Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 777
- Home
- Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito!
- Capítulo 777 - Capítulo 777: 7
Capítulo 777: 7
Quando ela olhou para cima, seu olhar pousou em um rosto tenso de raiva.
Aurora congelou. Ela não esperava que ele a seguisse até aqui, e por um momento, ficou completamente sem palavras.
Dominic estava visivelmente apavorado com o homem parado na frente deles—olhos cheios de fúria, irradiando um frio de arrepiar os ossos. Ele puxou a manga de Aurora, sua voz tremendo enquanto gaguejava, “É… Everett!”
Everett estava firmemente em frente a Aurora, seu olhar escuro preso nela. Desde a noite passada até agora, ele não conseguia dormir. O rosto dela continuava aparecendo em sua mente, atormentando-o com uma tempestade de emoções que ele não conseguia afastar.
“Qual é o problema? Você não quer me ver?” Everett perguntou friamente, levantando a sobrancelha ao notar como Aurora abaixou a cabeça em silêncio.
“Lá! Aquele é o Everett!”
“Aurora está com ele!”
“Rápido! Se não formos agora, será tarde demais!”
Não muito longe, uma multidão de repórteres começou a se reunir, mas Everett estava preparado—com guardas de segurança suficientes para mantê-los à distância, só podendo tirar fotos de longe.
Nerida parou o carro, franzindo a testa para Everett, cujo rosto estava tão escuro quanto uma nuvem de tempestade.
“Senhorita Wilson…” Nerida chamou. Aurora levantou a cabeça. “Espere por mim um momento—preciso falar com Everett.”
Suas palavras deixaram claro que Nerida não precisava sair do carro.
Dominic, ainda pálido da intensa presença de Everett, murmurou, “Eu-eu vou esperar no carro…”
Aurora assentiu. Assim que Dominic saiu, ela olhou para o homem parado ali, seu corpo todo tenso de tensão.
Com as câmeras dos repórteres apontadas para eles, Aurora hesitou—incerta se deveria falar com ele ali ou ir para um lugar mais privado. Mas Everett não esperou que ela decidisse. Ele estendeu a mão, agarrou a dela, e a levou em direção ao seu Maybach.
Aurora não resistiu. Pelo menos, ela poderia poupá-lo de uma cena na frente da imprensa.
Uma vez dentro, as portas se fecharam e as janelas se levantaram, cortando todas as vistas externas. Ninguém podia vê-los agora.
A atmosfera dentro do carro era sufocantemente tensa. Aurora se encostou desconfortavelmente no assento e quebrou o silêncio.
“Everett, eu te disse—não quero que você venha me procurar mais. Eu não vou ficar com você.”
A raiva iluminou os olhos de Everett. Ele de repente agarrou a mão de Aurora com força. “Tudo bem! Aurora, você é uma covarde! Você me ama, mas está fugindo! Eu te disse—não tenho medo de morrer—”
“Mas eu tenho!” A voz de Aurora subiu antes que ela rapidamente a baixasse de novo, lembrando dos repórteres lá fora. Seu tom esfriou. “Everett, eu tenho medo. É tão difícil de entender? Se eu estiver com você, aquele velho lunático vai te atacar. E quando ele fizer isso, eu vou ser pega no fogo cruzado também!”
Ela não tinha uma desculpa melhor—nem uma razão real para dar. Então ela recorreu a essa mentira desajeitada e desesperada.
O maxilar de Everett se apertou enquanto ele a olhava fixamente. “Não diga coisas que você não sente, Aurora! Não é assim que você realmente se sente!”
“Ah, o quê, agora você pode ler minha mente? Sabe exatamente o que penso?” O rosto de Aurora ficou vermelho enquanto ela tentava ferozmente puxar a mão.
Mas Everett era muito forte. Sua febre havia passado, e embora ele não estivesse em plena força, dominar Aurora não era difícil.
Quanto mais ela lutava, mais ele segurava. Com um aperto firme, ele a pressionou contra o assento—e a beijou, ferozmente e sem hesitação.
“Por que essa maldita mulher é sempre tão complicada?”
Everett não se deu ao trabalho de desperdiçar mais palavras. Ele esmagou os lábios contra os dela, roubando sua calma e indiferença. O corpo de Aurora ficou fraco, e para seu horror, ela sentiu um surto de desejo subindo de dentro dela.
Não!
Ela mordeu com força, rompendo o lábio dele. O gosto metálico do sangue—doce e salgado—se espalhou por sua boca.
Everett fez uma careta e a soltou, olhando friamente.
“Aurora, mesmo que você me rejeite, eu não vou desistir de você! Onde quer que você vá, eu vou seguir!”
Aurora não tinha palavras.
“Agora todos provavelmente acham que estamos namorando,” ele acrescentou com ar de superioridade.
Everett parecia bastante satisfeito consigo mesmo.
“Você está destinada a ser minha.”
Aurora estava sem fôlego, o rosto ruborizado, um leve brilho de lágrimas nos olhos.
Por que ele simplesmente não soltava?
Indo direto para o perigo mesmo sabendo dos riscos—ele não temia se arrepender?
“Vou te rejeitar no Twitter!” ela ameaçou.
“Vá em frente,” Everett respondeu despreocupadamente. Seu coração tinha se tornado resistente.
Ele havia passado a noite toda pensando sobre isso e finalmente havia tomado uma decisão. Ele não iria forçá-la—mas também não iria desistir. Não importa o que Aurora fizesse, ele tentaria entender.
Porque no fundo, ele sabia: não importa o quanto ela o evitasse ou fingisse desprezá-lo, era sempre para sua segurança.
Ele tinha que entender. Ele não podia ficar bravo.
Aurora olhou para cima em choque, vendo o rosto de Everett com um leve sorriso—apesar do sangue no canto de seus lábios. Ele estava realmente… feliz? Ele não estava furioso com o que ela acabara de fazer?
Sua inteligência emocional… finalmente estava melhorando?
Aurora o empurrou friamente.
“Não me toque!”
“Ok!” ele respondeu alegremente.
Aurora quase cuspiu sangue de frustração.
Everett, você não pode ser tão adorável?
Ele nem perdeu o temperamento. Apesar da raiva ainda fervendo em seus olhos, ele estava segurando bem—mantendo a compostura.
Everett a soltou.
“Se você quiser ir embora, tudo bem. Mas onde quer que você vá gravar seu próximo videoclipe, eu estarei lá também.”
Ele era Everett. Descobrir sua agenda era brincadeira de criança.
Aurora estava secretamente alarmada. Everett estava olhando intensamente para ela—como se pudesse devorá-la a qualquer momento. Ela rapidamente abriu a porta do carro e correu em direção ao seu próprio veículo como se sua vida dependesse disso.
“Srta. Wilson! Você e Everett estão namorando?”
“Srta. Wilson! Por que você ainda não respondeu à confissão de Everett? Seu coração já pertence a alguém?”
“Everett—!”
Embora os repórteres não pudessem se aproximar, eles ainda erguiam seus microfones um após o outro, desesperados para conseguir uma citação de Aurora.
Mas ela os ignorou a todos, entrou no carro e saiu acelerando sem dizer uma palavra.
De volta ao seu carro, Everett sentou-se segurando o volante, veias saltando enquanto lutava para se manter calmo. Ele tinha dito a si mesmo para não ficar bravo—mas ainda assim bateu com o punho no volante.
Nesse ritmo, quando ele estaria com ela?
Hoje em dia, só de ouvir o nome de Aurora já era suficiente para despertar ciúmes e admiração entre inúmeras mulheres.