Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Jogos da Rosie - Capítulo 437

  1. Home
  2. Jogos da Rosie
  3. Capítulo 437 - 437 Suspeita 437 Suspeita Peço desculpas mas nenhum de vocês
Anterior
Próximo

437: Suspeita 437: Suspeita “Peço desculpas, mas nenhum de vocês entrará neste quarto até que a Duquesa assim o permita,” disse Sir Bohan, com o rosto sem qualquer expressão, o tom firme e inabalável.

O pessoal médico trocou olhares ansiosos, o desespero evidente. Eles haviam testemunhado o agravamento da condição dos soldados e sabiam que o tempo era essencial. Vidas estavam na balança, e cada momento que passava poderia significar a diferença entre a sobrevivência e uma perda trágica.

“Sir Bohan, esses soldados precisam de ajuda imediata,” implorou um dos médicos, com voz preenchida de urgência. “Por favor, não podemos nos dar ao luxo de esperar mais. Suas vidas estão em jogo.”

“Nenhum de vocês entrará neste quarto até que a Duquesa assim o permita.”

Sir Bohan permaneceu resoluto, imóvel diante de seus apelos. Ele sentia o peso da responsabilidade sobre os ombros. Como poderia desafiar as ordens da Duquesa? A lealdade ao Ducado estava profundamente enraizada nele, fazendo parte de seu ser. Olhou nos olhos desesperados daqueles que buscavam entrar antes de repetir suas palavras pela terceira vez. “Nenhum de vocês entrará neste quarto até que a Duquesa assim o permita.”

“Sir Bohan, você realmente acredita que seguir as ordens da Duquesa neste momento trará salvação a esses soldados? Sua lealdade é ao Ducado e seu povo, não apenas à Duquesa. Seu dever deveria ser proteger e cuidar daqueles que sofrem dentro destes muros.”

Um murmúrio percorreu a multidão, o peso das palavras de Lady Dorothy pairando no ar. A expressão resoluta de Sir Bohan vacilou por um breve momento, uma fagulha de dúvida atravessando seus traços. Ele sempre fora um servo leal da propriedade, guiado pelo seu senso de dever, mas agora as vozes conflitantes ecoavam em sua mente.

“O que vocês podem fazer se eu deixar vocês entrarem?” A voz de Sir Bohan ressoou com ceticismo. “O quarto já está lotado de pessoal médico. Vocês planejam rezar para sua deusa e esperar por uma cura milagrosa? Não se esqueçam que vocês e seu povo há muito deixaram o norte, aventurando-se por terras distantes. E agora vocês invadem, sugerindo que eu desconsidere as ordens da Duquesa?”

A multidão se agitou, alguns trocando olhares incertos, outros franzindo a testa em desaprovação. O rosto de Dorothy ficou vermelho de frustração e confusão. Ela não esperava que a conversa tomasse tal rumo, nem antecipava a reação contra ela daqueles que esperava ajudar.

“Sir Bohan, eu não estava sugerindo…” A voz de Dorothy se perdeu, suas palavras se dissolvendo em meio à crescente tensão.

“O casamento do Duque e da Duquesa pode não ter sido tão grandioso quanto as uniões às quais vocês estão acostumados, mas foi um vínculo sagrado. Juramos lealdade não apenas ao Ducado, mas para servir a Família Rothley por toda nossa vida!” A voz de Sir Bohan carregava um tom de raiva, uma rara demonstração de emoção. “Você realmente acredita que suas palavras podem nos fazer duvidar de nossa lealdade ao Duque e à Duquesa?”

O ambiente caiu em um silêncio inquieto, o peso das palavras de Sir Bohan pairando pesado no ar. Os soldados que uma vez admiraram e respeitaram Lady Dorothy agora a consideravam com suspeita. A dúvida infiltrou-se em suas mentes, alimentada pelas sementes de incerteza plantadas pelo discurso apaixonado de Sir Bohan.

Dorothy engoliu suas apreensões, orgulho ferido mas determinação inabalável. Ela deu um passo para trás, sua voz tingida com uma mistura de arrependimento e aceitação. “Peço desculpas pelas minhas palavras. Parece que houve um mal-entendido. Não pretendi desrespeitar a Duquesa. Tudo o que eu tentava transmitir era a urgência da situação. Vidas estão em jogo, e não podemos nos dar ao luxo de adiar mais.”

Um soldado na multidão falou, seu tom acusatório. “Se esses soldados estão morrendo, por que você não está ajudando-os?” A voz do soldado carregava uma mistura de frustração e decepção. “Você não é alguém especial enviado do Sul para nos auxiliar em momentos como estes?”

O coração de Dorothy afundou com as palavras do soldado. Ela esperava medo e pânico diante da doença, mas não esperava que os soldados questionassem sua presença ou duvidassem de suas intenções. O peso dos olhares deles recaía sobre ela, e ela lutava para encontrar as palavras certas para reconquistar a confiança deles.

“Você não recebeu a vontade da deusa ela mesma?” alguém perguntou.

“Eu…” Dorothy gaguejou, sua mente apressando-se para formar uma resposta coerente. “Entendo suas preocupações, mas por favor acreditem em mim quando digo que estou aqui para ajudar. A doença que aflige esses soldados é uma grave ameaça, e cada momento que perdemos nos aproxima de uma tragédia irreversível.” Ela vinha tentando agir de maneira amável e gentil, contudo o norte parecia não apreciar sua presença de forma alguma!

O lugar caiu em um pesado silêncio, a tensão espessando o ar. Os soldados trocaram olhares incertos. O apelo de Dorothy permaneceu no ar, à espera de uma resposta.

Justamente quando o desespero começou a se instalar no coração de Dorothy, um distúrbio repentino rompeu a quietude. Uma névoa escura encheu a enfermaria, girando e condensando-se em uma forma sinistra. Suspiros de admiração e incredulidade preencheram o quarto enquanto os soldados apontavam para a manifestação.

“É a Duquesa!” exclamou um soldado, excitação e alívio evidentes em sua voz. “Ela deve estar fazendo alguma coisa!!!”

A confusão de Dorothy aprofundou-se, seus olhos arregalando de assombro ao presenciar a cena inesperada diante dela. Os rostos dos soldados iluminaram-se com reverência e esperança, sua fé na Duquesa inabalável. Eles a viam como um farol de salvação, capaz de exercer poderes além da compreensão mortal.

Será que o Norte realmente havia caído em tamanhas profundezas de superstição e lealdade cega?

Dorothy se questionou, seu conflito interno crescendo. Em meio ao deslumbramento, ela percebeu que essa era sua chance de demonstrar a verdadeira gravidade da situação, para fazê-los entender as consequências nefastas de sua devoção inquestionável.

Ela estreitou os olhos para a escuridão que se infiltrava pelas frestas e cantos da enfermaria. Ela há muito sabia que aquela mulher era ninguém menos que sua própria irmã, Rosalind Lux. Ela também estava ciente de que poderia usar a bênção da luz. Ela poderia curar pessoas, no entanto Dorothy estava confiante de que a luz nunca seria capaz de curar essa doença.

Portanto, a aparição da escuridão a surpreendeu.

Será possível que Rosalind Lux possa usar ambos?

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter