Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 773
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Capítulo 773: 6
Quando ela olhou para cima, seu olhar pousou em um rosto tenso de raiva.
Aurora congelou. Ela não esperava que ele a seguisse até ali, e por um momento, ficou completamente sem palavras.
Dominic estava visivelmente apavorado com o homem em frente a eles—olhos cheios de fúria, irradiando um frio de arrepiar os ossos. Ele puxou a manga de Aurora, sua voz tremendo enquanto gaguejava, “É… Everett!”
Everett estava firmemente plantado em frente a Aurora, seu olhar sombrio preso nela. Da noite passada até agora, ele não conseguiu dormir. O rosto dela continuava a surgir em sua mente, atormentando-o com uma tempestade de emoções que ele não conseguia dissipar.
“Qual é o problema? Você não quer me ver?” Everett perguntou friamente, arqueando a sobrancelha ao notar como Aurora abaixou a cabeça em silêncio.
“Lá! Aquele é Everett!”
“Aurora está com ele!”
“Apresse-se! Se não formos agora, será tarde demais!”
Não muito longe, uma multidão de repórteres começou a se reunir, mas Everett estava preparado—com guardas suficientes para mantê-los à distância, podendo apenas tirar fotos de longe.
Nerida parou o carro, franzindo a testa para Everett, cujo rosto estava tão escuro quanto uma nuvem de tempestade.
“Srta. Wilson…” Nerida chamou. Aurora levantou a cabeça. “Espere um momento—preciso falar com Everett.”
Suas palavras deixaram claro que Nerida não precisava sair do carro.
Dominic, ainda pálido pela intensa presença de Everett, murmurou, “Eu-eu vou esperar no carro…”
Aurora assentiu. Assim que Dominic saiu, ela olhou para o homem parado ali, todo seu corpo tenso de tensão.
Com as câmeras dos repórteres apontadas para eles, Aurora hesitou—incerta se deveria falar com ele ali ou ir para um lugar mais privado. Mas Everett não esperou ela decidir. Ele estendeu a mão, agarrou a dela e a conduziu em direção ao seu Maybach.
Aurora não resistiu. Pelo menos, ela poderia poupá-lo na frente da imprensa.
Uma vez dentro, as portas se fecharam e as janelas se subiram, cortando todas as vistas externas. Ninguém podia vê-los agora.
A atmosfera dentro do carro estava sufocantemente tensa. Aurora se encostou desconfortavelmente no assento e quebrou o silêncio.
“Everett, eu já te disse—não quero que você venha me procurar mais. Eu não vou ficar com você.”
A raiva brilhou nos olhos de Everett. Ele de repente segurou a mão de Aurora firmemente. “Muito bem! Aurora, você é uma covarde! Você me ama, mas está fugindo! Eu te disse—não tenho medo de morrer—”
“Mas eu tenho!” A voz de Aurora subiu antes de abaixá-la rapidamente, lembrando-se dos repórteres do lado de fora. Seu tom ficou frio. “Everett, eu tenho medo. É tão difícil de entender? Se eu estiver com você, aquele velho lunático vai te atacar. E quando ele o fizer, eu serei pega no fogo cruzado também!”
Ela não tinha desculpa melhor—nenhuma razão real para dar. Então, ela recorreu a essa mentira desajeitada e desesperada.
Everett cerrou o maxilar enquanto a olhava com raiva. “Não diga coisas que você não quer dizer, Aurora! Não é assim que você realmente se sente!”
“Ah, o quê, agora você pode ler minha mente? Você sabe exatamente o que eu penso?” O rosto de Aurora ficou vermelho enquanto ela tentava freneticamente puxar a mão.
Mas Everett era muito forte. Sua febre havia passado, e mesmo que ele não estivesse em plena força, dominar Aurora não era difícil.
Quanto mais ela lutava, mais forte ele segurava. Com uma pegada firme, ele a pressionou contra o assento—e a beijou, ferozmente e sem hesitação.
“Por que essa mulher teimosa sempre tão sem noção?”
Everett não se preocupou em gastar mais palavras. Ele esmagou seus lábios contra os dela, roubando sua calma e indiferença. O corpo de Aurora ficou fraco e, para seu horror, ela sentiu um turbilhão de desejo subir de dentro de si.
Não!
Ela mordeu com força, cortando o lábio dele. O gosto metálico de sangue—doce e salgado—espalhou-se por sua boca.
Everett estremeceu e a soltou, olhando friamente.
“Aurora, mesmo que você me rejeite, eu não vou desistir de você! Onde quer que você vá, eu vou seguir!”
Aurora não tinha palavras.
“Agora, todo mundo provavelmente acha que estamos namorando,” ele acrescentou com ar de superioridade.
Everett parecia bastante satisfeito consigo mesmo.
“Você está destinada a ser minha.”
Aurora estava sem fôlego, seu rosto ruborizado, um leve brilho de lágrimas em seus olhos.
Por que ele simplesmente não deixava pra lá?
Enfrentando o perigo mesmo quando sabia dos riscos—será que ele não temia o arrependimento?
“Vou te rejeitar no Twitter!” ela ameaçou.
“Vá em frente,” Everett respondeu despreocupadamente. Seu coração havia se tornado resiliente.
Ele havia passado a noite inteira pensando nisso e finalmente havia tomado uma decisão. Ele não iria forçá-la—mas também não desistiria. Não importava o que Aurora fizesse, ele tentaria entender.
Porque, lá no fundo, ele sabia: não importava o quanto ela o evitasse ou fingisse desprezá-lo, era sempre para a segurança dele.
Ele tinha que entender. Ele não podia se irritar.
Aurora olhou para cima chocada, vendo o rosto de Everett com um leve sorriso—apesar do sangue no canto dos lábios. Ele estava realmente… feliz? Ele não estava furioso com o que ela acabara de fazer?
Será que sua inteligência emocional… finalmente estava melhorando?
Aurora o empurrou friamente para longe.
“Não me toque!”
“Está bem!” ele respondeu alegremente.
Aurora quase cuspiu sangue de frustração.
Everett, você não pode ser tão adorável?
Ele nem mesmo perdeu a cabeça. Embora a fúria ainda fervesse em seus olhos, ele estava segurando bem—mantendo a compostura.
Everett a soltou.
“Se você quer partir, tudo bem. Mas onde quer que você vá para filmar seu próximo videoclipe, estarei lá também.”
Ele era Everett. Descobrir sua agenda era brincadeira de criança.
Aurora estava secretamente alarmada. Everett a encarava intensamente—como se pudesse devorá-la a qualquer momento. Ela apressadamente abriu a porta do carro e disparou em direção ao seu próprio veículo como se sua vida dependesse disso.
“Srta. Wilson! Você e Everett estão namorando?”
“Srta. Wilson! Por que você não respondeu à confissão de Everett? Seu coração já está comprometido?”
“Everett—!”
Aurora estava secretamente alarmada. Everett a encarava intensamente—como se pudesse devorá-la a qualquer momento. Ela apressadamente abriu a porta do carro e disparou em direção ao seu próprio veículo como se sua vida dependesse disso.
“Srta. Wilson! Você e Everett estão namorando?”
“Srta. Wilson! Por que você não respondeu à confissão de Everett? Seu coração já está comprometido?”
“Everett—!”