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Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 661

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Capítulo 661: Uma Noite que Ela Não Pôde Esquecer

Aurora olhou com terror para aquele rosto distorcido. Ela nunca esqueceria aquela noite—aquele homem repugnante a havia imobilizado, apalpando-a enquanto despejava palavras nojentas.

Graças a Deus que Everett apareceu na hora certa para detê-lo. Ele a salvou de ser violada por aquele homem e sua gangue.

Mas agora o pesadelo estava de volta.

“Abra a porta! Eu vou fazer você pagar, sua vadia imunda! Por sua causa, todos os meus caras estão mortos ou apodrecendo na prisão! Abra essa maldita porta!”

O homem chutou a porta do carro furiosamente. Aurora tremia, e Everett a puxou para seus braços.

“Não tenha medo. Apenas aguente mais alguns minutos—Tobias e os outros estão quase aqui,” ele sussurrou.

Aurora estava apavorada. Enterrou o rosto no peito de Everett, com muito medo para olhar para cima ou se virar.

A presença daquele homem preenchia o ar—sua voz, seu cheiro, tudo.

Everett estava como uma rocha, completamente imóvel. Não importava o quanto gritassem ou chutassem o carro, ele não se mexia.

Finalmente, o homem perdeu a paciência e levantou a arma para atirar na janela. Mas era um carro blindado—ele não conseguia nem rachar o vidro.

O grupo de homens trocou olhares, então um deles tirou um galão de gasolina do veículo e derramou tudo sobre a porta do carro, sorrindo maliciosamente.

“Vadia, se você não sair, vou incendiar tudo isso. Vamos ver quão romântico é morrer juntos em chamas!” o homem rosnou.

Everett sabia que eles não podiam ficar no carro por mais tempo. Ele estendeu a mão e lentamente abriu a porta.

Os quatro homens do lado de fora estavam sorrindo ainda mais selvagemente agora.

Everett conduziu Aurora para fora do carro. Ela viu o rosto do homem—o mesmo rosto dos seus pesadelos—e o medo fez suas pernas vacilarem. Ela olhou para ele com pavor desesperado.

“Essa é bonita. Olha esse corpo.”

“Chefe, vamos arruinar ela.”

“Ela deve ser gostosinha também, né?”

Os homens riram de maneira grosseira, cheios de luxúria e sujeira. Aurora estava tremendo por dentro, mas Everett segurou sua mão com calma.

“Aurora, não tenha medo. Não tenha medo,” ela sussurrou para si mesma, tentando se manter forte, tentando respirar.

Mas ela não era uma mulher forte, não de verdade. Seu rosto estava pálido como um fantasma, mas ela ergueu o queixo e olhou friamente para o homem. “Se você me quer, tudo bem—mas deixe o Sr. Adams fora disso. Ele não tem nada a ver com isso.”

Ela não podia ser egoísta. Everett foi arrastado para isso por causa dela.

Se não fosse por ela, ele não estaria em perigo agora—nem ontem à noite, nem hoje.

Mesmo assim, ela o culpou. Ela até ressentiu-se dele por arrastá-la para isso. Ele tinha se desculpado com ela.

Agora, culpa e vergonha a atingiam como uma onda. Tudo que ela queria era que ele estivesse seguro.

Mas Everett apenas soltou uma risada fria. “Se você é realmente um homem, então não encoste em uma mulher indefesa.”

“Homem? Você quer provas? Vou provar pra você agora!” o cara esbravejou. Ele sinalizou, e dois homens avançaram para agarrar Everett.

Então ele caminhou até Aurora, levantando seu queixo bruscamente. Seus olhos estavam selvagens de ganância e loucura. “Ele diz que eu não sou um homem? Então vamos mostrar a ele. Vamos dar um verdadeiro show para ele.”

O rosto de Aurora ficou pálido como um papel. Fúria brilhou nos olhos de Everett. “Se você é tão durão, então torture a mim em vez disso!”

O homem virou-se para Everett. “Tsc. Você a salvou, e agora está apaixonado por ela, né? Isso é fofo. Você arruinou meu grupo. Eu te rastreei por meses. Não há jeito de eu deixar você ir. Mas a questão é… como devo fazer você sofrer pelo que fez aos meus homens?”

Ele sorriu maliciosamente. Os lábios de Aurora tremeram. Ela não sabia o que fazer—como poderia proteger Everett daquilo?

Everett olhou direto para o homem. “Vai em frente. Me torture até a morte. Deixe ela assistir.”

“Não… tudo isso começou por minha causa. Por favor, apenas deixe ele ir…”

O homem explodiu em risadas. “Deixá-lo ir? Você está fora da sua mente? Esse filho da mãe matou meus irmãos e me colocou na lista de procurados. Eu não vou parar até ele estar em pedaços.”

Ele zombou, claramente brincando com a ideia de como melhor torturá-los ambos.

“Garrett, talvez devêssemos nos mudar para outro lugar… caso alguém esteja nos rastreando,” um dos caras murmurou.

“Relaxa. Temos gente de olho,” Garrett respondeu, despreocupado. Ele já tinha decidido—e ignorou completamente o jeito que Aurora estava tremendo, ainda tentando ser corajosa.

Ele ficou diante de Everett, brincando com a arma na mão. “Me diga, onde devo atirar em você? Em cima… ou embaixo?”

Garrett sorriu, perverso e cruel. “Você não parece tão mal. Heh heh…”

Aurora estava encharcada de suor frio de ansiedade—mas o que ela podia fazer?

Ela era apenas uma mulher indefesa. Contra aqueles homens armados, o que poderia ela fazer?

“Por favor… deixe-o ir. É tudo culpa minha. Eu sou a razão pela qual seus irmãos morreram ou se machucaram. Por favor, estou implorando…”

Aurora estendeu a mão e agarrou o braço de Garrett. Ele fez uma careta e de repente a jogou contra o lado do carro.

“Sua vadia imunda. O quê, você está tão desesperada que quer a mim agora?” ele zombou, segurando a bochecha pálida dela com força suficiente para deixar marcas vermelhas.

Os olhos de Everett ardiam de raiva. Os dois homens que o seguravam explodiram em risadas e o soltaram, claramente divertidos—ansiosos para ver como Everett tentaria protegê-la.

Como gatos brincando com um rato—pegar e soltar, repetidamente, apenas pela diversão.

Everett sabia que todas as três armas estavam apontadas para ele, mas não se importava. Ele se colocou à frente de Aurora.

“Aurora, pare de agir como uma mártir altruísta. Garrett—você sabe como seus preciosos irmãos morreram?”

O sorriso de Everett era frio e distorcido. Aquela uma sentença fez Garrett empurrar Aurora de lado e encarar Everett, ardendo de raiva.

Originalmente, Garrett planejava se divertir com a mulher primeiro, depois torturar o homem lentamente até a morte.

De volta ao País W, ele era um figurão—intocável por cinco ou seis anos. Quando ele via uma mulher que gostava, ele a tomava. Simples assim.

Mas então ele mexeu com Aurora—e encontrou Everett.

Everett tinha intervindo, matado dois dos seus caras, e deixado o resto mortos, presos, ou incapacitados.

Relembrar aquela noite só reacendeu todo o ódio enterrado de Garrett.

“Um deles?” Everett disse friamente. “Meus caras atiraram nele—dezoito vezes. Morto. O outro? Foi atropelado por um carro com tanta força que voou, depois foi esmagado por mais uma dúzia.”

A voz de Everett não vacilou. “Eu poderia ter deixado você ir. Mas seus homens foram estúpidos demais para ficar longe. Vocês voltaram e nos emboscaram.”

O rosto de Aurora ficou ainda mais pálido. Naquela noite, ela desmaiou depois que Everett apareceu. Ela não tinha ideia de quão ruim as coisas realmente tinham ficado.

Ela nunca imaginou que tinha sido tão brutal—tão mortal.

Foi uma luta até a morte. Nos cantos escuros do País W, o crime sempre espreitava.

A realidade era implacável. E tanto quanto sempre evitou esse tipo de mundo—o destino a jogou diretamente nele.

“Seu bastardo!”

Garrett gritou e de repente disparou—apontando a arma diretamente para Aurora.

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