,” ele retrucou, sua voz quase num sussurro. Mas continha uma corrente subentendida de possessividade, uma reivindicação de propriedade que enviou um choque elétrico pelas veias de Rosalinda.

Uma onda de raiva se ergueu dentro dela, alimentada pela frustração que se acumulava dentro dela há tempo demais. Naquele momento, ela não pôde deixar de liberar a verdade que havia sido reprimida por tanto tempo. “Por que você acha que tem o direito de dizer isso?” ela rebateu, sua voz cortando o ar como uma lâmina afiada. Seus olhos cravaram nos dele, seu olhar firme.

“Era meramente um presente. Só porque eu disse que gostava de você e que estávamos casados, não te dá o poder de me controlar. Como alguém que fugiu durante sua noite de núpcias pode dizer algo assim?” ela vociferou, sua voz tremendo com uma mistura de fúria e mágoa. As palavras fluíram de seus lábios antes que ela tivesse a chance de filtrá-las, cada uma perfurando o ar como uma adaga afiada.

O cômodo caiu em silêncio, o peso de suas palavras pairando pesadamente entre eles. O peito de Rosalinda subia e descia com respirações arrítmicas enquanto ela lutava para absorver a gravidade do que acabara de revelar. A vulnerabilidade de sua admissão estava agora exposta.

Rosalinda sentiu uma pontada de arrependimento percorrer suas veias, ciente de que seu rompante cruzara uma linha que ela não poderia retratar. Ela não tinha a intenção de expor suas vulnerabilidades de forma tão acirrada,
Na quietude que se seguiu, a expressão de Lucas endureceu, seu rosto uma máscara de emoções conflitantes. Seu aperto na caixa de veludo se intensificou, seus dedos afundando no tecido macio. Era uma batalha de vontades, um confronto de desejos e expectativas que pendia na balança.

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