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Jogos da Rosie - Capítulo 435

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435: Tirando Vidas para Salvar Outras 435: Tirando Vidas para Salvar Outras “Duquesa, o que está acontecendo?” O rosto do General Lytton se contorceu com raiva e preocupação enquanto ele olhava para seu soldado dentro da prisão. O ar frio do lugar nortenho parecia espelhar a atmosfera gelada que os cercava.

Uma vez que não tinham como isolar os soldados, recorreram a confiná-los dentro dos apertados quartéis, na esperança de conter qualquer aflição misteriosa que os atormentasse.

Rosalinda franziu a testa, seus lábios se afinando enquanto lançava seu olhar sobre os cinco homens presos à sua frente. As celas da prisão já eram pequenas para começar. Mal acomodavam seus ocupantes atuais.

“Quando isso começou?” ela perguntou, sua voz entrelaçada com uma mistura de preocupação e autoridade.

“Na tarde, Vossa Graça,” General Lytton respondeu, sua voz pesada com frustração. “Eles começaram a reclamar de doença, mas desconsideramos como nada mais do que um mal passageiro. No entanto, mais soldados vieram à tona, todos experimentando os mesmos sintomas. Foi quando percebemos a gravidade da situação. Sir Denys foi imediatamente informado, e ele nos ordenou a mover todo o pessoal afetado para os quartéis.”

Os olhos de Rosalinda percorreram a sala, à procura de respostas. “E onde está Sir Denys agora?” ela pressionou, seu tom exigente.

“Ele está preparando um local mais adequado para acomodar aqueles que adoeceram,” o General a informou.

“Quantas pessoas foram afetadas até agora?” A voz de Rosalinda tremeu ligeiramente, traindo sua crescente preocupação.

“Aproximadamente trinta, Vossa Graça,” o General respondeu, sua voz preenchida com uma mistura de trepidação e desespero. “E… e os números estão aumentando.”

Uma onda de desespero tomou conta de Rosalinda, sua expressão contorcendo-se de preocupação. Se essa propagação implacável continuasse, representaria uma ameaça grave à estabilidade de seu reduto.

“Duquesa,” uma voz familiar chamou, chamando a atenção de Rosalinda. Era Sir Bohan, um membro da influente Família Bohan, conhecida por sua habilidade em assassinatos e operações secretas.

“Mais soldados estão experimentando os mesmos sintomas,” a voz usualmente calma de Sir Bohan tremeu, “mas esgotamos todo o espaço disponível para abrigá-los. A enfermaria está sobrecarregada, e até as prisões estão transbordando.”

O coração de Rosalinda afundou ainda mais ao testemunhar o desespero gravado no rosto de Sir Bohan. Ela se preparou para o pior, temendo o que ele estava prestes a revelar.

“O que é?” ela implorou, sua voz entrelaçada com desespero quando notou sua hesitação.

“Lady Dorothy está atualmente na enfermaria, fazendo tudo ao seu alcance para ajudar. Mas até mesmo seu vasto conhecimento e devoção inabalável à deusa se mostraram ineficazes,” Sir Bohan confessou, seu tom carregado com uma mistura de incredulidade e tristeza.

Rosalinda não disse nada. Ela não esperava que Dorothy realmente viesse aos portões naquele momento.

“Leve-me aos primeiros que tiveram os sintomas…” Rosalinda ordenou. General Lytton e Sir Bohan imediatamente concordaram e a levaram rapidamente para a enfermaria onde os soldados afligidos jaziam, seus corpos imobilizados.

“Faz apenas algumas horas desde que eles experimentaram os sintomas pela primeira vez…” a voz do General Lytton tremia com uma mistura de medo e confusão. “Sir Denys nos assegurou que não progrediria tão rapidamente…”

Ao entrar na enfermaria, Dorothy a recebeu com alívio em seus olhos. “Duquesa, estou tão feliz que você está aqui—”
“General, por favor, escolte todos os outros para fora,” Rosalinda interrompeu Dorothy abruptamente, seu olhar fixo nos soldados acamados. Ela não poupou um único olhar para Dorothy, seu foco inteiramente na situação grave que se desenrolava diante dela.

“Entendo,” o General respondeu sem questionar.

“Incluindo a equipe médica,” Rosalinda adicionou, sua voz firme e resoluta.

“Sim, Duquesa,” General Lytton obedeceu, seu tom indicando uma mistura de preocupação e compreensão.

“Duquesa… o que você está fazendo?” As sobrancelhas de Dorothy se franziram em confusão. “Essas pessoas precisam de nossa ajuda…”

“Incluindo você, Lady Dorothy,” Rosalinda declarou firmemente, ainda se recusando a reconhecer a presença de Dorothy.

Sentindo um surto de agravo, Dorothy instintivamente alcançou, agarrando o braço de Rosalinda.

“Duquesa, com todo o respeito, este não é o momento de—” Dorothy estava franzindo a testa.

“Você está certa, Lady Dorothy. Este não é o momento para conflitos pessoais,” Rosalinda interrompeu firmemente, finalmente virando-se para enfrentar Dorothy.

Sem esperar por uma resposta, ela virou as costas para Dorothy, sua atenção completamente cativada pelos soldados doentes deitados diante dela.

Sem palavras, Dorothy só pôde olhar para a figura que se afastava de Rosalinda, enquanto a Duquesa examinava cuidadosamente os primeiros indivíduos afligidos pela progressão rápida da doença misteriosa.

“Lady Dorothy, por favor, siga os demais para fora,” a voz do General Lytton cortou o silêncio, seu tom tingido com um toque de tristeza. Dorothy franziu a testa, sua mente preenchida com uma mistura de dor e confusão. Ela esperava que o povo do norte mostrasse gratidão por sua presença, mas, em vez disso, ela encontrou resistência e rejeição. Foi uma compreensão amarga que deixou um gosto azedo em sua boca.

Relutantemente, Dorothy obedeceu, seguindo atrás do restante da equipe médica enquanto saíam da enfermaria. Seus pensamentos giravam com frustração e decepção.

Como o povo do Norte poderia tratá-la assim? Afinal, ela veio em auxílio deles, ansiosa para ajudar. Parecia que a complexidade da natureza humana não conhecia limites.

Buscando consolo e compreensão, Dorothy se aproximou de um dos funcionários médicos do lado de fora. “O que você acha que a Duquesa vai fazer?” ela perguntou, curiosidade tingindo seu olhar.

“Somente a Duquesa sabe,” a mulher respondeu secamente, seus olhos transmitindo uma lealdade inabalável a seus líderes.

Um lampejo de irritação cruzou o rosto de Dorothy. “Você não está curiosa?” ela pressionou ainda mais, na esperança de encontrar alguém que compartilhasse de suas frustrações.

“Por que deveríamos estar? O Duque e a Duquesa têm provado suas boas intenções uma e outra vez,” a mulher respondeu, seu tom beirando à indiferença.

O sorriso zombeteiro de Dorothy permaneceu oculto sob uma fachada de acordo falso.

Ela baixou o olhar, seus olhos se estreitando enquanto um plano ardiloso começava a se formar em sua mente.

Parecia que o povo do norte não era tão astuto quanto Dorothy inicialmente presumira.

Sua inabalável confiança em seus líderes apresentava uma oportunidade que ela não podia ignorar — uma chance de explorar sua lealdade cega para seu próprio benefício.

No entanto, um senso de precaução se misturava com seus pensamentos conspiratórios. Essas pessoas aparentemente ingênuas eram rápidas em espalhar rumores, e isso poderia trabalhar a seu favor. Se ela jogasse suas cartas corretamente, poderia manipular seus sussurros e enganá-los a questionar a habilidade de Rosalinda em liderar.

Com um sorriso astuto se formando nos cantos de seus lábios, Dorothy resolveu plantar as sementes de dúvida e descontentamento entre os residentes desavisados.

“Eu ouvi dizer que a Duquesa é…” a voz de Dorothy morreu, suas palavras carregadas com uma ponta de incerteza. Ela olhou em volta com cautela antes de continuar, seus olhos cheios de uma mistura de preocupação e apreensão. “Eu ouvi rumores circulando no sul. Dizem que a Duquesa é na verdade uma feiticeira. Embora eu pessoalmente não acredite em tais histórias, acredito que aqueles que espalham esses rumores deveriam parar de difamar a Duquesa.”

Um escarnio escapou dos lábios da mulher ao lado de Dorothy, seu rosto gravado com desafio. “Humph! Mesmo que a Duquesa fosse uma feiticeira… e daí?” ela retrucou, sua voz cheia de uma determinação ardente. “Estamos em uma necessidade desesperada de suas habilidades agora mais do que nunca. O que o Sul pode nos fazer?”

Dorothy forçou um sorriso, escondendo sua surpresa com a resposta da mulher. “Eu concordo,” ela respondeu, seu tom cuidadosamente medido. “Isso não deveria importar, especialmente diante da crise atual.” Ela baixou o olhar, sua mente correndo para compreender a realidade nua e crua diante dela.

Ela havia antecipado que o povo do norte seria indiferente aos rumores, mas não esperava tal desdém flagrante pelas supostas habilidades de feiticeira da Duquesa. Ela havia verdadeiramente subestimado o desrespeito do Norte pelas Sete Famílias de uma maneira dolorosamente aparente.

A funcionária médica por perto interveio, sua voz cheia de esperança. “Só posso orar para que a Duquesa possua o poder de curar todos lá dentro. Se mais soldados adoecerem, poderia ser um desastre para todos nós.”

“Peço desculpas,” Dorothy interrompeu. “Eu nunca imaginaria que a intervenção divina da deusa se mostraria ineficaz nesta situação. Eu subestimei a gravidade dessa aflição nortenha… Eu não esperava que essas criaturas do norte pudessem…” Ela se interrompeu como se estivesse hesitante em dizer algo.

“Lady Dorothy, sobre o que você está falando? Que criaturas do norte?” a funcionária médica perguntou, sua testa se franzindo em confusão.

Dorothy hesitou por um momento antes de responder, sua voz mal acima de um sussurro. “Eu… Eu acredito que algo mais do que um fenômeno natural está em jogo aqui. Somente uma força maligna, como uma besta demoníaca, poderia infectar tantas pessoas simultaneamente.”

Os olhos da funcionária médica se arregalaram de espanto. “Você está sugerindo que uma besta demoníaca fez isso?”

Dorothy assentiu, sua expressão sombria. “Em casos como este, o único recurso é interromper a propagação da infecção a todo custo. Devemos contê-la. E isso significa… podemos precisar eliminar aqueles soldados aflitos antes que seu sofrimento piore,” ela concluiu, suas palavras entrelaçadas com um pesado senso de dever.

Um momento de silêncio pairou no ar enquanto a gravidade da proposta de Dorothy se estabelecia sobre elas. O rosto da funcionária médica se contorceu com uma mistura de choque e horror, sua mente lutando para compreender a enormidade da decisão em mãos.

“Você está sugerindo… tirar a vida deles para salvar outros?” a funcionária médica sussurrou, sua voz tremendo.

Dorothy encontrou seu olhar, seus olhos refletindo o peso da situação. “Sim. É uma escolha dolorosa, mas pode ser o único caminho para prevenir mais sofrimento e interromper a propagação dessa malevolência. Devemos agir rapidamente, decisivamente e com a maior compaixão.”

A funcionária médica engoliu em seco, lutando com o dilema moral que se apresentava diante delas. A noção de sacrificar alguns para potencialmente salvar muitos colidia com suas crenças fundamentais como curadores, mas diante de uma aflição impiedosa e de rápida propagação, elas foram forçadas a enfrentar a dura realidade de sua situação.

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