Jogos da Rosie - Capítulo 415
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415: Oferta do Duque de Duance 415: Oferta do Duque de Duance “O Duque de Duance?” Pratt ergueu uma sobrancelha intrigada ao ouvir sobre a chegada do Duque. Seu olhar se desviou em direção a Rosalinda. “Asseguro-lhe, não o informei de sua presença.”
Rosalinda exibiu um sorriso de entendimento. “Entendo, Pratt. Não há necessidade de se preocupar. Se o Duque deseja falar comigo, sinta-se à vontade para mandá-lo entrar.”
“Tem certeza disso?” Pratt perguntou, a incerteza ainda presente em sua voz.
“Sim,” Rosalinda respondeu com convicção. O Duque tinha sua própria rede de informantes dentro deste estabelecimento. Ela deixaria Pratt descobrir por conta própria.
“Senhorita Lin…” O Duque de Duance cumprimentou Rosalinda, um sorriso caloroso enfeitando seu rosto. “Já faz alguns meses.”
“De fato…” Rosalinda se levantou de seu assento e deu uma olhada nas pernas do Duque. Ele ainda mantinha a farsa de precisar de uma cadeira de rodas, talvez para esconder sua capacidade de andar. Ao perceber o olhar dela, o homem mais velho sorriu e fez um gesto para que seus servos e cavaleiro, exceto um, deixassem o aposento.
Enquanto a porta se fechava atrás deles, o Duque levantou-se e apertou a mão de Rosalinda, com firmeza. “Sou imensamente grato à Senhorita Lin pelo tremendo favor que concedeu a mim e à minha família. Fique tranquila, eu a recompensarei generosamente por sua ajuda.”
“Vossa graça… não há necessidade de tais formalidades,” Rosalinda respondeu com um sorriso gracioso. “É realmente uma honra ajudar o futuro Imperador de Aster.”
“Você—” O Duque começou a falar, mas Rosalinda prontamente interveio.
“Por favor, me perdoe, mas eu mesma me encarreguei de extrair a informação de Pratt sobre sua condição. Estive fora por um bom tempo e desejava saber como aqueles que tratei no passado estavam se saindo,” Rosalinda explicou, garantindo que não parecesse que Pratt tinha divulgado a informação voluntariamente.
“Ah… não há necessidade de desculpas, Senhorita Lin,” o Duque a tranquilizou.
“Por que não nos sentamos todos?” Pratt sugeriu. “Mathies…”
“Sim,” Mathies reconheceu o pedido de Pratt e saiu do quarto para buscar refrescos.
“Peço desculpas por interromper sua reunião com Pratt,” o Duque começou, seu tom apologeticamente. “Você deve entender, eu aguardava ansiosamente notícias de sua visita. Quando meus informantes mencionaram seu nome entre os funcionários, imediatamente assumi que você havia chegado.”
“Não precisa se preocupar com isso, vossa graça,” Rosalinda respondeu calmamente, sua voz tingida de segurança. Confrontá-lo sobre seus espiões apenas complicaria as coisas. “Posso assegurar-lhe que nossa discussão girava em torno de assuntos menos significativos. Apenas me informei sobre o bem-estar das pessoas que tratei durante a praga, assim como sobre sua própria saúde.”
Rosalinda observou atentamente o estado físico do Duque. Ele parecia mais jovem do que a última vez que ela o vira, indicando uma recuperação promissora.
“Obrigado, Senhorita Lin. Nunca imaginei que recuperaria a capacidade de andar,” o Duque expressou, sua voz cheia de gratidão genuína. Emoção transbordava dentro dele.
“Por favor, vossa graça, não há necessidade de tais emoções avassaladoras,” Rosalinda interrompeu, seu tom gentil, mas firme. “Eu estava simplesmente utilizando minhas habilidades e especialização enquanto ganhava uma compensação justa.” Ela enfatizou o aspecto da compensação, pois tinha suas próprias necessidades e desejos a satisfazer.
O ouro pode não comprar sua felicidade, mas forneceria o essencial de comida e abrigo, trazendo algum conforto ao seu dia a dia.
“Senhorita Lin, embora possa ser verdade que a compensação era parte do nosso acordo, não posso negar o impacto profundo que suas ações tiveram em minha vida e nas vidas de meus entes queridos,” o Duque confessou, sua voz cheia de sinceridade. “Você não apenas restaurou minha capacidade de andar, mas também reacendeu uma centelha de esperança em mim.”
“Sou imensamente grata pela oportunidade de servir a vossa graça,” ela respondeu.
O sorriso do Duque de Duance alargou-se, revelando um brilho de travessura. “Ah, mas não é apenas gratidão que me traz aqui,” ele observou, sua voz cheia de antecipação. “Diante da tempestade iminente… anseio por alguém de seu calibre ao meu lado. Uma aliada formidável capaz não só de curar minha alma ferida, mas também de cuidar dos problemas do meu povo. Senhorita Lin… una-se a mim. Concederei qualquer desejo que seu coração anseie. Una-se a minha causa e empreste sua inabalável ajuda na minha incansável cruzada para conquistar o reino de Aster.”
“Vossa graça…” Pratt interveio rapidamente, entendendo seu dever de proteger os melhores interesses de Rosalinda. Ao ouvir sua postura protetora, um brilho de satisfação dançou nos olhos de Rosalinda, e um sorriso curvou-se em seus lábios.
“Está tudo bem, Pratt,” Rosalinda tranquilizou, seu olhar fixo no cavalheiro experiente, transmitindo um entendimento mútuo. Então, ela voltou sua atenção para o Duque, sua expressão firme e resoluta. “Vossa graça, embora eu seja verdadeiramente grata pelo seu desejo de ter alguém como eu ao seu lado, devo respeitosamente recusar sua gentil oferta.”
A persistência do Duque permaneceu inflexível enquanto ele afirmava, “Estou disposto a conceder a você qualquer possessão material que seu coração desejar.”
O sorriso de Rosalinda aprofundou-se, seus olhos cheios de sabedoria. “Isso vai além de mera riqueza, vossa graça…”
Confuso, o Duque perguntou, “Então o que você procura? Ouro? Joias? Propriedades?”
Silenciosamente, Rosalinda encontrou seu olhar, sua intuição penetrando na fachada do Duque. Ela entendia que ele estava testando-a, buscando vulnerabilidades sob seu comportamento composto. Um lampejo de desafio dançou em seus olhos enquanto ela considerava sua resposta.
Entretanto, enquanto o peso da troca repousava sobre ela, a expressão de Rosalinda tornou-se séria. Um toque de tristeza misturada com determinação, pois ela sabia que tinha que ocultar seus verdadeiros desejos.
“Vossa graça, o que eu realmente procuro não pode ser medido em ouro ou pedras preciosas,” ela começou, sua voz firme. “É a busca por justiça, a preservação da verdade e a restauração da honra. Estes são os tesouros que prezo, pois têm o poder de moldar destinos e transformar vidas.” Rosalinda disse com convicção.
Obviamente, nada disso era mais do que mentiras.
O que ela precisava era de paz.
O que ela precisava era viver uma vida feliz.
O que ela precisava era de Lucas.