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Jogos da Rosie - Capítulo 411

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  3. Capítulo 411 - 411 Riscos 411 Riscos Enquanto Rosalinda se preparava para
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411: Riscos 411: Riscos Enquanto Rosalinda se preparava para entrar em sua carruagem à sua espera, a voz familiar de Martin a chamou, interrompendo sua partida.

“Senhora Rosie—” ele começou, com um tom preenchido por uma mistura de urgência e hesitação.

Rosalinda voltou sua atenção para Martin, gesticulando para sua acompanhante, Magda, para que lhes dessem um momento de privacidade.

Quando Dorothy chegou mais cedo, Rosalinda imediatamente se despediu da Rainha. Ela não queria falar com Dorothy, e ainda tinha coisas a fazer.

Ela não pode perder mais tempo no palácio.

“Sua benignidade,” ela reconheceu, sua voz firme e composta. “Há algo de que precisa?”

Martin tropeçou em suas palavras, claramente incerto de como abordar a questão. “Eu… Eu ouvi dizer que você teve uma audiência com o Rei.”

Rosalinda acenou com a cabeça, um lampejo de curiosidade brilhando em seus olhos. “De fato, tive. E daí?”

“Bem… Eu estava pensando, talvez pudéssemos discutir certos assuntos mais a fundo…”

Rosalinda interrompeu, seu tom educado, porém firme. “Sua benignidade, perdoe-me, mas atualmente tenho obrigações urgentes para atender. Receio não ter o luxo de me engajar em conversas casuais neste momento.”

A decepção de Martin era evidente, tingida de um toque de anseio. Ele deu um passo para trás, cedendo à sua restrição. “Entendo,” ele murmurou, um senso de arrependimento colorindo suas palavras. “Peço desculpas por invadir.”

Rosalinda ofereceu uma breve reverência, um gesto de despedida cortês. Sem mais nenhuma palavra, ela virou-se em direção à sua carruagem, uma onda de determinação guiando seus passos. As rodas de sua carruagem rangiam ao entrar em movimento, deixando Martin parado atrás, seu olhar demorando-se na figura que se afastava da Senhora Rosie, repleto de desejos não expressos e possibilidades inexploradas.

“Senhora Rosie…” A voz de Magda quebrou o silêncio dentro da carruagem, desviando a atenção de Rosalinda de seus pensamentos. “Por que aqueles dois indivíduos escolheram ficar aqui?” ela perguntou, seu tom impregnado de curiosidade. “Houve eventos significativos se desenrolando no sul.”

Rosalinda contemplou a pergunta por um momento antes de responder. “Claramente, eles têm seus próprios motivos,” ela refletiu. “Mas a quais eventos específicos você está se referindo?”

Magda se inclinou mais perto, abaixando sua voz. “Ouvi Denys e Huig discutindo isso mais cedo hoje. Eles mencionaram uma guerra iminente entre a Família Blaize e a Família Fleur. Um conflito entre dois poderosos impérios.”

A testa de Rosalinda se franziu preocupada. Tal cenário não havia ocorrido em sua vida passada. Embora tivesse havido guerra, o ataque à Família Fleur partiu de Dreaston, não da Família Blaize residente ao norte do Império Sloryn da Família Fleur. “Por quê?” ela perguntou, sua voz tingida com uma mistura de curiosidade e inquietação.

Ela suspeitava que Denys pretendia informá-la sobre esses rumores mais cedo, mas suas agendas cheias tinham impedido uma discussão adequada. Além disso, Denys partiu abruptamente quando ela foi ver a Rainha devido a um assunto urgente dentro das muralhas do palácio.

Com pesar, Magda balançou a cabeça. “Infelizmente, não consegui captar o raciocínio por trás desses rumores.”

Rosalinda acenou com a cabeça, reconhecendo as palavras de Magda. Determinação fixou-se em seu olhar. “Nesse caso, vamos prosseguir até as muralhas,” ela decidiu, um indício de exaustão persistindo em sua voz.

Magda expressou sua preocupação. “Mas Senhora Rosie, você parece privada de sono. Você não descansou por horas.”

Um sorriso saudoso enfeitou os lábios de Rosalinda. “De fato, eu não dormi por horas,” ela admitiu, seu cansaço evidente. Contudo, sua mente parecia desafiar o chamado para o descanso, impulsionada por uma força interior. Além disso, ela havia utilizado sua própria bênção de luz para afastar o esgotamento.

Enquanto ela contemplava seu estado de insônia, não pôde deixar de se perguntar se isso era um esforço subconsciente para distrair-se da ausência de Lucas. Seria o medo a razão para suas noites inquietas?

“Estou bem,” Rosalinda falou ao se recostar e fechar os olhos. A próxima coisa que soube, Magda já estava a informando de que elas já estavam nas muralhas.

Ao sair de sua elegante carruagem, o olhar de Rosalinda caiu sobre as imponentes muralhas que se erguiam altas e formidáveis diante dela. Essas muralhas, uma barreira simbólica entre o frágil mundo humano e as implacáveis bestas que buscavam sua destruição, exalavam uma atmosfera de força e resiliência.

Elas se estendiam para longe até desaparecerem além dos limites de sua visão, sua massiva presença dominando a paisagem.

A atmosfera dentro das muralhas estava zumbindo com atividade. Soldados vestidos com armaduras robustas circulavam, seus passos disciplinados criando uma cadência rítmica que ecoava no ar.

Vozes se misturavam, criando um coro de conversas, ordens e risadas ocasionais, que acrescentavam à atmosfera vivaz. Era uma sinfonia constante de caos organizado, um testemunho da vigilância incessante exigida para proteger a humanidade.

O cheiro de suor e metal permanecia no ar, um lembrete das árduas batalhas lutadas diariamente. As muralhas não eram apenas uma barreira protetora; elas eram um santuário e um campo de batalha, onde o destino de incontáveis vidas estava pendurado na balança. Era um lugar onde o medo e a bravura coexistiam, onde a força da união prevalecia contra a ameaça sempre iminente das bestas.

Pelo caminho agitado, barracas temporárias estavam dispostas em filas regimentadas, oferecendo repouso aos soldados exaustos. Essas estruturas, embora modestas e funcionais, proporcionavam um semblante de conforto no meio do caos.

O som de camaradagem ressoava de dentro de seus muros, enquanto os soldados compartilhavam histórias, amolavam suas armas e se preparavam para o próximo turno na defesa de sua causa comum.

“Senhora Rosie!” A voz do Senhor Bohan cortou a atmosfera movimentada, capturando a atenção de Rosalinda. Como membro da ilustre Família Bohan de assassinos, ele representava um dos quatro grandes pilares. Curvando-se respeitosamente, dirigiu-se a ela com um toque de surpresa. “Não tínhamos conhecimento prévio de sua visita às muralhas hoje. Se soubéssemos, poderíamos ter feito arranjos para tornar sua estadia mais confortável.”

Rosalinda ofereceu um sorriso gracioso, apreciando a preocupação expressa pelo Senhor Bohan. “Obrigada por sua consideração, Senhor Bohan. Asseguro-lhe, estou bastante contente. Meu propósito ao vir aqui é buscar uma audiência com Denys. Você seria tão gentil a ponto de informar-me sobre o paradeiro dele?”

Rosalinda encontrou as pessoas do norte calorosas e compassivas, contrariamente à sua caracterização como brutais e bárbaras.

Embora às vezes a força deles levasse à arrogância, eles possuíam um profundo respeito pela autoridade e exibiam uma lealdade inabalável à Família Rothley. Rosalinda encontrou consolo na resiliência e união desses indivíduos.

“Senhora Rosie!” Outra voz familiar rompeu o ar, e Rosalinda ergueu uma sobrancelha ao ver Dama Fraunces. Não fazia muito tempo que Fraunces havia a informado sobre um casamento iminente com outro homem, então Rosalinda ficou agradavelmente surpresa ao vê-la naquele lugar.

“Você está tão bela quanto sempre,” Fraunces observou, um sorriso adornando seus lábios. “Você está à procura do Senhor Denys?”

“Sim, de fato,” Rosalinda confirmou, sua curiosidade despertada pela presença de Fraunces. As duas mulheres trocaram gentilezas enquanto adentravam mais fundo nos alojamentos, sua conversa servindo como um breve respiro das realidades exigentes que as cercavam.

“Ele está dentro, envolvido em uma discussão com os fornecedores do Reino. Devo informá-lo sobre sua chegada?” Dama Fraunces perguntou, sua voz envolta em sinceridade à qual Rosalinda não estava acostumada.

O sorriso de Rosalinda ampliou-se. Havia algo diferente em Fraunces, uma mudança notável em seu comportamento. Isso intrigou Rosalinda, levando-a a comentar a alteração. “Você parece diferente,” ela refletiu. “É desconhecido aos meus ouvidos. Eu me lembro de você como ardente e argumentativa, sempre buscando encrenca. Mas agora, você parece… transformada.”

“As pessoas mudam,” Fraunces respondeu despreocupadamente, como se aceitasse a inevitabilidade da transformação.

“Suponho que sim,” Rosalinda reconheceu, seus olhos refletindo a profundidade de suas experiências. O tempo a moldou em alguém de maior maturidade e sabedoria.

“Você também parece diferente,” Fraunces observou. “Há um ar de maturidade e experiência em você.”

“Espero que não esteja me dizendo que pareço mais velha desde a última vez que nos vimos.” Rosalinda riu da observação astuta. Era verdade; ela havia experimentado um crescimento tremendo em apenas alguns meses. A ideia a fez sorrir. “Talvez devêssemos marcar um momento para compartilhar uma xícara de chá,” ela sugeriu. “Tenho desejado o amargor daquele chá sob a árvore mais antiga.”

Um sorriso travesso brincou nos lábios de Fraunces. “Desde que você vá pagar a conta, terei prazer em acompanhá-la a esse lugar.”

O sorriso de Rosalinda permaneceu antes de ela acenar com a cabeça.

Não muito tempo depois, ela entrou na casa de madeira de dois andares onde Denys estava.

No momento em que entrou, ela imediatamente ouviu discussões vindo de dentro.

“Senhor Denys, você precisa compreender as dificuldades que enfrentamos em nossas operações diárias.” Uma voz ríspida ecoou. “A jornada para esses lugares remotos, cercados por neve traiçoeira e condições climáticas severas, apresentam grandes riscos às nossas vidas. Navegamos por terrenos perigosos e enfrentamos elementos naturais imprevisíveis apenas para levar a comida àqueles que necessitam.”

Rosalinda imediatamente franziu a testa. Sua mente acelerou. Enquanto ela pensava nas coisas que aconteceram em sua vida passada.

Então, outra voz ressoou.

“Não podemos ignorar a ameaça crescente das bestas nessas regiões. Os ataques se tornaram mais frequentes e viscerais recentemente. Nossas vidas estão em constante perigo à medida que atravessamos esses caminhos perigosos. Perdemos colegas e amigos para essas bestas, e tememos por nossa segurança todos os dias.”

“De fato, a segurança de nossa equipe e a segurança de nossos entregas são primordiais. Essas bestas, movidas pela fome ou instintos territoriais, tornaram-se mais ousadas e agressivas. Nós testemunhamos em primeira mão a destruição que podem causar e as vidas que podem reivindicar. Devemos tomar medidas para nos proteger, assim, temos de aumentar os preços das commodities básicas que vendemos no norte.”

…

A/N: Mais problemas para Rosalinda resolver. hehehehe

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