Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 666
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Capítulo 666: quatro
Aurora olhou com terror para aquele rosto distorcido. Ela nunca esqueceria aquela noite—esse homem repugnante a tinha imobilizado, apalpando-a enquanto despejava palavras vulgares.
Graças a Deus, Everett apareceu bem a tempo de detê-lo. Ele a salvou de ser violada por esse homem e sua gangue.
Mas agora o pesadelo estava de volta.
Os quatro homens lá fora estavam sorrindo ainda mais selvagemente agora.
Everett tirou Aurora do carro. Ela viu o rosto do homem—o mesmo rosto dos seus pesadelos—e o medo fez suas pernas virarem gelatina. Ela olhou para ele com pavor desesperado.
“Essa aqui é uma beleza. Olha esse corpo.”
“Chefe, vamos destruí-la.”
“Ela provavelmente tem um gosto doce também, né?”
Os homens riram grosseiramente, cheios de luxúria e nojeira. Aurora estava tremendo por dentro, mas Everett apertou calmamente sua mão.
“Aurora, não tenha medo. Não tenha medo,” ela sussurrou para si mesma, tentando manter a força, tentando respirar.
Mas ela não era uma mulher forte, não de verdade. Seu rosto estava pálido como um fantasma, e ainda assim ela ergueu o queixo e olhou friamente para o homem. “Se você me quer, tudo bem—mas deixe o Sr. Adams fora disso. Ele não tem nada a ver com isso.”
Ela não podia ser egoísta. Everett se envolveu nisso por causa dela.
Se não fosse por ela, ele não estaria em perigo agora—nem na noite passada, nem hoje.
Apesar disso, ela o culpou. Ela até o ressentiu por arrastá-la para isso. Ele tinha pedido desculpas para ela.
Agora, a culpa e a vergonha a atingiram como uma onda. Tudo o que ela queria era que ele ficasse seguro.
Mas Everett apenas soltou uma risada fria. “Se você é realmente um homem, então não coloque uma mão em uma mulher indefesa.”
“Homem? Você quer prova? Eu vou provar para você agora!” o cara zombou. Ele fez um sinal, e dois homens avançaram para agarrar Everett.
Então ele caminhou até Aurora, levantando seu queixo bruscamente. Seus olhos estavam selvagens de ganância e loucura. “Ele diz que não sou um homem? Então vamos mostrar para ele. Vamos dar a ele um verdadeiro espetáculo.”
O rosto de Aurora ficou pálido como um lençol. A raiva brilhou nos olhos de Everett. “Se você é tão durão, então me torture em vez disso!”
O homem se virou para Everett. “Tsk. Você a salvou e agora está apaixonado por ela, hein? Que fofo. Você é o cara que arruinou minha equipe. Estive te rastreando por meses. Não há chance de eu te deixar ir. Mas a questão é… como eu deveria te fazer sofrer pelo que você fez aos meus homens?”
Ele sorriu maliciosamente. Os lábios de Aurora tremeram. Ela não sabia o que fazer—como poderia proteger Everett disso?
Everett olhou diretamente para o homem. “Vá em frente. Me torture até a morte. Apenas a deixe assistir.”
“Não… tudo isso começou por minha causa. Por favor, apenas deixe-o ir…”
O homem explodiu em risadas. “Deixá-lo ir? Você está fora da porra da sua cabeça? Aquele desgraçado matou meus irmãos e me colocou numa lista de procurados. Não vou parar até que ele esteja em pedaços.”
Ele zombou, claramente brincando com a ideia de como melhor torturá-los.
“Garrett, talvez devêssemos nos mudar para outro lugar… caso alguém esteja nos rastreando,” um dos caras murmurou.
“Relaxe. Temos pessoas vigiando,” Garrett respondeu, impassível. Ele já tinha tomado sua decisão—e ignorou completamente o fato de que Aurora estava tremendo, ainda tentando ser corajosa.
Ele deu um passo à frente de Everett, brincando com a arma na mão. “Me diga, onde eu devo atirar em você? Lá em cima… ou lá embaixo?”
Garrett sorriu, perverso e cruel. “Você não parece nada mal. Heh heh…”
Aurora estava coberta de suor frio de ansiedade—mas o que ela poderia fazer?
Ela era apenas uma mulher indefesa. Contra esses homens armados, o que ela poderia fazer?
“Por favor… deixe-o ir. É tudo culpa minha. Eu sou a razão pela qual seus irmãos morreram ou se machucaram. Por favor, eu estou implorando…”
Aurora estendeu a mão e agarrou o braço de Garrett. Ele franzou a testa e de repente a empurrou contra o lado do carro.
“Sua vadia imunda. O que, você está tão desesperada que me quer agora?” ele zombou, apertando sua bochecha pálida com força suficiente para deixar marcas vermelhas.
Os olhos de Everett ardiam de fúria. Os dois homens que o seguravam explodiram em risadas e o soltaram, claramente entertidos—ansiosos para ver como Everett tentaria protegê-la.
Como gatos brincando com um rato—pegando e soltando, repetidamente, só pela diversão.
Everett sabia que todas as três armas estavam apontadas para ele, mas ele não se importava. Ele deu um passo à frente de Aurora.
“Aurora, pare de agir como uma mártir altruísta. Garrett—você sabe como seus preciosos irmãos morreram?”
O sorriso de Everett era frio e distorcido. Essa frase fez Garrett empurrar Aurora para o lado e trancar os olhos com ele, inflamando de raiva.
Originalmente, Garrett planejava se divertir com a mulher primeiro e depois torturar o homem até a morte lentamente.
Lá no País W, ele era um figurão—intocável por cinco ou seis anos. Quando ele via uma mulher que gostava, ele a tomava. Simples assim.
Mas então ele se meteu com Aurora—e encontrou Everett.
Everett interveio, matou dois de seus caras, e deixou o resto ou mortos, presos, ou aleijados.
Mencionar aquela noite reacendeu todo o ódio enterrado de Garrett.
“Um deles?” disse Everett friamente. “Meus caras atiraram nele—dezoito vezes. Morto. O outro? Acertado por um carro com tanta força que foi lançado, e depois esmagado por uma dúzia a mais.”
A voz de Everett não vacilou. “Eu poderia ter deixado você ir. Mas seus homens foram burros demais para ficar longe. Vocês voltaram e nos emboscaram.”
O rosto de Aurora ficou ainda mais pálido. Naquela noite, ela desmaiou depois que Everett apareceu. Ela não fazia ideia de quão ruim as coisas ficaram.
Ela nunca imaginou que tivesse sido tão brutal—tão mortal.
Foi uma luta até a morte. Nos cantos escuros do País W, o crime estava sempre à espreita.
A realidade era implacável. E por mais que ela sempre tivesse evitado esse tipo de mundo—o destino a jogou diretamente nele.
“Desgraçado!”
Garrett gritou e de repente atirou—apontando a arma diretamente para Aurora.