Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 783
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Capítulo 783: 88
Everett, por outro lado, estava claramente desfrutando de seus cuidados. Aurora estava se sentindo exausta mais cedo, mas, estranhamente, estando perto dele agora, não se sentia mais cansada.
Logo, era hora do jantar novamente.
Naturalmente, ela era quem estava alimentando Everett…
Ugh. Todo esse miserável ritual de empregada—quanto tempo iria durar? Aurora já estava tramando em sua cabeça: uma vez que ele comesse, ela o embalaria para dormir e então descobriria sua estratégia de saída.
Mas Everett parecia ter lido sua mente. Ele se recusou a dormir, permanecendo completamente alerta. Não foi até às 21h que ele finalmente começou a se sentir um pouco sonolento.
A febre dele havia passado, e o soro estava acabado. E agora ele queria que ela o ajudasse a trocar de roupa.
“Você vai tomar banho de qualquer jeito. Por que preciso te trocar agora?” Aurora resmungou.
“Troque-me agora,” Everett ordenou friamente, como algum tirano real.
O couro cabeludo de Aurora se arrepiou de frustração, mas ela ainda pegou uma camiseta preta limpa e levantou gentilmente o topo dele.
O que significava que ela conseguiu uma visão completa de seu peito sólido e aqueles oito músculos abdominais definidos.
As bochechas dela coraram. Everett riu. “O que? Gostou do que viu? Quer um beijo?”
“Everett!” ela rosnou, olhando fixamente para ele. Ela puxou a camisa dele um pouco mais bruscamente do que o necessário e pegou a limpa.
Mas Everett de repente a puxou para ele, trazendo-a diretamente sobre seu peito—os lábios dela aterrissando direto contra a pele dele.
Droga!
Tinha um gosto salgado! Ele havia suado o dia todo por causa da febre—o corpo inteiro dele exalava.
Aurora gritou, enquanto Everett explodia em gargalhadas.
“Everett! Você poderia ter feito isso sozinho! Estou cansada de ser sua empregada!”
Furiosa, ela se levantou de um salto, batendo os pés com força.
Everett casualmente pegou a camisa dela e a vestiu ele mesmo.
“Tudo bem. Apenas fique comigo por mais uma hora. Então vou tomar banho e descansar,” ele disse com um sorriso suave.
O tempo com ela voava—sempre voava. As horas pareciam segundos.
Aurora abaixou os cílios, dizendo a si mesma em silêncio que precisava encontrar uma maneira de sair. Primeiro passo: certificar-se de que ele adormecesse.
“Estou me sentindo um pouco cansado,” Everett disse de repente. “Chame Tobias.”
Aurora ficou surpresa. Ela não deveria ficar mais uma hora? Mas se ele estava pronto para dormir, isso funcionava perfeitamente para ela.
Tobias entrou. “Jovem mestre, o que você precisa?”
“Traga-me um par de algemas,” Everett disse.
“O quê?” Tobias parecia confuso. Everett lançou-lhe um olhar. “Uma corrente serve também. Apenas certifique-se de que tenha um cadeado.”
Tobias olhou para Aurora e imediatamente entendeu—Everett estava tentando impedir que ela fugisse. Que movimento.
Aurora não era boba também. Ela percebeu imediatamente e explodiu. “Everett! O que você acha que eu sou?!”
“Uma pessoa. Pessoas fogem,” Everett respondeu calmamente.
“Ugh! Everett, você é insano!”
Aurora estava furiosa. Tobias suspirou e saiu, ligando para alguém encontrar uma corrente com cadeado.
Uma corrente era melhor do que algemas—pelo menos ela teria um pouco mais de espaço para se mover.
Agora Tobias realmente sentia pena de Aurora. Ele costumava não gostar dela—achava que era sorte a jovem mestre ter se interessado por ela. Mas agora? Agora era toda simpatia, de cima a baixo.
A corrente chegou.
Everett levantou uma sobrancelha. “Prenda a Srta. Wilson à cabeceira.”
Aurora quase explodiu. “Everett, que diabos você está fazendo?! Estar comigo pode realmente te matar!”
“Então morreremos juntos,” Everett disse, completamente impassível.
“Você não tem nenhum respeito por mim!”
Os olhos de Aurora estavam vermelhos de raiva. Suas emoções eram uma bagunça — seria amargura? surpresa? uma versão distorcida de doçura? Ela não conseguia mais dizer.
Tobias manteve a cabeça baixa, sem ousar falar por ela.
Mesmo que ele também não concordasse com esse plano.
No canto, Will parecia estar em dor. O que havia de errado com o jovem mestre? No momento em que ele viu essa mulher, ele se transformou em algum tipo de maníaco obcecado…
“Você nem mesmo se respeita. Como posso te respeitar?” Everett disse lentamente, como se estivesse falando sobre o tempo.
Os lábios de Aurora tremiam. Ela apontou para ele. “Você… quem te dá o direito de dizer que eu não me respeito?”
“Você está apaixonada por mim, mas tudo o que quer fazer é fugir. Se isso não é falta de respeito próprio, o que é? Aurora, se você pudesse apenas admitir que estamos juntos no Twitter, eu não precisaria fazer nada disso.”
Então, ele tinha percebido a sua evasão.
Aurora cerrou os dentes. Tobias se aproximou e, após murmurar um pedido de desculpas, prendeu a corrente em torno do pulso dela.
“Everett, você vai se arrepender disso,” Aurora disse friamente, seu rosto tenso de fúria.
Everett sorriu. “Não vou.”
Se ele não a acorrentasse a ele, ele estava apavorado de que ela escapasse.
Tobias trocou olhares com os outros. “Mas senhor… o senhor ainda não tomou banho…”
O que eles queriam dizer, é claro, era que Aurora também não tinha tomado.
“Me dê a chave. Todos vocês, saiam.”
Nenhum deles estava feliz com o quanto Everett se importava com Aurora, mas não havia nada que pudessem fazer. Eles não eram ele — não entendiam o quão profundo, quão desesperado seu amor havia se tornado.
Uma vez que os outros saíram, Aurora tinha uma expressão miserável. Ela sabia que lutar contra ele não funcionaria. Ela teria que usar o papo doce para sair dessa.
“Everett, eu ainda nem tomei banho. Por que você me prenderia assim?”
“Deixe-me cochilar primeiro. Quando eu acordar, tomaremos banho juntos.”
Tomar banho juntos?!
Essas duas palavras ecoaram em seu cérebro como um toque de celular ruim. Ela xingou silenciosamente e se calou.
Ela precisava descansar. Se fosse fazer um movimento mais tarde, precisaria de sua força.
“Nem pense em fugir,” Everett sussurrou em seu ouvido, seu hálito quente contra sua pele. “Case-se comigo, Aurora. Eu não tenho medo de morrer… Vamos dar um ataque cardíaco àquele velho.”
Aurora não respondeu. Ela apenas se virou, olhos fechados.
Everett a puxou para perto, envolvendo o braço em torno de sua cintura, inalando o cheiro de seu cabelo. De repente, tudo em seu mundo parecia claro e brilhante.
Ele deslizou a chave sob o travesseiro.
Aurora ouviu. Ela sabia que ele acabara de escondê-la.
Depois que a chave foi guardada em segurança, Everett finalmente relaxou, um sorriso se formando em seus lábios enquanto ele adormecia.
Após tudo, ele estava genuinamente exausto. No momento em que seus olhos se fecharam, ele estava completamente apagado.
Aurora escutou sua respiração constante.
Dormir? Nem pensar. Agora que ele estava apagado, era hora de ela fazer seu movimento.