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Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 784

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Capítulo 784: 1

Aurora franziu a testa, olhando para ele e, em seguida, para o guarda-roupa próximo.

Esta sala VIP de hospital era ridícula—era praticamente uma suíte de hotel, totalmente equipada com tudo.

Ela sabia que não havia como recusá-lo. Se ela não o ajudasse, ele apenas encontraria outra maneira de se torturar—e a ela também.

Então, em vez de perder tempo, ela se dirigiu, abriu o guarda-roupa e puxou uma roupa casual.

Claro, as roupas de Everett não eram nada comuns. Só de segurar o tecido, ela podia sentir o quão macio e confortável era.

“Você está conectado a um soro agora, então não pode se trocar. Vou pegar uma toalha e limpar você,” ela disse.

“Ok,” Everett respondeu, sem reclamar.

Aurora não conseguia evitar a sensação de que havia sido promovida—ou rebaixada—à empregada pessoal de Everett. Tudo tinha que passar por ela.

Everett, por outro lado, claramente estava gostando do cuidado dela. Aurora havia se sentido exausta mais cedo, mas estranhamente, estando agora perto dele, ela não se sentia mais cansada.

Logo, era hora do jantar novamente.

Naturalmente, era ela quem estava alimentando Everett…

Ugh. Todo esse miserável trabalho de empregada—quanto tempo isso iria durar? Aurora já estava tramando em sua cabeça: uma vez que ele comesse, ela o colocaria para dormir e então descobriria sua estratégia de saída.

Mas Everett parecia ter lido a mente dela. Ele recusava a dormir, permanecendo completamente alerta. Não foi até às 21h que ele finalmente começou a se sentir um pouco sonolento.

A febre dele havia passado, e o soro estava terminado. E agora ele queria que ela o ajudasse a trocar de roupa.

“Você está prestes a tomar banho de qualquer jeito. Por que preciso trocar você agora?” Aurora resmungou.

“Me troque agora,” Everett ordenou friamente, como algum tirano real.

O couro cabeludo de Aurora formigou de frustração, mas ela ainda pegou uma camiseta preta limpa e levantou delicadamente a parte de cima dele.

O que significava que ela teve uma visão completa do peito sólido dele e daqueles oito abs definidos.

Suas bochechas coraram. Everett riu. “O que foi? Gostou do que viu? Quer um beijo?”

“Everett!” ela exclamou, encarando-o. Ela puxou a camisa dele um pouco mais rude do que o necessário e pegou a camisa limpa.

Mas Everett de repente a puxou para ele, jogando-a diretamente contra o peito dele—os lábios dela pousando bem contra a pele dele.

Droga!

Tinha gosto salgado! Ele havia suado o dia todo por causa da febre—o corpo todo dele exalava.

Aurora gritou, enquanto Everett explodia em risadas.

“Everett! Você poderia ter feito isso sozinho! Não sou mais sua empregada!”

Furiosa, ela se levantou em um salto, pisando forte.

Everett casualmente pegou a camisa dela e vestiu-a sozinho.

“Tudo bem. Fique comigo por mais uma hora. Depois tomo banho e descanso,” ele disse com um sorriso suave.

O tempo com ela voava—sempre voava. Horas pareciam segundos.

Aurora abaixou os cílios, dizendo silenciosamente a si mesma que tinha que encontrar um jeito de sair. Primeiro passo: garantir que ele dormisse.

“Estou me sentindo um pouco cansado,” Everett disse de repente. “Chame o Tobias.”

Aurora ficou surpresa. Não era para ela ficar mais uma hora? Mas se ele estava pronto para dormir, isso funcionava perfeitamente para ela.

Tobias entrou. “Jovem mestre, o que você precisa?”

“Traga-me um par de algemas,” Everett disse.

“O quê?” Tobias olhou confuso. Everett lançou-lhe um olhar. “Uma corrente serve também. Apenas certifique-se de que tenha um cadeado.”

Tobias olhou para Aurora e percebeu imediatamente—Everett estava tentando impedir que ela fugisse. Que jogada.

Aurora não era boba também. Ela percebeu na hora e explodiu. “Everett! O que você acha que eu sou?!”

“Uma pessoa. Pessoas correm,” Everett respondeu calmamente.

“Ah! Everett, você está louco!”

Aurora estava furiosa. Tobias suspirou e saiu, ligando para alguém encontrar uma corrente com cadeado.

Uma corrente era melhor que algemas—pelo menos ela teria um pouco mais de espaço para se mover.

Agora Tobias realmente sentia pena de Aurora. Ele costumava não gostar dela—achava que ela tinha sorte de o jovem mestre ter se interessado por ela. Mas agora? Agora era só simpatia, de cabo a rabo.

A corrente chegou.

Everett levantou uma sobrancelha. “Prenda a Srta. Wilson à cabeceira.”

Aurora quase explodiu. “Everett, que diabos você está fazendo?! Estar comigo pode realmente te matar!”

“Então morremos juntos,” Everett disse, completamente impassível.

“Você não tem nenhum respeito por mim!”

Os olhos de Aurora estavam vermelhos de raiva. As emoções dela eram uma bagunça—era amargura? surpresa? alguma versão distorcida de doçura? Ela já não conseguia mais distinguir.

Tobias manteve a cabeça baixa, sem se atrever a falar por ela.

Mesmo que ele também não concordasse com esse plano.

De lado, Will parecia estar com dor. O que havia de errado com o jovem mestre? No momento em que ele via essa mulher, ele se transformava em algum tipo de maníaco obcecado…

“Você nem mesmo se respeita. Como posso respeitá-la?” Everett disse lentamente, como se estivesse falando sobre o clima.

Os lábios de Aurora tremeram. Ela apontou para ele. “Você… o que te dá o direito de dizer que eu não me respeito?”

“Você está apaixonada por mim, mas tudo o que quer fazer é fugir. Se isso não é falta de autorrespeito, o que é? Aurora, se você pudesse simplesmente admitir que estamos juntos no Twitter, eu não precisaria fazer nada disso.”

Então, ele tinha entendido completamente sua fuga.

Aurora cerrou os dentes. Tobias se aproximou e, após murmurar um pedido de desculpas, prendeu a corrente em torno do pulso dela.

“Everett, você vai se arrepender disso,” Aurora disse friamente, o rosto tenso de fúria.

Everett sorriu. “Não vou.”

Se ele não a acorrentasse a ele, estava apavorado que ela escapasse.

Tobias trocou olhares com os outros. “Mas senhor… você ainda não tomou banho…”

O que eles queriam dizer, claro, era que Aurora também não tinha.

“Me deem a chave. Todos vocês, saiam.”

Nenhum deles estava feliz com o quanto Everett se preocupava com Aurora, mas não havia nada que pudessem fazer. Eles não eram ele—não entendiam o quão profundo, quão desesperado o amor dele tinha se tornado.

Assim que os outros saíram, Aurora usava uma expressão miserável. Ela sabia que lutar contra ele não funcionaria. Ela teria que usar lábia para sair disso.

“Everett, eu nem tomei banho ainda. Por que você me trancaria assim?”

“Deixe-me tirar uma soneca primeiro. Quando eu acordar, tomaremos banho juntos.”

Tomar banho juntos?!

Aquelas duas palavras ecoaram em seu cérebro como um toque de celular ruim. Ela xingou silenciosamente e se calou.

Ela precisava descansar. Se fosse fazer algum movimento depois, precisaria de sua força.

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