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Jogos da Rosie - Capítulo 419

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  3. Capítulo 419 - 419 Chegada de Lachlan 419 Chegada de Lachlan Demônios ela
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419: Chegada de Lachlan 419: Chegada de Lachlan “Demônios?” ela arqueou uma sobrancelha.

“Feiticeiros têm conhecimento dessas criaturas, não têm?” perguntou Mathies.

“Por que você perguntaria isso?” Rosalinda perguntou.

“Eu— não é apenas o conhecimento deles que me preocupa. É uma crença profundamente enraizada que foi transmitida através das gerações na minha família,” ele se apressou em esclarecer.

“Por favor, esclareça-me.”

“Bem… Eu sei que isso pode parecer loucura, mas eu acho que eles estão vindo.”

“Como assim?” a expressão dela mudou imediatamente.

Mathies hesitou, ciente do peso que suas palavras carregavam. Ele respirou fundo, sua voz preenchida com uma mistura de convicção e apreensão. “De acordo com a antiga profecia da nossa família, viria um tempo em que a guerra consumiria nossas terras, abrindo caminho para o surgimento de demônios,” ele começou, seu tom firme, mas tingido com uma sensação subjacente de urgência. “Esses demônios, astutos e enganadores, se disfarçariam de humanos, infiltrando nossa sociedade com intenções maliciosas.”

A expressão de Rosalinda mudou de ceticismo para uma mistura de preocupação e incredulidade. A gravidade das palavras de Mathies começou a se estabelecer sobre ela, ressoando com os eventos perturbadores que haviam acontecido. “E você acredita que esse tempo chegou?” ela perguntou, agora com um tom ligeiramente ansioso. Por que alguém como Mathies saberia sobre demônios? Era possível que até as Sete Famílias soubessem sobre Demônios?

Mathies assentiu gravemente. “Acredito que sim,” ele afirmou. “Há rumores circulando, boatos de uma doença misteriosa se espalhando do norte. Dizem que transforma humanos em criaturas monstruosas. Embora a notícia ainda não tenha chegado aos ouvidos das sete famílias, temo que isso possa ser o começo.”

Rosalinda imediatamente estreitou os olhos. Denys não havia contado nada sobre isso para ela.

“Por favor, esclareça-me mais,” ela insistiu.

Mathies tirou um momento para reunir seus pensamentos, seu olhar fixo em um ponto distante enquanto se lembrava dos sussurros que haviam chegado aos seus ouvidos. “De acordo com os rumores,” ele começou, “há relatos dessas criaturas aparecendo na cidade de Lonyth. Eles acreditavam ser refugiados fugindo da cidade vizinha de Cirid, buscando santuário em nossas terras.”

A expressão de Rosalinda se contorceu em confusão. “Mas se tais monstros realmente atacaram, com certeza notícias disso já teriam chegado até nós,” ela raciocinou, seu tom entregando um toque de ceticismo. Afinal, como alguém que reside na região norte, ela teria sido informada de quaisquer eventos significativos ocorrendo na área.

Ela se lembrou que Denys havia informado sobre os reforços. Ele disse a ela que não foi capaz de enviá-los para Lonyth devido a um ataque repentino de bestas selvagens. Ao absorver essa informação, os fragmentos dispersos do quebra-cabeça começaram a se alinhar. Talvez Denys estivesse no escuro justamente por causa dessas criaturas ferozes.

“Eu pensei que era necessário te informar. Seria prudente investigar este assunto quando encontrar tempo,” Mathies falou.

A crença de Mathies na habilidade de Rosalinda para investigar a situação que se desenrolava se tornou mais clara para ela. Amanheceu nela que ele deve ter percebido sua conexão com os objetos amaldiçoados que ela havia encontrado. Era concebível que ele acreditasse que ela possuía algum tipo de sensibilidade ou percepção quanto à natureza dos demônios. Sinceramente, Rosalinda não podia culpá-lo por ter tal percepção.

“Na profecia que você mencionou antes, que destino nos aguarda uma vez que os demônios desçam sobre nós?” ela perguntou.

Uma expressão sombria se instalou no rosto de Mathies quando ele respondeu, “Seria um massacre impiedoso. As sete famílias estariam completamente indefesas contra os demônios. Comparado a essas criaturas malévolas, humanos são significativamente mais fracos.”

O coração de Rosalinda afundou na realidade sombria que Mathies descreveu. Seus pensamentos imediatamente se voltaram para Lucas, perguntando-se se ele havia conseguido selar a barreira. A dúvida persistente se infiltrou enquanto ela se lembrava de que Lucas não havia mostrado nenhuma intenção de fechar a barreira antes de Rosalinda implorar para que ele fizesse isso. Seus lábios se apertaram, entregando sua profunda preocupação.

“Obrigada pelo seu tempo, Senhorita Lin. Só posso esperar que meus temores se provem infundados,” Mathies falou, antes de se despedir de Rosalinda apressadamente.

Deixada sozinha com seus pensamentos, Rosalinda não pôde deixar de se deter nas memórias que ela havia testemunhado naquele lugar misterioso. Desde que partiu das ilhas, os sonhos vividos e as memórias assustadoras haviam cessado. Ela não conseguia se livrar da suspeita persistente de que havia uma conexão entre aquelas experiências e a crise atual com a qual ela estava confrontada.

Seus pensamentos se voltaram para as palavras de Belisarius. O homem misterioso havia declarado explicitamente que ela tinha uma conexão com a deusa responsável por erguer a barreira protetora. A origem dessa conexão permanecia um mistério desconcertante para ela. Como ela se tornou entrelaçada com forças tão poderosas? Seria só por causa de sua habilidade de aproveitar tanto as bênçãos da escuridão quanto da luz?

Um suspiro escapou dos lábios de Rosalinda, refletindo a crescente confusão dentro dela. Cada pergunta parecia multiplicar as camadas de incerteza. Determinada a encontrar algum vislumbre de clareza, ela se levantou de seu assento e caminhou em direção ao cômodo que servia como seu ponto de teleportação para o Norte.

Em poucos minutos, Rosalinda chegou ao seu destino e materializou-se em seu quarto. No entanto, sua chegada foi abruptamente interrompida quando a porta se abriu, revelando a presença de Magda, sua confiável confidente.

“Estou feliz que você finalmente voltou,” exclamou Magda, alívio em seu tom. “Senti sua chegada e corri para cá.”

Com preocupação estampada no rosto, Rosalinda perguntou, “Há algo errado?”

Magda hesitou por um momento antes de responder, “Há um visitante… Lachlan Blaize. Ele chegou acompanhado por um feiticeiro desconhecido. Eu os levei à casa de desenhos como instruído pelo Sr. Blaize. Ele insistiu que essa reunião seja mantida em absoluto sigilo.”

A menção do nome de Lachlan Blaize causou uma mudança distinta na expressão de Rosalinda. Ele havia desaparecido desde o ataque presumido a Brinley, deixando muitas perguntas sem resposta em seu rastro. Por que ele chegou subitamente aqui, acompanhado por um feiticeiro misterioso?

“Leve-me até ele,” Rosalinda ordenou, seu tom urgente. Magda prontamente a guiou até a sala de desenho onde Lachlan Blaize, agora vestindo um semblante completamente diferente, esperava sua chegada. Sendo sintonizada com a presença de outros indivíduos abençoados, Rosalinda podia sentir a aura de Lachlan mesmo à distância. No entanto, para sua surpresa, ela se viu incapaz de detectar qualquer vestígio do feiticeiro que o acompanhava.

Entrando na sala de desenho, os olhos de Rosalinda imediatamente se voltaram para as duas figuras no cômodo. Lachlan, agora adornado com o rosto de um homem mais velho, era uma visão inesperada. Apesar de sua verdadeira idade se aproximar dos cinquenta, ele parecia muito mais jovem, tipicamente no final dos trinta. Rosalinda havia antecipado que ele escolheria um rosto que retratasse juventude, então a escolha de rugas a pegou de surpresa.

“Senhora Rosie…” Lachlan a cumprimentou, reconhecendo sua presença.

“Sr. Blaize…” Rosalinda respondeu, com curiosidade brilhando em seus olhos.

“Fui informado que o Duque está ausente, e você detém a autoridade aqui,” falou Lachlan, abordando a situação. Antes que Rosalinda pudesse responder, a mulher sentada ao lado dele se levantou.

“É você,” a mulher com longos cabelos pretos e olhos curiosos exclamou. À primeira vista, ela não parecia ter a aparência típica de uma feiticeira. No entanto, conforme Rosalinda a examinava de perto, ela podia discernir sinais sutis que confirmavam a verdadeira identidade da mulher.

“E quem seria você?” Rosalinda inquiriu, sua curiosidade aguçada.

“Eu vim aqui para falar com você,” a mulher respondeu, sua voz tremendo. Rosalinda não pôde deixar de notar os tons de emoções reprimidas, como se a mulher estivesse desesperadamente tentando conter as lágrimas.

“Agora não é a hora, Josefina,” Lachlan interrompeu, tentando intervir. Mas Josefina continuou, imperturbável.

“Eu fui enviada aqui para ajudar você,” ela explicou, sua voz vacilante com uma vulnerabilidade subjacente que chamou a atenção de Rosalinda.

“Enviada?” A testa de Rosalinda se franziu enquanto ela contemplava quem poderia ter enviado Josefina. O nome de Atior imediatamente veio à mente. “Não me diga que Atior— ”
“Não. Você realmente acredita que eu seguiria as palavras de tal indivíduo?” Josefina retrucou, seu tom resoluto. O ar na sala ficou ainda mais carregado com suspeita, enquanto a ceticismo de Rosalinda se intensificava.

“Josefina, por favor, permita-me explicar tudo,” Lachlan interveio novamente, tentando retomar o controle da situação. “Não podemos continuar assim. Você—” ele começou a dizer, mas foi interrompido pela persistência de Josefina.

“Você deve estar incrivelmente curiosa…” Josefina prosseguiu.

“Josefina…” A voz de Lachlan tornou-se cada vez mais urgente, implorando para que ela parasse.

“Chega,” Rosalinda interrompeu firmemente, seu olhar alternando entre Josefina e Lachlan. “Qualquer que seja o jogo que vocês estejam jogando, aconselho que parem imediatamente. Não tenho paciência para tais artimanhas.” Enquanto Rosalinda não depositava total confiança em Atior, a revelação de que Josefina tinha suas próprias motivações ocultas a desapontou. Ela não estava disposta a permitir que a história se repetisse.

“Senhora Rosie…” A voz de Lachlan carregava um senso de sinceridade, algo que pegou Rosalinda de surpresa. “Por favor, me dê a chance de explicar. Eu lhe direi tudo.”

Rosalinda permaneceu em silêncio, seu olhar fixo em Lachlan, uma mistura de curiosidade e ceticismo evidente em seus olhos. A mudança inesperada na postura de Lachlan a intrigou. Ele parecia diferente do homem arrogante que ela conhecia antes. Por que ele agora adotava um tom humilde em suas interações com ela?

Sentindo sua pergunta não dita, Lachlan respirou fundo antes de continuar. “Entendo que você pode ter ouvido rumores e formado suas próprias opiniões sobre mim. Mas por favor, permita-me a oportunidade de lhe proporcionar o quadro completo. Somente então você poderá decidir o que realmente acha sobre a questão?”

Rosalinda não pôde deixar de se surpreender com a transformação de Lachlan. O contraste entre sua arrogância anterior e seu atual apelo por compreensão era gritante.

Como Lachlan, que sempre se considerou acima dos demais, passou por uma mudança tão drástica?

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