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Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 825

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Capítulo 825: Chapter 55: Ruptura

Aurora permaneceu imóvel, não se deixando abalar pelas palavras de Eleanor.

Frustrada, Eleanor decidiu jogar sua última carta—sua mãe falecida.

Ela não sabia exatamente o que a mãe de Aurora havia dito antes de falecer, mas sabia uma coisa com certeza—toda mãe quer que seu filho viva, não importa o quê.

Um lampejo de emoção se agitou nos olhos opacos de Aurora.

Um véu fino de lágrimas turvou sua visão.

Ela ainda podia ouvir a voz da mãe, rouca e fraca, daquele dia fatídico…

*”Aurora… minha querida… me desculpe. Eu… tenho que partir primeiro. Mas você é meu orgulho, meu maior amor… Se não fosse por você e seu irmãozinho, eu teria terminado minha vida há muito tempo quando seu pai me traiu… me bateu… me humilhou. Mas eu não o fiz. Eu me segurei por vocês dois.

Mas Deus viu meu sofrimento e decidiu me libertar cedo desta vida…

Mas você—você não deve seguir meu caminho. Você tem que viver por mim.

Aurora, prometa-me… prometa-me que continuará vivendo, que cuidará de seu irmão…

Você é meu tudo. Não me decepcione…”

Ela nunca conseguiu terminar suas palavras.

Ela faleceu antes de falar mais.

Aurora fungou, sentindo uma pequena faísca de calor reacender dentro de seu coração congelado.

Seu corpo ainda estava fraco, seu espírito ainda despedaçado.

Mas pelo menos agora… ela tinha um motivo para continuar.

Ela forçou um pequeno sorriso amargo e sussurrou, “Eu me lembro… Não se preocupe, não vou fazer nada estúpido.”

Com um profundo suspiro, ela afastou as mãos e pegou o pequeno pente no criado-mudo.

Lentamente, começou a pentear seu cabelo embaraçado, como se estivesse se recompondo.

Os olhos de Dominic ficaram vermelhos e, sem dizer mais nada, ela se levantou e saiu silenciosamente do quarto.

Eleanor suspirou. “Você não pode ficar mais aqui. Os repórteres invadiram completamente a área. O Sr. Nelson está ciente da sua situação, então ele foi em frente e alugou uma vila perto da empresa só para você. Mas ele fez isso em nome da Sra. Nelson… Então não se preocupe—a Sra. Nelson me ligou pessoalmente para confirmar tudo. Eu também vou ficar com você, então mesmo se a mídia descobrir, eles não terão nada para fofocar.”

Aurora sentiu um calor espalhar-se em seu peito.

Ela nunca esperou que, mesmo quando estava afogada em escândalo, Eric e Ella ainda estariam ao seu lado.

Parecia que eles não a viam apenas como a estrela em ascensão de LXL—eles realmente a viam como uma amiga.

“E não esqueça de seu irmãozinho,” Eleanor continuou suavemente, acariciando a mão de Aurora gentilmente. “Se você continuar afundando no desespero, ele ficará preocupadíssimo com você. Se você nunca se levantar novamente, as pessoas começarão a dizer que você só chegou onde está por causa de Everett.

A vida não é sobre provar nada a ninguém—é sobre manter sua dignidade. Entende?”

Aurora acenou com a cabeça, lágrimas enchendo seus olhos.

Como ela pôde esquecer seu irmãozinho?

Jesse Hunter não era seu irmão biológico — sua mãe o encontrou abandonado quando ele era apenas um bebê. Ele era seis anos mais novo que ela, agora com vinte anos e em seu segundo ano de faculdade na Cidade Y.

Sua mãe havia contado a história muitas vezes.

Naquele dia, ela estava voltando da casa da Vovó Carter quando ouviu o choro fraco de um bebê perto do rio. Quando ela correu para lá, encontrou um recém-nascido abandonado, deixado desamparado na grama. Seu rostinho estava vermelho e inchado, coberto de picadas de formiga.

Furiosa e com o coração partido, sua mãe imediatamente o pegou, afastou as formigas e o levou para casa sem pensar duas vezes.

Aquele bebê agora era Jesse Hunter. Ele adotou o sobrenome da mãe.

Pensando na bondade de sua mãe, Aurora sentiu um calor desconhecido florescer em seu interior.

Sua mãe e Jesse eram as pessoas mais importantes em sua vida.

E agora que Alexander a havia abandonado, ela tinha que continuar. Ela não podia decepcionar sua mãe.

“Obrigada, Eleanor,” Aurora sussurrou. “Você está certa. A vida é sobre manter-se firme. Se eu me deixar desmoronar agora, então as pessoas que querem me ver falhar… as que querem me ver morta… elas conseguirão exatamente o que querem.”

Ela sorriu através das lágrimas. “Se eu cair, se eu morrer, as pessoas que me amam vão sofrer, e as pessoas que me odeiam vão comemorar. Eu não vou deixar isso acontecer. Eu vou me reerguer… mas preciso de um mês para me recuperar.”

Eleanor imediatamente assentiu. “Claro. Não há pressa. Ainda estamos decidindo sobre sua próxima seleção de músicas. Temos peças de compositores promissores e conhecidos, então você terá bastante para escolher. Apenas foque em descansar e voltar a um bom estado.”

Aurora estava tomada por gratidão.

Com um gerente e uma chefe assim, ela sentia que era toda a bênção de sua mãe lá de cima.

Sua mãe sempre foi bondosa — ela até acolheu uma criança abandonada e lutou para registrar Jesse legalmente, indo até o ponto de implorar a seu marido sem coração por ajuda, apesar de tudo que ele havia feito a ela.

Mas a bondade nem sempre era recompensada.

Sua mãe havia morrido jovem demais.

Depois disso, Aurora teve que assumir a responsabilidade de criar Jesse, juntando dinheiro e até pedindo ajuda ao tio só para se manter.

Mas talvez… apenas talvez… a bondade que sua mãe havia dado ao mundo finalmente estava sendo retribuída.

Respirando fundo, Aurora se obrigou a se sentar. A tontura a atingiu fortemente, mas depois de alguns momentos, ela conseguiu se mover sem sentir que iria desmoronar.

—

No dia seguinte, Eric enviou uma equipe para mudar Aurora para a vila perto da empresa.

Por uma semana inteira, ela mal saiu de casa.

Mas ela não perdeu tempo afundando na miséria.

Ela se forçou a canalizar sua dor em algo produtivo — comer bem, exercitar-se, manter sua mente ocupada. Qualquer coisa para evitar afundar no desespero.

E enquanto ela fazia isso…

Everett finalmente conseguiu pôr as mãos nos arquivos.

Os arquivos contendo as identidades das pessoas que haviam sequestrado Alexander.

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