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Jogos da Rosie - Capítulo 430

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  3. Capítulo 430 - 430 Patriarca da Família Blaize - 1 430 Patriarca da Família
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430: Patriarca da Família Blaize – 1 430: Patriarca da Família Blaize – 1 A antecipação de Rosalinda aumentava à medida que ela caminhava em direção à grandiosa sacada, cada passo ressoando sobre o reluzente piso de mármore. As horas de espera haviam testado sua paciência, mas a oportunidade de finalmente falar com o formidável Patriarca valia cada momento de expectativa. Ela entendia a relutância do Patriarca em envolver seu filho na conversa e respeitava sua decisão.

À medida que se aproximava da sacada, o encanto da vista à frente a chamava. A rica tapeçaria de cores e beleza que se desdobrava diante de seus olhos apagava quaisquer dúvidas remanescentes. O Império Korusta estendia-se abaixo dela, uma impressionante fusão de natureza e engenhosidade humana. A paisagem era um testamento vivo do grandiosidade e opulência que a Família Blaize havia cultivado meticulosamente ao longo de incontáveis gerações.

De seu ponto elevado na sacada, o olhar de Rosalinda varria o panorama, absorvendo o coração pulsante do império. Estruturas imponentes alcançavam os céus, sua magnificência arquitetônica rivalizando com as montanhas ao redor. Palácios adornados com entalhes intrincados e cintilando na luz que se esvaía eram símbolos de poder e prestígio. Os raios dourados do sol beijavam os telhados, lançando um brilho hipnotizante que parecia dar vida às estruturas abaixo.

As ruas zumbiam com atividade incessante, uma dança intrincada de vidas entrelaçadas. Mercadores vendiam suas mercadorias, suas barracas explodindo com um caleidoscópio de bens. Pedestres perambulavam pelas ruas movimentadas, seus passos se misturando com a sinfonia da cidade.

Perdida na magnificência da cena, a voz profunda do Patriarca interrompeu abruptamente os pensamentos de Rosalinda. Ela virou o olhar para a esquerda, encontrando os olhos penetrantes do homem mais velho que estava ao seu lado.

“O que você acha de Korusta?” o Patriarca perguntou, suas palavras cortando seu devaneio.

Rosalinda levou um momento para coletar seus pensamentos antes de responder. “Está indubitavelmente quente”, ela declarou. Havia a necessidade de mentir? Isso era bastante óbvio, não era?

O Patriarca deixou escapar uma risada áspera, sua diversão tingida com um toque de cinismo. “Realmente,” ele comentou, seu tom entrelaçado com uma mistura de orgulho e resignação. “Não posso negar a verdade em suas palavras. Korusta é um lugar de calor intenso, especialmente para alguém acostumado com as regiões nortenhas frescas.”

Rosalinda concordou com a cabeça. Ela não pôde deixar de se perguntar por que o Patriarca a trouxera para este lugar específico.

Era evidente que eles estavam no ponto mais alto da mansão da família, concedendo-lhes uma vista panorâmica de tirar o fôlego. No entanto, isso também significava que estavam próximos à borda da cratera do vulcão, onde o calor escaldante irradiava com uma intensidade quase palpável.

“Agora me diga, por que alguém que estava fingindo ser uma feiticeira viria pessoalmente até aqui?” o Patriarca perguntou. “Você não está ciente do desgosto das sete famílias mútuas pelos que podem usar a escuridão?”

“Estou bem ciente”, Rosalinda falou. Ela não perdeu como ele disse que ela estava fingindo ser uma feiticeira.

“E ainda assim você ousou mostrar seu rosto para falar de negócios. Você realmente pensou que somos tolos?”

“Asseguro-lhe, Patriarca, meu propósito aqui é puramente para o comércio. Sua Santidade Lachlan expressou um interesse genuíno em estabelecer uma aliança comercial próspera com o reino de Wugari. Eu sou apenas a emissária confiada com a tarefa de discutir os termos.”

Os olhos do Patriarca se estreitaram, seu ceticismo evidente. “Enviar um representante teria sido suficiente, então por que você pessoalmente se aventurou em nosso território? Você está buscando refúgio do caos que engolfa o Norte? Ou talvez você tenha vindo suplicar pela ajuda de Korusta?”

“Deixe-me assegurar que o Norte é capaz de gerir seus próprios assuntos. Na verdade, não fomos nós que quisemos buscar aliança, mas Sua Santidade Lachlan que mostrou interesse, já que é a Família Blaize que tem a ganhar com esta parceria, pois nossas terras possuem recursos valiosos que poderiam contribuir grandemente para o crescimento e prosperidade do Império Korusta.”

Ela podia sentir o peso de seu escrutínio, seu olhar penetrante tentando desvendar suas verdadeiras intenções. No entanto, Rosalinda permanecia firme, recusando-se a vacilar em sua convicção. Ela sabia que o Império Korusta os precisava agora, tanto quanto eles precisavam deles.

“Ouvi dizer que Lachlan se ofereceu para patrocinar alguns portais”, o Patriarca falou.

“De fato”, Rosalinda respondeu, seu tom impregnado de intriga enquanto encontrava o olhar penetrante do Patriarca.

“Mas você não está aqui apenas por causa de meros portais, está?” o Patriarca perguntou, seus olhos estreitando com suspeita. “Diga-me… por que a Duquesa em pessoa visitaria Korusta? Você está trazendo uma mensagem do Duque?”

O sorriso de Rosalinda se curvou num ar de saber, um vislumbre de travessura brilhando em seus olhos. “Parece que Sua Santidade não é apenas forte mas sábio”, ela comentou, seu tom entrelaçado com admiração. “Você consegue adivinhar minhas verdadeiras intenções. De fato, eu vim trazendo uma mensagem do próprio Duque”, ela mentiu com facilidade calculada, sem piscar.

“Uma guerra está vindo,” Rosalinda continuou. “Em breve, os outros escolherão um lado. O Duque, no entanto, não é um para ser influenciado pelos caprichos do destino. Ele está escolhendo seu próprio caminho, seus próprios aliados, e seu próprio destino.”

O sorriso de Rosalinda se alargou, seus olhos ardendo com uma mistura de confiança e travessura, como se deliciando na tensão que agora envolvia a sala. Os sentidos do Patriarca estavam aguçados, atentos a cada palavra e gesto que saíam de seus lábios. Sua mente corria para decifrar o verdadeiro significado por trás de sua mensagem enigmática.

“E eu acredito,” ela continuou, sua voz se arrastando por um momento, estendendo o suspense, “Que ele escolheu bem.”

O peso de suas palavras se acomodou pesadamente nos ombros do Patriarca, enviando arrepios pela sua espinha. A realização o atingiu. A mera presença de Rosalinda neste lugar, sua visita deliberada a Korusta, falava volumes sobre a aliança do Duque.

O Duque, a figura enigmática do distante norte, havia escolhido se posicionar ao lado da Família Blaize.

Um sentimento de admiração misturado com descrença girou dentro do Patriarca. O norte sempre fora distante, afastado das querelas políticas que assolavam os territórios do sul. O deles era uma terra de mistério, velada em segredos e guardada por seus próprios enigmas. O envolvimento repentino do Duque, com todo o seu poder e influência, era como uma rajada de vento inesperada que ameaçava virar a ordem estabelecida.

“Você está dizendo que o Duque nos apoiará nesta questão?” ele perguntou, franzindo a testa.

Rosalinda balançou a cabeça lentamente, seu olhar penetrante atravessando a compostura vacilante do Patriarca. Ela havia antecipado esta reação, sabendo bem o ceticismo que suas palavras seriam recebidas.

“A guerra. Esta guerra contra a Família Fleur…” ela falou, sua voz carregando um peso solene, “não tem nada a ver com o Duque, Sua Santidade. Estou falando de algo diferente. Uma guerra diferente que pode vir a qualquer momento.”

As sobrancelhas do Patriarca se juntaram em confusão, sua mente lutando para entender a gravidade de suas palavras. “Outra guerra?” ele gaguejou, surpresa aparente em seu olhar. “Você está — Você está tentando criar problemas do nada, Duquesa de Wugari?”

O olhar de Rosalinda penetrou no do Patriarca, firme e inabalável. Ela conhecia o ceticismo que suas afirmações seriam recebidas, a incredulidade que nublaria suas mentes. No entanto, ela detinha a verdade, um fardo secreto que a compelía a agir.

“Sua Santidade,” ela falou com um tom medido. “Estou falando sobre demônios.”

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