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  3. Capítulo 903 - Capítulo 903: Fusão Dolorosa
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Capítulo 903: Fusão Dolorosa

A boca de Dominique se alargou enquanto ela tentava abafar seus gritos. “…E-EU… NÃO CONSIGO!” Ela conseguiu dizer de alguma forma. Suas costas arqueavam-se como uma corda de arco tensionada, e ela se debatia no chão. A dor estava se tornando cada vez mais insuportável. Ela podia sentir que estava lentamente se esvaindo.

Logo, as ervas que Mira tinha não fariam mais efeito.

‘…Eu deveria ter pressionado ela mais durante o treinamento.’ Mira pensou, mordendo silenciosamente seu lábio. Estava começando a parecer que, ultimamente, ela não conseguia fazer nada direito. Ela tinha ‘matado’ acidentalmente Maria e nem conseguia enfrentá-la. Alguns canalhas do Continente Central estavam perseguindo ela. Agora, Dominique estava morrendo bem diante de seus olhos.

‘Não.’ Mira balançou a cabeça enquanto seu olhar se endurecia. ‘Mesmo que eu tenha que te tornar minha escrava, não vou deixar você cair aqui!’

“Criança.” Ela disse firmemente antes de se ajoelhar e acariciar a cabeça de Dominique. “Eu sei que dói, mas eu não vou deixar você morrer. Apenas confie em mim e termine o que você começou.”

A garota ficou tão chocada com o toque gentil e a voz de Mira que esqueceu de gritar por um momento. Por anos, ela só ouviu seu tom frio e exigente, mas agora, ela começava a soar como uma verdadeira… mãe.

O mundo de Dominique se restringiu à dor aguda e excruciante que parecia consumir seu próprio ser. A gentileza inesperada de Mira momentaneamente cortou a névoa de agonia. O calor de sua mão na cabeça de Dominique parecia um farol na escuridão envolvente da dor.

“Você consegue, Dominique. Eu acredito em você,” a voz de Mira, agora entrelaçada com uma suavidade incomum, alcançou-a. As lágrimas de Dominique misturavam-se com sangue, seu corpo convulsionando com espasmos de dor, mas a presença de Mira oferecia um vislumbre de consolo.

Com uma respiração trêmula que sacudia sua forma dolorida, Dominique tentou focar além da dor, nas instruções de Mira. Sua mentora, sua mãe em tudo exceto no sangue, acreditava nela. Ela não podia, não iria decepcioná-la. Não aqui!

A mente de Dominique alcançou a massa giratória de Qi Sanguíneo e seu próprio sangue. O conceito parecia impossível, unir estes à essência de sua alma, entrelaçá-los tão completamente que se tornassem inseparáveis.

O que aconteceria uma vez que se fundissem? Para onde iriam? Como isso seria útil? Ela tinha meridianos que iam para sua alma como Mira? O que aconteceria depois?

Tantas perguntas sem resposta. Tantas incertezas.

Ela conseguiria fazer isso? E se ela morresse? O que aconteceria com a mãe?

…Pelo bem do mundo, ela deveria fazer o seu melhor para sobreviver, certo?

Sem que ela soubesse, sua mente hesitava, fazendo todas essas perguntas ‘inúteis’. Felizmente, alguém estava lá para impedi-la de se distrair.

“Concentre-se na essência, Dominique. Seu sangue, seu Qi, sua alma, são todas facetas da mesma origem. Una-os,” instruiu Mira, sua voz um guia constante em meio ao tumulto.

Cada palavra de Mira agia como um farol, guiando os esforços de Dominique. Ela visualizou seu sangue, a própria força vital que corria por suas veias, e seu Qi Sanguíneo, uma manifestação de seu poder, vontade e afinidade. Então, estava sua alma, a mais intangível, mas a essência de sua própria existência.

“Pense nisso como tecer, Dominique,” continuou Mira. “Cada fio—seu sangue, seu Qi, sua alma—devem ser entrelaçados tão de perto que se tornem indistinguíveis entre si.”

Dominique agarrou-se à analogia, visualizando seu sangue, Qi e alma como fios de cores vibrantes, cada um único, mas essencial para o tapete que ela estava tecendo.

O primeiro passo era alinhá-los, fazer com que ressoassem na mesma frequência. O sangue e o Qi eram os mais fáceis; eram do mundo, tangíveis e responsivos à sua vontade. A alma, no entanto, era elusiva, como um sussurro no vento que ela podia sentir, mas não agarrar.

A dor intensificou-se enquanto ela forçava o sangue e o Qi a diminuir para corresponder à vibração etérea de sua alma.

Suor e sangue perlaram em sua testa, e sua respiração vinha em arquejos irregulares, mas lentamente, uma harmonia começava a surgir. O sangue e o Qi, uma vez tão distintos, começaram a se desfocar nas bordas, suas cores mesclando-se num único brilho pulsante.

“Isso mesmo, Dominique! Agora, a parte difícil. Você precisa trazer sua alma para essa harmonia,” instruiu Mira.

O coração de Dominique martelava em seu peito enquanto ela alcançava mais fundo dentro de si mesma do que jamais tinha.

A alma não era como o sangue ou o Qi; não se dobrava à vontade ou ao desejo—Pelo menos, não com sua força. Era a essência do ser, imutável e transcendente.

Uní-la com seu sangue e Qi exigia mais do que força; requeria entendimento, aceitação e uma disposição para transformar.

O primeiro toque foi agonia. A alma de Dominique recuava, um clarão brilhante de dor que ameaçava sobrecarregar seus sentidos. Ela conseguia ouvir a voz distante e abafada de Mira a incentivando, mas a dor era como uma parede impenetrável.

“Não lute contra isso, Dominique. Aceite-a. Deixe a dor guiá-la,” a voz de Mira de alguma maneira atravessava a névoa de agonia.

Aceitar? Como alguém poderia aceitar tal dor? Mas Dominique percebeu que a resistência era fútil. Quanto mais ela lutava, mais intensa a dor se tornava. Então, ela deixou ir, permitindo que a dor a inundasse, a preenchesse até não restar mais nada.

E então, algo mudou.

A dor não diminuiu, mas dentro dela, Dominique encontrou um fio de algo mais—conexão. Sua alma, há tanto tempo uma entidade separada, começou a entrelaçar-se no tapeç de seu sangue e Qi. Era uma sensação além de palavras, uma fusão de essência que era tanto excruciante quanto emocionante.

As cores de sangue, Qi e alma entrelaçaram-se, criando um novo tom, um que nunca havia existido. Era a cor da essência de Dominique, única e brilhante.

“Eu sinto isso!” Dominique ofegou. “Está… está se fundindo.”

“Sim, sim! Continue, Dominique. Você está quase lá,” Mira encorajou, mas manteve sua voz suave, porém firme.

Os passos finais foram os mais difíceis. Com a base estabelecida, Dominique precisava solidificar a fusão para torná-la permanente. Isso exigia que ela investisse cada onça de sua vontade no processo, para comandar a essência recém-formada a tornar-se sua nova realidade.

O processo estava além da agonia. Cada tentativa de fundir esses elementos parecia rasgá-la por dentro, ainda assim ela persistiu. Os gritos de Dominique diminuíram para gemidos, seu corpo convulsionando no chão enquanto ela lutava através da dor.

“Está funcionando, Dominique. Eu posso ver. Não pare agora!” A voz de Mira era urgente. Ela podia sentir uma mão em seu peito, fazendo algum tipo de compressões como se para ajudar seu coração a bombear mais sangue, mas parte dela sentia que devia ser sua imaginação.

Com um esforço quase inumano, Dominique empurrou através da barreira da dor. Ela imaginou seu sangue, Qi Sanguíneo e alma se unindo, entrelaçando-se numa única entidade. Lentamente, uma nova forma de energia começou a surgir, uma que pulsava com a própria essência de seu ser. Esta energia era diferente; era mais potente e vibrante, uma perfeita amalgamação de seu sangue, Qi e alma.

Dominique podia sentir a mudança dentro dela, uma transformação que era tanto assustadora quanto emocionante. A nova energia percorria suas veias, substituindo as antigas correntes separadas de sangue e Qi. Era como se seu ser inteiro estivesse renascendo, cada célula infundida com esse novo poder.

Mira observava atentamente, sua expressão uma mistura de orgulho e preocupação. Ela conhecia os perigos envolvidos nesse processo, a linha tênue entre avanço e colapso.

No entanto, ela também sabia que esse era o momento de Dominique, um ponto crucial em sua jornada.

Então, com um olhar concentrado, ela retirou dois itens de seu Espaço de Armazenamento. Um era uma flor rosa em formato de lótus que exalava a aura de um item de Grau Divino. O outro, no entanto, era algo muito mais raro.

Para o olho não treinado, não havia nada. Mas para aqueles um pouco mais fortes, eles veriam um conjunto de muitas pequenas coisas semelhantes a tubos transparentes. Ela guiou os tubos, que Mira sabia serem meridianos de Grau de Origem que ela tinha comprado da Loja, e os enfiou em seu corpo.

Usando seu Sentido da Alma e Qi, ela conectou esses meridianos ao núcleo e alma de Dominique. Muitos cultivadores já tinham meridianos que conectavam a suas almas. Alguns não, o que limitava severamente seu talento, mas Mira não estava satisfeita com isso.

Ela queria que o talento de Dominique fosse o mais alto possível. Então, ela anexou mais.

O processo correu tranquilamente, pois eles naturalmente se tornaram parte da garota. No entanto, ela teria que passar algum tempo para desbloqueá-los mais tarde, mas agora, o conectado ao buraco em sua alma era suficiente.

Uma vez transplantados, ela enfiou a erva, o Lótus Calmante da Alma, na boca dela e usou a energia para curar as rachaduras e danos que Dominique havia causado.

À medida que Dominique continuava a fundir as energias, as convulsões de seu corpo começaram a diminuir. A dor, embora ainda presente, tornou-se algo que ela podia suportar. Ela não estava mais apenas sobrevivendo ao processo; ela estava dominando-o.

O quarto ao redor delas parecia pulsar com energia, o ar vibrando com o poder da transformação de Dominique. Mira podia sentir a mudança, uma alteração fundamental no próprio tecido do ser de Dominique.

“Continue, Dominique. Você está quase lá,” Mira encorajou, sua voz estável e segura.

Dominique rompeu as barreiras finais. Com um último esforço hercúleo, ela completou a fusão, seu sangue, Qi Sanguíneo e energia da alma totalmente integrados num único fluxo harmonioso que começou a permear o resto de seu corpo.

No momento em que a transformação foi completada, Dominique desmoronou, completamente exausta, mas viva de uma forma que nunca tinha sido antes. A dor havia desaparecido, substituída por uma profunda sensação de poder e clareza. Ela jazia ali, respirando pesadamente, um sorriso discreto brincando em seus lábios apesar da provação.

Mira correu para o lado dela, um sorriso raro de orgulho genuíno adornando suas feições. “Você conseguiu, minha filha. Você fez algo que poucos sequer poderiam sonhar.”

Os olhos de Dominique se abriram, encontrando os de Mira. Havia uma nova profundidade em seu olhar, um reflexo da jornada que acabara de suportar e do poder que despertara dentro de si.

“Eu… eu consegui?” A voz de Dominique estava fraca, mas cheia de admiração.

“Sim, você conseguiu. E você vai ser mais forte por isso. Muito mais forte,” Mira afirmou. Essa foi toda a confirmação que ela precisava antes de Dominique desmaiar.

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