Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 653
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Capítulo 653: Coberto pelo Seu Cheiro
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Everett se inclinou – seu rosto quase tocava o dela. Aurora rapidamente levantou as mãos para empurrá-lo, mas ele as agarrou e a prendeu contra o assento.
“O-o que você está fazendo?!” Aurora ficou atordoada e entrou em pânico, com medo de que ele realmente tentasse algo ali mesmo no carro.
“Eu só quero… testar uma coisa. Ver se você gosta de mim ou não.”
Everett franziu a testa e a beijou. Os olhos de Aurora se arregalaram. Esse homem emocionalmente desajeitado – que tipo de “teste” era esse?!
Seus lábios se encontraram. Aurora cerrou os dentes, recusando-se a deixá-lo ir mais longe.
O ar de repente ficou denso e quente. Até suas roupas pareciam estar esquentando.
O calor do corpo dele irradiava para ela, fazendo-a tremer. Ele aproveitou o momento e aprofundou o beijo.
Aurora soltou um protesto abafado, seu cérebro ficando enevoado – como se não conseguisse respirar.
O cheiro dele estava por toda parte, a cercando.
Seu corpo tremia. E bem quando ela estava prestes a perder toda a razão, ele se afastou e pressionou o ouvido contra o peito dela – ouvindo os batimentos do coração.
Tum-tum… Rápido e errático.
Everett olhou para cima e a estudou de perto. Suas bochechas estavam rubras, como nuvens de pôr do sol pintadas em seu rosto – linda e brilhando.
Seus olhos estavam ligeiramente confusos. Durou apenas um segundo, mas significava que agora mesmo… ela não o rejeitou completamente, certo?
Ela tremia. Seus olhos agora queimavam de raiva e medo.
“Everett! Seu pervertido!”
Suas mãos ainda estavam presas acima de sua cabeça. Everett apenas sorriu – arrogante e sem vergonha. “Você gosta de mim. Seu rosto está super vermelho, e seu coração está acelerado. Eu sei – se uma mulher não ama um homem, ela se sentirá enojada quando ele a beijar. Seu coração não estaria batendo assim…”
Ele sorriu como uma criança de três anos que acabou de conseguir o que queria.
“Everett, você está falando besteira! Eu não gosto de você!” Aurora gritou, furiosa e tremendo por completo. “Eu só tive pouca experiência com homens – essa é a única razão! Estou te avisando mais uma vez! Everett! Me solte. Agora!”
Vendo seu rosto contorcido de raiva, Everett de repente sentiu algo inesperado – derrota.
Sua vida inteira havia sido uma vitória após a outra, exceto pela influência de sua mãe. Tudo sempre corria bem. Ele nunca enfrentava obstáculos.
Mas agora, com essa mulher, ele se sentia completamente perdido.
Forçá-la novamente?
Não. Esse não era o tipo de amor ou felicidade que ele queria.
Mesmo que seu corpo já estivesse reagindo, Everett lentamente soltou as mãos dela.
Aurora, com o rosto vermelho de fúria, o empurrou e soltou o cinto de segurança.
“Não precisa,” Everett disse calmamente. “Eu vou te levar de volta para o hotel.”
Ele se afundou no assento, o rosto vermelho e tenso, os lábios curvados em um sorriso amargo. “Então foi unilateral o tempo todo. Tá bom. Deixe-me perguntar mais uma vez – você realmente não vai ficar comigo?”
“De jeito nenhum!” Aurora respondeu. “Me deixe sair. Eu não quero estar no seu carro!”
“E o quê, você acha que tem dinheiro com você?” Everett disse com um contorcer sarcástico dos lábios. “Relaxe, não vou te tratar como fiz antes.”
Ele não era um monstro. Ele tinha sido ignorante naquela época – mas agora, ele entendeu.
Ele virou o carro e voltou pelo caminho que vieram.
O peito de Aurora subia e descia rapidamente. O gosto de Everett ainda permanecia em seus lábios. Ela pensou naquele segundo – como ela ficou fraca, como perdeu o controle. Ela estremeceu.
Ela tinha… realmente sentido algo?
Não, não. Aquilo foi apenas uma reação física. Ela não deveria começar a duvidar de si mesma.
Como ela poderia aceitar um homem que uma vez a forçou?
Everett parecia calmo agora, mas seu rosto ainda era assustador. Seu aperto no volante era tão forte que as veias saltavam. Seus lábios eram uma linha fina. Toda sua expressão era fria, sombria.
Aurora abaixou o olhar. No fundo, ela sabia – ele não era uma pessoa terrível. Mas desde o começo, ele a machucou.
Ela não podia deixar passar. Apenas sentar ao lado dele fazia seu corpo inteiro ficar tenso.
Ela não queria mais pensar nisso. Ela se virou para a janela. A paisagem passava rapidamente, e mesmo sob o céu estrangeiro deste país, tudo parecia frio e distante.
Quando chegaram em frente ao hotel, Aurora saiu. Everett deu a volta no carro e saiu rapidamente sem dizer uma palavra.
Aurora ficou parada, olhando para a entrada do hotel. Finalmente começou a andar – mas seus passos pareciam estranhamente pesados…
Aurora perguntou na recepção sobre a sala privada do Diretor Z, e quando chegou lá, as duas grandes mesas ainda estavam cheias de pessoas apenas conversando e brincando – ninguém tinha começado a comer ainda.
Quando viram Aurora entrar de novo, todos lhe deram esses olhares de meio sorriso, como se estivessem sabendo de algum segredo.
“Aurora! Você voltou?” Selene falou alto, claramente gostando do drama. “Você não estava com Everett agora pouco?”
Aurora balançou a cabeça. “Isso não aconteceu.”
“Mas eu vi você entrar no carro dele!” Selene disse, um pouco animada demais.
Seu assistente, sentado ao lado dela, discretamente a beliscou para fazê-la calar a boca. Selene finalmente percebeu que estava sendo alta demais e deu uma risada constrangida. “Ah, então eu devo ter visto errado. Haha…”
Dominic rapidamente levantou-se para cumprimentar Aurora, e ela pediu ao garçom para trazer uma cadeira extra.
“Aurora, quer pedir algo? Ouvi dizer que este hotel é de primeira. A culinária do País S é legítima – dizem que eles trouxeram alguns dos melhores chefs direto do País S,” Amanda disse, entregando-lhe o cardápio.
Aurora balançou a cabeça. “Não precisa, vocês peçam o que quiserem. Eu não sou exigente.”
Todos riram. Alguns dos homens até a elogiaram por ser tão fácil de lidar e tranquila.
O garçom trouxe a cadeira e Aurora sentou-se ao lado de Dominic. O Diretor Z conversava alegremente com todos.
“Everett, agora ele provavelmente é o ator de meio período mais talentoso que eu já vi,” Z disse. “Nunca fez nenhum treinamento formal, mas o cara apenas lê um roteiro e entende – realmente entende. Totalmente se torna o personagem. Vocês, profissionais – atores, cantores – devem aprender uma ou duas coisas com ele.”
Aurora abaixou a cabeça, algo nessas palavras tocando uma parte sensível.
“Como podemos nos comparar com Everett?” Amanda disse com um sorriso. “Ele teve uma criação completamente diferente. Algumas pessoas simplesmente nascem com isso. Não importa o quanto nos esforcemos, estaremos sempre alguns passos atrás.”
Os outros performers concordaram, balançando a cabeça e concordando.
Aurora ficou quieta, claramente não estava no melhor humor. Dominic, sempre o encrenqueiro, inclinou-se para sussurrar com um sorriso, “Aurora, onde exatamente Everett te levou? Seu rosto está super vermelho – você bebeu? Ou… ele te beijou?”
Mesmo que Dominic tenha falado baixo, suas palavras chegaram à mente de Aurora como um trovão.
“Cale-se!” ela retrucou, lançando-lhe um olhar furioso. “Não fale besteiras!”
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